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Por Mundial, patrocínio de Leila no Palmeiras pode bater em R$ 200 milhões
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Eduardo Ohata

Se o Palmeiras disputar e conquistar o Mundial de clubes no fim do ano, bem como as demais competições da temporada, o investimento de Leila Pereira, por meio do patrocínio de suas empresas Crefisa e Faculdade das Américas, no clube chegará perto dos R$ 200 milhões este ano.

Esse valor pode ser até superado com o uso de incentivos fiscais para investimentos adicionais no clube, possibilidade que já é discutida há semanas dentro das duas empresas, o blog apurou.

Em um período inferior a 24 horas, de quarta para quinta-feira, o valor anual do patrocínio aumentou por causa do “efeito Borja”.

Além do investimento de 32 milhões e aos R$ 3,2 de luvas referentes à contratação do jogador, para viabilizar a vinda do atacante para o clube do Parque Antarctica, a cota anual de patrocínio, que era de R$ 72 milhões, pulou para R$ 74,4 milhões

A financeira ajudará com R$ 200 mil extras por mês para ajudar a pagar o salário do atacante.

A patrocinadora também arca com R$ 12 milhões referente ao salário de Lucas Barrios.

A financeira já havia injetado R$ 31,1 milhões, para as contratações de Guerra e Fabiano e pagamento de parcela de Dudu, valor que não será descontado do valor do patrocínio.

Se o Palmeiras cumprir o programa de títulos e bônus proposto pelas patrocinadoras, conquistando os títulos do Paulista, Copa do Brasil, Libertadores, Brasileiro e Mundial, somadas as premiações ganhará no total R$ 40 milhões.

Apesar de Leila negar, ela e o marido, José Roberto Lamachia, dão, sim, grande importância ao título mundial de clubes.

Nesse cenário, o valor total colocado pela patrocinadora no clube, no ano, cumpridas todas as metas, será de pouco mais de R$ 192 milhões.

Está em estudo pelo departamento financeiro de Crefisa e FAM o uso de incentivos fiscais para investimentos adicionais no clube, mas na área social.


Contrato de Palmeiras com Crefisa prevê bônus de até R$ 80 milhões
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Eduardo Ohata

O contrato do Palmeiras com a Crefisa prevê bônus por título conquistado pelo clube, a começar do Paulista-2017, que somados chegam a R$ 80 milhões.

O clube do Parque Antarctica receberá bônus por cada título conquistado nas seguintes competições: Estadual, Copa do Brasil, Brasileiro, Libertadores e, conquistada a competição continental, se voltar com o título do Mundial de clubes, o blog apurou com dirigente com acesso ao contrato

A previsão é de que o documento seja assinado nesta quarta-feira.

O valor da premiação da Crefisa pelo título da Libertadores vale mais de R$ 10 milhões.

Ou seja, como o valor do patrocínio anual fica perto dos R$ 80 milhões, se o Palmeiras tiver 100% de aproveitamento de títulos que disputar nos próximos dois anos, receberá em bônus o equivalente a um terceiro ano de patrocínio.

O contrato venceu no último dia 21, mas há uma cláusula que concede prazo de 30 dias para as partes estudarem o documento.

Na última quinta-feira, clube e financeira bateram o martelo pelas bases da renovação do novo contrato, que vale por dois anos, com valor anual que gira em torno de R$ 80 milhões.

Além disso, a Crefisa investiu R$ 30 milhões em atletas para a temporada. Esse valor não entra na conta do patrocínio.

A candidatura de Leila Pereira, dona da Crefisa e da Faculdade das Américas, a uma cadeira no conselho deliberativo do clube se tornou o centro de uma polêmica.

O ex-presidente do clube Paulo Nobre, ao deixar o cargo, orientou pela impugnação da candidatura, que já foi oficialmente questionada por associados.

Porém o ex-presidente Mustafá Contursi confirma que concedeu o título de sócia a Leila em 1996.

José Roberto Lamachia, marido de Leila, também concorre a uma cadeira no conselho deliberativo.

Além do casal, outros candidatos conhecidos fora do Parque Antarctica que participam do pleito são o presidente da Central Brasileira de Sindicatos, Antonio Neto, e o ex-vereador Domingos Dissei.

