Blog do Ohata

Arquivo : Arnaldo Tirone

Leila x Mustafá: Ex-presidente deixa hospital e comanda evento pelo ‘não’
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O ex-presidente palmeirense Mustafá Contursi, afastado da vida política do clube por três semanas por motivo de saúde, presidiu uma reunião com cerca de 80 conselheiros nesta segunda-feira (16). No encontro, na casa do conselheiro Mario Gianini, foram planejadas ações pelo “não” na votação dos associados à mudança no estatuto que aumenta para três anos o mandato presidencial e que, por tabela, facilitaria os planos de Leila Pereira, dona da patrocinadora Crefisa, para uma eventual candidatura à presidência do clube em 2021.

O evento contou com o apoio de um ex-aliado de primeira hora de Leila, o ex-presidente Arnaldo Tirone, que municiou o encontro com beirutes, sanduíches, sobremesas e bebidas graças à estrutura móvel de seu restaurante. Os mais nostálgicos lembraram de vários paralelos à campanha de Tirone à presidência do clube, que também contou com o serviço do restaurante, cuja maioria das reuniões foram realizadas na casa de Gianini, e o fato de estarem presentes na reunião de segunda seus vices Edvaldo Frasson, Valter Munhoz e também o vice de futebol de sua gestão, Roberto Frizzo, que estava acompanhado pelo filho Bruno e por cinco de seus correligionários.

Enquanto o presidente do executivo, Galiotte, e o presidente do conselho deliberativo, Seraphim del Grande, prestigiaram o evento em um hotel de luxo no qual Leila deu o pontapé inicial na campanha pelo “sim”, a reunião desta segunda foi prestigiada por três dos quatro vices de Galiotte, Genaro Marino, Vitor Fruges e José Carlos Tomaselli, pelo vice do conselho deliberativo, Carlos Faedo, e pela advogada Rita Cosentino, que secretariava Del Grande no conselho até entregar o cargo, o que mostra uma divisão política no clube se intensificando.

A presença em peso de remanescentes do grupo político do ex-presidente Paulo Nobre, desafeto de Leila, ex-adversários políticos de Tirone, também marcou o encontro, que durou aproximadamente cinco horas. Entre os cerca de 80 a 90 conselheiros presentes estavam pelo menos dez que votaram pelo “sim” à alteração do estatuto, que acompanharam as exposições.

O discurso de Mustafá e de outros conselheiros que pediram a palavra foi simples e direto, ao explicarem que ninguém é contra o patrocínio, mas que se separe a Leila conselheira da patrocinadora. Foi orientado que os presentes alertassem os sócios sobre questões que apontam ser polêmicas relacionadas ao aditivo contratual com a Crefisa, que resultou na rejeição do balancete de janeiro pelo Conselho de Orientação Fiscal, e à alteração estatutária, que classificam de casuística por não englobar todos os pontos sugeridos anteriormente.

Os associados votarão no próximo dia 4 para referendar, ou não, a decisão do conselho deliberativo pela reforma no estatuto.

Apesar de membros da própria coalizão pelo “não” acreditarem ser muito difícil reverter o quadro junto aos associados, eles querem aproveitar a aliança que se formou para trabalhar uma oposição para as eleições presidenciais previstas para novembro.

 

 


Palmeiras é derrotado na Justiça em ação por sumiço de R$ 290 mil
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O Palmeiras acaba de sofrer revés na Justiça em um caso envolvendo o sumiço de R$ 290 mil no clube, em 2010.

O processo que o clube moveu contra Antonio Carlos Corcione, seu ex-diretor-jurídico e conselheiro vitalício, o advogado Pedro Renzo e o conselheiro Francisco Busico sob a acusação de enriquecimento ilícito foi considerado improcedente. O Palmeiras ainda pode recorrer. Inquéritos criminais sobre o caso que corriam em paralelo foram arquivados por falta de provas.

