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Astro de ‘Narcos’ quer fazer filme sobre ídolo do esporte de sua infância
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Eduardo Ohata

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Hollyfield e Todo Duro

Tudo teve início em uma descontraída conversa entre o diretor e roteirista Sérgio Machado e os atores Lázaro Ramos e Wagner Moura, trio que trabalhou no filme “Cidade Baixa”. Em comum, os três baianos nutrem a admiração pelo boxeador Reginaldo Hollyfield Andrade, um ídolo de infância.

Eis que durante o bate-papo, Machado levantou a ideia de fazer um filme sobre a folclórica rivalidade entre o baiano Hollyfield e o pernambucano Luciano “Todo Duro” Torres, que culminou neste ano no quinto encontro entre ambos, promovido como “A Luta do Século” brasileira. “O Lázaro Ramos falou que ia ‘ser’ o Hollyfield, e o Wagner disse que então ‘seria’ o Todo Duro”, contou a este blog Machado, sorriso no rosto. “Sem exagero, dá para falar que o Hollyfield era ídolo no mesmo grau do [jogador da seleção] Bebeto.”

A brincadeira entre o trio  gerou o primeiro fruto, o documentário “A Luta do Século”, já em fase de edição, que desvenda a origem da rivalidade entre os folclóricos “Todo Duro” e “Hollyfield”, fala da trajetória de ambos, a decadência, causos pitorescos até o quinto e último embate entre ambos, este ano.

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O documentário é dirigido por Machado, que além de “Cidade Baixa” tem no currículo, em variadas funções, “Central do Brasil”, “Abril Despedaçado”, “Quincas Berro D‘Água” e “Tudo Que Aprendemos Juntos”, que terá exibições especiais nos próximos dias e que tem estreia prevista nos cinemas ainda para este ano.

O diretor optou por um documentário real, e os dois boxeadores acabaram sendo sendo os próprios ''atores'' de seus personagens. Existe uma possibilidade, em estudo, para o futuro, de que uma versão ficcional seja lançada, aí sim com Moura e Ramos como intérpretes dos boxeadores.  “Se de fato fôssemos fazer o filme ficcional do Hollyfield e Todo Duro, de todo modo teríamos que fazer um trabalho de pesquisa antes. Então eu pensei, por que não aproveitar esse material para produzir um documentário? Foi assim que nasceu ‘A Luta do Século’.”

Quarteto fabuloso
O documentário resgata momentos que se revezam entre a comédia e o drama, como aquele em que uma emissora de TV reúne os dois boxeadores em um estúdio para entrevistá-los antes de uma de um de seus combates. A intenção era copiar as ações promocionais nas quais até lutadores pesos-pesados “saem na mão”, acabam caindo agarrados no chão e quando levantam seus ternos nem amarrotados estão. Na versão tupiniquim, porém, deu tudo errado, e Hollyfield acertou em cheio um soco na boca de Todo Duro.

Resultado: O pernambucano teve que catar oito de seus dentes que foram parar no chão do estúdio. As cenas do entrevero acabaram no ''Jornal Nacional''.

“A Luta do Século” também revela detalhes curiosos, como o fato de o embate final entre a dupla só ter acontecido após a intervenção de um dos ex-traficantes mais poderosos do Brasil, que inclusive participa do documentário: Quando Hollyfield diz que não pode mais lutar porque se tornou evangélico, seu interlocutor responde, entre citações bíblicas e do filósofo Nietsche: “Ora, é só dar [o dízimo de] 15% para a igreja que acho que fica tudo bem…”.

Ou como a dupla passou a sobreviver depois de pendurarem as luvas. Ou o que aconteceu com o dinheiro que ganharam. Curioso? A estréia está prevista para o próximo semestre.

Os mais puristas do boxe podem até torcer o nariz para “A Luta do Século”, mas não dá para esquecer que os dois se tornaram ídolos locais por ter seus combates transmitidos em horário nobre e aos fins de semana por emissoras de TV aberta. E, de alguma forma, “Todo Duro” chegou a disputar o título mundial contra um dos maiores campeões da história do boxe, Joe Calzaghe, do País de Gales.

Mas o legado da carismática dupla, resgatado por “ A Luta do Século”, sobrevive muito mais no terreno do entretenimento do que no esportivo. Se duvida, pergunte a especialistas como Machado, Ramos e Moura.


