Blog do Ohata

Veja como Brad Pitt ajuda o Brasil a ser top 10 na Olimpíada do Rio-2016
Comentários Comente

Eduardo Ohata

No filme ''Jogada de Risco'', baseado em uma história real, Brad Pitt interpreta Billy Beane, gerente-geral da equipe de beisebol do Oakland, arma um time competitivo na temporada 2002, apesar de restrições financeiras, ao lançar mão de um sofisticado programa de análise estatística dos jogadores. Não importava a cor do jogador, se era bonito, feito, alto, baixo, ou se tinha cacoete. O programa escalou de acordo com habilidades individuais que, somadas, representariam o sucesso do time. Ele eliminou o fator emocional e o substituiu por uma lógica fria, mas eficiente.

O escritório de projetos do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) implantou um programa, alimentado com dados de 250 mil atletas do Brasil e de seus prováveis adversários na Olimpíada do Rio-2016, instalações e centros esportivos do Brasil, projetos, entre outros dados, que calcula as suas contribuições para tornar o Brasil uma grande potência esportiva.

''O programa elimina o fator emocional da tomada de decisões, importa o ROI [sigla para ''Retorno do Investimento]'', explica o gerente geral de gestão, estratégica e marketing do COB, Helbert Costa, que como seu  vocabulário indica, é oriundo do mercado financeiro e fica cercado por monitores que trazem dezenas de gráficos.

 

 


COB usa mesma ‘arma tecnológica’ que inspirou filme de Brad Pitt
Comentários Comente

Eduardo Ohata

No filme ''Jogada de Risco'', baseado em uma história real, Brad Pitt interpreta Billy Beane, gerente-geral da equipe de beisebol do Oakland, arma um time competitivo na temporada 2002, apesar de restrições financeiras, ao lançar mão de um sofisticado programa de análise estatística dos jogadores. Não importava a cor do jogador, se era bonito, feito, alto, baixo, ou se tinha cacoete. O programa escalou de acordo com habilidades individuais que, somadas, representariam o sucesso do time. Ele eliminou o fator emocional e o substituiu por uma lógica fria, mas eficiente.

Mas, isso é cinema. O que tem a ver, por exemplo, com a meta de medalhas do Comitê Olímpico Brasileiro e do governo federal para os Jogos Olímpicos do Rio-2016?

O escritório de projetos do COB adotou uma metodologia conhecida como AHP (Analytic Hierarchy Process, ou Processo de Análise Hierárquica), que defende que todas as decisões dentro de uma empresa ou entidade devem ser tomadas em prol de um objetivo final. O escritório implantou um programa de informática, em parceria com a Cisco, patrocinadora dos Jogos, que foi alimentado com dados de 250 mil atletas, tanto do Brasil quanto seus possíveis rivais na Olimpíada do Rio-2016, de instalações e centros esportivos, de projetos, entre outras informações, que calcula a contribuição de cada atleta, projeto ou ação para o objetivo final do COB, que é tornar o Brasil uma potência esportiva.

''O programa elimina o fator emocional da tomada de decisões, o que importa é o ROI [sigla para ''Retorno do Investimento]'', explica o gerente geral de gestão, estratégia e marketing do COB, Helbert Costa, que como seu vocabulário indica, é oriundo do mercado financeiro e fica cercado por monitores que trazem dezenas de gráficos.

''Por meio de equações matemáticas definimos o peso das ações e se valem a pena ser feitas. Quando um dirigente bate na porta do COB pedindo R$ 5 mil para uma ação, o programa pesa o quanto ele colabora para o objetivo final. Vale mais a pena investir no hóquei sobre a grama, ou em ações de mídia social para atingir nosso objetivo?'', pergunta Costa, de forma retórica, para logo responder. ''Por exemplo, nosso objetivo final representa 100%. Desse 100% total, 70% é desenvolvimento esportivo e 30%, imagem. Mas se o hóquei na grama representa 2% daqueles 70% e a mídia social representa 90% dos 30%, o investimento na mídia social vence, pois trará mais benefícios.''

Ou seja, segundo Costa, o programa funcionada como um filtro cibernético para quem vai pedir dinheiro.

