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Arquivo : José Carlos Peres

Presidente do Santos é acionado por suposto calote em festa da vitória
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Eduardo Ohata

O presidente do Santos, José Carlos Peres, é alvo de ação na Justiça pelo suposto calote no pagamento da festa de comemoração de sua vitória na eleição do clube, no fim de 2017. A ação foca no cartola por a festa ter acontecido antes de Peres assumir oficialmente o Santos.

A ação foi protocolada na tarde desta quinta-feira (12), no Foro de Santos. A petição traz como prova o contrato entre as partes, nota fiscal, troca de e-mails e foto da madrugada da festa. O valor da conta, de cerca de R$ 15 mil, havia sido dividido entre Peres e o vice, Orlando Rollo, que pagou sua metade na mesma madrugada ao fim da festividade.

Segundo relatou Marcus Vinícius, um dos sócios da casa noturna, ao blog, o pedido para sua utilização aconteceu no início da madrugada, quando a casa encerrava as atividades, e por isso teve que ser aberto um novo turno que se estendeu até às 5h. Pelos seus cálculos, o evento foi prestigiado por cerca de 200 pessoas, que tiveram o consumo de bebida e comida liberado pelos cartolas.

O sócio da casa noturna afirma que os proprietários só entrarem com a ação porque seus contatos com Peres teriam sido ignorados.

O Santos vive um dos momentos mais turbulentos de sua história política, com dois pedidos de impeachment de Peres em andamento no conselho deliberativo, o rompimento do cartola com o vice, e a recente saída de Andres Rueda e Urubatan Helou do conselho gestor.

Procurado pelo blog por meio de assessoria, foi justificado que “o presidente do Santos FC,, José Carlos Peres, faz questão de esclarecer que foi na referida festa apenas como convidado, após eleito. Não sendo ele o responsável pelo evento”.

 


Comitê gestor do Santos sofre baixas com duas renúncias
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Eduardo Ohata

Dois membros do comitê gestor do Santos, Andres Rueda e Urubatan Helou, entregaram na tarde desta quinta-feira (5) as suas cadeiras no comitê gestor do Santos. Oficialmente, a dupla sai de forma amigável do conselho gestor, sem disparar críticas ao presidente do clube, José Carlos Peres.

A dupla, curiosamente, entregou seus cargos horas depois de o blog ter apontado que membros do conselho gestor do Santos discutiam a possibilidade de renunciar em bloco do órgão e que o motivo alegado era o fato de o presidente não atender os pedidos do comitê gestor, como a contratação imediata de reforços para o Brasileiro. Horas antes da publicação, Rueda negara que entregaria o cargo nesta quinta.

Paralelamente, a gestão de Peres já enfrenta dois pedidos de impeachment que estão sob análise no conselho deliberativo do clube.

Um dos integrantes propensos a deixar o comitê gestor é o vice do clube, Orlando Rollo, que encaminhou à comissão do estatuto do conselho deliberativo documento questionando se há a possibilidade de se licenciar do cargo e da cadeira no CG de forma provisória.

Além da contratação imediata de reforços, o comitê gestor pediu em sua última reunião, no dia 3 de junho, a demissão de funcionários que não atendessem uma série de condições, o fim de contratações por meio de pessoa jurídica e a proibição de negócios com a empresa Hi Talent, que tem o ex-coordenador das categorias de base, Ricardo Crivelli, o Lica, afastado por acusação de assédio sexual, como um dos fundadores, como noticiou o UOL Esporte. O conselho gestor requisitou ainda que contratos em vigor com a Hi Talent sejam analisados pelo departamento jurídico do clube para imediato distrato ou rescisão. Peres pediu tempo para analisar as questões apresentadas.

Um dos pleitos do comitê de gestão, a contratação de um executivo de futebol, foi atendida, com a chegada de Ricardo Gomes para o cargo.

O comitê de gestão é formado por sete conselheiros, mais o presidente e o vice. O presidente do conselho deliberativo, Marcelo Teixeira, negou o rumor de que indicaria os substitutos após fazer um acordo de coalização com a atual gestão. “Não temos interferência na área administrativa, nem indicaremos ninguém para compor o comitê gestor”, argumentou Teixeira. “A mesa do conselho deliberativo não indica nomes, é uma decisão do presidente do clube.”

Procurado pelo blog por meio da assessoria de imprensa do Santos, Peres não se manifestou sobre o assunto até a publicação do post.

 


Peres é avisado de 3º pedido de impeachment, e prazos de defesas encavalam
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Eduardo Ohata

O presidente do Santos, José Carlos Peres, foi notificado na tarde desta terça-feira (26) pela Comissão de Inquérito e Sindicância do conselho deliberativo do clube, do terceiro pedido de impeachment protocolado no órgão. O mandatário terá dez dias úteis para apresentar sua defesa a partir desta quarta-feira (27).

Peres já está com prazo de defesa correndo do segundo pedido de impeachment, que termina no dia 4 de julho. O primeiro pedido foi rejeitado após protocolo pela direção do Conselho, que argumentou ausência das 20 assinaturas de conselheiro obrigatórias pelo estatuto.

