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Ministério Público é acionado no caso da agressão ao elenco da Ponte Preta

Eduardo Ohata

O episódio de agressão a jogadores da Ponte Preta, após a derrota para a Chapecoense, há poucos dias, fez com que o Ministério Público do Trabalho fosse notificado nesta segunda-feira (2) pela Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol).

O clube é o responsável por garantir a integridade física e a segurança dos jogadores, no entender da federação, que organizou protesto dos jogadores contra a precarização das condições de trabalho e negociou com a CBF o intervalo de 68 horas de descanso  para os jogadores entre partidas.

Dois líderes do elenco da Ponte Preta, Fernando Bob e Wendel, membros do clube de capitães da entidade, foram contatados antes de a Fenapaf acionar o Ministério Público. Coube a eles passar mensagem de que providências seriam tomadas aos outros jogadores.

Outros casos de agressões sofridas por jogadores, como o de Bruno Aguiar, do Goiás, o dos jogadores do Flamengo cobrados no aeroporto, e o dos corintianos no CT Joaquim Grava, ocorridos este ano, foram lembrados em um ofício que a federação enviou à CBF.

No documento, a federação pede que a confederação busque soluções para essa crise, já que os episódios de agressão a jogadores vêem aumentando.

A entidade também pediu providências à Secretaria de Segurança Pública.

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