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Modesto critica Santos reatar com Globo e diz: “Peres caiu de paraquedas”
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Santos, Modesto Roma, questiona em entrevista os rumos do clube sob a direção de seu sucessor, José Carlos Peres, critica a assinatura do contrato de TV aberta e pay-per-view com a Globo e rebate acusações sobre a sua gestão.

Blog do Ohata: Torcedores santistas comemoram que, após sete anos, a Globo exibiu na TV aberta uma partida do Santos na TV aberta que não era um clássico. Concorda que a política do seu sucessor em abrir diálogo já gerou frutos?

Modesto Roma: Isso só aconteceu por causa do interesse que a Globo tinha em assinar com o Santos na TV aberta e no pay-per-view, o que aconteceu nessa semana, como o seu blog informou. Quero ver agora que já assinou, se isso vai se repetir. Não é um jogo em TV aberta que muda um desgaste de décadas. Ou será que o torcedor santista se esquece que a Globo reclamou da final de 2010 entre Santos e Santo André? Que preferiu um filme do Homem-Aranha ao jogo de quartas do Paulistão do Santos em 2005? Nessa época, o Santos não havia assinado com o Esporte Interativo, ou seja, essas ações não podem ser rotuladas de retaliação. O torcedor santista até perdoa, mas nunca esquece. É dever do dirigente jamais esquecer.

Aliados de Peres dizem que ele ficou insatisfeito com o contrato com o Esporte Interativo, e que o clube perdeu dinheiro. Você está arrependido?

Não. A Globo sempre nadou de braçada no negócios de transmissões no país. Agora, existem concorrentes de peso com o advento do Grupo Turner, segundo maior grupo de mídia mundial e que comprou o Esporte Interativo. Optamos em vender os direitos de TV fechada ao Grupo Turner a partir de 2019 pois a proposta feita ao Santos é muito superior à da Globo. No atual contrato, o total pago ao conjunto dos clubes da Série A do Brasileiro pela TV fechada é de R$ 60 milhões, dividido de acordo com a classificação do Brasileiro, onde o primeiro colocado recebe R$ 17 milhões e os valores vão diminuindo até o 16º lugar. Esse pagamento é chamado por todos como premiação da CBF mas, na verdade, é o valor pago pela Globo pela TV fechada. O negócio com o Esporte Interativo previa, caso todos os clubes optassem por ele, um investimento total de R$ 400 milhões, fora luvas, sendo 50% igual para todos, 25% pela classificação e 25% pela audiência. Com isso, os clubes têm valor expressivo garantido na TV fechada. Ao contrário do que o atual presidente afirma, o Santos não perdeu nada em assinar com a Turner. Só ganhou, financeiramente, e em respeito. O contrato prevê garantias em caso de retaliação da Globo nas transmissões de TV aberta e pay-per-view. Acho que o atual presidente precisa entender que ele foi eleito para defender o Santos, e não uma emissora de TV.

Membros do estafe de Peres apontam que você deixou o caixa do clube vazio, e foi noticiado que ele teve que pegar empréstimo para pagar as despesas.

O Santos, como todo clube de futebol no país, enfrenta dificuldades de fluxo de caixa e problemas financeiros. O que houve é que o clube precisava fazer um negócio bancário a fim de pagar a segunda parcela do décimo-terceiro dos funcionários. O Peres falou em R$ 30 milhões. O Santos movimenta cerca de R$ 300 milhões por ano, o que dá uns R$ 30 milhões por mês. Natural ter que fazer negócios com bancos. Ganhamos recursos de solidariedade da Fifa e vendemos Thiago Maia, mas equacionamos débitos históricos do clube como com a Doyen. Administrar clube de futebol é saber que todo mês tem de ir buscar receitas. Fizemos isso sem antecipar receitas de TV, de nada. Fizemos apenas negócios bancários usando recebíveis como garantia, algo normal de mercado. O que parece, é que o Peres não estava preparado para ganhar a eleição. Quando fui eleito em 2014, tinha total consciência da situação do clube. Já tinha anunciado todo o comitê de gestão e meu executivo de futebol. O Peres assumiu o clube e demorou para anunciar seus gestores, seu homem do futebol caiu em 45 dias, sem sequer ter contrato assinado, e mostra total desconhecimento do fluxo de caixa… Ou seja, foi eleito presidente, só saiu candidato pelo seu desejo pessoal e não se preparou para enfrentar os desafios da função. Ele não esperava vencer. O Peres caiu de paraquedas na presidência.

Qual sua opinião sobre a demissão do diretor de futebol Gustavo Vieira?

Prova de que eles não estavam preparados para assumir o clube e a gestão do time.

Por que o Santos registrou comissão de 5% para uma empresa com sede em um paraíso fiscal sobre o valor que o clube recebeu pela venda de Neymar ao PSG?

