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Com Ceni, Fortaleza fecha contrato de TV aberta e pay-per-view com a Globo
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Eduardo Ohata

O Fortaleza, líder da classificação da Série B dirigido por Rogério Ceni, fechou contrato de direitos de transmissão com a Globo na TV aberta e pay-per-view refente às edições de 2019 a 2024 do Campeonato Brasileiro. É o sexto clube a ter assinado na TV fechada com o Esporte Interativo que acerta as demais mídias com a Globo. A Globosat fechou também com o CSA, completando no seu rol de contratados do G4 da Série B, que conta ainda com Avaí e Figueirense.

“O contrato está condicionado à nossa presença na Série A, sob as mesmas condições de outros clubes que assinaram com a Globo, com 40% da receita dividida de forma equalitária, 30% de acordo com performance e 30% definidos pela exibição”, explicou ao blog Marcelo Paz, presidente do Fortaleza. “Estar na TV aberta dá uma boa visibilidade para o patrocinador, e o pay-per-view representa uma boa fatia da renda, levando em conta que nosso torcedor costuma consumir nosso produtos [está previsto que a renda do pay-per-view será distribuída de acordo com a representatividade do torcedor de cada clube].”

Se as séries A e B do Brasileiro terminassem com a classificação atual e levando em consideração os clubes que estariam subindo e sendo rebaixados, o Palmeiras seria o único time na Série A de 2019 a não ter assinado com a Globo na TV aberta e no pay-per-view.

Hoje, alem do Fortaleza, subiriam para a elite do futebol brasileiro Avaí, Figueirense e o CSA. Cairiam para a Série B Paraná, Ceará, Atlético-PR e Bahia. Os dois últimos fecharam a transmissão na TV paga com o Esporte Interativo e, por enquanto, não assinaram com nenhuma TV aberta, e tampouco aceitaram a verba de compensação prometida pelo canal da Turner a quem ficasse sem contrato com uma TV aberta.

Quando o ano começou, a Globo ainda não havia fechado a TV aberta e o pay-per-view com o São Paulo, que já tinha acertado a TV por assinatura com a Globosat, com o Internacional, que havia assinado com o Esporte Interativo pelo biênio 2019/2010 e com o Grupo Globo de 2021 a 2024, e o Santos.

No início do duelo entre Grupo Globo e Esporte Interativo pelos direitos do Brasileiro a partir de 2019, cartolas de clubes que negociavam com o canal da Turner disseram temer algum tipo de represália da parte da Globo. Porém, a Globo já fechou com diversos clubes que assinaram com o Esporte Interativo.


Série B começa sem TV aberta após Globo não receber proposta de outro canal
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Eduardo Ohata

A Série B do Brasileiro ficará sem transmissão de seus jogos na TV aberta na edição deste ano da competição, após a Globo não ter sido procurada por outros canais para um contrato de sublicenciamento.

O Premiere, braço de pay-per-view do Grupo Globo, e o SporTV, seu canal na TV por assinatura, exibirão as partidas da segunda divisão do Nacional. A princípio, a Globo pretende abandonar a tradição de transmitir, regionalmente, alguns jogos da Série B.

A Rede TV! também exibiu até o ano passado partidas da Série B, graças a um acordo com a Sports Promotions, que recebia da CBF uma partida semanal para repassar a uma emissora de TV aberta. Porém o contrato que entrou em vigor este ano entre Globo e a entidade não prevê mais esse repasse à Sport Promotions.

A Rede TV! mostrou interesse em continuar com os direitos da Série B, e uma fonte da emissora confirmou ao blog que negociava com a Sport Promotions, muito provavelmente um pacote que envolveria a garantia de cotas comerciais que viabilizasse uma oferta financeira à Globo. Mas nenhuma proposta oficial chegou à mesa da emissora carioca, que havia manifestado interesse em sublicenciar o torneio.

Além dos direitos da Série B, a Globo também detém os direitos de TV do Brasileiro, que este ano ficarão só com a Globo na TV aberta.

 

 

 


Série B corre risco de ficar fora da TV aberta após trato entre Globo e CBF
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Eduardo Ohata

Os jogos da Série B do Brasileiro correm o risco de ficar sem transmissão pela TV aberta em 2018, pois até agora nenhuma emissora ou agência fez à Globo uma proposta oficial para sublicenciamento dos direitos da competição.

