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Arquivo : Mustafá Contursi

Mustafá fala ao comitê que investiga cambismo, e caso vai para o conselho
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi foi ouvido pela comitê de sindicância que investiga o suposto caso de cambismo com ingressos oriundos da Crefisa e, independente da conclusão do grupo, foi decidido que ele será encaminhado ao conselho deliberativo.

O teor do depoimento de Mustafá foi o de que é inocente e que os ingressos que recebeu da cota da patrocinadora do clube foram distribuídos a conselheiros e sócios do Palmeiras gratuitamente, o blog apurou. Mais ou menos o que já havia declarado à polícia.

Da primeira vez em que foi convocado pelo comitê, em meados de dezembro, Mustafá não se pronunciou. Ele alegou que falaria apenas após prestar esclarecimentos às autoridades policiais. Essa foi a primeira vez que falou sobre o caso a conselheiros do clube.

O presidente do conselho deliberativo, Seraphim del Grande, ao ser informado pelo blog da decisão de o relatório ir para o órgão que preside, explicou que quem decidirá por uma eventual penalidade a Mustafá será o comitê de sindicância, mas que se este decidir que não há provas para condenar o ex-presidente, Seraphim se limitará a mostrar o relatório aos membros do conselho.

Aliados do ex-presidente viram na decisão de encaminhar o caso para avaliação do conselho deliberativo, independente da conclusão do comitê, uma tentativa de desgastar a imagem de Mustafá, ao alegar que já houve casos que não chegaram ao conselho deliberativo.

Segue a investigação do caso pela polícia. O depoimento mais recente à polícia foi o do marido da pivô do caso, Eliane Guimarães.

 


Pivô de suposto caso de cambismo no Palmeiras isenta Mustafá e a si mesma
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Eduardo Ohata

Em depoimento à polícia, Eliane Guimarães, pivô do suposto caso de comercialização ilegal de ingressos da patrocinadora Crefisa, isentou a si mesma e ao ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi de ter cometido qualquer irregularidade, o blog apurou.

A investigação previa só mais o depoimento de Eliane, já que outros envolvidos, incluindo Mustafá e a dona da Crefisa, Leila Pereira, já haviam sido ouvidos. Mas após a oitiva de Eliane, na manhã desta terça (20), autoridades policiais optaram pela continuidade do inquérito. Assim, novas testemunhas serão convocadas a depor na 5ª Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância no Esporte, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). O caso é conduzido pelo delegado Sergio Alves.

Em depoimento na 5ª DP, Mustafá se esquivou de elo com a associada, ao explicar que suas cotas de ingressos eram previamente separadas pela Crefisa em envelopes separados. Como são ingressos marcados como “cortesia”, a venda de tais bilhetes é proibida.

Após a divulgação do caso de suposto cambismo, Mustafá foi alvo de críticas da ex-afilhada política Leila Pereira. A dupla está rompida.

Cartolas do Palmeiras pretendem aproveitar o depoimento de Eliane à polícia no processo que corre internamente no clube. Depois de concluído, o parecer da comissão será encaminhada ao conselho deliberativo e passará por seu crivo.

 


Pivô de suposto caso de cambismo no Palmeiras fala hoje à polícia
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Eduardo Ohata

Pivô do suposto caso de cambismo no Palmeiras, que envolve a patrocinadora Crefisa e o ex-presidente Mustafá Contursi, a associada Eliane Guimarães foi convocada por autoridades policiais para prestar depoimento sobre o caso nesta terça (20), no Centro.

Ao menos em tese, este seria o último depoimento relacionado ao caso daqueles previstos no inquérito ainda não realizado, e é considerado decisivo. Há, porém, a possibilidade de mais testemunhas serem chamadas, caso aconteça alguma reviravolta provocada pelo depoimento de Eliane.

Eliane será ouvida pelo delegado Sergio Alves, na 5ª Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância no Esportiva, na sede do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). O depoimento de Eliane tem dupla importância: A oitiva servirá como base para o comitê do Palmeiras que analisa a denúncia, já que a associada não foi ouvida pelos conselheiros.

Em depoimento na 5ª DP, Mustafá procurou “descolar” sua imagem à de Eliane ao explicar que sua cota de ingressos era encaminhada previamente separada do envelope endereçado à associada pela própria Crefisa.

Depois que cartolas palmeirenses anexarem o depoimento de Eliane ao processo que corre internamente no clube, o comitê emitirá uma decisão, que posteriormente passará pelo crivo do conselho deliberativo.