O ex-diretor jurídico do Palmeiras Antonio Carlos Corcione Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress

“Não vou processar o Palmeiras, ele e minha mulher são as coisas que tenho perto de mim que eu amo, após minha filha única ter ido para outro país e meu cachorro morrer”, disse Corcione, que se recusou a discutir detalhes do caso, que correu sob segredo de Justiça. “Até hoje no Palmeiras me olham de rabo de olho, fui chamado de ‘ladrão’ pelo responsável por essa perseguição, perdi clientes, tive que fechar meu escritório e desenvolvi uma doença incurável. Mas não vou processar o Palmeiras, quero ser lembrado pelos meus 21 anos de bons serviços como diretor-jurídico.”

Renzo se recusou a comentar o caso e Busico não retornou ligação do blog.

O episódio teve início quando o escritório de Corcione, do qual Renzo era funcionário, ganhou um processo contra o governo federal no valor de R$ 1,2 milhão, em 2010. Como o Palmeiras tinha dívidas em aberto, o escritório de Corcione transferiu cerca de R$ 900 mil para uma conta especial do Palmeiras e entregou na tesouraria R$ 290 mil em mãos ao responsável à época pelo departamento financeiro, Francisco Busico, que por sua vez deu um recibo a Renzo.

Porém os R$ 290 mil não foram localizados na contabilidade do clube. Foram realizadas sindicâncias pelo Conselho Deliberativo e pelo Conselho de Orientação Fiscal, até que na gestão de Arnaldo Tirone o jurídico do Palmeiras decidiu processar o trio.

O rol de testemunhas incluiu os ex-presidentes Luiz Gonzaga Belluzzo, Arnaldo Tirone, o interino Salvador Hugo Palaia e o ex-vice de futebol Roberto Frizzo, e o atual secretário-geral, Elio Esteves, entre outros. Nenhum deles confirmou as acusações.

Uma explanação sobre o funcionamento do departamento financeiro de um clube de futebol, que requer dinheiro em espécie para pagamentos de “bichos”, “malas brancas”, que não têm recibos, e despesas em dólar (arbitragem) também foi relevante para convencer a juíza que presidiu o caso da inocência do trio.

O Palmeiras afirmou que não comenta oficialmente questões jurídicas.


Orgulho do Palmeiras, troféu da Copa Rio-1951 espera por “casa própria”
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O símbolo de um dos principais orgulhos do Palmeiras, a taça da Copa Rio-1951, está longe do olhar dos torcedores, provisoriamente guardada em um depósito, ao lado de todas os outros troféus do clube.

A taça da Copa Rio ganhará um lar definitivo quando a WTorre erguer um memorial no Allianz Parque, instalação que faz parte do projeto, e sobre o qual Walter Torre falou com carinho com o blogueiro há alguns anos quando a arena nem havia saído do papel.

À época, Walter disse inclusive que cederia à direção do Palmeiras para ficar em exposição material de seu avô, que segundo seu discurso à época, era fanático torcedor do time do Parque Antarctica e responsável por tê-lo convertido em aficionado palmeirense.

O Palmeiras confirma que no momento o empecilho para que os troféus do Palmeiras sejam expostos é a falta de um local adequado.

“As taças estão armazenadas em um local apropriado, aguardando a definição de um projeto e local para o museu”, informou, em nota.

O local apropriado se trata de um um depósito, complementou Mauro Yasbek, diretor de arena do Palmeiras. Segundo o blog apurou com uma fonte com trânsito no departamento administrativo do clube, o depósito fica no bairro de Pinheiros.

No Palmeiras, o título da Taça Rio de 1951 é tratada com toda a reverência. Na recepção da sala do presidente Mauricio Galiotte há uma réplica, que muitos se emocionam ao ver por imaginar se tratar do troféu original. Uma das salas de reuniões do centro de excelência do Palmeiras é totalmente decorado com imagens que fazem alusão à conquista da Copa Rio 1951.