Qual ‘grande’ de São Paulo planeja aumentar em 1 ano mandato do presidente?
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Eduardo Ohata

Uma extensão de um ano no mandato do presidente do clube, e a diminuição do poder do órgão fiscalizador do clube estão entre as propostas apresentadas pela comissão que trabalha a reforma estatutária no Palmeiras.
Ou seja, ao invés de ficar no cargo por dois anos, os próximos presidentes permanecerão no cargo três anos, se o projeto for aprovado pelo conselho deliberativo. A proposta, porém, fez ligar o “sinal de alerta” em lideranças do clube, como o ex-vice de futebol Roberto Frizzo.
“Que essa regra [dos três anos] passe a valer para o próximo presidente, e não para o atual [Paulo Nobre]”, disse Frizzo, que acaba de retornar de uma viagem internacional e já convocou reunião com seus correligionários. “A mudança no estatuto não pode se transformar em casuísmo.”
Do jeito que a proposta está redigida, a mudança não beneficiaria Nobre, pois não teria caráter retroativo.
Porém conselheiros temem que uma eventual emenda possa beneficiar o atual mandatário do clube. A coordenação da comissão tem presença forte de aliados do presidente palmeirense. As eleições estão previstas para o fim do ano que vem.
Membros do Conselho de Orientação Fiscal também encaram as propostas com desconfiança. Um influente conselheiro comparou o papel da entidade que fiscaliza as contas do clube ao da “rainha da Inglaterra” se as propostas forem aprovadas como estão hoje. Lideranças já se mobilizam para que essa alteração não passe na votação do conselho.
Um outro ponto que levanta polêmica é o que dá direito a voto nas eleições presidenciais ao sócio-torcedor, o que diluiria o poder do conselheiros.


Ingleses apostam em Pelé e Príncipe William para a presidência da Fifa
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Eduardo Ohata

Os ingleses têm mesmo uma fixação pela realeza: Por isso mesmo escalaram o “Rei do Futebol”, o brasileiro Pelé, e o príncipe William, para ocupar a presidência da Fifa.

A dupla real são dois dos candidatos disponibilizados pelas bolsas de
apostas inglesas para quem quiser apostar em quem será o próximo
presidente da Fifa. Claro, os dois são grandes azarões, pagando,
respectivamente, 100 para 1 (para cada libra apostada, o apostador
ganha 100 no caso de Pelé ser eleito) e 200 para 1, no site de apostas Oddschecker.

Há candidatos cujas cotações são ainda mais atraentes, por conta de a
possibilidade de serem eleitos ser mais remotas ainda. O Gunnersaurus,
mascote do Arsenal, por exemplo, paga 500 para 1.

Quem apostar no Gunnersaurus provavelmente não acredita que ele tem chance: Quer apenas mostrar o recibo para os amigos para tirar onda.

O favorito é o príncipe Ali Al-Hussein, cuja cotação está em 5 por 4.
O ex-jogador Michel Platini paga 6 por 1, o coreano
Chung Mong Joon (14 por 1), e o xeque Ahmad Al Sabah (12 por
1).

O brasileiro Zico, que ainda luta para conseguir as cinco cartas de apoio de
federações internacionais, pré-requisito para confirmar a candidatura
o fim do mês, paga 33 por 1, mesma cotação de Luis Figo. Mesmo assim, Zico progrediu muito desde há algumas semanas, quando era mais azarão ainda para suceder Joseph Blatter como presidente da Fifa.

Por falar em Blatter, na lista, há espaço para os pessimistas. A permanência de Joseph Blatter no cargo paga 33 para 1.

Outras personalidades na lista de quase 50 candidatos: Maradona (50
para 1), David Beckham (100 para 1), o homem que causou mal estar porque quis dar um “chute no traseiro do Brasil”, Jérôme Valcke (100 para 1), que deixou a Fifa após denúncias de corrupção.

Até o presidente dos EUA, experiente em corridas presidenciais, Barack
Obama, entrou nessa. Se ele trocar a Casa Branca pela presidência da entidade que controla do futebol mundial,
pagará 150 para 1.

O processo é dinâmico: As cotações se alteram de acordo com as apostas.


O que o Chelsea, Arsenal futebol e a banda The Clash têm em comum?
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Eduardo Ohata

Futebol e música. O que os dois têm em comum?

No caso de Chelsea, Arsenal e a banda inglesa The Clash, muito. Descubra abaixo a ligação entre futebol e o álbum London Calling.
Agradecimentos ao pequisador e tradutor Vitor Santi, que viabilizou a publicação em português, e ao autor, Chris Salewicz, que revelou a divertida conexão

Como o futebol moldou o maior álbum do The Clash

Em 1979, a banda punk The Clash escreveu e gravou London Calling, um álbum duplo que foi a sua melhor confirmação artística. Lançado nos Estados Unidos apenas em janeiro de 1980, seria aclamado pela revista “Rolling Stone” como o ''álbum da década.''

