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Arena Corinthians dispara ‘fogo amigo’ em patrocinador que estreia hoje
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Eduardo Ohata

A Arena Corinthians disparou críticas na direção da parceira que estreia hoje no dérbi com o Palmeiras, a Apollo Sports Capital, fundo de capital para quem o clube vendeu o espaço que fica acima do número nas costas do uniforme por R$ 30 milhões. A Apollo, que não tem produtos próprios para divulgar, comercializará o espaço com outras marcas.

Porém a parceria começou de forma conturbada.

Dirigentes do Corinthians irritaram-se com informações veiculadas em diversos meios de comunicação sobre negociação de naming rights da Arena Corinthians, que teriam sido colhidas junto a pessoas ou executivos ligados à Apollo Sports Capital S.A., à Apollo Sports Solutions S.A. e a um outro fundo. Irritou, particularmente, a entrevista de um executivo da Apollo a um jornal de grande circulação. Na interpretação deles, segundo nota, o executivo teria indicado que negociações foram prejudicadas por conta do “amadorismo” que existe atualmente no esporte. Neste texto em particular, o termo “naming rights” é citado, mas não há menção da Arena Corinthians.

“Na realidade, ao contrário do amadorismo no esporte declarado pelo presidente da Apollo Sports Capital (e da Apollo Sports Solutions S.A.), senhor Michael Gruen… a Arena, em conjunto com o Corinthians, tem buscado o maior profissionalismo possível no assunto, tendo tomado todas as precauções para maior segurança do negócio [naming rights], já que se trata de um contrato longo, com valor expressivo e que envolve ambos (arena e clube)”, rebateu, por meio de nota (leia a íntegra ao fim deste post), a Arena Corinthians.

Um executivo da Arena Corinthians apontou ao blog que houve ausência de garantias financeiras para a concretização do contrato de “naming rights”.

“O verdadeiro motivo para a não celebração dos ‘naming rights’ até o momento é a apresentação de garantias insuficientes para a Arena, pois os documentos… não trazem liquidez e segurança mínimas necessárias para um contrato complexo, valoroso e de longo prazo, afinal, o capital social formado, por exemplo, é composto em grande parte por imóveis ou terras, sendo que algumas destas são apenas em percentual de seu total, o que dificultaria qualquer ressarcimento ou execução por parte do Arena Fundo ou do Corinthians, se necessário.”

“Não foi apresentada, também, a comprovação de que tal patrimônio que integra o capital social destas sejam de suas respectivas propriedades e estejam livres de ônus para a evolução do negócio.”

Também por meio de nota oficial, a Apollo Sports Capital informou que “firmou parceria com o Corinthians em uma propriedade e que em nenhum momento mencionou qualquer assunto relacionado ao “naming rights” da Arena. A empresa informa ainda que essa parceria com um dos maiores clubes do mundo e que visa engajar o torcedor com a marca e gerar valor para o time, é motivo de muito orgulho e satisfação, também pelo profissionalismo e integridade do seu presidente, sr. Roberto de Andrade. A Apollo, que hoje atua com futebol, espera também investir em outros esportes com potencial similar no Brasil”.

Leia a íntegra da nota oficial da Arena Corinthians:

“A Arena Corinthians vem, por meio desta Nota Oficial, esclarecer alguns pontos a respeito das negociações dos Naming Rights, após novas especulações veiculadas em matérias de diversos meios de comunicação, algumas contendo, inclusive, informações distantes da verdade.

Segundo as próprias matérias publicadas, as informações teriam sido colhidas de “bastidores” e de executivos ou pessoas ligadas ao Fundo de Investimentos em Participações (FIP) San Francisco, administrado pela Intrade DTVM, à Apollo Sports Capital S.A. e à Apollo Sports Solutions S.A.

Diversas colocações nas publicações causaram estranheza por não condizerem com a realidade dos fatos, e por estas informações veiculadas poderem induzir nossos torcedores e frequentadores da Arena Corinthians a conclusões equivocadas, a Arena Corinthians decidiu emitir esta Nota Oficial para esclarecer a verdade, de maneira clara e transparente.

Não é verídica a informação de que o senhor Andrés Sanchez, ou qualquer outro representante da Arena Corinthians, tenha “tentado falar” com o senhor André Gregori, “ex BTG e atualmente à frente de uma startup na área de seguros…” como colocado, pelo fato das negociações dos Naming Rights não terem relação com este Senhor.

Também não há veracidade na informação de que a negociação teria sido travada, conforme publicado, pois “segundo a empresa, é que a diretoria do clube teria criado dificuldades”. Na realidade, ao contrário do amadorismo no Esporte declarado pelo Presidente da Apollo Sports Capital (e da Apollo Sports Solutions S.A.), Senhor Michael Gruen, em matéria do Valor Econômico com o título: “Fundo de R$ 120 milhões negocia direitos esportivos”, a Arena, em conjunto com o Corinthians, tem buscado o maior profissionalismo possível no assunto, tendo tomado todas as precauções para maior segurança do negócio, já que se trata de um contrato longo, com valor expressivo e que envolve ambos (Arena e Clube).

Mesmo com grande evolução nas negociações com a compreensão do potencial parceiro, o verdadeiro motivo para a não celebração dos Naming Rights até o momento é a apresentação de garantias insuficientes para a Arena, pois os documentos tanto do FIP San Francisco, como da Apollo Sports Solution S.A., não trazem liquidez e segurança mínimas necessárias para um contrato complexo, valoroso e de longo prazo, afinal, o capital social formado, por exemplo, é composto em grande parte, por imóveis ou terras, sendo que algumas destas são apenas em percentual de seu total, o que dificultaria qualquer ressarcimento ou execução por parte do Arena Fundo ou do Corinthians, se necessário. Não foi apresentada, também, a comprovação de que tal patrimônio que integra o capital social destas, seja de suas respectivas titularidades e estejam livres de ônus para a evolução do negócio.

A preocupação da Arena Corinthians é de fazer o melhor negócio possível pela Nação Corintiana, seu Clube e sua Casa, e assim, a segurança técnica e patrimonial sempre devem ser prioridade.

Arena Corinthians”


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