Até a edição do ano passado, a Rede TV! exibia uma partida por semana da competição, graças a um acordo entre CBF, a agência Sport Promotions, antiga parceira, e o canal. Todos os outros jogos eram do Grupo Globo para programar nas grades de suas plataformas, inclusive alguns jogos que exibiu regionalmente na TV aberta (não há garantia de que essa iniciativa será mantida em 2018).

A partir da edição deste ano e até 2022, entra em vigor um novo contrato, entre Globo e CBF, que dá ao Grupo Globo o direito de todas as partidas da competição, desta vez sem exceção.

“Temos os direitos até 2022, em acordo envolvendo forte compromisso e investimento do Grupo Globo na competição. Em princípio, vamos de SporTV e Premiere [braço da Globosat no pay-per-view], oferecendo a cobertura ampla, completa, que o Brasil já se acostumou na Série B”, confirmou ao blog o diretor de direitos esportivos do Grupo Globo, Fernando Manuel Pinto.

“Aguardava alguma proposta de TV aberta do mercado, condizente com o grande valor e apelo que a Série B possui, mas nada até agora das redes de TV ou agências que tradicionalmente fizeram gestão desse tema. A CBF, até o ano passado, preservava os direitos e vendia, mediante acordo com uma agência, um jogo por rodada para a TV aberta”, concluiu o executivo do Grupo Globo.

 


Rede TV! negocia para manter Série B do Brasileiro na sua programação
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Eduardo Ohata

A Rede TV! entrou em processo de negociação para tentar manter a Série B do Brasileiro em sua grade de programação em 2018.

A partir do ano que vem passa a valer o contrato, firmado em 2015, entre a Globo e a CBF, que dá à emissora os direitos de TV sobre todas as partidas da segunda divisão do Brasileiro. Até este ano, a Globo tinha os direitos de todos os jogos da Série B, à exceção de uma partida por rodada, que a CBF repassava à agência Sport Promotions, antiga parceira, para negociar com emissoras de TV aberta.

A Globo já demonstrou interesse em firmar parceria com alguma emissora que garanta a transmissão das partidas na TV aberta.

É possível que a Sport Promotions continue no papel de representante da Rede TV! nas futuras negociações envolvendo a Série B.


Rede TV! transmitirá partidas da Série B do Brasileiro na TV aberta
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Eduardo Ohata

A Rede TV! exibirá as partidas da Série B do Brasileiro na TV aberta este ano.

A primeira partida prevista na programação da Rede TV! é entre Londrina e Internacional, que faz sua estreia na segunda divisão. A transmissão está prevista para às 16h30 deste sábado.

O contrato da CBF com a Rede Globo e a Globosat dá o direito à emissora na TV aberta de todos os jogos, exceto um por rodada.

Esta partida a CBF pode oferecer às outras TVs abertas, em um contrato direto entre as partes, é a que a Rede TV! tem exibido nos últimos anos e que o fará de novo este ano. Não se trata de um contrato de sublicenciamento entre as emissoras.


Precarização da profissão de jogador de futebol vira alvo de protesto
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Eduardo Ohata

A Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol) organiza protesto para a rodada de abertura da Série B do Campeonato Brasileiro, que tem início nesta sexta-feira.

Os alvos são dois projetos de lei, a Lei Geral do Futebol e a Lei Geral do Desporto, que transitam, respectivamente, na Câmara dos Deputados e no Senado, que modificam a Lei Pelé.

A entidade, que representa mais de 30 mil atletas, comandará uma manifestação na primeira rodada da Série B do Brasileiro.

“Das propostas que estão no Congresso, a que mais afeta a vida dos jogadores de futebol é a do fim do direito de arena [que está no Senado]. Por ser um enorme retrocesso, somos veementemente contra e vamos chamar a categoria, inclusive nosso clube de capitães, para uma mobilização nacional”, diz Felipe Augusto Leite, presidente da Fenapaf, que pretende estender os protestos também à Série A, que começa neste sábado.

Além do fim do direito de arena, o dirigente aponta que há propostas para que o atleta demitido sem justa causa tenha direito a apenas 10% do que resta cumprir em seu contrato, que as férias sema concedidas em qualquer período do ano e que o jogador passe a ser contratado como prestador de serviço, sem direito a férias, 13º salário e FGTS.