O terceiro pedido foi apresentado pelo ex-presidente do conselho Esmeraldo Tarquínio Neto e contou com o apoio de 100 conselheiros, totalizando um terço do órgão (metade do que é preciso para a aprovação do impeachment).

Entre os conselheiros que assinaram o pedido está o candidato a presidência do conselho com apoio de Peres, Otávio Alves Adegas; José Renato Quaresma, candidato a vice na chapa de Andres Rueda; Reinaldo Guerreiro, candidato à presidência em 2011; José Ely Miranda Junior, filho de Zito; José Rubens Marino, vice de futebol campeão em 78, Francisco Jorge Lopes, diretor de futebol bicampeão brasileiro em 2002/04; Paulo Ferreira, diretor de futebol em 84, e o ex-diretor de marketing José Geraldo Gomes Barbosa.

O pedido de Esmeraldo baseia-se no parágrafo 3 do artigo 61 do estatuto, que dita que ”os membros do comitê de gestão são impedidos de ter qualquer tipo de relacionamento profissional com o Santos, direta ou indiretamente, ou ser procurador de atletas, empresário de atletas, agente de atletas ou sócio de pessoas jurídicas que exerçam tais atividades”. Peres aparece, conforme o Blog do Perrone revelou, como um dos sócios das empresas Saga Talent e Peres Sports & Marketing, empresa que tem em seu contrato social a ”administração e o gerenciamento de carreiras de atletas profissionais e amadores”.

A principal diferença deste terceiro pedido para o segundo é o detalhamento jurídico da questão das empresas. O pedido anterior, apresentado pelo conselheiro eleito Alexandre Santos e Silva, fala das empresas, mas aponta irregularidades constatadas no primeiro relatório trimestral da atual gestão apresentada pelo conselho fiscal do clube.

O documento foi protocolado no último dia 18. O conselho encaminhou à CIS, que notificou a presidência para que Peres apresente sua defesa. Ao receber a defesa de Peres, a comissão tem um prazo de sete dias para realizar a sindicância e produzir um relatório que por sua vez será enviado ao presidente do conselho deliberativo, o ex-presidente Marcelo Teixeira, que deverá convocar uma assembléia extraordinária para deliberar sobre o parecer.

Para o pedido ser validado, por meio de voto secreto, dois terços do quórum presente na sessão da assembléia deve se manifestar a favor do impeachment. Se isso ocorrer, a decisão terá de ser referendada por maioria em assembléia de sócios do clube.

Em seis meses, o atual presidente acumula três pedidos de impeachment protocolados por conselheiros, indicador da complicada situação político-administrativa na qual se encontra o clube. O vice-presidente, Orlando Rollo, deu várias demonstrações públicas de que rachou com Peres.

Procurado pelo blog por meio de sua assessoria logo após a formalização da notificação, Peres não se pronunciou até a publicação do post. O presidente santista não tem comentado os pedidos de impeachment.


Peres é notificado de pedido de impeachment, e tem 10 dias para se defender
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Eduardo Ohata

O presidente do Santos, José Carlos Peres, foi notificado do segundo pedido de impeachment, e terá dez dias para se defender a partir desta quarta (20).

O pedido baseia-se no parágrafo 3 do artigo 61 do estatuto, que dita que ”os membros do comitê de gestão são impedidos de ter qualquer tipo de relacionamento profissional com o Santos, direta ou indiretamente, ou ser procurador de atletas, empresário de atletas, agente de atletas ou sócio de pessoas jurídicas que exerçam tais atividades”. Peres aparece como um dos sócios da Saga Talent Sports & Marketing, empresa que tem em seu contrato social a ”administração e o gerenciamento de carreiras de atletas profissionais e amadores”. Além disso, o documento aponta várias irregularidades constatadas no primeiro relatório trimestral da atual gestão apresentada pelo conselho fiscal do clube.

O documento havia sido protocolado na mesa do conselho na última quarta-feira (13), que decidiu que o documento cumpria os requisitos e o enviou na sexta-feira (15) à Comissão de Inquérito e Sindicância do clube. Seus membros analisaram o texto e documentos anexados, discutiram a validade de seu teor e o encaminhou à presidência do executivo do clube.

Ao receber a defesa de Peres, a comissão tem um prazo de sete dias para realizar a sindicância e produzir relatório que será enviado ao presidente do conselho deliberativo, o ex-presidente Marcelo Teixeira, que deverá convocar uma assembléia extraordinária para deliberar sobre o parecer. Para o pedido ser validado, por meio de voto secreto, dois terços do quórum presente na sessão da assembléia deve se manifestar a favor do impeachment. Se isso ocorrer, a decisão terá de ser referendada por maioria em assembléia de sócios do clube.

Na última segunda-feira (18), conforme o UOL Esporte noticiou, foi protocolado pelo conselheiro Esmeraldo Soares de Campos Tarquínio Neto um terceiro pedido de impeachment apoiado por 101 conselheiros. Em seis meses, o atual presidente acumula três pedidos de impeachment.