Quando eles começaram a traballhar em sua obra-prima, o Clash estava em baixa. Tendo demitido seu empresário original, Bernie Rhodes, e seu sucessor temporário, a banda não tinha em quem se apoiar a não ser neles mesmos. E foi o futebol, assim como suas incríveis habilidades de composição, que os colocaram no espírito necessário para escrever e gravar o disco.

Se preparando para escrever London Calling, os integrantes do Clash jogaram longas partidas de futebol todas as tardes no centro de recreação em frente ao Vanilla, o estúdio onde ensaiavam em Plimico, no centro de Londres. ''Eu simplesmente acho que nos encontramos naquela época, e teve muito a ver com o futebol'', diz um dos membros fundadores e guitarrista do Clash, Mick Jones. ''Porque nos fez jogar juntos como um só.''

''Jogávamos muito futebol até nossas pernas não conseguirem dar um único chute,'' Joe Strummer me disse no ano seguinte. ''E então nós começávamos a tocar e escrever as músicas. Era o nosso jeito de esquentar.''

Todo dia perto das 16h, crianças do bairro que tinham acabado de sair da escola batiam na porta do Vanilla: ''Vocês podem vir jogar?''

''Eram garotos típicos da classe trabalhadora de Londres, entre 9 e 13 anos, das moradias sociais locais,'' diz Andrew Leslie, que gerenciava o estúdio.

''Esses garotos viam o Clash jogando uns contra os outros e se juntavam a partida, e isso se tornou corriqueiro. Eu acredito que eles desconfiavam que o Clash era uma banda – e eles poderiam se gabar disso na escola. Era uma boa hora para a banda dar uma pausa: Eles começariam a trabalhar às 13h. Jogavam dois em um time e dois em outro, junto com as crianças.''

''Topper em especial era o que mais gostava de jogar, provavelmente o melhor jogador,'' afirma Leslie sobre o baterista baixinho, Topper Headon, que sempre estava em forma por emular as habilidades do Karatê de seu ídolo Bruce Lee.

Jones era espalhafatoso, lembra o empresário de turnê Johnny Green, mas suas habilidades não batiam com a sua gana e ambição; Strummer era incessantemente determinado, mas faltava habilidade com a bola; e o baixista Paul Simonon era infinitamente empolgado.

Antes de descobrir o Rock'n'Roll, Jones era imerso na cultura do futebol. Com uma idade igual a dos meninos que batiam na porta do Vanilla, ele se juntava a outros fãs pré-adolescentes todo sábado de manhã nas fileiras de hotéis nos arredores da Russell Square em Londres; times visitantes ficavam ali antes das partidas contra os times da casa.

Com os autógrafos dos jogadores garantidos, Jones atravessava a cidade para ir a um jogo, no campo do Chelsea ou do Queens Park Rangers. ''Você podia pular a cerca da linha do trem do estádio do Chelsea. Uma vez, eu fiquei preso, prendendo minha perna no arame farpado e quase fui pego. Primeiro eu era um caçador de autógrafos de jogadores. Depois, eu passei desta fase e o rock'n'roll estava na minha frente – me tornei um grande fã de música e queria estar em uma banda,'' ele disse.

''Porém, colecionar autógrafos de jogadores me deu uma boa lição. Porque alguns dos jogadores eram realmente poderosos e famosos – eu não quero dizer seus nomes, mas eu poderia. Como eles tratam você foi um grande aprendizado de como não tratar os outros quando se está em uma posição de celebridade.''

De fato, o generoso tratamento com os fãs que o Clash dava virou parte de sua lenda. E o amor de Jones pela música e o futebol – compartilhado por outros membros do Clash, Strummer em especial – personifica como o futebol e o rock'n'roll eram as válvulas de escape tradicionais para jovens atingidos pelo tédio e a morosidade da vida cotidiana no Reino Unido naquela época.

Durante a fase de composição de London Calling, Strummer vivia com sua namorada Gaby Salter e sua mãe em um terreno perto de Stamford Bridge, campo do Chelsea; o terreno ficava atrás do Tâmisa: a letra de ''London Calling'' confirma, ''I live by the river.'' Quando os Blues jogavam em casa, ele ia ver as partidas nos sábados a tarde.

Iam juntos, o acompanhando, Josie Ohendjan, de 12 anos, que mais tarde se tornou a babá das duas filhas de Strummer; o irmão de 16 anos de Gaby, Nicky; um colega de classe de Nicky, Black John; e Crispin Chetwynd, um amigo da família. Todos se encontravam na casa da mãe de Gaby, fumavam um baseado e – com um saco de batatas fritas comprados no caminho – andavam 10 minutos até o estádio. Lá, pagando duas libras, eles sentavam na arquibancada da torcida organizada.