Importante sua pergunta. Pagar comissão por cláusula de solidariedade da Fifa é algo normal e frequente no Santos. Várias delas tiveram intermediário, em sua maioria escritórios de advocacia que cobravam 10%. A venda do Neymar para o PSG foi um caso especial. Afinal, não houve negociação entre Barcelona e PSG. Houve o pagamento da cláusula penal. Havia divergências jurídicas se o Santos teria direito a esse dinheiro nessas circunstâncias. Há declarações do empresário Wagner Ribeiro e do advogado Marcos Motta que entendiam que o Santos não teria direito. O próprio conselho fiscal em seu relatório afirmou que não havia certeza do recebimento desse dinheiro. Como precisávamos do dinheiro para aliviar o fluxo de caixa, firmamos acordo com uma empresa de intermediação que cobrou 5%, sendo que o usual são 10%. O próprio Marcos Motta já ganhou honorários dos Santos de cláusulas de solidariedade. E não é porque a empresa fica em Malta que quer dizer que ela é ilegal. Temos provas da participação da empresa por troca de e-mails. Determinei ao jurídico do Santos, que acompanhasse tudo isso de perto, a elaboração do contrato em setembro. Não o fizeram. E como não usamos os recursos vindos deste negócio para pagar essa dívida, ficou esse débito. Então, pós-eleição, ao ser cobrado do contrato não-feito, determinei ao assessor da presidência, que é meu sobrinho, que resolvesse a questão documental da dívida com a empresa junto ao jurídico, que se mostrou lento. Foi feita a confissão da dívida, afinal a empresa trabalhou. Há diversos documentos, troca de e-mails, que comprovam isso. Enviaram à Comissão de Inquérito e Sindicância do conselho para apurar? Ótimo. Que apurem. É difícil ser presidente de clube. Todos os presidentes do Santos que conheci fizeram muito pelo clube. Erraram? É claro que sim. Uns mais, outros menos, mas errar é inerente aos que estão a função de decisão. E todos saíram com fama de ladrão, com seus sucessores acusando diversas irregularidades, e quase nenhum foi punido. Isso só prova que o jogo político do Santos é a capital mundial do fake news. Alimentam essa história porque nada acharam em nossa gestão. Querem fazer esse caso ser algo como os casos do bingo do Kodja, a venda do Giovanni do Samir, a venda do Tabata na gestão do Marcelo, a venda de Neymar na do Luiz Álvaro e a compra do Damião na do Odílio. Isso só para ficar nos últimos presidentes do Santos. Não será.

O que acha da reaproximação promovida pela nova gestão com Pelé e Neymar?

É preciso esclarecer que jamais ficamos distantes do Pelé. Corrigimos os acordos mal feitos na gestão anterior com ele, pagamos o que o Santos devia e tínhamos uma relação próxima. Meu pai era vice-presidente quando o Pelé veio para o clube, então temos uma relação próxima. Quanto ao Neymar, há o processo na Fifa contra o Barcelona que ele não entendeu e disse que não voltaria para o clube enquanto eu fosse presidente. Na época, falei ‘basta ele dizer quando retorna que eu peço demissão da presidência’. Sempre respeitei o ídolo Neymar, estava em um processo de reaproximação com ele, e pretendíamos efetivar isso após a eleição, após o trâmite do processo que hoje está em fase final no TAS (Tribunal Arbitral do Esporte). Agora o Peres quer trazer os ídolos de volta e demite campeões do mundo como Clodoaldo, da Libertadores, como Elano, campeões paulistas como Juary, João Paulo, Nenê e Marcelo Fernandes. Fora o que o pessoal ligado a ele espalha por aí sobre salários com valores mentirosos pagos a outros ex-jogadores. Isso é faltar com o respeito com os ídolos do clube.

Foi noticiado que o contrato com a Umbro foi melhorado, já que Grêmio e Cruzeiro tinham contratos melhores do que o do Santos.