Procurado pelo blog por meio da assessoria do clube, Peres não se manifestou sobre o assunto.


Peres marca reunião para tratar de Rodrygo em horário que encavala com jogo
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Eduardo Ohata

O presidente do Santos, José Carlos Peres, convocou para o fim da tarde desta quarta-feira (13) uma reunião com o conselho gestor e fiscal do clube para tratar da negociação de Rodrygo com o Real Madrid. A reunião foi marcada pelo mandatário para um horário que encavalou com a última partida da equipe no Brasileiro até o fim da Copa do Mundo, contra o Fluminense, que começou às 19h, no Rio, o que provocou insatisfação da parte de cartolas santistas, o blog apurou.

O vice-presidente Orlando Rollo, membro do comitê gestor, que teria direito a voto, está no Rio, acompanhando o time, ficou bastante insatisfeito e, a interlocutores, diz não ter sido avisado em tempo hábil para se planejar para comparecer.

Conselheiros do clube também se disseram preocupados ao citar que durante reunião no conselho deliberativo do clube Peres teria dito que a negociação passaria pelo órgão. Eles também questionaram a pressa do presidente santista em chamar a reunião desta quarta, dado o fato de a janela de transferências nem estar aberta e o fato de o jogador só poder ser transferido quando completar 18 anos, o que ocorrerá em janeiro de 2019.

Inicialmente fora prometido que o jogador só deixaria o clube mediante multa rescisória de 50 milhões de euros.

Na tarde desta quarta-feira fora protocolado mais um pedido de impeachment de Peres.

Pessoas próximas a Peres alegam que a reunião fora marcada para as 17h de hoje, apesar de não conseguirem precisar se começou mesmo nesse horário.


Oposição do Santos decide protocolar novo pedido de impeachment de Peres
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Eduardo Ohata

Opositores de José Carlos Peres decidiram oficializar nesta quarta-feira (13) um novo pedido de impeachment do presidente santista no Conselho Deliberativo.

O pedido, que por enquanto já conta com pelo menos 64 assinaturas de conselheiros e é encabeçado pelo conselheiro Alexandre Santos e Silva, baseia-se no parágrafo 3 do artigo 61 do estatuto do clube, que dita que “os membros do comitê de gestão são impedidos de ter qualquer tipo de relacionamento profissional com o Santos, direta ou indiretamente, ou ser procurador de atletas, empresário de atletas, agente de atletas ou sócio de pessoas jurídicas que exerçam tais atividades”.

Peres aparece como um dos sócios da Saga Talent Sports & Marketing, empresa que tem em seu contrato social a ”administração e o gerenciamento de carreiras de atletas profissionais e amadores” como um de seus objetos, conforme revelou o Blog do Perrone.

Segundo apurou a reportagem, a oposição decidiu entrar com o pedido depois de detectar que Peres está enfraquecido em seu próprio grupo, que fora chamado a discutir a situação atual do Santos. Dos 72 conselheiros da sua base, apenas dois confirmaram presença. Na última reunião do conselho deliberativo do Santos, conforme o UOL Esporte noticiou, foram apontados déficit no balanço trimestral, além de uma nova suspeita sobre Lica, coordenador da base afastado.

O presidente santista também enfrenta dificuldades dentro do comitê gestor do clube, que quer a demissão de dezenas de profissionais apontados por Peres.

Há um segundo pedido de impeachment que ainda não foi oficializado, que é encabeçado por Esmeraldo Tarquínio, além daquele que já foi encaminhado à mesa diretora do conselho deliberativo.

Procurada pelo blog, a assessoria do Santos não se manifestou oficialmente até a publicação do post.


Santos é notificado por dívida superior a R$ 700 mil com Gustavo Oliveira
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Eduardo Ohata

O ex-executivo de futebol do Santos Gustavo Oliveira notificou o Santos pelo não-pagamento de salários, direitos trabalhistas e de imagem, multa rescisória e reembolso de despesas, como quando pagou do bolso as passagens aéreas para ir ao Rio negociar com o técnico Jair Ventura. O executivo de futebol foi oficialmente anunciado pelo site do Santos no dia 20 de dezembro de 2017.

O montante pedido pelo ex-funcionário ultrapassa R$ 700 mil, sendo que a cláusula rescisória é superior a R$ 400 mil, o blog apurou.

Um dos complicadores da situação é o fato de Oliveira ter sido dispensado no dia 20 de fevereiro, antes que o contrato fosse assinado entre as partes. Passados mais de 30 dias de sua dispensa, Oliveira não recebeu nenhum dinheiro do Santos, incluindo o salário referente ao primeiro mês de trabalho. O executivo está aberto a negociar condições, inclusive a até parcelar o pagamento da dívida.

As tratativas com o Santos envolveram o presidente, José Carlos Peres, e o então diretor-jurídico Ricardo Tremure, e inclui troca de documentação como minutas de contrato de trabalho e direito de imagem com as especificações da função de Oliveira, como valores das remunerações e da eventual multa rescisória.