Globo triplica premiação a clubes por título do Brasileiro a partir de 2019
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Eduardo Ohata

A Globo triplicou, em relação à premiação do ano passado, o bônus que o clube campeão do Campeonato Brasileiro levará a partir de 2019: De R$ 10 milhões em 2015, passou para R$ 30 milhões a partir de 2019, o blog apurou.

Para efeito de comparação, é quase o dobro do que o Internacional recebeu de luvas para acertar com o Esporte Interativo (R$ 17 milhões) e metade do que o São Paulo levou para renovar com a Globosat (R$ 60 milhões).

O aumento da premiação acontece no momento em que a programadora e o canal fechado Esporte Interativo duelam pelos direitos da TV fechada do Brasileiro a partir de 2019 e está previsto no acordo de renovação entre os clubes que fecharam com a Globosat.

Os valores dos bônus pagos aos clubes, de acordo com suas performances no Nacional, aumentaram de maneira proporcional.

Por exemplo, o vice-campeão, que ganhou no ano passado R$ 6,3 milhões, receberá na edição de 2019 do Brasileiro aproximadamente R$ 19 milhões. E assim sucessivamente de acordo com a posição na tabela classificatória.

Trata-se da resposta da Globosat aos clubes que pediram que o dinheiro fosse dividido respeitando critérios de meritocracia.

Nessa mesma linha, a programadora atendeu uma reivindicação dos clubes ao usar um modelo semelhante ao inglês para a distribuição do dinheiro, adotando a divisão em 40%, 30% e 30%. Ou seja, os clubes que fecharem com a Globosat dividirão equalitariamente 40% do valor total disponibilizado pela programadora, outros 30% serão divididos de acordo com suas performances dentro de campo e os 30% restantes serão distribuídos de acordo com as audiências alcançadas por cada time.

O Esporte Interativo, que tem como principais atrações a Liga dos Campeões e a Copa do Nordeste, busca mais atrações ao vivo para preencher sua grade, especialmente no período noturno e nos finais de semana. A necessidade aumentou após o canal entrar este ano na grade da NET.

A Sky não tem previsão de incluir o Esporte Interativo, do grupo Turner, em sua grade de programação.

A disputa entre os canais não está restrito ao Brasileiro: Sportv, da Globosat, Fox Sports e Esporte Interativo já abordaram a CBF interessadas nos direitos da Copa do Brasil, que atualmente são da Globosat, que já renovou os direitos do Campeonato Paulista até 2019 e a Série B do Brasileiro até 2020. Até mesmo os direitos do WSL (World Surf League), primeira divisão do surfe mundial, foi motivo de disputa entre os canais.

A Globosat fechou com, pelo menos, dez clubes: Corinthians, São Paulo, Grêmio, Fluminense, Vasco, Botafogo, Vitória, Sport, Cruzeiro e o Atlético-MG.

O Esporte Interativo acertou com, no mínimo, sete clubes: Santos, Internacional, Atlético-PR, Bahia, Ceará, Paysandu e Sampaio Corrêa.

 

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Globo agora ganha rivais também na disputa pelos direitos da Copa do Brasil
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Eduardo Ohata

Globosat, Esporte Interativo e Fox Sports abordaram a CBF interessados nos direitos de transmissão da Copa do Brasil, este blog apurou com uma fonte na CBF ligada diretamente às negociações de TV. A informação foi confirmada ao blog pelo representante de uma das TVs que conversou com a CBF no fim do ano passado e que foi informado pela confederação sobre a existência de outros interessados.

A CBF, porém, apesar do interesse das três emissoras, não abriu negociação com nenhuma das emissoras, por considerar “muito prematuro”. Afinal, o contrato em vigor da CBF com a Globo/Globosat para a transmissão da Copa do Brasil se estende até 2018.

A Fox Sports já exibe algumas partidas da Copa do Brasil por conta de um acordo de repasse com a Globosat.

O canal fechado Sportv, do sistema Globosat, e Esporte Interativo protagonizam uma disputa pelos direitos de 2018 em diante do Campeonato Brasileiro de Futebol  para a TV fechada. Atualmente os direitos são da Globo/Globosat, que já renovou com sete clubes: Corinthians, Vasco, Botafogo, Vitória, Sport, Cruzeiro e Atlético-MG.