O ''objetivo final'' a que tanto o executivo se refere passa, claro, pelo resultado na Olimpíada do Rio-2016. Segundo ele, um programa chamado ''Cristall Ball'', que integra o programa-mãe, prevê que o Brasil conquistará entre 27 e 31 medalhas nos Jogos do Rio-2016, o suficiente para cumprir a meta de o país ficar entre os 10 melhores no quadro de medalhas. Costa lembra que vibrou muito quando Yane Marques, do pentatlo moderno, subiu ao pódio no último dia de competição nos Jogos de Londres, quando o completou o número de medalhas previsto por ele: 17.

Previsões à parte, Costa admite que não consegue prever com exatidão quem ganhará medalha no Rio. ''As informações funcionam em forma conjunta. Por exemplo, se o atleta ''A'' tem 33% de chance de medalha, o atleta ''B'' tem 33% e o atleta ''C'' tem 33%, não sei quem vai ganhar, mas a soma da probabilidade dos três, 100%, aponta que um desses três vai medalhar.

A ideia é que esse recurso tecnológico seja repassado às confederações esportivas nacionais. O COB, conta Costa, está distribuindo R$ 4 milhões em equipamento a elas. Por meio desse equipamento, será possível contato em tempo real com cartolas e o monitoramento ao vivo dos treinamentos, como um tipo de “Big Brother”. Por isso mesmo, Costa e sua equipe ficam cercados por monitores com imagens de ginásios e gráficos de performance.

EUA, Canadá e Holanda foram alguns dos países que já procuraram o COB, interessados no sistema. O escritório de planejamento do COB recebeu há algumas semanas de uma publicação especializada o prêmio do melhor do país em 2015, superando Embraer e Telefônica na final. ''Até mesmo o Comitê Olímpico Internacional já demonstrou interesse'', diz Costa. ''Se é difícil convencer as pessoas a mudar a forma de tomar decisões, muda-se o ambiente de tomadas de decisões. O programa representa 100% de lógica''.

Porém, o próprio Costa reconhece que a palavra final nem sempre sairá das equações matemáticas e as decisões sairão em conjunto com seus pares, como Jorge Bichara, gerente geral de performance esportiva do COB, e Adriana Behar, gerente de planejamento esportivo do COB.

''Meu programa mostra que o atleta ''X'' está fazendo em  11 segundos o que fazia em 10, aponta essa queda. Mas, se me disseram que a queda de rendimento foi proposital para o atleta entregar mais nos Jogos, claro que estará tudo certo'', finaliza Costa.


Brasileiro mostra boas perspectivas a médio prazo para o pugilismo nacional
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O Campeonato Brasileiro de boxe amador, aquele tipo que é disputado na Olimpíada,  aconteceu este ano em Sergipe. Pedi para o treinador Ivan de Oliveira, o Pitu, técnico que levou o brasileiro Sertão ao título mundial e que hoje treina Demian Maia no MMA, que além de orientar seus pupilos no torneio, atuasse como meu olheiro.

A análise, fria, da competição traz boas notícias para o pugilismo nacional a médio e longo prazos.

Pitu retornou animado de Sergipe com boas notícias, pois segundo ele, especialmente na categoria juvenil o Brasil está bem servido para no médio prazo substituir os destaques do amadorismo que migraram para o profissionalismo ou aqueles que não vem mais apresentando resultado no ringue. Houve também o caso de lutador da seleção principal sofrendo derrota, o que é bom sinal para o futuro do boxe brasileiro [O atleta pode até não ser substituído, mas na pior das hipóteses pelo menos ganhou um ''coelho''. A preocupação dele é relevante, pois o Brasil perdeu os irmãos [Esquiva e Yamaguchi] Falcão para o profissionalismo, bem como o campeão mundial amador Everton Lopes, que pelo currículo certamente poderiam fazer a diferença nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 ano que vem.

Como vem ocorrendo nos últimos anos, a esquadra baiana dominou o Brasileiro amador.

Abaixo o relato de Pitu sobre o Brasileiro de boxe 2015:

''O 70º Campeonato Brasileiro de boxe AOB ( Aiba Open Boxing ) e o 7º Campeonato Brasileiro Juvenil ocorreram na cidade de Aracaju, em Sergipe, de 7 a 14 deste mês, envolvendo 20 federações do país.