Strummer era um fã do Chelsea: ele leu tudo o que podia sobre o time. No entanto, eram dias sombrios para o time de West London, que estava na segunda divisão. De acordo com Ohendjan, entretanto, Strummer ''adorava o tribalismo daquilo, o movimento daquilo, pessoas se unindo sob as cores do time. Joe vivia perto e era um fã, e gostava de fato do aspecto de ser um torcedor.''

O que Strummer não ligava era para ''a agressão e o racismo.'' Isso foi antes de duas temporadas onde Paul Canoville se tornou o primeiro jogador negro do Chelsea, frequentemente recebido por sua própria torcida com bananas jogadas no campo e cantos ''Não queremos o negro.'' Torcedores mais extremos do Chelsea eram famosos por serem da Frente Nacional, uma facção de extrema direita: jogadores negros dos times visitantes recebiam o mesmo tratamento em Stamford Bridge.

A identidade visual do homem que escreveu ''(White Man) In Hammersmith Palais'' não causava nenhum problema a Strummer durante os jogos. ''Em Stamford Bridge, Joe era reconhecido,'' disse Ohendjan. ''Nós éramos punks e ficávamos juntos dos skinheads, mas ele não era incomodado.'' Paul Cook, baterista do Sex Pistols, também ia regularmente à Stamford Bridge, assim como Suggs McPhearson e Chas Smash do Madness – todos os três, inclusive, ainda vão aos jogos no estádio do Chelsea.

Porém, depois de um jogo contra o West Ham, em setembro de 1980, Strummer e o seu pessoal foram perseguidos por torcedores dos Hammers, que brandiam navalhas e canivetes. ''Nós corremos para longe da casa onde Joe vivia,'' lembra Ohendjan. ''Foi assustador. Todos nós, incluindo Joe, decidimos parar um pouco de ir aos jogos depois disso.''

Outro time de Londres, entretanto, se provaria uma inspiração para London Calling. O material composto no Vanilla foi gravado no Wessex Studios em Highbury, norte de Londres, em Agosto e Setembro de 1979. O bairro de Highbury era a casa do Arsenal, e o produtor do disco, Guy Stevens, lendário excêntrico da indústria musical da Inglaterra, era um torcedor obcecado pelo time.

Ao descobrir que alguns funcionários do Arsenal eram fãs do Clash e, conspirando com eles, Stevens estabeleceu um ritual diário, onde sentiu que acrescentaria algum tipo de mágica que ele estava tentando injetar no disco. O táxi encarregado de levá-lo toda manhã para o estúdio fazia um pequeno desvio, parando no campo do Arsenal. Lá, Stevens saía do veículo bem rapidamente e se dirigia ao círculo central de Highbury, onde ele se ajoelhava e fazia uma homenagem mental ao meio campo do Arsenal, Liam Brady. Só então ia para o estúdio.

Depois de London Calling ser lançado nas lojas, Strummer retornou às arquibancadas do Chelsea para assistir a um jogo. Deixando Stamford Bridge naquela tarde de sábado, ele deu uma olhadela em uma loja de discos, onde descobriu algo mais perturbador que torcedores skinheads do West Ham armados com facas e canivetes. Para o seu horror, ele viu que uma cópia do álbum recém lançado de London Calling estava sendo vendida por £7.99 – O Clash havia decretado que o álbum não poderia ser vendido por mais de £5, o preço de um álbum simples.

Furioso, Strummer repreendeu o gerente da loja até que o preço fosse reduzido para o certo. Então, ele se juntou à massa de torcedores deixando Stamford Bridge.

Texto de Chris Salewicz, autor de 15 livros, entre eles ''Redemption Song: the Definitive Biography of Joe Strummer'' sobre o vocalista do Clash e ''Bob Marley: The Untold Story'' sobre o lendário expoente do Reggae.

Tradução, autorizada pelo autor, por Vitor Santi


Brasileirinhas lançará 1º filme pornô olímpico, após bombar em Copa-14
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Eduardo Ohata

Após emplacar, com inesperado sucesso, cinco filmes com o tema Copa do Mundo no ano passado, a produtora Brasileirinhas lança ano que vem o primeiro pornô brasileiro com temática olímpica.

Assim como foi na Copa, quer aproveitar a realização no país dos Jogos do Rio, outro grande evento esportivo que mexe com o imaginário popular.

Um dos 5 títulos adultos lançados ano passado inspirado na Copa do Mundo (divulgação)

Um dos 5 títulos adultos lançados ano passado inspirado na Copa do Mundo (divulgação)

Como as imagens, dos anéis olímpicos, a palavras “Olimpíada”, e o termo “Rio-2016” são propriedade do COI (Comitê Olímpico Internacional), o filme se chamará “oIo píada do Sexo”, trocadilho gráfico com o nome da competição.