Palmeiras vota reforma que facilita eleição de sócios ao conselho do clube
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Eduardo Ohata

Os associados do Palmeiras ratificam (ou não), neste sábado (3), a versão da reforma do estatuto aprovada pelo conselho deliberativo.

Um dos pontos polêmicos é o que facilita a eleição de sócios nas eleições ao conselho deliberativo do clube. Atualmente existe a exigência de que uma chapa tenha no mínimo 90 candidatos e uma lista com dezenas de assinaturas, que funciona como uma “apresentação”. Se aprovado esse que é encarado por muitos como o item mais polêmico da reforma, será abolida a necessidade das assinaturas e o número de candidatos por grupo cairá para 60, o que facilitará, e muito, a apresentação de futuras chapas. Há, porém, quem seja “do contra”, sob a argumentação de que as exigências funcionam como uma “proteção” à integridade do conselho.

Apesar da votação deste sábado, o presidente do conselho deliberativo, Seraphim del Grande, confirma que haverá, dentro dos próximos meses, uma nova reforma do estatuto, desta vez englobando itens mais polêmicos. “A reforma que será votada neste sábado trazia itens pouco polêmicos; vamos fazer uma outra reforma, ainda este ano, com assuntos mais complicados que exigirão inclusive reuniões informais com as lideranças. Quero começar ainda este mês”, revelou Seraphim.

Seraphim, no entanto, afastou a possibilidade de ser colocado em votação qualquer item que diminua o prazo para que um conselheiro possa se candidatar à presidência do clube. “Não, isso não vai [ser incluído na próxima reforma]”, afirmou Seraphim. Circula no Parque Antarctica um rumor de que o racha entre o ex-presidente Mustafá Contursi e Leila Pereira, dona da patrocinadora Crefisa, teria tido início após discussões que giravam em torno da diminuição desse prazo.

 

 


Conselheiros miram em Leila e Mustafá e questionam condição de conselheira
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Eduardo Ohata

Um grupo, ainda pequeno, de conselheiros palmeirenses levanta a hipótese de pedir nova sindicância ao conselho deliberativo do clube para verificar se Leila Pereira, dona da patrocinadora Crefisa, reunia mesmo condições para ser eleita a uma cadeira no conselho. A iniciativa tem como alvo principal Leila, mas se levada a cabo, prejudicaria o ex-padrinho de Leila, Mustafá Contursi.

A dupla Leila e Mustafá está rompida, cenário que em tese enfraqueceria a capacidade de a dupla tecer estratégia conjunta no caso de sindicância, ou ação semelhante em outra instância, sair do papel. À época da sindicância original, foi o ex-presidente que garantiu publicamente que Leila cumprira o período de carência como sócia, o que lhe dava condições para se candidatar a uma das cadeiras no conselho. O caso foi ao conselho deliberativo, que aprovou a candidatura de Leila, posteriormente eleita com uma expressiva votação.

Leila, por meio da assessoria, aponta que esse tipo de questão está sob a jurisdição de Seraphim del Grande, presidente do conselho deliberativo. Mustafá admitiu que “ouviu falar” sobre conselheiros com intenção de reabrir sindicância, mas afirma que não está preocupado com isso, e que está compromissado com a verdade. Del Grande, por sua vez, explicou que o período oficial para um eventual questionamento da decisão do conselho já se esgotou e que não haverá nova investigação, ao menos não dentro do clube. “Só se estiverem falando em levar o caso para a Justiça comum, porque pelo conselho deliberativo não dá mais”, diz o cartola.

Esse é um ano eleitoral no Palmeiras, e tanto Leila quanto Mustafá apoiam o atual presidente do clube, Mauricio Galiotte. Fala-se em alguns nomes, e existe a expectativa de que o ex-presidente Paulo Nobre, rompido com Leila e Mustafá, volte a disputar a presidência.


Crise entre Leila e Mustafá ameaça respingar em Galiotte no Palmeiras
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Eduardo Ohata

A crise entre a dona da Crefisa, Leila Pereira, e o ex-presidente Mustafá Contursi, ameaça respingar no atual mandatário do Palmeiras, Mauricio Galiotte. O clube viverá um ano eleitoral em 2018 e a tendência é a turbulência política aumentar, pois Mustafá confidenciou a interlocutores que falará sobre Leila e a política do clube depois das apurações interna e externas do episódio de suposto cambismo. O pivô da denúncia foi a sócia Eliane Guimarães, amiga de Leila e com quem Mustafá tem relações de amizade e política.

