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Arquivo : Atletiba

Globo não exibirá Atletiba no Paranaense-18, e jogos podem ficar só na web
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Eduardo Ohata

A direção do Atlético-PR decidiu não fechar com a Globo contrato de TV para transmissão das suas partidas no Paranaense-2018, o blog apurou. A posição do Coritiba ainda depende do candidato que sair vencedor nas eleições previstas para este final de semana.

Os dois clubes se recusaram a assinar com a Globo este ano por discordar dos valores oferecidos e, além de o Estadual não contar com os jogos das equipes, os clubes disponibilizaram ao público via mídias sociais (Facebook e YouTube) a transmissão do Atletiba.

Cartolas do Atlético-PR se dizem ofendidos pelo valor oferecido pelo Paranaense deste ano e que desde então não foram procurados pela Globo com uma nova e superior proposta. O que está claro para eles é que de qualquer maneira, a Globo, o SporTV, ou seu sistema de pay-per-view não poderão transmitir o clássico regional. A dúvida é se poderão oferecer o Atletiba à torcida como este ano.

A legislação brasileira dita que dois clubes têm que ter contratos assinados com a mesma emissora (ou com a mesma parte) para que suas partidas tenham condição legal para ser transmitidas. Ou seja, não prevalece o mando de campo nas negociações dos jogos.

Para saber se Atlético-PR e Coritiba oferecerão às torcidas a transmissão do clássico regional, será necessário o presidente da próxima gestão ser eleito, concordar em não fechar com a Globo e repetir a experiência de lançar mão das mídias sociais para exibir as partidas.

Nos Atletibas exibidos através das redes sociais no início do ano, profissionais do canal Esporte Interativo participaram das transmissões. O canal do grupo Turner disputa com a Globo os direitos dos jogos do Brasileiro a partir de 2019, mas afirmou que os profissionais não foram cedidos pelo canal, e sim liberados para fazer um trabalho freelancer.


Atletiba não alcança metade de público da TV aberta, mas cartolas festejam
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Eduardo Ohata

A transmissão do segundo jogo da final do Campeonato Paranaense, entre Atlético-PR e Coritiba, transmitido este ano por meio do Facebook e do YouTube, atingiu menos da metade do público da segunda partida da final de 2016, exibida pela Globo na TV aberta.

Apesar dos números, cartolas dos dois clubes festejam a mensagem representada pela inciativa conjunta e a vêem como vitoriosa.

Dados do Ibope mostram que o segundo jogo da final do Campeonato Paranaense do ano passado, de novo entre Atlético-PR e Coritiba, teve um alcance no Estado do Paraná de 2,6 milhões de pessoas. Ou seja, esse número de pessoas sintonizou para assistir a partida e a acompanhou em sua totalidade ou ao menos parte dela.

O segundo jogo da final do Paranaense deste ano, exibido pelo Facebook das equipes e YouTube, alcançou logo após a partida, 1,1 milhão de pessoas, número divulgado como total pelos sites “El País”, noticioso, e MKT Esportivo, utilizado como referência pelo mercado publicitário, entre outros veículos.

No caso do YouTube, porém, há que se fazer a ressalva de que um mesmo usuário pode ser computado mais de uma vez, se ele abandonar a transmissão e entrar novamente.

A audiência do segundo jogo da final do Paranaense de 2016 exibido na TV aberta foi de 1,4 milhão de telespectadores por minuto, contra 113 mil pessoas por minuto que acompanharam este ano o clássico regional por meio do Facebook e do YouTube, segundo medição realizada por agência digital.

Dirigentes do Atlético-PR e Coritiba festejaram a iniciativa, independentemente de alcance ou audiência.

“Temos consciência do evento histórico que foram as duas finais, e que os resultados foram plenamente atendidos, visto que sofremos uma concorrência muito grande. Todas as finais foram televisionadas pelas grandes redes. Mesmo com essa concorrência, fizemos números muito significativos. Além disso, a captação de patrocinadores foi muito satisfatória. Tivemos patrocinadores de peso, como Renault, Uber, Tim, Copel, Adidas. Por essas razões consideramos que tenha sido um grande sucesso”, informou o Atlético-PR, por meio de nota, ao ser questionado sobre os números, iguais, do clássico divulgados pelos veículos de mídia.

O Coritiba comemorou a ação em si, por conta da mídia espontânea gerada, audiência e benefícios em relação às mídias sociais.

O clube, porém, questionou a informação de alcance divulgado pela mídia, ao alegar que 1,1 milhão de pessoas correspondia ao Facebook do Coritiba, mas que precisava ser somado os números do Atlético-PR e os do Youtube. Além de apontar que o vídeo do jogo continua a ser visualizado. Mas não informou o número de alcance registrado logo após a partida que estaria correto.


