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Popó posta vídeo dançando no Carnaval e desabafa sobre preconceito
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Eduardo Ohata

O ex-campeão de boxe Popó irritou-se com a repercussão sobre um vídeo, divulgado por ele via aplicativos, no qual o baiano aparece divertindo-se no Carnaval com um dançarino que usa uma tanga cavada. O ex-campeão superpena e leve postou depoimento no Facebook no qual critica aqueles que divulgaram o vídeo acompanhado de comentários que o ex-boxeador considerou maldosos.

“Ele é negro e gay. Você acha que teriam falado mal e criticado se ele fosse branco e homem? Não ia ter nada disso”, disparou Popó ao ser procurado pelo blog. “As pessoas têm muito preconceito, fico mais triste ainda porque eu tenho um filho gay que passa por isso.”

No vídeo que divulgou após a repercussão, Popó se limita a classificar os críticos de “invejosos”, “despeitados”, pergunta porque não ajudaram o dançarino a pagar o aluguel atrasado ou a comer algo, como ele próprio fez, aproveita para lembrar que ganhou títulos mundiais em quatro oportunidades diferentes e, por fim, manda tomarem conta da própria vida, antes de xingar os críticos.

“Começaram a falar que eu estava bêbado, que sou v…”, justificou Popó, sobre a resposta que divulgou pelo whattsApp e que logo chegou às mídias sociais.

Em um dos posts no Facebook que trazem tanto o vídeo da dança quanto o desabafo de Popó, a atitude do ex-boxeador recebeu apoio. “Deixa o povo se divertir galera e parem de ser preconceituosos”, orienta uma internauta. “Curte mesmo Popó, Carnaval na Bahia é pra curtir mesmo. Cuidem de suas vidas”, aconselhou outra.

 

 


Atletiba não alcança metade de público da TV aberta, mas cartolas festejam
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Eduardo Ohata

A transmissão do segundo jogo da final do Campeonato Paranaense, entre Atlético-PR e Coritiba, transmitido este ano por meio do Facebook e do YouTube, atingiu menos da metade do público da segunda partida da final de 2016, exibida pela Globo na TV aberta.

Apesar dos números, cartolas dos dois clubes festejam a mensagem representada pela inciativa conjunta e a vêem como vitoriosa.

Dados do Ibope mostram que o segundo jogo da final do Campeonato Paranaense do ano passado, de novo entre Atlético-PR e Coritiba, teve um alcance no Estado do Paraná de 2,6 milhões de pessoas. Ou seja, esse número de pessoas sintonizou para assistir a partida e a acompanhou em sua totalidade ou ao menos parte dela.

O segundo jogo da final do Paranaense deste ano, exibido pelo Facebook das equipes e YouTube, alcançou logo após a partida, 1,1 milhão de pessoas, número divulgado como total pelos sites “El País”, noticioso, e MKT Esportivo, utilizado como referência pelo mercado publicitário, entre outros veículos.

No caso do YouTube, porém, há que se fazer a ressalva de que um mesmo usuário pode ser computado mais de uma vez, se ele abandonar a transmissão e entrar novamente.

A audiência do segundo jogo da final do Paranaense de 2016 exibido na TV aberta foi de 1,4 milhão de telespectadores por minuto, contra 113 mil pessoas por minuto que acompanharam este ano o clássico regional por meio do Facebook e do YouTube, segundo medição realizada por agência digital.

Dirigentes do Atlético-PR e Coritiba festejaram a iniciativa, independentemente de alcance ou audiência.

“Temos consciência do evento histórico que foram as duas finais, e que os resultados foram plenamente atendidos, visto que sofremos uma concorrência muito grande. Todas as finais foram televisionadas pelas grandes redes. Mesmo com essa concorrência, fizemos números muito significativos. Além disso, a captação de patrocinadores foi muito satisfatória. Tivemos patrocinadores de peso, como Renault, Uber, Tim, Copel, Adidas. Por essas razões consideramos que tenha sido um grande sucesso”, informou o Atlético-PR, por meio de nota, ao ser questionado sobre os números, iguais, do clássico divulgados pelos veículos de mídia.

O Coritiba comemorou a ação em si, por conta da mídia espontânea gerada, audiência e benefícios em relação às mídias sociais.

O clube, porém, questionou a informação de alcance divulgado pela mídia, ao alegar que 1,1 milhão de pessoas correspondia ao Facebook do Coritiba, mas que precisava ser somado os números do Atlético-PR e os do Youtube. Além de apontar que o vídeo do jogo continua a ser visualizado. Mas não informou o número de alcance registrado logo após a partida que estaria correto.


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