Galiotte é apoiado por Leila, que faz por vontade própria aportes não-previstos no patrocínio para a contratação de reforços para a equipe. Por outro lado, Galiotte foi eleito com o apoio de Mustafá, a gestão do clube tem cartolas do grupo do ex-presidente, como o secretário-geral Elio Esteves, entre outros, e Mustafá tem influência nos bastidores, especialmente no COF (Conselho de Orientação Fiscal), órgão responsável por aprovar os balanços do clube. Se a crise piorar, é possível que Galiotte seja forçado fazer uma escolha, apesar de repetir a pessoas próximas que pretende focar estritamente na administração do clube.

Leila recebeu o apoio do ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, desafeto de Mustafá, além de apoiar o diretor de futebol Alexandre Mattos, cuja campanha foi alvo de críticas de conselheiros, protesto da organizada, dividiu a opinião dos torcedores e tem o respaldo de Galiotte. Nesse cenário, a campanha do time no gramado durante a próxima temporada também terá peso nas eleições do fim do ano. Porém a crise entre Leila e Mustafá abrange outros fatores, e passa, inclusive, pela reforma estatutária do clube.

Complicam ainda mais o cenário o iminente retorno à política do clube de Paulo Nobre, que havia se afastado, e que se tornou uma incógnita. Comprou briga com Leila ao dar ordem ao fim de seu mandato para que a candidatura da patrocinadora ao conselho fosse impugnada, e demonstra não ter intenção de voltar a se aliar a Mustafá – segundo pessoas com trânsito com Paulo Nobre.

Roberto Frizzo, que vem fazendo reuniões com sua base, e que nas últimas eleições emprestou seu apoio a Nobre e Galiotte, ainda não definiu como será sua participação no próximo pleito. A UVB, de Wlademir Pescarmona, continuará apoiando Galiotte e a Crefisa, que recebeu inclusive o apoio público de um de seus líderes, Belluzzo, e espera que em 2018 reverta o quadro dentro de campo.

Um trio de ex-presidentes ligados a Mustafá, Affonso de la Monica, Carlos Facchina e Arnaldo Tirone, amigo de Leila, só observam.


Mustafá se esquiva de elo com sócia que causou apuração de cambismo
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi depôs nesta quinta-feira (21) à polícia sobre o suposto caso de cambismo de ingressos fornecidos como cortesia pela Crefisa, patrocinadora do Palmeiras. Em sua fala, o cartola buscou se esquivar de relação com Eliane, personagem central no caso. Sócia do clube e amiga de Leila Pereira, presidente da Crefisa, foi ela quem tornou o assunto público ao denunciar que estava sofrendo ameaças de torcedores após a interrupção do fluxo de ingressos.

Em um depoimento que durou cerca de duas horas, Mustafá evitou abordar questões da política interna do clube e informou ao delegado que recebia da Crefisa um lote de 50 ingressos, que distribuía gratuitamente a conselheiros e pessoas ligadas ao clube. Segundo ele, Eliane recebia outros 20 ingressos, entregues em um envelope separado sobre o qual ele não tinha ingerência.

Mustafá alega ter uma relação com os nomes para quem era distribuída sua cota de ingressos e que tem testemunha de que eles vinham em dois envelopes separados. Eliane ainda não depôs à polícia.

O caso está sendo investigado internamente e pela polícia por suspeita de prática de cambismo. A suspeita é que os 70 ingressos fornecidos pela Crefisa tenham sido revendidos a torcedores organizados, o que configuraria uma prática ilegal por se tratarem de entradas promocionais e gratuitas.

O episódio de suposto cambismo está ligado ao rompimento entre Mustafá e Leila, de quem era padrinho político. Com seu apoio, Leila e o marido, Roberto Lamacchia, se elegeram ao Conselho Deliberativo do Palmeiras. Leila recentemente reconheceu que futuramente pretende disputar a presidência do clube do Parque Antarctica.

Advogado é candidato a vice de Andrés

Mustafá estava acompanhado por Alexandre Husni, um de seus advogados e candidato a vice na chapa do ex-presidente corintiano Andres Sanchez na próxima eleição do clube do Parque São Jorge. Embora curiosa, a presença de Husni na defesa de Mustafá é justificada porque o cartola corintiano, durante um bom tempo, foi diretor-jurídico do Sindicato do Futebol, entidade presidida por Mustafá.

Durante o depoimento, Mustafá foi assessorado também por representantes de um segundo escritório de advocacia, os advogados Marco Aurélio Toscano e Julia Moretti, que acompanham o caso.