Atletiba escala novamente dupla do Esporte Interativo para transmissão
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Eduardo Ohata

O Atletiba, válido pelas finais do Campeonato Paranaense, que será transmitido neste domingo por meio do YouTube e Facebook, tem previsão de contar com profissionais do canal Esporte Interativo, o blog apurou com fonte de um dos clubes que participou da organização da partida no decorrer da semana.

No primeiro Atletiba, pela fase de classificação, previsto para 19 de fevereiro, mas adiado para 1º de março, após a Federação Paranaense de Futebol alegar que havia profissionais não-credenciados em campo, a transmissão via mídias sociais teve narração de Giovani Martinello, comentários de Felipe Rolim e reportagem de Bruna Dealtry, três profissionais do Esporte Interativo.

O programado para o primeiro jogo da final é que a narração e comentários estejam, novamente, a cargo de profissionais do Esporte Interativo, que farão a transmissão “off tube”, ou seja, do interior de um estúdio e longe da arena. O sinal gerado no Paraná seguirá para o Rio, de onde a transmissão será realizada. Possivelmente será repetida no estúdio a dupla Martinello e Rolim, salvo imprevisto, a fonte ressalvou.

O que não corre risco algum de sofrer alteração é o fato de a reportagem não contar novamente com Bruna. Quem ficará a cargo da função é a dupla Carol Carvalho (TV CAP) e Jaqueline Baumel (Coxa TV), que participaram da transmissão anterior. Segundo a fonte ouvida pelo blog explicou, o objetivo da utilização das repórteres dos clubes é fortalecer a identidade das agremiações junto às suas respectivas torcidas.

Apesar da utilização de profissionais do Esporte Interativo, a fonte ouvida pelo blog ressaltou que se trata de uma transmissão independente produzida pelos clubes, e não do canal. Apontou, para fortalecer sua argumentação, que os custos da transmissão, gratuita para os torcedores, estão sendo bancados por Atlético-PR e Coritiba, e não pela emissora.

O Esporte Interativo trava especialmente com o SporTV um duelo por direitos de transmissão. O que mais ganhou destaque foi o duelo pelos direitos do Brasileiro para a TV por assinatura a partir de 2019. Atlético-PR e Coritiba fecharam com o Esporte Interativo.

O polêmico Atletiba de 1º de março é investigado pelo Ministério Público e Procon do Paraná, que buscam apurar responsabilidades.


Para Ministério Público e Procon, Atletiba polêmico ainda não terminou
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Eduardo Ohata

O polêmico Atletiba, previsto para 19 de fevereiro e adiado para 1º de março, é investigado pelo Ministério Público e Procon do Paraná. Neste domingo, praticamente dois meses após a polêmica, os clubes voltam a se enfrentar, pelas finais do Paranaense.

Os documentos referentes ao episódio já estão nas mãos de autoridades das duas entidades, que buscam o responsável para a não-realização da primeira partida. Elas entendem que houve prejuízo para os torcedores que compareceram ao estádio e que não puderam acompanhar a partida, válida pela primeira fase do Campeonato Paranaense.

“Há, efetivamente, um procedimento aberto. O Ministério Público do Paraná recebeu as informações dos envolvidos e agora está analisando os documentos”, informa, por meio de nota, o Ministério Público do Paraná. “Em suma, os clubes culpam a federação, que por sua vez responsabiliza os clubes. Este é o atual estado do procedimento: recebidos os documentos solicitados pelo Ministério Público do Paraná, o caso está sendo analisado.”

O Procon, por sua vez, além de confirmar a investigação, acrescenta que divulgará um parecer “em breve”.

“… A investigação preliminar instaurada em faze da Federação Paranaense de Futebol, bem como dos clubes Atlético-PR e Coritiba está sendo analisada pela divisão jurídica deste departamento, que em breve proferirá parecer concluindo pela responsabilização ou não de algum ou de todos os envolvidos…”, informou, também por meio de nota, o Procon-PR.

Segundo o órgão, se de fato for identificado um ou mais culpados, o valor da multa pode chegar a R$ 8 milhões.

A polêmica envolvendo o Atletiba surgiu quando o confronto previsto para o dia 19 de fevereiro foi adiado para 1º de março.

A Federação Paranaense de Futebol alegou que havia no gramado profissionais que não haviam feito o pedido de credenciamento com 48 horas de antecedência como de praxe. Como resultado, o jogo foi adiado. Os dois clubes tentavam fazer uma transmissão independente, por meio de mídias sociais, já que não assinaram com a Globo na TV aberta.

A partida acabou acontecendo em 1º de março, com transmissão por meio do YouTube e Facebook, com narrador, comentarista e repórter do canal Esporte Interativo, que trava uma disputa por direitos do Brasileiro com o SporTV, braço no esporte da Globosat.

Os dois jogos das finais, entre Atlético-PR e Coritiba, cujo primeiro acontece neste domingo, na Arena da Baixada, serão novamente transmitidos pelas suas redes sociais no YouTube e Facebook.


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