Alguns torcedores e conselheiros, porém, já estão exasperados pelo fato de o troféu estar “sem teto”. Um deles é o ex-vice de futebol Roberto Frizzo, responsável pelo dossiê que serviu para “recuperar” o status de “Mundial” da Taça Rio junto à Fifa. A entidade, depois, mudou de posição algumas vezes sobre compará-lo a um título mundial.

“Não entendo porque o troféu da Taça Rio e todos os demais desses mais de cem anos da rica história do Palmeiras estão exilados”, dispara Frizzo. “Nem estou me queixando por ele estar em um depósito cujo endereço não é divulgado. Enquanto ele não estiver de volta ao clube, tem que ser assim, é mais seguro, imagina se algum torcedor de outro clube descobre onde está, o que pode acontecer? Mas o que eu gostaria mesmo é que ele retornasse ao clube o mais rápido possível para ficar exposto à visitação dos torcedores.”

Quem também fez lobby pela construção do memorial foi o conselheiro Sergio Pellegrini, ligado às administrações dos presidentes Arnaldo Tirone e Paulo Nobre (no primeiro mandato).

O fato de os troféus ficarem abertos à visitação pública serviu em um passado nem tão distante para inspirar o lançamento de livros. Foi o caso de “O Jogo Vermelho”, do ex-deputado federal Aldo Rebelo, que teve a idéia durante uma visita ao antigo museu do clube.

A WTorre argumenta que a construção depende apenas da escolha de um local no clube para erguer o memorial e que não há apenas um projeto, mas dois.

A seguir, a íntegra da nota da WTorre enviada ao blog:

“O Allianz Parque esclarece que, como era previsto em seu projeto inicial, existe dentro do complexo da arena, não uma, mas duas áreas capazes de receber um memorial do clube. Essa atração ainda não foi viabilizada por uma série de razões. Portanto, não se trata de promessa não cumprida, mas de um importante item dentro do plano de negócios da arena, ainda em desenvolvimento.

No momento, a equipe da arena analisa dois projetos distintos, apresentados por empresas especializadas nesse segmento, e que serão discutidos em conjunto com o nosso parceiro, o Palmeiras.

A responsabilidade da nossa gestão é criar um memorial não apenas bonito e atraente, mas sustentável economicamente. Alguns exemplos recentes no país reuniram acervos magníficos, mas hoje lutam para se sustentar e manter os respectivos memoriais em atividade. Precisamos evitar isso e acreditamos que somente estudando iniciativas bem sucedidas, dentro e fora do país, com gestão feita por especialistas, vamos encontrar o modelo ideal para o Palmeiras, sua torcida e o Allianz Parque.

A equipe de gestão da arena, compreende a ansiedade da torcida em termos mais este espaço concluído no complexo do Allianz Parque, mas reiteramos que nosso maior compromisso com os palmeirenses é erguer um memorial à altura do Campeão do Século XX e Maior Campeão do Brasil. Não aceitamos nada menos do que isso.”


Mustafá sai fortalecido de eleição no conselho fiscal do Palmeiras
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O ex-presidente palmeirense Mustafá Contursi saiu fortalecido na noite desta segunda da eleição dos conselheiros do Conselho de Orientação Fiscal, órgão que tem entre suas funções aprovar as contas do clube. Dos 15 conselheiros titulares eleitos, 13 foram apoiados direta ou indiretamente pelo ex-presidente.

Foram eleitos ainda 7 suplentes. Para se ter ideia da importância do COF, todos os ex-presidentes do clube são membros natos, caso de Carlos Facchina, Mustafá Contursi, Affonso della Monica, Luiz Gonzaga Belluzzo, Arnaldo Tirone e Paulo Nobre.

Há quem encare essa eleição como uma espécie de “prévia” para a eleição de conselho deliberativo previsto para o próximo dia 11, quando Leila Pereira, dona da Crefisa e da Faculdade das Américas, patrocinadoras do clube, concorrerá a uma das cadeiras.

Surpreendeu o fato de Mustafá ter apoiado Carlos della Monica, filho de Della Monica, seu sucessor. Ambos haviam rompido quando Affonso chegou ao poder.