O Peres deu entrevista dizendo que melhorou o contrato e que o Santos vai homenagear a seleção da Inglaterra em seu terceiro uniforme. Tudo isso já estava acertado, os conselheiros aprovaram esse terceiro uniforme ainda na nossa gestão. Peres também me acusou de fazer esse contrato e descumprir o estatuto, mas nem o estatuto do clube ele conhece. Ele que mostre qual a cláusula que descumpri nessa questão. O estatuto do Santos proíbe venda e contratação de jogador sem aprovação do conselho três meses antes do pleito. Para outros negócios não há restrições. Ele é presidente e mostra total desconhecimento do estatuto, o que por si só é uma temeridade. O contrato que firmamos com a Umbro foi o melhor da história do clube. Em 2015, pegamos o clube sem contrato com fornecedor de material esportivo. A gestão anterior firmou um contrato com um varejista, o que deixou outros pontos de venda revoltados, e nenhum vendia mais camisas do Santos, o que resultou em queda de venda e material e de royalties. Após isso, fizemos uma licitação e voltamos com a Umbro, fornecedor parceiro de conquistas relevantes do Santos nesse milênio. Desafio o presidente a mostrar o contrato anterior e o “novo” que ele firmou. E não vale a desculpa de que o anterior foi “rasgado” como ele afirmou em entrevista. É total falta de profissionalismo e de gestão rasgar qualquer contrato. Não é ele que afirma que é profissional do futebol? Não é assim que rege o mercado. Aliás, são dois meses de gestão e a gerência de marketing, especialidade do presidente, segundo ele próprio, já está ocupada? Não. As decisões do presidente são lentas porque ele não esperava vencer o pleito. Nem mesmo ele acreditava no que dizia. Mas os sócios acreditaram. Agora ele precisa fazer o discurso acontecer, tirar as ideias do papel, que aceita tudo. Daí falta competência e base, afinal, não é segredo, ele fez alianças com outros grupos que buscam o poder de qualquer forma no clube. Espero que o gerente de marketing, que eles criticaram tanto na nossa gestão, saia logo e as ações da área aconteçam. Afinal, essa foi a vontade dos sócios do Santos e essa vontade tem meu respeito. Tá na hora de trabalhar.

Teme uma auditoria para apurar sua gestão?

Não, até porque o Santos convive com auditoria há anos. E tenho plena consciência que não cometi nenhuma ilegalidade na presidência. Pegamos um clube em 2015 com oito folhas atrasadas, de salários, de direitos de imagem e mesmo do 13º. Em poucos meses, graças a um trabalho de gestão, as contas entraram no rumo. Com dificuldades, mas entraram. Podem auditar o que quiser. Façam com uma auditoria independente, séria, que não há problemas. Acho inclusive que devemos Santos, São Paulo, Corinthians e Palmeiras fazer uma séria auditoria no G 4 Aliança Paulista. Errei ao não procurar os outros presidentes e promover isso. Afinal, o G4 nada faz há anos. E teve auditoria no G4? Auditoria tem empresa dirigida de forma séria. Comparem o balanço do Santos de 2014 com o de 2017, que será votado em abril. Lá estrará retratado de forma isenta a gestão do clube e como avançamos nesta questão. Quem não deve, não teme. Quem mente, sim!

Qual sua posição sobre a suspeita sobre as urnas nas quais você foi vitorioso na eleição e o episódio dos chineses que não sabiam em quem estavam votando?

Fiquei revoltado com a intimidação aos sócios feita durante o pleito. O sócio merece respeito, e com pré-julgamento e atitudes policialescas tentaram tratar os sócios como bandidos. Não o são. Sempre fui contra esse artigo que permite sócios com um ano de filiação votarem, aprovado na época em que o Orlando Rollo era vice-presidente do conselho. Sou favorável ao retorno do tempo mínimo de três anos de associação que vigorou até a eleição de 2009. Respeitado o direito dos atuais sócios. Quanto às urnas, elas são soberanas. Jamais concordei com nada ilegal e jamais quis deturpar a vontade dos sócios, quem constrangeu os sócios nas filas é que sim. Essas infundadas acusações são ridículas. Meus adversários deram coletivas dizendo que o Gaeco ia investigar. E até agora o Gaeco não se envolveu. Uma fake news como essa afirmação que eu deturpei o resultado das urnas. Não o fiz.

Mas a diferença de votos na última urna em Santos foi grande

Natural, veja as urnas foram divididas por tempo de associação. Os sócios votam de acordo com o grupo político que estava no poder na época de sua associação. É só ver que eu venci nas urnas em Santos, até chegar a gestão do Luiz Álvaro e voltei a vencer nos sócios que entraram nos últimos anos. É tendência.

Acho que foi um erro manter o criticado Dagoberto, que não era benquisto no vestiário, recebia salário de R$ 140 mil e bicho triplo?

Outra mentira. O salário do Dagoberto era menos que isso e ele não ganhava bicho, nem duplo e nem triplo. Essa é uma mentira que inventaram. Quem fala isso que prove. Se errei ao mantê-lo, eu conheço o mercado. O Santos teve o melhor custo-benefício do futebol brasileiro nos três anos de nossa gestão. Fruto do trabalho do Dagoberto. Executivo de Futebol é posição de confiança, confiava no trabalho dele e não vi motivos para mudar nos três anos. Pode ter sido um erro, na visão de alguns, mas eu sigo o que planejei na gestão e os resultados do Dagoberto falam pelo trabalho dele. Se ia seguir com a mesma filosofia em uma nova gestão é outra questão. Mas que o trabalho foi bem feito, foi.

Internamente dizem que sua gestão era um cabide de emprego, com 900 funcionários e salários fora do mercado, e que a nova gestão fez cortes que adequaram o orçamento de R$ 2 milhões de reais.