Foram 420 atletas inscritos divididos em duas classes etárias e dez categorias de peso em cada.

Infelizmente, o público de Sergipe não era grande, mas a vontade dos atletas empolgava as delegações que preenchiam os espaços do ginásio do Sesc, no bairro São José, no centro de Aracaju.

O 70º campeonato brasileiro de boxe Juvenil mostrou que o Brasil está sim, muito bem servido de atletas para substituir os olímpicos que migraram ao profissionalismo ou aqueles que por qualquer motivo não vem obtendo mais os resultados de outrora. É óbvio que esta substituição se dará em médio/longo prazo.
As lutas disputadas nesta faixa etária foram de melhor nível técnico do que as realizadas na classe elite, isso no meu modo de ver. Observei a ''garotada'' jogando um boxe clássico e efetivo, enquanto os lutadores da elite buscavam basicamente o nocaute.

Destaque para a equipe baiana que conquistou o título coletivo na classe juvenil com 4 ouros, 3 pratas e 3 bronzes, garantindo medalha em TODAS as categorias.
Destaque também para a equipe do Rio de Janeiro. A seleção carioca foi a segunda colocada no coletivo garantindo 3 ouros, 1 prata e 1 bronze, seguida por São Paulo que ficou com o 3º lugar coletivo conquistando 1 ouro, 1 prata e 2 bronze.

No âmbito Elite ou AOB, a Bahia também merece destaque.
Conquistou o título coletivo com folga fazendo 6 campeões nacionais em 6 disputas de finais utilizando a sua mescla de atletas jovens com alguns de maior experiência.

O ponto negativo do Campeonato Brasileiro 2015 foi a arbitragem. Árbitros confusos, atuando sobre o tablado sem critério definido e principalmente, julgando de maneira equivocada. Segundo o presidente da CBBoxe, Mauro Silva, talvez a opinião de Pitu seja fruto da falta do entendimento sobre como se julga uma luta atualmente.

É bem verdade que tivemos algumas lutas equilibradas, o que dificulta o julgamento, porém, tivemos muitos outros combates aonde o que aconteceu foi ''um batendo e o outro apanhando'' e no final do duelo o vitorioso não era o atleta que bateu mas sim o que estava apanhando.

Outro ponto que me chamou a atenção é que a arbitragem, principalmente os árbitros com menor experiência, fizeram muita questão de descontar ponto dos atletas, sendo assim determinantes no resultado dos combates. Como dizem popularmente, árbitro bom é aquele que não é notado, e o que deu pra perceber, é que muitos árbitros que estavam neste campeonato brasileiro estavam buscando o seu espaço, sendo avaliados, e isso acabou atrapalhando o desempenho dos menos experientes.

Outro ponto negativo foi a falta de organização em relação aos horários da competição.
Marcado para ter início às 14:30hs, as rodadas sempre tinham um atraso de 50 minutos a 1h30, por conta da falta da ambulância.
Em uma das 7 rodadas, a competição começou sem ambulância no local, o que é um erro grotesco. A CBBoxe nega a informação, afirmando que chegou a atrasar em 1h30 uma das programações até a ambulância chegar. [Porém, após a resposta da CBBoxe, foi encaminhado a este blog um vídeo no qual é mostrada uma luta em andamento no momento em que uma ambulância chega ao local].

Destaques do Campeonato.

A comissão técnica da Cbboxe escolheu no final do campeonato os melhores atletas.
Na classe juvenil, o destaque foi Paulo Ferreira, campeão dos 56kg. Conhecido como Santo Amaro, o atleta da Bahia mostrou muita habilidade e controle de distância. Paulo, atleta que completa 17 anos em dezembro é treinado pelo elogiável treinador Zinho da cidade de Camaçari que tem um excelente trabalho nas categorias de base e já contribuiu muito com a seleção brasileira com as suas revelações. Paulo é mais uma delas.

Vale destaque também para o atleta da categoria 69kg Gabriel Bomfim do DF que fez um campeonato impecável desbancando as maiores potências do País.