Em meio à sua campanha eleitoral, Leila receberá, na próxima quinta-feira, na FAM, o título de cidadã paulistana, concedido pela Câmara dos Vereadores de São Paulo.

 


Globo transmitirá sozinha partidas do Paulista-2017 na TV aberta
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Eduardo Ohata

A Globo transmitirá o Campeonato Paulista de 2017 com exclusividade na TV aberta. A emissora chegou a colocar no mercado a proposta de sublicenciamento dos direitos, inclusive com a antiga parceira Band, porém esbarrou nos efeitos da crise financeira.

Apesar de a Band ter mantido os direitos da Liga dos Campeões, após inicialmente ter indicado que abriria mão deles, a transmissão do campeonato da Uefa implica em investimentos mais modestos do que o de um Paulista ou Brasileiro.

Enquanto um jogo da Liga pode ser realizado “off tube”, com narrador, comentarista, produtor e editor acomodados em um estúdio, um Paulista implica custo não apenas com os direitos, mas com logística, incluindo a presença de caminhões “in loco” para transmissão do sinal, deslocamento de repórter de campo, narrador, comentarista, técnicos etc, entre outros gastos.

Globo e a eventual sublicenciada dividiriam a transmissão do mesmo jogo, como já ocorria com a Band. Ou seria colocada à disposição uma partida de menor atratividade. A limitação acontece porque no planejamento da Globosat entram as grades de suas outras mídias, como o SporTV (TV por assinatura) e o Premiere (pay-per-view).

A redundância, em um período de crise, também é apontada como um dos “vilões” a afastar o Paulista-2017 de outras emissoras: Seria difícil para o departamento comercial de uma eventual emissora parceira procurar, no atual momento, patrocinadores para um produto que já estará na grade de outra emissora de TV aberta, e com maior potencial de audiência.

Este ano, em nota conjunta, Band e Globo anunciaram a poucos dias do início da competição, que “por motivos financeiros”, a emissora paulista não exibiria os jogos do Brasileiro. Sua equipe de esportes, posteriormente, sofreu importantes baixas, como a do ex-jogador Edmundo.


Globo está sem parceira para transmitir jogos do Paulista-2017 na TV aberta
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Eduardo Ohata

A Globo está sem parceira para transmitir os jogos do Paulista-2017 na TV aberta, assim como aconteceu com o Brasileiro-2016, o blog apurou. A Band foi a parceira da Globo na última edição do Estadual e do Brasileiro-2015.

Porém a emissora paulista deixou este ano de exibir partidas do Nacional em parceria com a Globo. À época do anúncio de que a Band deixaria de transmitir os jogos do Brasileiro, pouco antes do início da competição, a razão alegada foram “motivos financeiros”.

Fontes ligadas à negociação entre as emissoras confirmaram que elas, até o momento, tampouco chegaram a um acordo sobre o Estadual do ano que vem.

O fato de a Band ter os direitos de transmitir a Liga dos Campeões não pode ser usado como um parâmetro.

Primeiro, porque o desembolso com a competição da Uefa é bem mais modesto do que o que ocorre com o Brasileiro e o Paulista. No primeiro caso, o produto chega pronto, no segundo, há os custos com logística, por exemplo. Até a forma de transmissão é diferente: Enquanto a Globo não transmite as primeiras partidas da Champions, e para isso necessita que outro canal o faça, a emissora transmite os jogos do Paulista e do Brasileiro desde o início das competições.

Ou seja, Paulista e Brasileiro são bastante similares, bem diferentes da Liga dos Campeões.

Até mesmo no caso da Liga dos Campeões, pelo menos uma outra emissora de TV aberta baseada em São Paulo havia sido procurada pela Globo, até que a Band confirmasse os direitos desta edição da competição à última hora.

A necessidade da Globo por uma parceira não passa pelo Cade (Conselho de Administração de Defesa Econômica), mas pelo financeiro. Busca-se um parceiro para dividir os custos logísticos. Desde o início do ano, têm se buscado maior sinergia entre Globo e Globosat (SporTV), resultando em iniciativas como o compartilhamento do uso dos caminhões de transmissão de sinal. A proposta foi posteriormente estendida a emissoras parceiras, que também adotaram a prática.


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