Mais uma mentira. Tínhamos cerca de 300 funcionários no clube, contando os atletas. Poucos serviços foram terceirizados. Havia sim, contratações pontuais para serviços específicos, como porteiros, seguranças, árbitros e bandeirinhas para os jogos. E o Peres e os outros adversários contabilizavam todos eles, por um questionamento da antiga Comissão Fiscal. Imagina se eu pudesse demitir um juiz que prejudicou o Santos. Ridículo. O próprio Peres já falou em entrevistas em 900, 400, 300 funcionários. Ele nem sabe. O que vale é dizer a mentira que diminuiu a Folha. O que não deve ser verdade e vamos acompanhar no Conselho. Afinal, só para dar um exemplo, eles demitiram o gerente do CT Meninos da Vila e contrataram três pessoas para o lugar dele. Todas indicações políticas. Duvido que gastando menos. Peça ao Peres que mostre os números, os direitos trabalhistas pagos, as demissões. Ele mostra? Não. Nem mesmo sabe quantos demitiu. E nem quantos contratou, já que conforme o [repórter] Samir Carvalho noticiou no próprio UOL que ele baixou portaria dizendo que só ele contrata. Mas, antes da portaria não era? Quem manda no Santos?

Por meio de sua assessoria de imprensa, José Carlos Peres respondeu aos comentários específicos de Modesto sobre ele:

“O Peres assumiu o clube e demorou para anunciar seus gestores, seu homem do futebol caiu em 45 dias, sem sequer ter contrato assinado, e mostra total desconhecimento do fluxo de caixa… Ou seja, foi eleito presidente e só saiu candidato pelo seu desejo pessoal e não se preparou para enfrentar os desafios da função. Ele não esperava vencer”

Resposta de José Carlos Peres: “Foi nossa proposta e por saber que ela será cumprida que fomos eleitos, quando um profissional necessitar ser substituído, será. Sempre farei o que for mais importante para o Santos. Diz o ditado popular que errar é humano, mas persistir no erro é burrice.”

“Agora o Peres quer trazer os ídolos de volta e demite campeões do mundo como Clodoaldo, da Libertadores, como Elano, campeões paulistas como Juary, João Paulo, Nenê e Marcelo Fernandes. Fora o que o pessoal ligado a ele espalha por aí de salários com valores mentirosos pagos a outros ex-jogadores. Isso é faltar com o respeito com os ídolos do clube”

Peres: “Tenho a responsabilidade e compromisso com o Santos, gostaria de poder contar muito com quem fez parte da história de conquistas no Santos, porém preciso honrar com os salários assumidos e se não há como, é melhor ter a dignidade de dispensar quem não se pode pagar. Temos um time que necessita desses recursos e não posso atrasar salários e viver de desculpas. Meu compromisso é organizar e reequilibrar financeiramente o clube”

“Desafio o presidente a mostrar o contrato anterior e o “novo” que ele firmou. E não vale a desculpa de que o anterior foi “rasgado” como ele afirmou em entrevista. É total falta de profissionalismo e de gestão rasgar qualquer contrato. Não é ele que afirma que é profissional do futebol? Não é assim que rege o mercado. Aliás, são dois meses de gestão e a gerência de marketing, especialidade do presidente, segundo ele próprio, já está ocupada? Não. As decisões do presidente são lentas porque ele não esperava vencer o pleito. Nem mesmo ele acreditava no que dizia”

Peres: “Em relação ao contrato de fornecimento de material esportivo, deixo claro dois aspectos: O contrato foi feito dentro de um período proibido pelo estatuto do Santos, em virtude do período eleitoral, e refeito atendendo às leis do clube e em melhores bases financeiras. Estamos escolhendo no mercado um profissional que venha comprometido e sabendo da responsabilidade que temos com o Santos. Esse profissional vem para fazer parte de um projeto que visa resgatar a credibilidade do clube, por isso temos um compromisso, o de errar o menos possível. O Santos está sempre em primeiro lugar”

“Acho inclusive que devemos Santos, São Paulo, Corinthians e Palmeiras fazer uma séria auditoria no G4 Aliança Paulista. Errei ao não procurar os outros presidentes para promover isso. Afinal, o G4 nada faz há anos. E teve auditoria no G4? Auditoria tem empresa dirigida de forma séria”

Peres: “Estamos muito próximos de fechar com a empresa que vai fazer a auditoria do clube, algo que todos querem por aqui. Aí vamos deixar muito claro se houve, ou não, uma péssima administração do presidente que saiu. Se não houver uma auditoria no G4, e existem quatro clubes sócios, foi porque tudo foi feito dentro da maior lisura. Não entendo o desespero do ex-presidente, se tudo estivesse bem, eu não teria sido eleito, e se tudo estivesse bem, não seria necessário cortar na carne como estamos fazendo”

“O próprio Peres já falou em entrevistas em 900, 400, 300 funcionários. Ele nem sabe. O que vale é dizer a mentira que diminuiu a folha”

Peres: “Foram cerca de 300 pessoas que deixaram seus postos, uns foram demitidos, outros não tiveram seus contratos renovados. A economia já chega a R$ 2 milhões por mês, R$ 24 milhões por ano, e ainda estamos analisando os números, temos responsabilidade e vamos fazer as mudanças necessárias para que o Santos possa estar equilibrado e com profissionais que recebam em dia. Como você vai cobrar alguém, se você não paga em dia?”