Procurada pelo blog, a assessoria de imprensa do Santos informou que o clube não se pronunciará sobre o assunto.


Ex-líder do conselho do Santos pede apuração de suposto desvio de ingressos
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Eduardo Ohata

Uma discrepância entre o público pagante anunciado pelo Santos e o apurado após a partida entre Santos e Nacional, no último dia 15, no Pacaembu, gerou suspeita de desvio de ingressos e pedido oficial de apuração protocolado no conselho deliberativo do clube pelo ex-presidente do órgão Esmeraldo Soares Tarquínio de Campos Neto.

O requerimento de Tarquínio, acompanhado com os respectivos prints de tela, aponta que o clube divulgou às 17h59 da tarde da partida válida pela Libertadores, por meio de mídias sociais, que àquela altura o público pagante no Pacaembu já era de 22 mil pessoas, e convocava o torcedor a prestigiar o primeiro jogo do ano na Libertadores no qual o clube tinha o mando de campo. O público pagante oficial da partida, segundo cópia do borderô anexado ao requerimento, foi de 18.077.

Por meio do documento, o conselheiro questiona a discrepância entre os números anunciados pelo clube e os divulgados oficialmente, o “sumiço” de 3.927 ingressos, e levanta a possibilidade de desvio de ingressos e eventual prejuízo financeiro ao clube. Ele requisitou que o comitê de gestão do clube instaure uma sindicância para apuração do episódio, e sugere que deva ser acompanhada pela comissão de inquérito e sindicância, composta por integrantes do conselho deliberativo do clube.

Ao ser consultado pelo blog, o ex-presidente do conselho confirmou a autoria do requerimento e criticou falta de transparência e o movimento #VemproPaca.

“Não se pode culpar o mordomo da vez, ou o estagiário do Facebook, alguém deu a informação errada a ele, mandou que aumentasse o público, ou houve devolução irregular de ingressos”, disparou Tarquínio. “É verdade que assistir os jogos no Pacaembu é gostoso, mas os resultados financeiros verificados nos jogos lá apontam queda de público e arrecadação, e é preciso que os reais motivos que determinaram essa divulgação atabalhoada sejam esclarecidos, se é que foi o ocorrido, ou outra coisa que a investigação trará à tona.”

O episódio foi levantado durante a reunião do conselho deliberativo nesta segunda-feira (26) por Campos Neto, e foi justificado pelo presidente José Carlos Peres, que explicou que o problema se devia à falta de energia recorrente nos jogos do Pacaembu. Segundo conselheiros presentes, ele explicou algo na linha de que como poderia faltar energia no estádio, foram emitidos 4.000 ingressos a mais em caráter de emergência, caso o problema do “apagão” voltasse a ocorrer.

“Não entendi, e não concordo com a frágil explicação, talvez ele pudesse explicar como é feita a tal ‘produção de emergência de ingressos'”, rebateu Tarquínio. “O requerimento está protocolado, espero que o presidente [do conselho deliberativo], Marcelo Teixeira, faça o devido encaminhamento.”

Procurada pelo blog, a assessoria do Santos explicou que houve uma falha na passagem de dados entre o operacional e a comunicação do clube. Um lote de cerca de 4 mil ingressos físicos, cota de segurança, para ser vendida caso voltasse a acontecer um “apagão” foi produzido. Porém, no comunicado do Twitter, os 4 mil foram somados, por engano, aos 18 mil que haviam sido comercializados. A assessoria alega que a maior prova de que não houve irregularidade é o fato de o borderô apontar apenas 18 mil ingressos vendidos.


Aliados de Peres no Santos reclamam de falta de aval a pedido de empréstimo
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Eduardo Ohata

Cartolas do Santos e aliados se queixam do fato de a mulher do novo presidente do clube, José Carlos Peres, resistir em assinar operações bancárias nas quais o marido funcionaria como avalista, praxe nas agremiações de futebol, e que aliviariam o fluxo de caixa do clube. Eles apontam que isso já se tornou um motivo de preocupação.

Por outro lado, a assessoria de imprensa do Santos, procurada pelo blog, argumenta que, consultados presidência e jurídico do clube, tal informação não procede.

A outorga do cônjuge nos avais de finanças concedidas é uma exigência da legislação civil, explicam cartolas santistas ao blog. Dirigentes que já estiveram à frente de departamentos financeiros de clubes de futebol confirmaram que é prática corriqueira o pedido de assinatura da mulher do cartola ou apresentação de procuração nos pedidos de empréstimo.

Financiamentos e empréstimos bancários, como o que ajudou a pagar o 13º salário dos funcionários do clube, não serão aprovados sem o cumprimento desse trâmite burocrático, e até aquele já concedido no valor de cerca de R$ 5 milhões corre o risco de ser inviabilizado, segundo cartolas. Membros da atual gestão reclamaram que a administração anterior havia deixado o caixa zerado.