Mustafá depõe sobre caso de desvio de ingressos da Crefisa no Palmeiras
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi depõe na tarde desta segunda-feira (11) no comitê de sindicância do conselho deliberativo do clube que investiga a comercialização irregular de ingressos que supostamente pertenciam à patrocinadora Crefisa.

Mustafá não pretende se pronunciar até o depoimento ao conselho e, eventualmente, à polícia e Ministério Público, se for convocado.

O ex-presidente participou na última sexta (8) de uma reunião de encerramento de ano organizada pelo ex-vice de futebol Roberto Frizzo, que contou com as presenças, entre outros conselheiros, do presidente da Central Sindical Brasileira, Antonio Neto, e do ex-secretário-geral do Palmeiras, Ricardo Pisani.

Nessa reunião, a interlocutores, Mustafá indicou que no depoimento deve informar o comitê de que sua cota de ingressos da Crefisa era de 50, e não 70 como divulgado, e que tem a relação de conselheiros e pessoas ligadas ao clube para quem os distribuía de forma gratuita.

Conselheiros acusam o episódio de ser uma “cortina de fumaça por conta da campanha do time”. Porém aliados mais próximos de, respectivamente, Mustafá e Leila Pereira, dona da Crefisa, admitem que o diretor de futebol do clube do Parque Antarctica, Alexandre Mattos, não foi o pivô do rompimento, e que não influenciou diretamente na eclosão da crise. Pessoas com maior trânsito junto ao ex-presidente apontam que a causa do atrito passa mais, por exemplo, pela reforma do estatuto.

 


‘Investigação’ acirra animosidade entre Mattos e opositores no Palmeiras
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Eduardo Ohata

O diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, irritou-se ao receber informações de que conselheiros críticos de seu trabalho à frente do departamento abriram investigação pessoal para apurar se o executivo leva vantagens pessoais financeiras nas negociações.

O executivo de futebol reclamou com interlocutores de que foi procurado por empresários de futebol que o alertaram sobre isso, o blog apurou. Ele, no entanto, considera uma vitória pessoal o fato de o grupo não ter conseguido levantar nenhuma irregularidade.

Um dos principais críticos do trabalho de Mattos no Palmeiras é o ex-presidente Mustafá Contursi, que no Conselho de Orientação Fiscal do clube já disse abertamente que investimentos feito por Mattos são altos, mas que os resultados ficam aquém do desejado.

O executivo de futebol tem o apoio de Leila Pereira, dona da Crefisa, que em diversas entrevistas elogiou o trabalho de Mattos, e do presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte.

Procurado pelo blog, Mustafá negou que tenha mandado investigar vantagens pessoais de Mattos em negociações.

 

 


Palmeiras vota hoje artigo que desobriga WTorre de erguer memorial do clube
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Eduardo Ohata

O pacote de alterações estatutárias que será votado nesta terça (31) à noite no Palmeiras traz artigos com potencial para criar polêmica, como o que prevê a construção de um memorial na sede social e outros que diluem o poder da diretoria executiva do clube.

O artigo relacionado ao memorial, se aprovado, desobrigaria a WTorre de erguê-lo no Allianz Parque. A demora em sua construção tem causado cobrança de parte de conselheiros preocupados com a acomodação dos trofeus da equipe. A WTorre argumenta que estuda opções de locais na arena para o memorial e também que prospecta um grupo especializado em gestão para firmar parceria.

Há também propostas na reforma do estatuto que, na prática, diminuem o poder da diretoria do executivo do clube, como a diminuição do número de vices (atualmente são quatro), que a partir de uma eventual alteração teriam que concorrer de forma independente, não atrelado à chapa do presidente. Outro artigo a ser votado estabelece um teto no número de conselheiros a fazer parte da diretoria e que os impede de votar as suas própria contas. Todos esses artigos, mesmo os que não são de sua autoria, têm o apoio do ex-presidente Mustafá Contursi, principal força política nos bastidores do clube.

Outros itens que constam na pauta devem ser aprovados com facilidade, pois tratam de assuntos de caráter meramente burocrático, como a mudança da data de análise dos balanços.

As mudanças que serão propostas nesta terça foram votadas previamente por um grupo restrito de conselheiros, entre eles Mustafá, que barrou alterações no texto que diziam respeito ao profissionalismo.

Houve propostas que não foram encampados pela comissão de reforma de estatuto, como a que permitiria que um conselheiro se candidatasse à presidência do clube em seu primeiro mandato. A recusa de sua inclusão gerou desconforto entre as partes envolvidas.