“Não dá para usar o termo olimpíada, porque o pessoal do COI fica de olho nos direitos. Vamos deixar bem claro que se trata de uma paródia para evitarmos problemas [legais]”, explica Clayton Nunes, proprietário da Brasileirinhas. “O pessoal da Fifa, nesse sentido, quando fizemos nossos filmes da Copa, foi bem tranquilo.”

A denominação das “competições” que o elenco do filme disputará serão trocadilhos com provas reais ou versões eróticas, como a cerimônia de acendimento da tocha, salto com vara, 100 m com barreiras, luta no gel, arco e flecha e esgrima.

“Esse tipo de filme divulga mais as atrizes, que é o que elas procuram”, justifica Nunes.

A produtora descobriu ano passado que lançar filmes ligados a um grande evento esportivo organizado no Brasil tem o potencial para ser um grande sucesso.

Outro dos 5 filmes lançados ano passado com o tema Copa do Mundo (divulgação)

Outro dos 5 filmes lançados ano passado com o tema Copa do Mundo (divulgação)

“Fomos pegos de surpresa com o interesse gerado pela Copa do Mundo no Brasil [em 2014]. Tivemos que cancelar, de última hora, a produção de alguns filmes para lançar às pressas mais produções que tinham como pano de fundo a Copa. As pessoas ligavam, entravam em contato pedindo por isso. Acabamos produzindo cinco deles no ano passado. Acho que foi porque foi a primeira Copa no Brasil em muitos anos”, argumenta Clayton Nunes, proprietário da Brasileirinhas.

Por conta da escassez de tempo, um deles foi uma antologia, com a maioria das cenas reaproveitadas de produções anteriores também ligadas ao mundo do futebol.

Apesar de apostar nos Jogos, a produtora não acredita que a paródia olímpica repetirá o mesmo sucesso do Mundial de futebol.
“De Olimpíada deve ser um filme mesmo. Copa do Mundo tem outra pegada, né? Além disso, acho que estamos passando pela ‘ressaca da Copa’”, afirma Nunes, que ao mesmo tempo não descarta a possibilidade de uma série de filmes adultos que façam alusão à realização dos Jogos Olímpicos no Brasil.


Até padrinho de Blatter na Fifa pede sua saída: ‘Ficou obcecado pelo poder’
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Eduardo Ohata

Responsável por introduzir Joseph Blatter na Fifa e conhecido como “pai do marketing esportivo”, o britânico Patrick Nally, 68, se juntou ao coro que pede a renúncia imediata do suíço do comando da entidade que comando o futebol mundial.

“[Se eu pudesse], eu o aconselharia a aceitar o fato de que deve deixar a presidência da Fifa imediatamente e oferecer seu apoio à próxima gestão, seja ela qual for. Acho que está claro que chegou a hora de ele abandonar [o cargo]. Sua permanência, obviamente, não está ajudando em nada”, afirmou a este blog Nally, sobre o presidente afastado da Fifa.

Patrick Nally, responsável pela introdução de Blatter na Fifa

Além de fechar o contrato que tornou a Coca-Cola patrocinadora da Copa do Mundo, Nally aconselhou a Fifa a contratar Blatter para seu primeiro cargo na Fifa, no setor de patrocínios e desenvolvimento, ainda na década de 70. À época, lembra Nally, do secretário-geral à recepcionista, trabalhavam apenas dez pessoas na Fifa. Ao participar do projeto de desenvolvimento do futebol na África e Ásia, Blatter fez contatos que foram preciosos anos depois para sua ascensão à presidência da entidade.

“Estou desapontado com Blatter. A Fifa já vinha sendo bem-sucedida desde a época do [brasileiro João] Havelange, mas nos últimos anos Blatter decidiu se ‘vender’ como o único responsável [pelo sucesso da Fifa], o que não o colocou em posição favorável. Ele perdeu sua direção, ficou obcecado com o poder”, dispara o ex-mentor do suíço. “Para mim, foi aí que ele perdeu a credibilidade, sua visão do que era a Fifa e virou as costas para pessoas que o ajudaram, como eu e Havelange. Mas ninguém jamais pensou que ele se tornaria o homem que acabou virando.”

Para Nally, o escândalo de corrupção na Fifa está se tornando um “evento de mídia”, onde todos querem “revisar a história, desafiar e atacar”. “O maior risco é como a Fifa sobreviverá, porque a investigação pode durar para sempre. A tragédia é que isso não é sobre futebol, e o futebol e a Fifa têm que seguir em frente. O perigo é que tudo o que a Fifa de certo poderá ruir, o que seria triste. Alguém, em algum lugar, tem que aparecer com uma fórmula para a Fifa seguir em frente e não vá ao colapso à medida que a investigação continuar.”