Entre os atletas Elite ou AOB, destaque para o atleta Abner Junior de São Paulo. O peso pesado sorocabano deu um show de técnica frente aos mais experientes atletas do Brasil, vencendo um atleta recém convocado para a seleção brasileira Eduardo Pereira, o popular B.A e outro que tem história no boxe mundial tendo sido inclusive campeão mundial militar Gidelson Oliveira. O feito de Abner merece atenção principalmente por sua pouca idade, 19 anos.

Sem duvida, Abner tem todo o potencial para ser o nosso representante nos jogos olímpicos do próximo ciclo.
Outro atleta que merece destaque entre os adultos é Malvedil Neto, campeão na categoria 60kg.
Neto é produto da academia Champion do renomado treinador Luiz Dorea. É o tipo de lutador que se desloca muito bem sobre o tablado, aplica com maestria a mão esquerda e não desperdiça o direto. Atleta alto e de boa envergadura, Neto sabe muito dessa modalidade.

Destaque que a Cbboxe não dá, mas que na minha opinião deveria.

Melhor treinador. Antônio Cruz de Jesus, o popular Gibi, treinador do estado do Rio de Janeiro. Gibi vem a nove anos desenvolvendo um trabalho fantástico no bairro Nova Holanda, mais precisamente no projeto Luta Pela Paz e desde então, os resultados do Rio de Janeiro vem merecendo destaque. Das quatro finais disputadas pelos cariocas, Gibi e seus pupilos ganharam três e duas delas sobre atletas da Bahia, o que demonstra a força da nova escola carioca.''


Lars Grael já esteve à porta do outro mundo. Mas voltou. Ele conta como foi
Comentários Comente

Eduardo Ohata

Um dos episódios mais impressionantes da vida do (duas vezes) medalhista olímpico Lars Grael foi a experiência de ter estado fora do corpo, às portas que dão para o além-vida. O que viu, como foi, o que sentiu enquanto estava fora do corpo, e a torcida silenciosa para que depois de os médicos terem desistido de revivê-lo, algum deles continuasse a tentar é um dos saborosos relatos do livro “Lars Grael, Um Líder Para Nossos Tempos'', do qual tenho o prazer de ser o co-autor.

O livro terá lançamento HOJE à noite, a partir das 19h, na Livraria Saraiva do bairro de Botafogo, NO RIO, com presença do Lars. Infelizmente, por questões de agenda, não estarei presente neste e nem no lançamento de Brasília, marcado para esta quarta-feira. Mas aproveito para convidar os amigos e todos os interessados em esporte ou personagens com toques bastante humanos, para o lançamento em SÃO PAULO, na Livraria da Vila (Fradique Coutinho), NO PRÓXIMO DIA 8.

Convite Lars RJ

Bom, voltando à experiência espiritual de Lars, logo após perder a perna em um acidente com uma lancha em 1998, foi assim:

“De repente, estava na parte de cima da ambulância, olhando de cima para baixo para meu corpo, para o médico mexendo em mim, tentando freneticamente me reanimar. Não sentia dor, mas um grande bem-estar, uma sensação de conforto e paz. Era como se estivesse com um restinho pequeno de lucidez de paciente e com a sensação de uma pessoa morta. Fiquei observando tudo aquilo com distanciamento. Era como se eu nada pudesse fazer, não estava no controle de nada, já não pensava em minha família. Era apenas um espectador… [Mais tarde] Foi angustiante quando percebi que a equipe médica estava desistindo e já começava a se desmobilizar [após eu sofrer outra parada cardíaca]. 'Estou aqui, estou vivo ainda. Continuem, por favor. eles não podem desistir logo agora', era o que eu pensava''.

Outros momentos surpreendentes da autobiografia incluem, mas não se limitam a:

– No melhor estilo McGyver, como Lars transformou uma banana em um equipamento náutico.

– Os bastidores do pós-acidente de Lars, e como a recuperação foi totalmente diferente do conto de fadas divulgado pela mídia à época.

– O episódio de bullying que Lars sofreu no refeitório dos Jogos Olímpicos de Sydney-2000, pós-acidente; como foi o insulto e a melancólica decisão que tomou, da qual Lars se arrepende até hoje.

– As jogadas políticas e a rasteira que impediu que Lars se tornasse vice-governador de São Paulo.