Uma eventual saída seria buscar outro tipo de garantia, que teria que ser submetida à aprovação do banco, ou uma fonte alternativa de financiamento.


Modesto critica Santos reatar com Globo e diz: “Peres caiu de paraquedas”
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Santos, Modesto Roma, questiona em entrevista os rumos do clube sob a direção de seu sucessor, José Carlos Peres, critica a assinatura do contrato de TV aberta e pay-per-view com a Globo e rebate acusações sobre a sua gestão.

Blog do Ohata: Torcedores santistas comemoram que, após sete anos, a Globo exibiu na TV aberta uma partida do Santos na TV aberta que não era um clássico. Concorda que a política do seu sucessor em abrir diálogo já gerou frutos?

Modesto Roma: Isso só aconteceu por causa do interesse que a Globo tinha em assinar com o Santos na TV aberta e no pay-per-view, o que aconteceu nessa semana, como o seu blog informou. Quero ver agora que já assinou, se isso vai se repetir. Não é um jogo em TV aberta que muda um desgaste de décadas. Ou será que o torcedor santista se esquece que a Globo reclamou da final de 2010 entre Santos e Santo André? Que preferiu um filme do Homem-Aranha ao jogo de quartas do Paulistão do Santos em 2005? Nessa época, o Santos não havia assinado com o Esporte Interativo, ou seja, essas ações não podem ser rotuladas de retaliação. O torcedor santista até perdoa, mas nunca esquece. É dever do dirigente jamais esquecer.

Aliados de Peres dizem que ele ficou insatisfeito com o contrato com o Esporte Interativo, e que o clube perdeu dinheiro. Você está arrependido?

Não. A Globo sempre nadou de braçada no negócios de transmissões no país. Agora, existem concorrentes de peso com o advento do Grupo Turner, segundo maior grupo de mídia mundial e que comprou o Esporte Interativo. Optamos em vender os direitos de TV fechada ao Grupo Turner a partir de 2019 pois a proposta feita ao Santos é muito superior à da Globo. No atual contrato, o total pago ao conjunto dos clubes da Série A do Brasileiro pela TV fechada é de R$ 60 milhões, dividido de acordo com a classificação do Brasileiro, onde o primeiro colocado recebe R$ 17 milhões e os valores vão diminuindo até o 16º lugar. Esse pagamento é chamado por todos como premiação da CBF mas, na verdade, é o valor pago pela Globo pela TV fechada. O negócio com o Esporte Interativo previa, caso todos os clubes optassem por ele, um investimento total de R$ 400 milhões, fora luvas, sendo 50% igual para todos, 25% pela classificação e 25% pela audiência. Com isso, os clubes têm valor expressivo garantido na TV fechada. Ao contrário do que o atual presidente afirma, o Santos não perdeu nada em assinar com a Turner. Só ganhou, financeiramente, e em respeito. O contrato prevê garantias em caso de retaliação da Globo nas transmissões de TV aberta e pay-per-view. Acho que o atual presidente precisa entender que ele foi eleito para defender o Santos, e não uma emissora de TV.

Membros do estafe de Peres apontam que você deixou o caixa do clube vazio, e foi noticiado que ele teve que pegar empréstimo para pagar as despesas.

O Santos, como todo clube de futebol no país, enfrenta dificuldades de fluxo de caixa e problemas financeiros. O que houve é que o clube precisava fazer um negócio bancário a fim de pagar a segunda parcela do décimo-terceiro dos funcionários. O Peres falou em R$ 30 milhões. O Santos movimenta cerca de R$ 300 milhões por ano, o que dá uns R$ 30 milhões por mês. Natural ter que fazer negócios com bancos. Ganhamos recursos de solidariedade da Fifa e vendemos Thiago Maia, mas equacionamos débitos históricos do clube como com a Doyen. Administrar clube de futebol é saber que todo mês tem de ir buscar receitas. Fizemos isso sem antecipar receitas de TV, de nada. Fizemos apenas negócios bancários usando recebíveis como garantia, algo normal de mercado. O que parece, é que o Peres não estava preparado para ganhar a eleição. Quando fui eleito em 2014, tinha total consciência da situação do clube. Já tinha anunciado todo o comitê de gestão e meu executivo de futebol. O Peres assumiu o clube e demorou para anunciar seus gestores, seu homem do futebol caiu em 45 dias, sem sequer ter contrato assinado, e mostra total desconhecimento do fluxo de caixa… Ou seja, foi eleito presidente, só saiu candidato pelo seu desejo pessoal e não se preparou para enfrentar os desafios da função. Ele não esperava vencer. O Peres caiu de paraquedas na presidência.

Qual sua opinião sobre a demissão do diretor de futebol Gustavo Vieira?

Prova de que eles não estavam preparados para assumir o clube e a gestão do time.

Por que o Santos registrou comissão de 5% para uma empresa com sede em um paraíso fiscal sobre o valor que o clube recebeu pela venda de Neymar ao PSG?