 

 

 

 

 

 


Novo presidente do Santos abre diálogo com a Globo, na contramão de Modesto
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Eduardo Ohata

O recém-eleito presidente do Santos, José Carlos Peres, abriu um canal de comunicação com a Globo. Sua posição vai na contramão da postura pública de seu antecessor, Modesto Roma Junior, em relação à emissora.

Os três candidatos de oposição, incluindo Andres Rueda, que passou a integrar o conselho gestor do clube, eram favoráveis a estreitar os laços com a Globo, até para entender e tentar reverter uma das maiores reclamações da torcida, a escassez de jogos do Santos na TV aberta. Por outro lado, há da parte da Globo o desejo de esclarecer que não há nenhum tipo de boicote ao clube, e demonstrar que as decisões de programação passam por critérios estritamente técnicos.

A aproximação de Peres à Globo não significa que o Santos deixará de cumprir o contrato assinado durante a gestão de Modesto com o canal por assinatura Esporte Interativo referente às partidas do Brasileiro a partir de 2019. Essa hipótese já foi afastada pela atual gestão. Mas deve entrar na pauta entre cartola e emissora a negociação dos direitos de TV aberta e pay-per-view dos jogos do Brasileiro de 2019 a 2024.

“Entendemos os veículos de mídia e imprensa como parceiros, e não inimigos. Não nos cabe pré-julgamento. Nos cabe ouvir a todos para buscar o melhor para o clube. E isso inclui, claro, ouvir um grande player como a Rede Globo. Queremos ouvir a Globo para negociarmos o que for melhor para o Santos. É esse ‘melhor para o Santos’ que não abrimos mão”, explica Peres.

O meio-campo, segundo pessoas próximas a Peres, foi trabalhado pela TV Tribuna, afiliada da Globo em Santos. Em questão de dias após a cerimônia de posse do cartola, aconteceu um encontro entre Peres e um representante da emissora, que deixou a reunião com uma boa impressão, o blog apurou.


‘A Globo não é o Lobo Mau do Santos’, dispara pré-candidato da oposição
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Eduardo Ohata

O empresário Andrés Rueda, 61, um dos pré-candidatos de oposição na eleição presidencial no Santos, tem como uma das plataformas eleitorais a abertura de uma maior linha de diálogo com a TV Globo, o que vai no sentido contrário da atual gestão, capitaneada por Modesto Roma, que já anunciou que tentará a reeleição à presidência do clube da Vila Belmiro.

Andrés Rueda, um dos pré-candidatos à presidência do Santos

Rueda já é conhecido no Santos. Além de ter integrado o conselho gestor da atual gestão, Rueda emprestou ao clube R$ 1,1 milhão que possibilitou a contratação do meia Lucas Lima. Segundo o empresário, proprietário da Uranet, empresa que atua na área de projetos de sistemas, sua saída do conselho não teve a ver com o empréstimo.

“A dívida foi repassada do clube a fornecedores, não havia impedimento para eu participar do conselho gestor, além do mais esse dinheiro já foi pago”, argumenta Rueda, sobre a insinuação de um possível conflito de interesses no passado.

O lançamento da pré-candidatura, agora em oposição à atual gestão, é justificada sob o argumento de que pretende ser uma opção à cultura tradicional dos cartolas do futebol. O plano, segundo ele, é implantar conceitos de gestão empresarial ao Santos, separando o futebol do cenário político do clube.

Rueda revelou ao blog a plataforma da Santástica União. Três dos principais itens:

Relação do clube com a TV Globo

“Não concordo com o relacionamento da atual gestão com a Globo, tem que parar com esse negócio de que a Globo é o monstrinho, o Lobo Mau, e o Santos a Chapeuzinho Vermelho; acredito que uma das primeiras coisas a ser feitas [se for eleito] será chamar Globo para sentar e conversar, assim como todos os parceiros. Acredito que a relação da atual gestão do clube com a Globo [assinatura com o Esporte Interativo sem ouvir a proposta da Globo e o episódio Eric Faria] tem a ver com o desaparecimento do Santos da TV aberta.”

Encolhimento da torcida

“Está para sair uma pesquisa que mostra que houve uma reação nesse sentido, foi registrado um crescimento. Para rejuvenescer a torcida, podem ser pensados convênios com a Prefeitura e o Governo do Estado, que têm à frente dois santistas [João Dória e Geraldo Alckmin], para levar a garotada das escolas aos estádios. Outra coisa, tem que acabar essa rivalidade entre torcedores que moram em Santos e em São Paulo. Quando o jogo for na Vila Belmiro, temos que pensar em um sistema que facilite a ida dos sócios adimplentes à Baixada, assim como tem que haver uma forma de facilitar a vinda dos sócios adimplentes da cidade de Santos para São Paulo quando a partida for no Pacaembu.”