Outro que recebeu seu apoio, também de forma surpreendente, foi o membro da UVB, de Belluzzo, Nobuko Koyama. Ele foi beneficiado pela costura política pilotada por Mustafá para que a eleição à presidência tivesse candidato único, Maurício Galiotte.

O ex-presidente Paulo Nobre não compareceu.

Os conselheiros mais votados:

Carlos Affonso della Monica, 183 votos (Mustafá).

Décio Perin, 165 (Mustafá).

Mario Kaminski, 164 (Mustafá).

Savério Orlandi, 153 (Mustafá e Mauricio Galiotti).

Islandi Pereira, 144 (Mustafá)

Nobuko Yokoyama, 131 (Wlademir Pescarmona e Mustafá).

Sergio Moisés, 120 (Mustafá).

Neivi Burla, 115 (Clemente e Mustafá)

Mateus Lupo, 110, (Mustafá)

Luis Bertanha, 107 (Mustafá)

Gilto Avallone, 106 (Roberto Frizzo e Mustafá)

Marcelo fujueli, 105 (Mustafá)

Gustavo Pereira, 102 (Clemente Pereira)

Norberto Liotti, 102 (Paulo Nobre)

Walter Teixeira Pinto, 106 (Pescarmona e Mustafá)

Celso Belini, 100

Tarso Gouveia, 99

Renato Casanova, 97

Gilberto Cipullo, 96


‘Gabriel Jesus igualará Messi’, prevê olheiro que o indicou ao Palmeiras
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O veterano Jaime Melo, 66, lembra claramente do momento em que viu Gabriel Jesus pela primeira vez.

Foi na escolinha do campo do Anhanguera, onde era diretor de futebol. O empresário Fabio Caran, que Melo conhece desde criança, havia falado que tinha um garoto bom, de 15 anos, e Melo pediu para vê-lo.

“Em quatro minutos, fez dois facões, meteu duas gavetas, vi que era diferenciado. Me levantei, fui no carro, peguei a ficha do Palmeiras, no dia seguinte ele trouxe de volta assinada pela mãe, dona Vera, e o levei para o [então diretor da base] Jair Jussio”, conta Melo, com semblante como se saboreasse o momento novamente. “Não recebi nada até agora. Levei para meu time do coração, sabia que ia chegar onde chegou esse moleque.”

Jaime Melo, olheiro que levou Gabriel Jesus ao Palmeiras

Jaime Melo, olheiro que levou Gabriel Jesus ao Palmeiras

“Ele nem participou de peneira, o Jair o colocou em um amistoso com o São Caetano, e ele fez quatro gols. Aí começou, sub-15, sub-17, artilheiro, até hoje que você vê como ele está”, diz Melo, orgulhoso. “Com 3 meses de Palmeiras, o [auxiliar do Jair Picerni] Candinho disse, ‘esse menino é seleção brasileira’, e ele tinha de 15 para 16 anos.”

O primeiro contrato de Gabriel Jesus aconteceu na gestão do vice de futebol Roberto Frizzo, durante a presidência de Arnaldo Tirone.

“Gostaria de assistir à estreia dele no Manchester City, estou me preparando psicológica e financeiramente”, brinca Melo.

“Na mão do Guardiola, o Gabriel chegará ao nível de Neymar, de Messi. Mas não tô dizendo que será no primeiro ano, não”, prevê o boleiro.

“Hoje tá cheio de ‘pai’ do Gabriel Jesus. Foi a maior transação da história do Palmeiras, isso eu vou levar para o caixão. Ó [mostra o braço com os pelos arrepiados]. Ele era um garoto que morava na periferia, só de pensar onde está, onde vai chegar… É só eu acertar uma questão de saúde que eu arrumo mais uns quatro ou cinco [outros jogadores como Gabriel Jesus] para o Palmeiras.”


