Blog do Ohata

Globo fixa ‘JN’ em Moscou, e ‘afasta’ âncora Renata Vasconcellos da seleção

Eduardo Ohata

O ''Jornal Nacional'', nesta edição da Copa do Mundo, ficará ancorado em Moscou, coração do Mundial, quebrando a tradição que se repete desde o Mundial de 2002, quando o programa passou a ''seguir'' a seleção brasileira. A apresentação, do estúdio montado na capital russa, ficará a cargo da jornalista Renata Vasconcellos, que pela primeira vez será a âncora do ''JN'' durante a Copa do Mundo.

Apesar de o ''JN'' não ter o mesmo caráter itinerante de edições passadas, seu QG não ficará totalmente longe da seleção. Já na fase de grupos, receberá uma ''visita'' da seleção, no dia 27 de junho, quando o Brasil enfrentar os sérvios, na Arena Spartak, na capital do país. Depois, a seleção dos comandados do técnico Tite retorna a Moscou apenas em uma das semifinais, ou em uma eventual final.

Em 2002, na Copa da Coréia do Sul e Japão, a então apresentadora do ''JN'', Fátima Bernardes, acompanhou a equipe de Luiz Felipe Scolari por toda a Ásia, em CTs, hotéis ou estádios, frequentando inclusive o ônibus da seleção, onde levantou a taça do Mundial, e com isso ficou com a imagem fortemente identificada à Copa perante o público telespectador brasileiro. A tradição, inclusive com a realização de passagens de Fátima ao lado do narrador Galvão Bueno no interior do hotel da seleção, prosseguiu na Alemanha-2006.

Mas na edição do Mundial de 2010, na África do Sul, quando o técnico Dunga impôs restrições ao acesso a jogadores, a apresentadora passou por momentos constrangedores, em relação às edições anteriores, quando fez passagens do lado de fora do hotel, sob o frio.

O ''JN'', apresentado por Patrícia Poeta, mesmo com as dimensões continentais do Brasil, continuou seguindo o selecionado brasileiro.