30 de maio de 2017 – Blog do Ohata http://blogdoohata.blogosfera.uol.com.br Cobertura de esportes olímpicos, lutas, bem como na garimpagem de histórias saborosas do esporte. Mon, 03 Sep 2018 07:00:31 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Band desiste de transmitir amistosos da seleção na Austrália http://blogdoohata.blogosfera.uol.com.br/2017/05/30/amistosos-da-selecao-brasileira-nao-serao-transmitidos-pela-band/ http://blogdoohata.blogosfera.uol.com.br/2017/05/30/amistosos-da-selecao-brasileira-nao-serao-transmitidos-pela-band/#respond Tue, 30 May 2017 18:48:54 +0000 http://blogdoohata.blogosfera.uol.com.br/?p=6542 A Band não exibirá mais os amistosos da seleção brasileira em junho, contra Argentina e Austrália, nos dias 9 e 13, em Melbourne, na Austrália.

Fazia parte dos planos da CBF que as duas partidas tivessem exibição na TV Brasil, onde a confederação comprou horário para a transmissão, e também na Band.

O jogo também terá transmissão em plataformas digitais (Facebook) da confederação, com narração de Nivaldo Prieto, da Fox Sports, e comentários de Pelé.

A decisão da CBF aconteceu após não ter chegado a um acordo comercial com a Globo, com quem ainda conversava no fim de semana passado e início desta semana a fim de viabilizar a transmissão.

No jogo entre a seleção brasileira e a Colômbia, em homenagem às vítimas do vôo da Chapecoense, Globo e CBF já haviam discordado sobre questões relacionadas aos direitos de transmissão e não chegaram a um acordo.

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Esporte Interativo se torna calcanhar de Aquiles de negócio de R$ 7 bilhões http://blogdoohata.blogosfera.uol.com.br/2017/05/30/esporte-interativo-se-torna-calcanhar-de-aquiles-de-negocio-de-r-7-bilhoes/ http://blogdoohata.blogosfera.uol.com.br/2017/05/30/esporte-interativo-se-torna-calcanhar-de-aquiles-de-negocio-de-r-7-bilhoes/#respond Tue, 30 May 2017 07:00:25 +0000 http://blogdoohata.blogosfera.uol.com.br/?p=6504 O canal Esporte Interativo, que disputa com a Globo os direitos na TV fechada do Brasileirão, se tornou o “calcanhar de Aquiles” da milionária fusão entre a Warner e a AT&T no Brasil.

A Warner é proprietária do grupo Turner, que por sua vez é dono do Esporte Interativo. Já a AT&T é a controladora no Brasil da operadora Sky, segunda maior força no setor de TV por assinatura, com mais de 5,3 milhões de assinantes.

No Brasil, Sky, mais HBO e Turner, em um cálculo conservador, devem faturar por ano mais de R$ 7 bilhões. Juntas, AT&T e Warner faturam mais de US$ 300 bilhões em todo o mundo.

Porém a fusão aguarda o aval das autoridades regulatórias no Brasil, no caso Cade e Anatel, que analisam a existência de um conflito de interesse. A Warner Brothers está à frente do caso pelo lado das emissoras.

O blog havia apontado em outubro passado que a aquisição da Time Warner pela gigante da comunicação AT&T respingaria no Esporte Interativo.

O artigo 5 da Lei do SeAC, que versa sobre “propriedade cruzada”, dita que uma operadora não pode ter controle sobre conteúdo. Ou seja, ambas não podem ter o mesmo proprietário.

Em nota técnica enviada ao Cade, a Ancine posicionou-se a favor do veto da aquisição da Time Warner pela AT&T no Brasil.

A defesa da fusão alega que o grupo não tem operações de programação no Brasil, apenas “representações comerciais”, e cita canais como a CNN, o TNT ou o Cartoon, que apenas retransmitiriam a programação original. Embora a dublagem/legendagem e inserção de comerciais locais já abra brecha para discussão da validade desse argumento.

Mas tal argumento é desmontado pela presença do Esporte Interativo no portfólio de canais da Turner, já que narração e comentários são produzidos no Brasil – fora o fato de que o canal negocia diretamente com clubes de futebol daqui os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro a partir de 2019.

O que não deixa de ser uma grande ironia: antes, o problema da Turner era justamente não poder contar com um canal esportivo em seu cardápio, item considerado valioso em toda negociações com operadoras e também com o mercado anunciante.

Há no momento três caminhos especulados mais fortemente pelo mercado:

1) Venda do Esporte Interativo para algum outro grupo que não exerça atividade de distribuição;

2) Retirada do canal das operadoras e distribuição nas plataformas digitais;

3) Exibição jogo a jogo via aplicativos (venda avulsa)

As questões que surgem especialmente no caso de materialização do primeiro cenário são várias: os contratos podem ser repassados a outro canal no caso de aquisição por outro grupo, ou há cláusulas que impedem que isso aconteça? Os times que fecharam com o Esporte Interativo poderiam rescindir os contratos sob a alegação de que não querem perder a “janela” da TV por assinatura (para serem distribuídos exclusivamente via internet)?

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