O britânico, que também esteve à frente de ações revolucionárias no Comitê Olímpico Internacional e federações esportivas, acredita que a forma como os líderes do futebol são escolhidos tem que passar por uma reformulação, que torne a Fifa mais democrática. “Acho que essa próxima eleição na Fifa deveria ser cancelada. Não dá para simplesmente o Blatter sair e outro presidente, eleito pelo mesmo sistema, assumir. Acredito que a Fifa e o futebol deveriam ser controlada por quem mais investe no futebol: a massa, os milhões de fãs do futebol. O esporte é dos fãs,  jogadores, técnicos, patrocinadores, TVs e outros atores, que tem que estar representados. Têm que estar envolvidos no processo.”

Veja outros tópicos abordados por Nally

Rio-2016

“É triste. O Brasil passa por momentos econômicos e políticos dramáticos. Quando o Brasil foi escolhido como sede olímpica, o clima era muito, muito diferente. Portanto, o problema é que vocês estão tentando receber os Jogos em um clima difícil, político e econômico diferente. Será um grande desafio para o povo [brasileiro] não ser afetado pelos problemas no Brasil. No fim, os Jogos serão bem organizados, mas é díficil disfarçar que a Olimpíada está chegando ao Brasil naquele que provavelmente não é o melhor momento. O país precisa festejar o Jogos, o que é difícil se você enfrenta maciços problemas sociais e políticos. É uma contradição: Olimpíada é celebração de esportes, o povo tem que estar em um clima de festa, o que é difícil com questões sociais. Será dificil.”

CBF

“Ocorre na CBF o mesmo que a Fifa. A Fifa e a CBF são gerenciadas pelos mesmos indivíduos por anos e anos. O esporte não tem sido bem gerenciado, mas manipulado por pessoas que visam seus próprios interesses, e por isso não querem mudanças no sistema. Mas ele tem que mudar. O fã, que é apaixonado pelo futebol, pela seleção e por seu time, não tem interação e tampouco controle. O esporte tem que ser controlado por partes independentes, que não visam ganhos financeiros pessoais. Os torcedores têm que estar representados e para isso é necessário uma mudança de estrutura. Os fãs têm que ficar confortáveis ao saber que o esporte está sendo dirigido pelas melhores pessoas possíveis. Mas tem que acontecer mudanças radicais.”

Patrocinadores

“Acho que eles [a Coca-Cola e o McDonald’s] não tinham escolha a não ser eventualmente pedir para que Blatter saia. A Coca-Cola, por exemplo, é uma empresa que está identificada com a Fifa desde o início, desde o programa de desenvolvimento [do futebol na África e Ásia] de Havelange e Blatter [na década de 70]. A mídia começa a olhar para ela também. Até ele [Blatter] deixar sua cadeira a Fifa e seu entorno estarão sob suspeita. Blatter se colocou em uma posição para ele ser perseguido pela mídia e os patrocinadores da Fifa também. Não acho que nada possa mudar isso até ele deixar a Fifa. Não há outra solução.”

 


Prefeitura prevê custo zero com eventos de Olimpíada-16 na cidade
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Eduardo Ohata

O termo de cooperação firmado entre Prefeitura de São Paulo e o Comitê Rio-2016 prevê custo zero para o município em relação à organização dos eventos da Olimpíada na cidade, como as partidas de futebol e o revezamento da tocha olímpica.
Ou melhor, não lista nenhum tipo de gasto fora aqueles que já acontecem no dia-a-dia do município na prestação de serviços da parte da CET (Companhia Engenharia de Tráfego) ou de limpeza de áreas públicas da cidade. Ou seja, suas tradicionais funções institucionais.

Mesmo assim, o documento prevê que serviços de limpeza específicos, como nos CTs dos clubes que servirão de base das seleções participantes, ficará a cargo do Comitê Rio-2016, enquanto que nas áreas públicas, como no estádio do Pacaembu, ficará a cargo da Prefeitura.

Não há previsão de eventos do tipo fan fest ou exibição pública de competições olímpicas como aqueles que foram realizados na Copa-14.

Trata-se de um reflexo do momento econômico pelo qual o país passa.

Outro ponto destacado é que não haverá nenhuma espécie de alteração na legislação municipal, ao contrário do que ocorreu no Mundial para, por exemplo, permitir o consumo de bebidas alcoólicas no interior da Arena do Corinthians e tornar feriado o dia de abertura da Copa.
A própria opção pelo “termo de cooperação” com o Rio-2016, em vez de um contrato, foi uma estratégia para reforçar que não haverá gastos da parte da Prefeitura. A título de comparação, foi por ter um contrato de adesão assinado, por exemplo, que na reta final para a Copa em Curitiba a Prefeitura e o governo do Estado tiveram que fazer aportes financeiros para garantir a finalização das obras da Arena da Baixada.

