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CBF fecha com TV Cultura transmissão dos amistosos da seleção na Austrália
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Eduardo Ohata

A CBF fechou com a TV Cultura a transmissão na TV aberta dos amistosos da seleção na Austrália, contra Argentina e Austrália, nos próximos dias 9 (sexta-feira) e 13 (terça-feira), em Melbourne.

Ambas acontecem às 7h (de Brasília).

As partidas, produzidas pela própria CBF, terão narração de Nivaldo Prieto e comentários de Pelé e Denilson.

No mercado, a opinião é a de que a CBF já conseguiu um de seus objetivos: chamar atenção do grande público aos dois amistosos, pelo espaço que a polêmica com a Globo ganhou na mídia.

Sob o comando de Tite, a seleção enfrentará seu tradicional rival, que estreia novo treinador, Jorge Sampaoli, que deixou o Sevilla.

No segundo amistoso, o Brasil, atual líder do ranking da Fifa, enfrenta a seleção local, 48ª na mesma lista.

A confederação já havia tentado parceria com a Band e a Record, mas acabou não chegando a um acordo com as duas emissoras de TV aberta.

A confederação, porém, já havia garantido a transmissão em um TV, ao adquirir espaço na grade da TV Brasil para a transmissão das duas partidas.

A CBF procura ainda parceiros entre as emissoras de TV por assinatura voltadas ao esporte para a transmissão das partidas. Ao menos uma delas confirmou ao blog que foi procurada pela confederação.

Os jogos também serão transmitidos via mídias sociais por dois patrocinadores da CBF, Itaú e Vivo.

A CBF e Globo, que vinha transmitindo os jogos da seleção, não chegaram a um acordo comercial. A confederação, então, levou os amistosos ao mercado.

 


Globo e Esporte Interativo dividem transmissão ao vivo de Santos x Benfica
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Eduardo Ohata

A Globo, na TV aberta, e o Esporte Interativo, na TV fechada, transmitirão o amistoso entre Santos e Benfica, marcado para o dia 8 de outubro, às 16h20. A Globosat, por meio do SporTV, seu braço na TV a cabo, e Esporte Interativo, travam disputa pelos direitos do Brasileirão na TV fechada a partir de 2019.

“A Globo nos procurou na sexta-feira e, como é parceira, fechamos com ela para a TV aberta”, comentou o presidente santista, Modesto Roma. “Já havíamos fechado na TV por assinatura com o Esporte Interativo, desde a época em que negociávamos [com o canal os direitos do Brasileiro na TV a cabo a partir de 2019].”

A transmissão da partida pela Globo indica, uma vez mais, que não há represálias da parte da emissora em relação aos clubes “rebeldes”.

Na Globo, aliás, foi bem recebida a disposição e flexibilidade de Modesto em permitir que o horário da partida fosse alterado das 16h para as 16h20, para acomodar a grade da emissora. Por outro lado, favorece o clube o fato de isso permitir maior tempo de exposição das placas no campo.

A partida faz parte de uma série de eventos em comemoração aos 100 anos da Vila Belmiro.  A Globo exibirá para todo o Estado de São Paulo, capital e interior e, para transmitir o jogo ao vivo, adapta sua programação paulista para permitir o encaixe da partida.

Santos e Benfica já decidiram um Mundial, em 1962. Foi o primeiro mundial do Santos de Pelé.

A partida terá, também, transmissão via internet pelo acordo com a Globosat.


Neto de ex-jogador da seleção brasileira lança ‘Bom Senso dos torcedores’
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Eduardo Ohata

Neto de Tite, não, não o técnico, mas o ponta-esquerda da seleção brasileira, que atuou também pelo Santos, Corinthians e Fluminense, Lucas Rios, 32, se lembra de quando o avô convidava ex-jogadores para assistir jogos da seleção em sua casa no Campo Grande, bairro vizinho à Vila Belmiro. Tite, que morreu em 2004, e os amigos como Zito e Coutinho, entre outros, repetiam quase que em coro, “futebol hoje é muito fraco”, e complementavam com uma ponta de saudosismo, “na nossa época não era assim…” E começavam a contar como era desde a época de Pelé – Tite teve o privilégio de acompanhar a primeira partida pela seleção do “Rei do Futebol”, a quem inclusive ensinou a tocar violão.