Importante sua pergunta. Pagar comissão por cláusula de solidariedade da Fifa é algo normal e frequente no Santos. Várias delas tiveram intermediário, em sua maioria escritórios de advocacia que cobravam 10%. A venda do Neymar para o PSG foi um caso especial. Afinal, não houve negociação entre Barcelona e PSG. Houve o pagamento da cláusula penal. Havia divergências jurídicas se o Santos teria direito a esse dinheiro nessas circunstâncias. Há declarações do empresário Wagner Ribeiro e do advogado Marcos Motta que entendiam que o Santos não teria direito. O próprio conselho fiscal em seu relatório afirmou que não havia certeza do recebimento desse dinheiro. Como precisávamos do dinheiro para aliviar o fluxo de caixa, firmamos acordo com uma empresa de intermediação que cobrou 5%, sendo que o usual são 10%. O próprio Marcos Motta já ganhou honorários dos Santos de cláusulas de solidariedade. E não é porque a empresa fica em Malta que quer dizer que ela é ilegal. Temos provas da participação da empresa por troca de e-mails. Determinei ao jurídico do Santos, que acompanhasse tudo isso de perto, a elaboração do contrato em setembro. Não o fizeram. E como não usamos os recursos vindos deste negócio para pagar essa dívida, ficou esse débito. Então, pós-eleição, ao ser cobrado do contrato não-feito, determinei ao assessor da presidência, que é meu sobrinho, que resolvesse a questão documental da dívida com a empresa junto ao jurídico, que se mostrou lento. Foi feita a confissão da dívida, afinal a empresa trabalhou. Há diversos documentos, troca de e-mails, que comprovam isso. Enviaram à Comissão de Inquérito e Sindicância do conselho para apurar? Ótimo. Que apurem. É difícil ser presidente de clube. Todos os presidentes do Santos que conheci fizeram muito pelo clube. Erraram? É claro que sim. Uns mais, outros menos, mas errar é inerente aos que estão a função de decisão. E todos saíram com fama de ladrão, com seus sucessores acusando diversas irregularidades, e quase nenhum foi punido. Isso só prova que o jogo político do Santos é a capital mundial do fake news. Alimentam essa história porque nada acharam em nossa gestão. Querem fazer esse caso ser algo como os casos do bingo do Kodja, a venda do Giovanni do Samir, a venda do Tabata na gestão do Marcelo, a venda de Neymar na do Luiz Álvaro e a compra do Damião na do Odílio. Isso só para ficar nos últimos presidentes do Santos. Não será.

O que acha da reaproximação promovida pela nova gestão com Pelé e Neymar?

É preciso esclarecer que jamais ficamos distantes do Pelé. Corrigimos os acordos mal feitos na gestão anterior com ele, pagamos o que o Santos devia e tínhamos uma relação próxima. Meu pai era vice-presidente quando o Pelé veio para o clube, então temos uma relação próxima. Quanto ao Neymar, há o processo na Fifa contra o Barcelona que ele não entendeu e disse que não voltaria para o clube enquanto eu fosse presidente. Na época, falei ‘basta ele dizer quando retorna que eu peço demissão da presidência’. Sempre respeitei o ídolo Neymar, estava em um processo de reaproximação com ele, e pretendíamos efetivar isso após a eleição, após o trâmite do processo que hoje está em fase final no TAS (Tribunal Arbitral do Esporte). Agora o Peres quer trazer os ídolos de volta e demite campeões do mundo como Clodoaldo, da Libertadores, como Elano, campeões paulistas como Juary, João Paulo, Nenê e Marcelo Fernandes. Fora o que o pessoal ligado a ele espalha por aí sobre salários com valores mentirosos pagos a outros ex-jogadores. Isso é faltar com o respeito com os ídolos do clube.

Foi noticiado que o contrato com a Umbro foi melhorado, já que Grêmio e Cruzeiro tinham contratos melhores do que o do Santos.

O Peres deu entrevista dizendo que melhorou o contrato e que o Santos vai homenagear a seleção da Inglaterra em seu terceiro uniforme. Tudo isso já estava acertado, os conselheiros aprovaram esse terceiro uniforme ainda na nossa gestão. Peres também me acusou de fazer esse contrato e descumprir o estatuto, mas nem o estatuto do clube ele conhece. Ele que mostre qual a cláusula que descumpri nessa questão. O estatuto do Santos proíbe venda e contratação de jogador sem aprovação do conselho três meses antes do pleito. Para outros negócios não há restrições. Ele é presidente e mostra total desconhecimento do estatuto, o que por si só é uma temeridade. O contrato que firmamos com a Umbro foi o melhor da história do clube. Em 2015, pegamos o clube sem contrato com fornecedor de material esportivo. A gestão anterior firmou um contrato com um varejista, o que deixou outros pontos de venda revoltados, e nenhum vendia mais camisas do Santos, o que resultou em queda de venda e material e de royalties. Após isso, fizemos uma licitação e voltamos com a Umbro, fornecedor parceiro de conquistas relevantes do Santos nesse milênio. Desafio o presidente a mostrar o contrato anterior e o “novo” que ele firmou. E não vale a desculpa de que o anterior foi “rasgado” como ele afirmou em entrevista. É total falta de profissionalismo e de gestão rasgar qualquer contrato. Não é ele que afirma que é profissional do futebol? Não é assim que rege o mercado. Aliás, são dois meses de gestão e a gerência de marketing, especialidade do presidente, segundo ele próprio, já está ocupada? Não. As decisões do presidente são lentas porque ele não esperava vencer o pleito. Nem mesmo ele acreditava no que dizia. Mas os sócios acreditaram. Agora ele precisa fazer o discurso acontecer, tirar as ideias do papel, que aceita tudo. Daí falta competência e base, afinal, não é segredo, ele fez alianças com outros grupos que buscam o poder de qualquer forma no clube. Espero que o gerente de marketing, que eles criticaram tanto na nossa gestão, saia logo e as ações da área aconteçam. Afinal, essa foi a vontade dos sócios do Santos e essa vontade tem meu respeito. Tá na hora de trabalhar.