Quem se beneficia e quem perde se o Palmeiras conquistar a Copa do Brasil?
Comentários Comente

Eduardo Ohata

Quem ganha e quem perde com a eventual conquista da Copa do Brasil na corrida eleitoral do Palmeiras? Sim, as eleições acontecem apenas no ano que vem, mas com vários atores surgindo na corrida eleitoral ou com seus nomes mencionados entre os presidenciáveis, o efeito ''Copa do Brasil'' servirá de fiel da balança e alavancará algumas campanhas, ajudará candidatos em potencial a confirmar os nomes e pode fazer outros tirarem os times de campo.

Apesar do alto número de contratações nos últimos anos e o jejum de títulos, a gestão de Paulo Nobre, até pelo fato de o presidente ter colocado a mão no bolso para emprestar ao clube, é tratada com condescendência pelo Conselho Deliberativo e pela torcida. Um título neutralizará a pressão e possíveis críticas, a derrota pode respingar em seu candidato, que representaria a continuidade, além da garantia de receber o que emprestou ao clube sem problemas.

Dentro desse cenário, os possíveis candidatos à presidência dentre os nomes mais comentados no clube, como o do ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, ou de quem já manifestou o desejo de sair candidato, como o ex-vice Roberto Frizzo, podem ser divididos em três grupos:

Situação

– Maurício Precivalle Gagliotti, vice de Paulo Nobre. Pontos positivos: Proximidade do presidente, está por dentro da gestão, já que a acompanha de perto.  Pontos negativos: Falta de experiência administrativa e de força política individual.

– Genaro Marino, outro vice de Paulo Nobre. Ponto positivo: Visto com simpatia por correligionários de Paulo Nobre. Ponto negativo: Participou da polêmica gestão de Gilberto Cipullo no futebol.

– Antonio Augusto Pompeu de Toledo, presidente do Conselho Deliberativo. Pontos positivos: Presidente do conselho, filho do ex-presidente Brício Pompeu de Toledo. Ponto negativo: Falta de experiência no executivo, falta de força política individual, que teria que ser trabalhada.

 

Oposição

– Wlademir Pescarmona, coordenador da oposição. Ponto positivo: Líder da oposição; coordenou ação na Justiça contra novas taxas, referentes a obras, cobradas dos associados pela atual gestão; amealhou cerca de 40% dos votos dos associados nas últimas eleições. Pontos negativos: Grupo político pequeno no Conselho Deliberativo; não aumentou de forma expressiva o número de correligionários, algumas ideias consideradas inviáveis.

– Luiz Gonzaga Belluzzo, ex-presidente. Ponto positivo: Grande visibilidade na mídia. Pontos negativos: alvo de comissão de sindicância; não conclui mandato.

Fatores X

– Roberto Frizzo, ex-vice de futebol, que em eleição passada abandonou candidatura em favor de Paulo Nobre. Ponto forte: Conta com um grupo de mais de 20 conselheiros; conquistou o último título nacional do Palmeiras; foi colega de faculdade de José Roberto Lamacchia, da Crefisa, e tem acesso a ele. Pontos fracos: Caiu para a Série B do Brasileiro, embora alegue interferência do então presidente Arnaldo Tirone e o fato de o clube estar sem estádio.

– Rita Cosentino, advogada. Pontos positivos: Trabalhou por cerca de 8 anos no jurídico do Palmeiras; poderia ser viabilizada como a primeira candidata mulher no Palmeiras. Como Frizzo, já teve relação próxima a Mustafá Contursi, que se mantém como uma força política. Pontos negativos: Individualmente não é forte politicamente; inexperiente na parte administrativa.

– Helio Esteves, ex-vice do Conselho Deliberativo. Ponto forte: Bem visto pelos setores jovens. Ponto fraco: Enfrentaria objeção dos conservadores do clube.