Segundo clubes que negociam com o Esporte Interativo, o canal fixou o final desta semana como deadline para uma decisão dos clubes com quem negocia sua proposta.

O Esporte Interativo intensificou o diálogo com os clubes de futebol que ainda não fecharam com a Globosat depois de ter garantido sua entrada na grade da operadora de TV a cabo NET, fechada no fim do ano passado e concretizada este mês. Há, da parte do Esporte Interativo, a expectativa de entrar na grade de outra grande operadora, a Sky.

Com a Liga dos Campeões e Copa do Nordeste como principais atrações, o canal necessita de outras atrações de peso ao vivo para preencher a grade no período noturno e aos finais de semana. Como os direitos da Série B do Brasileiro foi renovada até 2020 com a Globosat, assim como os direitos do Paulista, as competições mais interessantes que ainda estão no mercado são o Brasileirão e a Copa do Brasil.

O Esporte Interativo, que foi adquirido pelo grupo Turner, chamou a atenção dos clubes ao ofertar uma soma que pode chegar a até entre cinco e seis vezes o que a Globosat paga pelos direitos em TV fechada, por concordar com o modelo inglês de distribuição do dinheiro, uma reivindicação dos clubes, e pelo fato de ter adquirido a Liga dos Campeões.

Mas quem conhece a fundo o funcionamento do sistema de pay-per-view alerta que a exposição de clássicos regionais, como o Grenal, pelo Esporte Interativo em suas praças pode prejudicar a atratividade do pay-per-view, o que pode mexer no bolso dos clubes. Hoje, 38% da receita do pay-per-view é direcionado para os cofres dos clubes de futebol.

Há o potencial também de que muitos jogos fiquem fora da TV por assinatura se parte dos clubes assinar com o Esporte Interativo e a outra parte permanecer com a Globosat. Segundo a legislação brasileira, não prevalece o mando de campo. Pela Lei Pelé, os dois times teriam que estar fechados com a mesma emissora para que a partida seja transmitida.

Na TV aberta, Record e Rede TV!, que tentaram adquirir os direitos do Brasileiro no episódio que culminou na implosão do Clube dos 13 anos atrás, agora não demonstraram interesse em enfrentar a Globo.


Saiba como reciclagem lotou quase 5 Morumbis no futebol paulista em 2015
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Eduardo Ohata

Uma iniciativa de troca de duas (ou mais) garrafas PET por um ingressos por jogos do futebol no Estado de São Paulo proporcionou, ano passado, que um público de 327 mil torcedores, quase 5 Morumbis lotados, frequentassem os estádios para acompanhar partidas da Série B, C e D do Brasileiro, da segunda divisão do Paulista, da Copa Paulista e do Jogos dos Campeões (duelo entre os campeões da Série D e da segundona).

O total de público das 67 partidas englobadas no projeto foi de 381 mil pessoas. Fazendo a conta, foi a troca de ingressos por garrafas PET que propiciou que 86% do público total dessas partidas frequentasse os estádios. Posteriormente à troca, as garrafas foram encaminhadas pela Federação Paulista de Futebol à reciclagem por meio do Futebol Sustentável, nome que a FPF deu ao projeto. Cada ingresso foi ressarcido aos clubes pelo preço de R$ 5.

Para se ter uma outra perspectiva da abrangência do projeto, a média de público nos jogos do projeto foi de 5.686. A média de público PET foi de 4.880.

Torcedores da Lusa puderam trocar PETs por ingressos em 2015 Foto: Divulgação

Torcedores da Lusa puderam trocar PETs por ingressos em 2015
Foto: Divulgação

O público total de 18 jogos que participaram da promoção pela Série B do Brasileiro foi  de 111,5 mil torcedores. Destes, 106,2 mil trocaram garrafas por ingressos.

A surpresa aconteceu quando foi contabilizado o número total de garrafas arrecadadas ao fim da promoção: Pouco mais de 981 mil. Ou seja, muitos torcedores já queriam se livrar de suas garrafas e levaram mais de duas para a troca. Uma forma de dar fim à tralha que só ocupava espaço no quintal de casa.


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