Teme uma auditoria para apurar sua gestão?

Não, até porque o Santos convive com auditoria há anos. E tenho plena consciência que não cometi nenhuma ilegalidade na presidência. Pegamos um clube em 2015 com oito folhas atrasadas, de salários, de direitos de imagem e mesmo do 13º. Em poucos meses, graças a um trabalho de gestão, as contas entraram no rumo. Com dificuldades, mas entraram. Podem auditar o que quiser. Façam com uma auditoria independente, séria, que não há problemas. Acho inclusive que devemos Santos, São Paulo, Corinthians e Palmeiras fazer uma séria auditoria no G 4 Aliança Paulista. Errei ao não procurar os outros presidentes e promover isso. Afinal, o G4 nada faz há anos. E teve auditoria no G4? Auditoria tem empresa dirigida de forma séria. Comparem o balanço do Santos de 2014 com o de 2017, que será votado em abril. Lá estrará retratado de forma isenta a gestão do clube e como avançamos nesta questão. Quem não deve, não teme. Quem mente, sim!

Qual sua posição sobre a suspeita sobre as urnas nas quais você foi vitorioso na eleição e o episódio dos chineses que não sabiam em quem estavam votando?

Fiquei revoltado com a intimidação aos sócios feita durante o pleito. O sócio merece respeito, e com pré-julgamento e atitudes policialescas tentaram tratar os sócios como bandidos. Não o são. Sempre fui contra esse artigo que permite sócios com um ano de filiação votarem, aprovado na época em que o Orlando Rollo era vice-presidente do conselho. Sou favorável ao retorno do tempo mínimo de três anos de associação que vigorou até a eleição de 2009. Respeitado o direito dos atuais sócios. Quanto às urnas, elas são soberanas. Jamais concordei com nada ilegal e jamais quis deturpar a vontade dos sócios, quem constrangeu os sócios nas filas é que sim. Essas infundadas acusações são ridículas. Meus adversários deram coletivas dizendo que o Gaeco ia investigar. E até agora o Gaeco não se envolveu. Uma fake news como essa afirmação que eu deturpei o resultado das urnas. Não o fiz.

Mas a diferença de votos na última urna em Santos foi grande

Natural, veja as urnas foram divididas por tempo de associação. Os sócios votam de acordo com o grupo político que estava no poder na época de sua associação. É só ver que eu venci nas urnas em Santos, até chegar a gestão do Luiz Álvaro e voltei a vencer nos sócios que entraram nos últimos anos. É tendência.

Acho que foi um erro manter o criticado Dagoberto, que não era benquisto no vestiário, recebia salário de R$ 140 mil e bicho triplo?

Outra mentira. O salário do Dagoberto era menos que isso e ele não ganhava bicho, nem duplo e nem triplo. Essa é uma mentira que inventaram. Quem fala isso que prove. Se errei ao mantê-lo, eu conheço o mercado. O Santos teve o melhor custo-benefício do futebol brasileiro nos três anos de nossa gestão. Fruto do trabalho do Dagoberto. Executivo de Futebol é posição de confiança, confiava no trabalho dele e não vi motivos para mudar nos três anos. Pode ter sido um erro, na visão de alguns, mas eu sigo o que planejei na gestão e os resultados do Dagoberto falam pelo trabalho dele. Se ia seguir com a mesma filosofia em uma nova gestão é outra questão. Mas que o trabalho foi bem feito, foi.

Internamente dizem que sua gestão era um cabide de emprego, com 900 funcionários e salários fora do mercado, e que a nova gestão fez cortes que adequaram o orçamento de R$ 2 milhões de reais.