“Big Brother” nas reuniões do conselho gestor

“Quero que as atas das reuniões do conselho gestor fiquem à disposição, algo que já estava previsto mas que nunca foi colocado em prática. O melhor mesmo, na minha opinião, seria filmar as reuniões, cada um dos membros do conselho teria de arcar com a responsabilidade de suas decisões sem ter condições de negar depois. Cada um dos membros do conselho representa uma base, com dezenas de conselheiros e sócios, e tem que dar satisfação para eles.”

 


Abaixo-assinado no Santos pede expulsão de pré-candidato Odir Cunha
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Eduardo Ohata

O jornalista Odir Cunha virou alvo de um abaixo-assinado que circula entre conselheiros do Santos e que pede sua expulsão ou suspensão do conselho deliberativo do Santos. Cunha, pré-candidato à eleição no clube, no final do ano, vê motivação política.

As acusações a ser apresentadas à Comissão de Inquérito e Sindicância do conselho são o de Odir ter “propalado informações que obteve através de sua condição de conselheiro de forma deturpada e inverídica”.

Os principais trechos creditados pelo documento a Cunha são:

“…as práticas da gestão de Modesto Roma continuam obscuras, enganadoras, suspeitas…”, “… anuncia-se um superavit, mas não há superavit nenhum…”. Também é citado o fato de o jornalista ter acusado membros do conselho de votarem “politicamente”, sem ler relatórios, além de apontar “suspeitas de fraudes” nas contas e chamar o ex-presidente Marcelo Teixeira de “dono do Santos”.

O documento pede sua “eliminação do quadro associativo” ou “pena de suspensão” por “conduzir assuntos pertinentes ao clube fora do plenário e colocar em xeque a probidade, integridade, honradez e honestidade de seus pares”.

O jornalista, por sua vez, ao ser informado pelo blog da lista, não demonstrou surpresa e disse ver motivações políticas.

“Eu sou pré-candidato à eleição à presidência do Santos em dezembro, e essa pode ser uma forma de o presidente Modesto Roma se ver livre do mais forte adversário de oposição”, argumenta Odir, autor de 11 livros sobre o Santos, curador do Museu Pelé e biógrafo do “Rei do Futebol”.

Ele argumenta não ter usado termos ofensivos e defende as acusações veiculadas por meio de seu blog.

“Se houve realmente superavit nas contas do Santos, porque o presidente [Modesto Roma] foi procurar empréstimo de R$ 13 milhões para pagar as contas do mês? E há no clube pessoas desqualificadas e sem background profissional para suas funções, com salários entre R$ 20 mil e R$ 30 mil. O que pode ser isso senão um plano de manutenção de poder?”, pergunta, de forma retórica, Odir.

“É possível que me excluam do conselho. Vou ficar muito triste e decepcionado com quem assinar e, quando a tiver em mãos, vou divulgar os nomes”, diz Odir. “Sou jornalista há 40 anos e jamais fui processado, o que mostra que o que eu falo tem propriedade.”


Globo e Esporte Interativo dividem transmissão ao vivo de Santos x Benfica
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Eduardo Ohata

A Globo, na TV aberta, e o Esporte Interativo, na TV fechada, transmitirão o amistoso entre Santos e Benfica, marcado para o dia 8 de outubro, às 16h20. A Globosat, por meio do SporTV, seu braço na TV a cabo, e Esporte Interativo, travam disputa pelos direitos do Brasileirão na TV fechada a partir de 2019.

“A Globo nos procurou na sexta-feira e, como é parceira, fechamos com ela para a TV aberta”, comentou o presidente santista, Modesto Roma. “Já havíamos fechado na TV por assinatura com o Esporte Interativo, desde a época em que negociávamos [com o canal os direitos do Brasileiro na TV a cabo a partir de 2019].”

A transmissão da partida pela Globo indica, uma vez mais, que não há represálias da parte da emissora em relação aos clubes “rebeldes”.

Na Globo, aliás, foi bem recebida a disposição e flexibilidade de Modesto em permitir que o horário da partida fosse alterado das 16h para as 16h20, para acomodar a grade da emissora. Por outro lado, favorece o clube o fato de isso permitir maior tempo de exposição das placas no campo.

A partida faz parte de uma série de eventos em comemoração aos 100 anos da Vila Belmiro.  A Globo exibirá para todo o Estado de São Paulo, capital e interior e, para transmitir o jogo ao vivo, adapta sua programação paulista para permitir o encaixe da partida.

Santos e Benfica já decidiram um Mundial, em 1962. Foi o primeiro mundial do Santos de Pelé.

A partida terá, também, transmissão via internet pelo acordo com a Globosat.