Segundo apuração deste blog, foi eliminado um artigo que elencava as prioridades das quais gozariam eventuais construções ligadas à Olimpíada. Foi uma forma de reforçar que a Prefeitura não participará de construções na cidade de equipamentos esportivos ou estruturas temporárias especificamante para os Jogos-16.

Um outro artigo, que previa a co-responsabilidade da Prefeitura em questões trabalhistas ligadas à Olimpíada foi eliminado porque um “termo de cooperação” não comporta essa espécie de responsabilidade. Isso teria que ser definido por decreto ou lei, como a Lei Geral da Copa.

O uso da marca “Cidade do Futebol” foi cedido por meio de licença não-onerosa.

Doping

Uma cláusula do termo explicita que a Prefeitura terá que colaborar no combate ao uso de doping pelos atletas que participarem dos jogos de futebol. Os princípios seguidos serão os da Wada (Agência Mundial Antidoping).


Perto de Rio-16, mais de R$ 170 milhões para atletas olímpicos ficam presos
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Eduardo Ohata

Uma verba federal cujo montante já ultrapassou os R$ 170 milhões, carimbada para a formação de atletas olímpicos, está presa em uma conta bancária da Confederação Brasileira de Clubes nos últimos três anos e meio, rendendo juros ao invés de alavancar o esporte brasileiro. Isso, às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Há até poucos meses não havia sequer sido formulada uma maneira para distribuir esse dinheiro. Era impossível qualquer clube ter acesso a ele.

Os clubes passaram a ter direito a essa verba quando um grupo de agremiações, intitulado Confao (Clubes Formadores de Atletas Olímpicos), capitaneados por Pinheiros e Minas Tênis, entraram em choque com o Comitê Olímpico Brasileiro a partir de 2009, ao argumentar que eles, e não o COB, produziam atletas que representavam o Brasil nos Jogos Olímpicos, Mundiais e Pans.
Para apaziguar os ânimos, o Ministério do Esporte resolveu destinar parte de seu próprio orçamento aos clubes, via Confederação Brasileira de Clubes. A CBC, por sua vez, ficou incumbida de repassar esse dinheiro para os clubes. Mensalmente recebe 0,5% das loterias federais.

O dinheiro passou a ser depositado na conta da CBC desde 2012, quando a presidente Dilma Rousseff sancionou mudanças na Lei Pelé, pouco antes da Olimpíada de Londres. O primeiro depósito foi retroativo a março de 2011. O Ministério do Esporte, dirigentes de clubes e advogados especialistas em direito desportivo argumentaram à época que o dinheiro poderia ser utilizado a partir daquele momento.

A CBC, porém, se recusou a usar o dinheiro, temerosa em utilizar o dinheiro e cair nas malhas do Tribunal de Contas da União.
Repassou a responsabilidade para o não-uso do dinheiro para o governo federal ao justificar que não usou o dinheiro por a lei não ter sido regulamentada. Trocando em miúdos, justificou a permanência do dinheiro em uma conta corrente ao fato de o governo não ter definido os procedimentos de como lidar com o dinheiro. Preferiu que uma portaria para tal fim fosse baixada, o que ocorreu em janeiro do ano passado.

“Nunca imaginamos que o governo federal levaria tanto tempo para regulamentar a lei”, argumenta Edson Garcia, diretor-executivo da CBC.

Porém, o Ministério do Esporte explicou que em seu entendimento “o dinheiro poderia ter começado a ser utilizado a partir do momento em que caiu na conta da CBC”. A tese é corroborada por advogados especialistas em direito desportivo ouvidos pelo blog.

Garcia argumenta que os R$ 184,3 milhões que já foram depositados até o último mês de julho não é um valor que terá tanto impacto para a formação de atletas olímpicos. O balanço da entidade mostra que R$ 170 milhões estavam parados na conta até o fim do ano passado.

Ele explicou que do total do dinheiro depositado na conta da CBC, “só metade será investido em esportes olímpicos”. “Temos o direito de destinar cerca de 20% desse valor a gastos administrativos [foram usados para este fim até julho passado R$ 8 milhões], 15% serão direcionados ao desporto paraolímpico, 10% ao escolar e 5% ao universitário”, justifica o dirigente.

Colocados em perspectiva, os números não são tão insignificantes assim. Para efeito de comparação, nos últimos quatro anos cheios, o Esporte Clube Pinheiros, uma potência esportiva entre os clubes, captou, para formação de atletas e alto rendimento, R$ 71,3 milhões em projetos pelas leis de incentivo ao esporte. Ou seja, o valor que a CBC já recebeu seria mais que o suficiente para manter o esporte do Pinheiros durante um ciclo olímpico e ainda sobraria algum dinheiro.