Algoz de Ronda, Holly Holm está mais para Buster Douglas ou Chris Weidman?
Comentários Comente

Eduardo Ohata

Que a zebra imposta por Holly Holm sobre Ronda Rousey teve proporções semelhantes à de James ''Buster'' Douglas sobre Mike Tyson ou Chris Weidman sobre o ''Spider'' Anderson Silva é indiscutível. Mas com quem a ''Filha do Pastor'' Holm se parece mais? Com Douglas, o campeão ''fogo de palha'', que perdeu os cinturões logo na primeira defesa de título, ou com Weidman, que vem batendo o que de melhor a categoria dos médios do UFC tem a oferecer?

received_991824067526301

Montagem ironizando a revista ''The Ring'', que publicou a foto de Ronda Rousey na capa, mas não a de Holly Holm

Definitivamente, Holly NÃO é Buster Douglas, que até o desafio a Tyson, em 1990, não tinha mostrado aquele ''algo a mais'' que define campeões. Pior, antes de bater Tyson, todas as vezes em que Douglas se viu cara a cara com uma adversidade, perdeu. Como quando foi derrotado na luta que estava vencendo pelo título da FIB, mais pelo cansaço do que por Tony ''TNT'' Tucker, ou quando foi batido por Mike ''The Giant'' White, um peso-pesado que após enfrentar Maguila no Brasil ficou mais um tempo aqui para fazer um ''bico'' como jogador de basquete.

Ao enfrentar Tyson, Douglas tirou forças de uma série de notícias ruins (a morte da mãe, separação da mulher, a notícia de que a mãe de seu filho estava com câncer e uma rusga com o pai) para bloquear o fator intimidatório de Tyson. Motivado, Douglas sobreviveu uma visita à lona no oitavo assalto para tirar a invencibilidade e a coroa de Tyson, mas perdeu logo em sua primeira defesa de título, quando apareceu para a luta BEM acima do peso.

Um ponto em comum de Holly com a trajetória de Weidman, é o histórico de consistência. Assim como Weidman se destacou no wrestling antes de entrar para o MMA, Holly foi campeã nacional de kickboxing e mundial de boxe, tanto que é considerada uma das CINCO melhores boxeadoras femininas da história. Nos ringues, sempre procurou o que havia de melhor em termos de adversárias para se provar. Foi assim que enfrentou Christy Martin, a lutadoras que frequentemente roubava a cena nas preliminares de Tyson na década de 90. Ou seja, o desejo de ser a melhor não foi algo que aconteceu durante um combate apenas.

Apesar de ter poucas lutas no MMA antes de enfrentar o Spider (assim como Holly ainda tem poucas lutas no MMA) e de sua origem no wrestling, Weidman não apenas ''mostrou serviço'' nesses combates, como a capacidade de adaptação, como quando venceu Demian Maia, que é um baita de um lutador de jiu-jitsu.

Da mesma forma, Holly conseguiu realizar a transição dos ringues para o octógono. Um exemplo? Na luta com Marion ''The Bruiser'' Reneau, mostrou que era mais do que uma boxeadora que lutava MMA ao conseguir se livrar da mesma chave-de-braço que a compatriota aplicara com efeitos devastadores na brasileira Jessica Andrade.

Outro ponto em comum com Weidman é a força mental, de não permitir que o adversário já suba no octógono com a luta ganha. Certamente a fama do ''Spider'' e de Ronda derrotaram rivais antes de subirem ao octógono.

Sim, os críticos podem apontar que na luta com Ronda, Holly preferiu voltar a lutar em pé, no boxe, quando as duas foram para o chão. Mas qual o mal nisso? Isso é lutar de forma esperta. Holly não precisa virar a melhor lutadora ''de chão'', do dia para a noite para construir uma trajetória vitoriosa. Conhecer o suficiente para se defender bem quando for para o solo, sim.

Para ilustrar essa lógica é só ver o trabalho de boxe que o técnico de boxe e MMA Pitu faz com Demian Maia. Seu objetivo não é transformar um lutador oriundo do jiu-jitsu em um nocauteador, agredindo sua natureza. Pitu ensina Maia a como lidar com um striker, como se defender dos ataques e a capitalizar as melhores oportunidades para levar a luta para o chão.

Vale o que o técnico que está com Holly desde o início, Mike Winkeljohn, diz, ''Holly não é mais uma boxeadora, ela é uma lutadora de MMA''. Holly não vai entregar o título de graça para ninguém. E nisso ela está mais para Chris Weidman do que para James ''Buster'' Douglas.