Em ação no STJD, Santos acusa árbitro de jogo com Inter de fraudar súmula
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Eduardo Ohata

O Santos encaminhou ao STJD ação contra a arbitragem da partida contra o Internacional, pela 23ª rodada do Brasileiro, que culminou com a expulsão de Lucas Lima aos 45 minutos do primeiro tempo por conta de o meia ter retardado o início do jogo.

A partida, que causou muita polêmica, foi comandada pelo árbitro Rodrigo Batista Raposo (DF/ASP-Fifa).

O blog apurou que, não satisfeito com a representação, na qual cita fraude na súmula e abuso em relação a outros santistas, o presidente santista, Modesto Roma, encontrou-se com o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, para discutir o assunto. Del Nero prometeu providências.

Em sua representação, assinada por Modesto, o Santos requere a avaliação técnica da partida, “com atenção especial para a análise das advertências (cartões amarelos) ao atleta Lucas Lima…”

Um segundo documento, que acompanha o requerimento argumenta que “a descrição dos fatos em súmula não corresponde à realidade do ocorrido [na partida]”.

Segundo o Santos, uma análise de um vídeo, que também foi encaminhado à CBF pelo clube, “demonstra claramente que o atleta não retardou o reinício da partida”, como o árbitro alegou.

“O [atleta] havia sofrido falta [no primeiro amarelo]. Ao se levantar, se dirigiu à lateral de campo para receber o passe. Como o cobrador da falta se recusou a efetuar o passe curto, o mesmo se dirigiu à bola pois tentaria um lançamento. Com seu colega de equipe marcado, desistiu do lançamento e cobraria curto, quando então foi advertido pelo árbitro… É possível perceber [pelo vídeo] que entre o apito do árbitro para cobrança de falta e a aplicação do cartão se passaram meros e irrisórios 10 segundos”.

Sobre o segundo cartão amarelo, justificado sob o argumento de “conduta antidesportiva ao retardar o reinício da partida no momento que colocou a bola no quarto de círculo e se posicionou para executar o tiro de canto e em seguida deixou a cobrança para seu companheiro”, o clube também nega a versão do árbitro:

“Novamente, entre o posicionamento da bola no quarto círculo e a apresentação do segundo amarelo, se passaram 9 segundos”.

O questionamento, porém, não se limita apenas à expulsão de Lucas Lima.

“O árbitro não só agiu de maneira abusiva com vários atletas da equipe do Santos F.C., como também pretendia determinar quem deveria ser o cobrador de faltas e escanteios por parte da equipe visitante. Além disso, fraudou a súmula, ao tentar justificar sua abusiva conduta com relatos distantes da realidade, infringindo em duas infrações disciplinadas no CBJD”.

As penas cabíveis, caso as acusações do Santos sejam acatadas, são de suspensão de 30 a 360 dias, com possível multa entre R$ 100 e R$ 1.000 (por deturpar fatos ocorridos); e suspensão de 15 a 180 dias, com possível multa entre R$ 100 e R$ 1.000 (por prática de abuso de autoridade).

Até a 23ª rodada do Brasileiro, haviam acontecido 10 expulsões no primeiro tempo, 7 por lances físicos e 3 por reclamações ou atraso no reinício da partida.

Moshen (Grêmio) foi expulso aos 35 minutos, com cartão vermelho direto, por agredir verbalmente o árbitro; Roberto Torres (Figueirense) foi expulso aos 41 minutos por reclamar da marcação da arbitragem; e Lucas Lima foi expulso aos 45 minutos (segundo amarelo) por, segundo a arbitragem, retardar o reinício da partida.


Presidente do Santos dispara contra a Conmebol: ‘Tem que acabar’
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Eduardo Ohata

O presidente do Santos, Modesto Roma, engrossa a fileira de dirigentes dos grandes clubes paulistas que disparam contra a Conmebol. Mas, diferentemente de Corinthians e Palmeiras, seus motivos nada têm a ver com a atual edição da Libertadores, que seu clube não disputa.

Modesto acredita que a Conmebol, que viu vários de seus dirigentes caírem após denúncias de corrupção, está ultrapassada, deveria desaparecer e dar lugar a uma nova entidade que organizasse um torneio que envolvesse também os clubes de futebol dos Estados Unidos.

“A Conmebol tem que acabar, fechar a porta, não sabe organizar o espetáculo, por isso o futebol sul-americano está muito atrás do europeu. Essa confederaçãozinha deveria dar lugar a uma entidade que surgisse da fusão da Conmebol com Concacaf e que organize um grande torneio continental incluindo os times de lá [América]. É uma evolução natural a unificação das Américas”, disparou Modesto Roma. “Todos sabemos que os americanos tem o know-how para fazer dinheiro, certamente saberiam organizar tudo o que tem a ver com o espetáculo, o que melhoraria a arrecadação, inclusive saberiam negociar melhor as cotas [de transmissão] etc.”

