Shell – Blog do Ohata http://blogdoohata.blogosfera.uol.com.br Cobertura de esportes olímpicos, lutas, bem como na garimpagem de histórias saborosas do esporte. Mon, 03 Sep 2018 07:00:31 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Garoto brasileiro de 7 anos é aposta de programa que conduz pilotos à F-1 http://blogdoohata.blogosfera.uol.com.br/2018/03/10/garoto-brasileiro-de-7-anos-e-aposta-de-programa-que-conduz-pilotos-a-f-1/ http://blogdoohata.blogosfera.uol.com.br/2018/03/10/garoto-brasileiro-de-7-anos-e-aposta-de-programa-que-conduz-pilotos-a-f-1/#respond Sat, 10 Mar 2018 07:00:52 +0000 http://blogdoohata.blogosfera.uol.com.br/?p=10937 Bernardo Gentil, 7 anos, brinca animadamente ora de pega-pega, ora de esconde-esconde  com os amiguinhos, correndo em frente ao circuito. Em dado momento, ele percebe um sinal de um funcionário, e já sabe: É hora de por o capacete, se acomodar no interior do kart e se preparar para uma novo sessão de treino de kart.

O piloto Bernardo Gentil, 7, recebe instruções

O garoto é a aposta de um programa de gerenciamento de carreira cujo objetivo final é a F-1. Ele é o piloto mais jovem a participar da Academia Shell Racing, inspirada em programas europeus que abraçam pilotos que se destacam desde o kart e que foi implantada no Brasil em 2015. Antes de Bernardo, o piloto de maior idade no programa tinha 12 anos, mas seguindo a tendência internacional de alistar pilotos cada vez mais jovens, técnicos brasileiros detectaram potencial e resolveram investir em sua carreira.

“A primeira palavra que ele falou não foi ‘papai’ e nem ‘mamãe’, mas ‘vrumm’, ele fazia assim toda vez que via um carro”, conta, aos risos, Paulo Porto Lima, pai de Bernardo, imitando o som de motor. “Acho que passei meu amor pelos motores para ele, fui piloto amador de kart, tinha uma empresa de revenda de Mercedes, quando fez cinco anos dei um carrinho de kart para ele, e por isso quase que a mãe dele me matou [risos].”

É óbvio que participar do programa não é garantia de participação na F-1 algum dia. Mas nem isso e tampouco a recente falta de ídolos brasileiros na F-1, diminuem sua empolgação pela categoria. Fuçando com a ajuda de um ipad, aprendeu sobre a história da categoria e, especialmente, sobre a vida do maior piloto brasileiro de todos os tempos, Ayrton Senna. “Ele era meu único ídolo”, conta Bernardo, que entre os pilotos atuais aprendeu a torcer por Lewis Hamilton e Max Verstappen.

Com o fim do kartódromo de Fortaleza, Bernardo passou a dividir seu tempo entre a capital do Ceará, Brasília, onde foi aperfeiçoar suas habilidades ao volante, e São Paulo, o que torna sua vida o que para muitos seria um pesadelo logístico. Esta semana, após competir na Granja Viana, retornou para Fortaleza exclusivamente para fazer uma prova na escola, e já retornou a São Paulo, onde corre neste sábado (10) em uma prova na Aldeia da Serra.

 

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