O ex-jogador da seleção brasileira Tite, avô de Lucas Rio, do movimento Independência Futebol Clube

O ex-jogador da seleção brasileira Tite, avô de Lucas Rio, do movimento Independência Futebol Clube

“Fiquei com aquela frase, ‘na nossa época era diferente’ na cabeça. Vi que com o movimento do Bom Senso FC os jogadores, que são os principais atores do futebol, ganharam voz. Aquilo me inspirou”, explica Rios, que trabalha na área de marketing. “Pensei, sem a torcida não há porquê [de o futebol existir].”

Essa foi a semente do movimento Independência Futebol Clube, cujo Manifesto do Torcedor, um abaixo-assinado, já conta com mais de dez mil assinaturas físicas colhidas em São Paulo, Rio, Porto Alegre, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Santos. Representantes em outros estados estão sendo recrutados. “Já temos uma pessoa em Manaus que colheu mais de 250 assinaturas, por exemplo”, diz Rios.

O manifesto apresenta várias ideias para a melhoria do futebol brasileiro. Entre elas estão eleições diretas na CBF e nos clubes de futebol, criação de uma liga independente da CBF, gerida pelos próprios clubes, mecanismos que dificultem o êxodo de  jogadores para o exterior, maior transparência nas negociações que envolvem os clubes com seus fornecedores, patrocinadores e TVs, a separação entre um técnico para a seleção principal e outra para a equipe olímpica, ações voltadas ao futebol feminino, entre outras ações.

“Queremos ser ouvidos, ter uma voz na agência reguladora do futebol do governo federal [prevista pela MP do Futebol, ou Profut]”, argumenta.

“Cresci com meu avô recebendo amigos para assistir os jogos da seleção em clima festivo. Hoje em dia, ninguém mais tem prazer em assistir os jogos da seleção, ela virou um peso. O que mais se ouve são críticas dirigidas aos técnicos, ao 7 a 1. Estádios vazios, falta de interesse pelos jogos e queda da audiência. E os cartolas mais importantes do país, um teve que se afastar, outro anda nos EUA com uma tornozeleira”, aponta Rios.

“Estamos vivendo uma janela de oportunidades no futebol. Em parte pelo que aconteceu com a Fifa e sua repercussão aqui no Brasil, criou-se uma janela de oportunidades para mudanças.”

Mas há espaço para temas leves mais na agenda do movimento. “Planejamos criar um prêmio ‘Mané Garrincha’ para o drible mais bonito do ano, montar um museu itinerante do futebol que leve referências nacionais aos meninos que crescem por esses rincões. Hoje, por esse Brasil, tem mais garotos com camisas da Inter de Milão, Real Madrid, Barcelona, do que de times do nosso país.”

Lucas Rios, do movimento inspirado no Bom Senso

Lucas Rios, do movimento inspirado no Bom Senso

O movimento pretende, agora, colher assinaturas online. É possível conferir as propostas do Manifesto do Torcedor na internet por meio do link:

http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=futebolparaotorcedor

O movimento Independência Futebol Clube também tem uma página no Facebook:

http://www.facebook.com/ifutebolclube

 

 


Ingleses apostam em Pelé e Príncipe William para a presidência da Fifa
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Eduardo Ohata

Os ingleses têm mesmo uma fixação pela realeza: Por isso mesmo escalaram o “Rei do Futebol”, o brasileiro Pelé, e o príncipe William, para ocupar a presidência da Fifa.

A dupla real são dois dos candidatos disponibilizados pelas bolsas de
apostas inglesas para quem quiser apostar em quem será o próximo
presidente da Fifa. Claro, os dois são grandes azarões, pagando,
respectivamente, 100 para 1 (para cada libra apostada, o apostador
ganha 100 no caso de Pelé ser eleito) e 200 para 1, no site de apostas Oddschecker.

Há candidatos cujas cotações são ainda mais atraentes, por conta de a
possibilidade de serem eleitos ser mais remotas ainda. O Gunnersaurus,
mascote do Arsenal, por exemplo, paga 500 para 1.