Mais uma mentira. Tínhamos cerca de 300 funcionários no clube, contando os atletas. Poucos serviços foram terceirizados. Havia sim, contratações pontuais para serviços específicos, como porteiros, seguranças, árbitros e bandeirinhas para os jogos. E o Peres e os outros adversários contabilizavam todos eles, por um questionamento da antiga Comissão Fiscal. Imagina se eu pudesse demitir um juiz que prejudicou o Santos. Ridículo. O próprio Peres já falou em entrevistas em 900, 400, 300 funcionários. Ele nem sabe. O que vale é dizer a mentira que diminuiu a Folha. O que não deve ser verdade e vamos acompanhar no Conselho. Afinal, só para dar um exemplo, eles demitiram o gerente do CT Meninos da Vila e contrataram três pessoas para o lugar dele. Todas indicações políticas. Duvido que gastando menos. Peça ao Peres que mostre os números, os direitos trabalhistas pagos, as demissões. Ele mostra? Não. Nem mesmo sabe quantos demitiu. E nem quantos contratou, já que conforme o [repórter] Samir Carvalho noticiou no próprio UOL que ele baixou portaria dizendo que só ele contrata. Mas, antes da portaria não era? Quem manda no Santos?

Por meio de sua assessoria de imprensa, José Carlos Peres respondeu aos comentários específicos de Modesto sobre ele:

“O Peres assumiu o clube e demorou para anunciar seus gestores, seu homem do futebol caiu em 45 dias, sem sequer ter contrato assinado, e mostra total desconhecimento do fluxo de caixa… Ou seja, foi eleito presidente e só saiu candidato pelo seu desejo pessoal e não se preparou para enfrentar os desafios da função. Ele não esperava vencer”

Resposta de José Carlos Peres: “Foi nossa proposta e por saber que ela será cumprida que fomos eleitos, quando um profissional necessitar ser substituído, será. Sempre farei o que for mais importante para o Santos. Diz o ditado popular que errar é humano, mas persistir no erro é burrice.”

“Agora o Peres quer trazer os ídolos de volta e demite campeões do mundo como Clodoaldo, da Libertadores, como Elano, campeões paulistas como Juary, João Paulo, Nenê e Marcelo Fernandes. Fora o que o pessoal ligado a ele espalha por aí de salários com valores mentirosos pagos a outros ex-jogadores. Isso é faltar com o respeito com os ídolos do clube”

Peres: “Tenho a responsabilidade e compromisso com o Santos, gostaria de poder contar muito com quem fez parte da história de conquistas no Santos, porém preciso honrar com os salários assumidos e se não há como, é melhor ter a dignidade de dispensar quem não se pode pagar. Temos um time que necessita desses recursos e não posso atrasar salários e viver de desculpas. Meu compromisso é organizar e reequilibrar financeiramente o clube”

“Desafio o presidente a mostrar o contrato anterior e o “novo” que ele firmou. E não vale a desculpa de que o anterior foi “rasgado” como ele afirmou em entrevista. É total falta de profissionalismo e de gestão rasgar qualquer contrato. Não é ele que afirma que é profissional do futebol? Não é assim que rege o mercado. Aliás, são dois meses de gestão e a gerência de marketing, especialidade do presidente, segundo ele próprio, já está ocupada? Não. As decisões do presidente são lentas porque ele não esperava vencer o pleito. Nem mesmo ele acreditava no que dizia”

Peres: “Em relação ao contrato de fornecimento de material esportivo, deixo claro dois aspectos: O contrato foi feito dentro de um período proibido pelo estatuto do Santos, em virtude do período eleitoral, e refeito atendendo às leis do clube e em melhores bases financeiras. Estamos escolhendo no mercado um profissional que venha comprometido e sabendo da responsabilidade que temos com o Santos. Esse profissional vem para fazer parte de um projeto que visa resgatar a credibilidade do clube, por isso temos um compromisso, o de errar o menos possível. O Santos está sempre em primeiro lugar”

“Acho inclusive que devemos Santos, São Paulo, Corinthians e Palmeiras fazer uma séria auditoria no G4 Aliança Paulista. Errei ao não procurar os outros presidentes para promover isso. Afinal, o G4 nada faz há anos. E teve auditoria no G4? Auditoria tem empresa dirigida de forma séria”

Peres: “Estamos muito próximos de fechar com a empresa que vai fazer a auditoria do clube, algo que todos querem por aqui. Aí vamos deixar muito claro se houve, ou não, uma péssima administração do presidente que saiu. Se não houver uma auditoria no G4, e existem quatro clubes sócios, foi porque tudo foi feito dentro da maior lisura. Não entendo o desespero do ex-presidente, se tudo estivesse bem, eu não teria sido eleito, e se tudo estivesse bem, não seria necessário cortar na carne como estamos fazendo”

“O próprio Peres já falou em entrevistas em 900, 400, 300 funcionários. Ele nem sabe. O que vale é dizer a mentira que diminuiu a folha”

Peres: “Foram cerca de 300 pessoas que deixaram seus postos, uns foram demitidos, outros não tiveram seus contratos renovados. A economia já chega a R$ 2 milhões por mês, R$ 24 milhões por ano, e ainda estamos analisando os números, temos responsabilidade e vamos fazer as mudanças necessárias para que o Santos possa estar equilibrado e com profissionais que recebam em dia. Como você vai cobrar alguém, se você não paga em dia?”