Segundo Edson, a CBC está correndo para colocar em uso a verba para formar atletas olímpicos. “Lançamos três editais, que são a forma mais transparente e democrática de transferência de dinheiro público, para aquisição de materiais e equipamentos esportivos e mais dois para participação [de atletas] em competições e devemos lançar mais. Portanto, verifica-se que até o fim de 2015 temos previsão de comprometer todos os recursos acumulados para a formação de atletas”. O montante somado dos cinco editais já lançados é de R$ 108,5 milhões.

No passado, porém, previsões da CBC deixaram de se tornar realidade. Em 2012, o então presidente da CBC, Arialdo Boscolo, havia dito que até o fim daquele ano o dinheiro estaria sendo usado na formação de atletas. Ele alegou que estava esperando só passar a Olimpíada de Londres-12. Porém a verba continuou na conta da CBC.

Anualmente, está previsto que a confederação receba exclusivamente para o fomento de atletas um montante de cerca de R$ 50 milhões.

A verba do Confao não é a única direcionada pelo governo federal à CBC. A entidade recebeu, em 2014, um montante de R$ 4,9 milhões, referentes à loteria Timemania/Ministério do Esporte, conforme aparece no balanço da entidade. Mas o dinheiro tampouco foi direcionado à formação de atletas, mas investidos aproximadamente R$ 3 milhões na organização de três convenções de clubes para cobrir gastos que incluíaram, por exemplo, estadia e alimentação (R$ 1,8 milhão) e palestrantes (R$ 185 mil).
Essas convenções contam tradicionalmente com shows de artistas famosos, como o cantor Ivan Lins (foto abaixo) e o comediante Eri Johnson.

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A confederação explica que as convenções são uma oportunidade para os cartolas de clubes sociais apresentarem suas dúvidas e dificuldades em relação à utilização do dinheiro para a formação de atletas olímpicos e o aperfeiçoamento de sua fórmula.

A CBC afirma que os shows de famosos não são pagos com dinheiro público. “Só o que é pago com o dinheiro da Timemania são as convenções”, explica Edson. “Os shows não são pagos com dinheiro da CBC.”

De toda a forma, a verba da Timemania deixará de cair na conta da CBC e será destinada agora à Fenaclubes (Federação Nacional de Clubes), entidade presidida por Boscolo, ex-presidente da CBC.


Em obra que coordenou, diretora do COB não diz que foi atleta olímpica
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Eduardo Ohata

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Na própria obra que coordenou, “Sonho e Conquista, o Brasil nos Jogos Olímpicos do Século XX”, publicação produzida pelo Comitê Olímpico Brasileiro, a diretora cultural do COB, Christiane Paquelet, não afirma que participou como atleta da Olimpíada de Munique, em 1972.

Porém, em depoimento à professora da USP Katia Rubio, Christiane
relatou que participou daquele edição da Olimpíada. E foi assim
registrado no livro “Atletas Olímpicos Brasileiros”, um trabalho de Katia de pesquisa com dados de todos os atletas que representaram o Brasil em Jogos Olímpicos.

A história foi contada no blog do colega de Uol e cobertura olímpica Daniel Brito, e a cartola nomeada no Blog do Juca Kfouri.

Em ''Sonho e Conquista, o Brasil nos Jogos Olímpicos do Século XX'', Christiane cita como nadadoras brasileiras naqueles Jogos apenas Lucy Maurity Burle, Christina Bassani Teixeira
e Maria Isabel Vieira Guerra.

Em seu livro, Kátia considerou como “atleta olímpico” todos os que passaram por
seletiva, chegaram à aclimatação ou à Vila Olímpica, não
necessariamente tendo competido, por conta de lesão ou outro motivo.

Não foi o caso de Christiane, como a própria obra que coordenou
atesta, bem como outras fontes bastante utilizada para pesquisas olímpicas, como o site Sports Reference, que não
a inclui na delegação brasileira nos Jogos de Munique.


Santos acerta renovação de volante até 2019
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Eduardo Ohata

Reserva atualmente, Lucas Otávio acerta permanência por mais quatro anos

Reserva atualmente, Lucas Otávio acerta permanência por mais quatro anos

O Santos renovou com o volante Lucas Otávio até 2019. ''Queridinho da torcida'', apesar de no momento estar sendo alvo de críticas, o camisa 25 foi formado na base da Vila Belmiro e foi bicampeão da Copa São Paulo de juniores.

Ele foi um dos destaques do time no Paulista deste ano, com atuação elogiada na partida com o Corinthians.

Ele foi promovido ao time principal em julho de 2013.

Após passagem pelo Paraná, o paranaense Lucas Otávio voltou para Santos em 2015, sendo definitivamente incluído no elenco principal do clube.