Quem apostar no Gunnersaurus provavelmente não acredita que ele tem chance: Quer apenas mostrar o recibo para os amigos para tirar onda.

O favorito é o príncipe Ali Al-Hussein, cuja cotação está em 5 por 4.
O ex-jogador Michel Platini paga 6 por 1, o coreano
Chung Mong Joon (14 por 1), e o xeque Ahmad Al Sabah (12 por
1).

O brasileiro Zico, que ainda luta para conseguir as cinco cartas de apoio de
federações internacionais, pré-requisito para confirmar a candidatura
o fim do mês, paga 33 por 1, mesma cotação de Luis Figo. Mesmo assim, Zico progrediu muito desde há algumas semanas, quando era mais azarão ainda para suceder Joseph Blatter como presidente da Fifa.

Por falar em Blatter, na lista, há espaço para os pessimistas. A permanência de Joseph Blatter no cargo paga 33 para 1.

Outras personalidades na lista de quase 50 candidatos: Maradona (50
para 1), David Beckham (100 para 1), o homem que causou mal estar porque quis dar um “chute no traseiro do Brasil”, Jérôme Valcke (100 para 1), que deixou a Fifa após denúncias de corrupção.

Até o presidente dos EUA, experiente em corridas presidenciais, Barack
Obama, entrou nessa. Se ele trocar a Casa Branca pela presidência da entidade que controla do futebol mundial,
pagará 150 para 1.

O processo é dinâmico: As cotações se alteram de acordo com as apostas.


Neymar? Zito? Pepe? Veja quem quebrou um tabu e terá busto na Vila Belmiro
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Eduardo Ohata

Capitão do Santos na era de ouro do clube, Zito quebrará um tabu ao ser o primeiro jogador, fora Pelé, a ter um busto na Vila Belmiro.

Confeccionado em bronze, o busto ficará em uma das entradas do estádio, na confluência da rua Tiradentes com a rua Princesa Isabel, onde hoje há um grande vazio. A produção do busto já começou.

“É uma homenagem que nasceu no conselho [deliberativo] do Santos pela capacidade de liderança do Zito e também por tudo o que fez pelo clube depois de se aposentar”, explica o presidente santista, Modesto Roma, em referência ao trabalho do jogador na base, que revelou Neymar, entre outros.

A homenagem, segundo o dirigente, terá a participação da Prefeitura de Santos, que erguerá uma praça no local.

Mais, a letra “Z” que aparece na braçadeira do capitão do time desde a primeira partida do time após sua morte, poderá dar lugar ao nome “Zito”.

A própria família do jogador, que conquistou dois Mundiais pelo Santos, foi pega de surpresa.

“Não tô sabendo [risos]”, diz, demonstrando surpresa, José de Miranda Jr., o filho de Zito, 53, ao saber pelo Uol da iniciativa do clube.
“Como a gente estava sempre próximo, [de vez em quando] perdemos a noção que ele era um ídolo nessa proporção”, reflete José.
“A gente conhece o ídolo, mas porque a gente tinha ele em casa, para mim ele é simplesmente meu pai, meu amigo, meu companheiro, e eu o filho dele. Mas fico envaidecido quando há esse reconhecimento, pelo que ele fez pelo clube e pela cidade [de Santos] também. Ele era agregador, brabo do jeito que era…”

Outros jogadores importantes na história do time ainda não receberam tal honraria, como Pepe, por exemplo. Apesar de torcedores terem produzido um busto para o segundo maior artilheiro do clube, o presente não pôde ser acomodado na Vila Belmiro. Mas a porta para homenagens a outros atletas históricos do Santos não está fechada, explica Modesto Roma.

“Pode ser que outros jogadores sejam homenageados no futuro. Mas não se pode homenagear os vivos, e nem queremos ‘matar’ ninguém”, justifica, em meio a risos, o dirigente.

Zito receberá homenagem que só coube a Pelé (Ivan Storti / Divulgação SantosFC

Zito (à esq.) receberá homenagem que só coube a Pelé (Ivan Storti / Divulgação SantosFC)


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