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Arquivo : Mauro Silva

Fair play de Rodrigo Caio será homenageado em discurso de presidente da FPF
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Eduardo Ohata

O ato de fair play de Rodrigo Caio no clássico com o Corinthians será elogiado na festa de premiação do Campeonato Paulista pelo presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, em seu discurso no evento.

Na federação, chegou-se a cogitar premiar o a zagueiro durante a cerimônia de premiação do Paulista, que acontece hoje à noite, com uma honraria do tipo medalha Pierre de Cobertin, atribuída pelo Comitê Olímpico Internacional a atletas que demonstrem alto grau de desportividade e espírito olímpico durante a disputa dos Jogos.

Porém como a festividade será protagonizada por um time que não será o São Paulo, no caso o Corinthians, que sagrou-se neste domingo campeão paulista sobre a Ponte Preta, cartolas da federação acharam melhor evitar uma eventual saia-justa, o blog apurou.

Mas não está descartado que o atleta receba algum tipo de homenagem um pouco mais para a frente.

A atitude de Rodrigo Caio, embora elogiada pela mídia e até pelo técnico da seleção, Tite, à época gerou um clima pesado no São Paulo.

O caso foi acompanhado de perto pela federação, e o vice de integração com atletas da FPF, Mauro Silva, entrou em contato com o jogador para perguntar se estava tudo bem e oferecer apoio em nome da instituição.

O episódio no qual o zagueiro avisou o árbitro que fora ele, e não Jô, quem pisou no goleiro Renan Ribeiro transcendeu o esporte e chamou a atenção até de quem não costuma acompanhar esporte.


À la Champions, Paulista pode ter teto de 25 inscritos, e uso livre da base
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Eduardo Ohata

A Federação Paulista de Futebol encaminhará aos clubes uma proposta que atende a uma de suas principais reivindicações: Condições para escalar atletas de suas bases no Paulista para propiciar experiência a eles.

Hoje, alegam cartolas de clubes que disputam o Paulista, incluindo os quatro grandes, o limite de 28 inscritos por time impede a inclusão de muitos garotos da base em suas equipes. Com tão poucas vagas na competição, têm que colocar suas fichas em profissionais tarimbados, e não apostar e jovens promessas.

A proposta para o Paulista-2018, segue o exemplo do que é feito na Champions e em algumas ligas da Europa: Diminuir o limite de 25 inscritos do profissional, porém permitir a inscrição de um número ilimitado de atletas da base.

Dentro da federação, há o entendimento de que limitar é importante para a saúde financeira dos clubes, que não podem contratar jogadores a qualquer custo.

A proposta tem como idealizadores o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, e o vice de integração com atletas, Mauro Silva, que ouviram os questionamentos dos clubes.

A ideia será apresentada e debatida com os clubes, que decidirão a forma adotada para o ano que vem.

Pelo menos um técnico de clube “grande” da capital já discutiu a ideia da redução de 28 para 25 inscritos e a liberação da base com Mauro Silva, o blog apurou.

Um ponto importante que precisa ser definido, caso a proposta seja aceita, é qual a definição de “base”. É necessário responder questões como “quantos anos cada jogador deve estar em seu clube para que possa ser inscrito como jogador de base daquele time”?

Uma das tendências mais fortes, adotada na Europa, é estabelecer 18 meses como período mínimo de permanência no clube para que o jogador seja considerado da sua “base”.

Essa exigência do período mínimo da ligação do atleta com o clube visa evitar que uma equipe adquira um jogador de outra equipe e o inscreva pouco tempo depois como se fosse um produto de sua própria categoria de “base”.

Além disso, será necessário definir qual é a idade limite para que o jogador seja considerado da “base”. A ideia mais forte, por enquanto, é que ele seja sub-20.


Eterno 1º medalhista, Servílio vira candidato e dispara contra confederação
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Eduardo Ohata

Primeiro medalhista olímpico do boxe brasileiro, Servílio de Oliveira, 68, encabeça chapa para a presidência da Confederação Brasileira de Boxe. Seu vice na eleição prevista para acontecer entre janeiro e março de 2017 será o ex-boxeador Sidnei Dal Rovere.

O atual presidente da CBB é Mauro Silva, que tentará a segunda reeleição.

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Servílio de Oliveira, 68, medalhista na Olimpíada do México-68, mostra sua medalha

“Soube que a confederação recebeu no ano R$ 7 milhões, oriundos da Lei Piva [verba das loterias], Petrobras, Lei de incentivo ao esporte. Não é possível termos ganhado só uma medalha na Rio-2016 [o ouro de Robson Conceição]”, critica Servílio. “Com o dinheiro disponível, dá para trabalhar a base, incentivando todos os estados, fazendo com que a verba chegue a todos redutos e federações.”

Servílio invoca seu currículo para justificar a decisão de se candidatar.

“Estou envolvido com o boxe desde os 12 anos, como atleta, conquistei a primeira medalha olímpica brasileira do boxe, técnico, supervisor, manager, quando fiz um campeão mundial [Valdemir Pereira, o Sertão], acho que tenho o potencial para ser presidente”, enumera o ex-lutador. “Também me sinto capacitado porque sigo ‘lutando’. Entrei para a faculdade aos 62 anos e, em 2015, me formei bacharel em direito.”

Há, até o momento, uma terceira chapa que concorre ao pleito, a do piloto Ciro Baumann e do ex-boxeador e advogado Alex Oliveira.

Se Servílio critica o perfil “militar” (autoritário) de Silva, Alex afirma que há irregularidades ligadas à transparência na confederação e que o estatuto foi alterado recentemente de forma a restringir a participação democrática no pleito.

“O estatuto é claro, inclusive eu tenho que seguir”, responde Silva. “E o Brasil nunca viu o boxe olímpico no nível como o atual, com resultados em duas olimpíadas seguidas.”


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