Algoz de Ronda Rousey não gostava de lutas, mas trocou aeróbica por luvas
Comentários Comente

Eduardo Ohata

Foi por um mero acaso que a americana Holly Holm resolveu começar a lutar, decisão que a levou na madrugada deste domingo (15) a impor uma das maiores zebras do UFC, ao nocautear a badalada ''Rowdy'' Ronda Rousey.

Holly reconhece que nunca foi fã de lutas enquanto crescia e tampouco havia algo no histórico de sua família que indicasse alguma futura ligação com as lutas. Holm preferiu bicicletas, ginástica olímpica, futebol e natação antes de, aos 16 anos, entrar na academia do técnico Mike Winkeljohn para praticar… Aeróbica! Na academia, havia também aulas de  kickboxing, modalidade que mistura boxe com caratê, que atraiu a atenção de Holly.

''Eu pensei, cara, você entra lá [no ringue] e começa realmente a dar socos na cara um do ouro. Hmmmm, parece legal. Um dia desses vou experimentar para ver se gosto. Jamais pensei que se tornaria minha profissão. [Lutar] se tornou minha paixão'', revelou Holly à publicação ''The Ring''.

Holly Holm, quando era campeã mundial de boxe

Holly Holm, quando era campeã mundial de boxe

Menos de um ano após entrar pela primeira vez na academia para fazer aulas de aeróbica, Holly já participava  de suas primeiras sessões de sparring [treino com luvas]. Pouco depois Holly já fazia sua primeira, de oito, lutas amadoras de kickboxing. Depois de conquistar o título nacional em 2001, passou a lutar boxe profissional.

Seu amor pelo boxe a fez, inclusive, abandonar a Universidade do Novo México após frequentá-la por um ano.

Foi campeã de boxe nos anos 2000, quando venceu, inclusive, a mais famosa boxeadora feminina da história, Christy Martin, que roubava a cena nas preliminares das lutas do então campeão dos pesos-pesados Mike Tyson.

O desafio a Christy Martin lembra muito o raciocínio por trás da negociação para a luta com Ronda. Assim como muitos a criticaram ao dizer que era muito cedo para enfrentar Ronda, Christy era um ícone do boxe feminino com 51 combates, enquanto Holly tinha apenas 13. ''Aquele luta me empurrou para onde eu precisava ir. Sem ela, sabe Deus onde minha carreira estaria hoje…'', analisou Holly.

Àquela época, Holly já fortalecia, de novo sem querer, sua conexão com o mundo do MMA, quando namorou o futuro lutador do Strikeforce Joey Villasenor.

Hoje, Holly é considerada uma das cinco melhores lutadoras de boxe da história, atrás apenas de Lucia Rijker, Regina Halmich, Ann Wolfe e Laila Ali. Em 24 combates válidos por título, Holly perdeu apenas um.

Como chegou ao ponto que chegou? Filha de um pastor, Holly repete algo que seus pais ensinaram a ela desde pequena.

''Meus pais sempre ensinaram os filhos a fazer tudo com paixão, não desistir, e focar no que você quer. Não fazer algo por fazer. Escolher o que você gosta e ame. Assim, você vai querer fazer bem e trabalhará duro.''

 


Programação de boxe neste sábado tem promessas dentro e fora do ringue
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O medalhista olímpico Yamaguchi Falcão faz a luta de fundo na Praia Grande na noite deste sábado (14).

Mas o inusitado fica por conta do combate de outro brasileiro, Juliano Ramos, mas não porque ele enfrenta o argentino Sergio Liendo. Mas porque trabalhando em seu córner estará Edson ''Xuxa'' do Nascimento.

Será uma promessa trabalhando no córner de outra promessa que, por motivos distintos, acabaram não atingindo as glórias que seus potenciais indicavam.

Xuxa, que no amadorismo foi um dos quatro lutadores a derrotar Popó, se aposentou invicto com 48 lutas. Xuxa chegou a estar muito bem ranqueado pela Associação Mundial de Boxe e merecia ao menos ter disputado o título mundial.

Porém um descolamento de retina acabou forçando sua aposentadoria.

Já Juliano, contemporâneo do campeão mundial Sertão, também despontou como promessa, Na minha opinião era ''mais mau'', ou tinha mais ''sangue no olho'', que do que Sertão.

Mas problemas extra-ringue acabaram custando a Juliano mais de dois dos anos de carreira durante o período mais produtivo da vida de um atleta. Quando retornou aos ringues já havia perdido aquele ''algo mais''.