Modesto não é o primeiro cartola de um dos grandes de São Paulo a disparar contra a Conmebol. O corintiano Andres Sanchez, cujo clube reclamou ano passado das cotas que receberia por seus jogos na Libertadores, afirmou recentemente que o Corinthians poderia boicotar o torneio continental se o Palmeiras resolvesse fazer o mesmo. A declaração de Sanchez aconteceu após a Conmebol ter ameaçado impedir o Palmeiras de atuar no Allianz Parque na Libertadores por causa da exposição de patrocinadores que não são os oficiais do torneio.

Esse não seria o único movimento polêmico no qual o Santos ocupa um papel de destaque. Sob o comando de Modesto Roma, o Santos assumiu a posição de líder de um grupo de clubes que começaram a negociar com o canal pago Esporte Interativo. O clube da baixada foi o primeiro a anunciar oficialmente que fechou com a emissora, e não com a Globosat, os direitos da TV fechada.


Saiba qual bônus que o Santos oferece a Robinho, fora os R$ 600 mil mensais
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Eduardo Ohata

Para ter Robinho de volta à Vila Belmiro, o Santos oferece, além dos R$ 600 mensais, um bônus que elevaria o salário do atacante: Um percentual nas vendas de uma linha de camisas, em estilo casual, da nova marca do clube confeccionada pela Kappa, seu novo fornecedor do material esportivo.

O presidente santista, Modesto Roma, tem prevista uma reunião “decisiva” para definir o assunto prevista para amanhã.

Na composição dos R$ 600 mil que seriam pagos a Robinho, o clube entraria com R$ 200 mil e um parceiro, cujo nome não foi divulgado, com os R$ 400 mil restantes. O jogador foi elogiado pelo técnico Dorival Junior.

Como o atacante teria uma participação em cada camisa vendida caso feche com o Santos, a diretoria acredita que Robinho ganharia cada vez mais motivação, já que receberia mais à medida que a procura do público por suas camisas aumentasse.

Além do Santos, Robinho interessa também ao Atlético-MG, que tem o apoio da canadense Dry World na negociação. O Grêmio também havia demonstrado interesse no jogador, que deixou o chinês Guangzhou Evergrande, mas desistiu da disputa.

No Santos, clube que o revelou, Robinho participou da conquista de dois Brasileiros, dois Paulistas e uma Copa do Brasil.


Neymar? Zito? Pepe? Veja quem quebrou um tabu e terá busto na Vila Belmiro
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Eduardo Ohata

Capitão do Santos na era de ouro do clube, Zito quebrará um tabu ao ser o primeiro jogador, fora Pelé, a ter um busto na Vila Belmiro.

Confeccionado em bronze, o busto ficará em uma das entradas do estádio, na confluência da rua Tiradentes com a rua Princesa Isabel, onde hoje há um grande vazio. A produção do busto já começou.

“É uma homenagem que nasceu no conselho [deliberativo] do Santos pela capacidade de liderança do Zito e também por tudo o que fez pelo clube depois de se aposentar”, explica o presidente santista, Modesto Roma, em referência ao trabalho do jogador na base, que revelou Neymar, entre outros.

A homenagem, segundo o dirigente, terá a participação da Prefeitura de Santos, que erguerá uma praça no local.

Mais, a letra “Z” que aparece na braçadeira do capitão do time desde a primeira partida do time após sua morte, poderá dar lugar ao nome “Zito”.

A própria família do jogador, que conquistou dois Mundiais pelo Santos, foi pega de surpresa.

“Não tô sabendo [risos]”, diz, demonstrando surpresa, José de Miranda Jr., o filho de Zito, 53, ao saber pelo Uol da iniciativa do clube.
“Como a gente estava sempre próximo, [de vez em quando] perdemos a noção que ele era um ídolo nessa proporção”, reflete José.
“A gente conhece o ídolo, mas porque a gente tinha ele em casa, para mim ele é simplesmente meu pai, meu amigo, meu companheiro, e eu o filho dele. Mas fico envaidecido quando há esse reconhecimento, pelo que ele fez pelo clube e pela cidade [de Santos] também. Ele era agregador, brabo do jeito que era…”

Outros jogadores importantes na história do time ainda não receberam tal honraria, como Pepe, por exemplo. Apesar de torcedores terem produzido um busto para o segundo maior artilheiro do clube, o presente não pôde ser acomodado na Vila Belmiro. Mas a porta para homenagens a outros atletas históricos do Santos não está fechada, explica Modesto Roma.

“Pode ser que outros jogadores sejam homenageados no futuro. Mas não se pode homenagear os vivos, e nem queremos ‘matar’ ninguém”, justifica, em meio a risos, o dirigente.

Zito receberá homenagem que só coube a Pelé (Ivan Storti / Divulgação SantosFC

Zito (à esq.) receberá homenagem que só coube a Pelé (Ivan Storti / Divulgação SantosFC)


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