Ex-presidente de rebaixamento do Palmeiras escapa de levar gancho de um ano
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O ex-presidente palmeirense Arnaldo Tirone, que ganhou fama ao ser flagrado na praia no dia seguinte ao rebaixamento do time, em 2012, foi absolvido na noite desta terça-feira, após votação de relatório de sindicância que apresentava irregularidades nas contas de sua gestão, pelo conselho deliberativo do clube.

Foram 89 votos a favor do relatório, 63 contra, 2 abstenções (51 conselheiros assinaram a lista de presença mas foram embora). Para que a pena de suspensão fosse aceita, eram necessários pelo menso 104 votos a favor do relatório.

Com isso, o diretor financeiro de Tirone à época, Antonio Henrique Silva, também foi absolvido.

Caso tivesse sido considerado culpado, Tirone, popularmente conhecido como “Pituca”, teria sido punido com suspensão de um ano no clube.

Ou seja, Tirone escapou de ter o mesmo destino de Luiz Gonzaga Belluzzo, seu antecessor, suspenso por um ano, também por efeito de uma sindicância administrativa.

Nos corredores do Parque Antarctica comenta-se que pesou na decisão o “efeito Crefisa”, já que o ex-presidente e pessoas do círculo de José Roberto Lamachia, dono da financeira, reconhecem que a dupla tem uma amizade que vem de 45 anos, e que é normal amigos se preocuparem uns com os outros. Tirone tem feito campanha por Leila, mulher de Lamachia, que concorrerá ao conselho do clube, um dos pré-requisitos para quem pretende disputar a presidência do clube.

Um dos que mais trabalharam nos bastidores a favor de Tirone foi seu vice de futebol à época, Roberto Frizzo.

O ex-presidente Mustafá Contursi, padrinho político de Tirone, de quem acabou se afastando, Paulo Nobre e Maurício Galiotte, votaram com o relatório.

 


Presidente de rebaixamento do Palmeiras corre risco de suspensão no clube
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O ex-presidente palmeirense Arnaldo Tirone, que ficou famoso ao ser flagrado na praia no dia seguinte ao rebaixamento do time, em 2012, corre risco de ser punido com suspensão de um ano no clube. Sindicância do balanço de sua gestão para detectar irregularidades entrou na pauta da reunião do conselho do clube, no próximo dia 13.

Dependendo da decisão do conselho, Tirone pode ter o mesmo destino de Luiz Gonzaga Belluzzo, suspenso por um ano, também por efeito de uma sindicância administrativa. Se for punido, Tirone seria o segundo ex-presidente a sofrer sanção na gestão Paulo Nobre.

Tirone diz que essa é uma injustiça e diz acreditar em sua absolvição, já que enviou documentos para o comitê que o julga, pois anteriormente “só haviam me feito cinco perguntas”.

Aliados de Antonio Augusto Pompeu de Toledo, presidente do conselho, afirmam ter sido abordados no sábado passado por gente ligada à Crefisa, patrocinadora do clube, que intercederam a favor de Tirone.

O ex-presidente e pessoas do círculo de José Roberto Lamachia, dono da Crefisa, reconhecem que a dupla tem uma amizade que vem de 45 anos, e que é normal amigos se preocuparem uns com os outros.

Conselheiros afirmam que, nas últimas semanas, receberam ligações de Tirone. Eles contam que ao mesmo tempo em que ele liga para pedir votos para a mulher de Lamachia, Leila, para a eleição de conselheiros (um pré-requisito para eventual disputa da presidência do clube), marcada para o ano que vem, Tirone encerra a ligação pedindo para refletirem sobre os votos relativos à sua sindicância.

“Isso é mentira, fiquei sabendo que minha sindicância seria avaliada no dia 13 no sábado passado, além disso, nem tenho ligado para conselheiros, pois já sei que cada um tem seu candidato”, defende-se Tirone. “Mas, sim, tenho ligado para associados pedindo votos para a Leila, assim como para vários amigos.”

No momento, o ex-presidente Mustafá Contursi, padrinho político de Tirone, de quem acabou se afastando, e Nobre, estão distantes da situação, e não se manifestaram a seu favor.


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>