Hoje, com Xuxa em seu córner, Juliano tenta recuperar um pedaço de seu sonho.

Estarei na torcida.

A programação tem transmissão prevista pelo Sportv, a partir das 23h30


Palmeiras não deve reforçar com cota antecipada da TV, pede conselho
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O dinheiro do adiantamento de cotas de TV da Globo, também chamado de ''luvas'' pela assinatura da renovação de contrato, não deveria ser utilizado na contratação de reforços para o Palmeiras para a próxima temporada, segundo foi orientado por ampla maioria em votação do Conselho de Orientação Fiscal esta semana.

Segundo este blog apurou, o valor do adiantamento da Globo é de cerca de R$ 20 milhões.

O COF decidiu que serão priorizados os pagamentos e amortização de dívidas já existentes no clube, entre elas  parcelas de um empréstimo concedido pelo presidente Paulo Nobre ao clube do Parque Antarctica.

 


Febre na Copa-14, copos colecionáveis podem retornar na Olimpíada do Rio-16
Comentários Comente

Eduardo Ohata

Patrocinadora da Copa-2014 e da Olimpíada-2016, a Coca-Cola estuda lançar nos Jogos do Rio os copos personalizados que se tornaram febre durante o Mundial de futebol e que, em alguns casos, superaram o preço de R$ 100 em sites de compra e venda online. Os copos traziam marcado o jogo e a arena onde foram adquiridos e a edição foi limitada. Foram produzidos a quantidade exata de ingressos disponibilizados para os jogos da Copa-2014.

''Estamos estudando essa possibilidade, sabemos que os copos se tornaram um tipo de memorabilia'', revelou Flavio Camelier, vice-presidente da Coca-Cola para o Rio-2016. ''O problema é que a disponibilização desse tipo de produto envolve um grande desafio de logística. Estamos verificando se será possível ou não [lançar os copos olímpicos].''

Copo da Copa, que se tornou item colecionável

Copo da Copa, que se tornou item colecionável

Durante a Copa, era comum ver pessoas deixarem os estandes de refrigerante com pilhas de copos, que algumas vezes chegavam a vinte. Nesses casos, as pessoas chegavam a pagar pelo refrigerante, não tomavam, e levavam os copos. Não era raro os copos colecionáveis esgotarem antes do final do primeiro tempo das partidas. Quem ia ao estádio fazia questão de levar os copos para distribuir a quem não tivera sucesso no sorteio dos ingressos.

Também era possível ver pessoas revirando o lixo nas arenas em busca de copos. Seu interesse não era colecionar, mas vendê-los a quem não teve a oportunidade de assistir os jogos ''in loco''.

''Copa é Copa e Olimpíada é Olimpíada. Se na Copa os jogos aconteciam em vários estados, a Olimpíada traz o desafio único de serem muitos eventos simultâneos. Às vezes são três sessões de competições no mesmo dia'', compara Camelier. ''Na Copa, a gente começa a organizar nossas ações nos estádios com três dias de antecedência, na Olimpíada não vai ter aquele 'respiro' que acontecia entre as partidas de futebol. Então temos que estudar com muito cuidado a viabilidade desse tipo de ação.''

Segundo Camelier, se a ideia de relançar os copos for inviabilizada, outra ações que podem produzir itens colecionáveis estão sendo consideradas pela fabricante de refrigerantes. Em um esquema similar de edição limitada.

Desportistas do Time Coca-Cola posam

Desportistas do Time Coca-Cola posam  para foto Inovafoto/Coca-Cola

Outro foco da fabricante de refrigerantes é o lançamento do Time Coca-Cola, formado pelo jogador de basquete Anderson Varejão, a campeã olímpica de volei Fabiana Claudino, o nadador Leonardo de Deus, o campeão olímpico de vôlei Nalbert, e os atletas paralímpicos Fernando Fernandes, da canoagem, e Verônica Hipólito, do atletismo.

O grupo vai auxiliar a companhia em todos os seus projetos ligados aos Jogos Olímpicos, como no incentivo à prática de atividades físicas. Além disso, eles também irão participar do revezamento da tocha olímpica ano que vem.