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ESPN descarta transmitir Copa-2018; Globo ainda negocia com Band
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Eduardo Ohata

COM DASSLER MARQUES

A ESPN desistiu da transmissão da Copa do Mundo da Rússia, no ano que vem, o UOL apurou. A emissora discutia, até o início desta semana, um acordo de sublicenciamento com a Globo, detentora dos direitos de TV do Mundial para o Brasil.

Apesar de haver um ano de prazo até o início do Mundial, para se levantar um plano comercial e levá-lo ao mercado é necessária uma antecedência de cerca de um ano.

A Globo, que já fechou contrato com a Fox Sports, negocia ainda com a Band, na TV aberta. O negócio com a emissora paulista poderia incluir a Bandsports, na TV por assinatura. Porém a Band, parceira de longa data da Globo, passa por dificuldades financeiras.

O contrato com a Fox Sports engloba apenas os direitos de TV e não inclui a internet, meio que tem sido cada vez mais utilizado para a transmissão de partidas quando há um grande número delas acontecendo ao mesmo tempo.

A crise financeira que o Brasil atravessa, aliada ao encavalamento de leilões de direitos de eventos esportivos na TV  neste semestre dificultam as negociações.

Nos próximos meses devem acontecer os leilões dos jogos da seleção, Champions League, Libertadores, Campeonato Francês, que se tornou atraente com a potencial ida de Neymar ao PSG, entre outros torneios.

A ESPN acabou de renovar o contrato da Premier League.

 

 


Globo fica sem rivais na disputa por Brasileirão e clubes perdem trunfo
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Eduardo Ohata

Record e Rede TV!, emissoras que protagonizaram com a TV Globo em 2011 a última grande negociação de direitos do Brasileiro para a TV aberta, que culminou na implosão do Clube dos 13, descartam disputar com a emissora do Rio os direitos do Brasileiro-18/19 para a TV aberta.

Ou seja, o caminho está aberto para a Globo negociar com os clubes de futebol sem a pressão de ter de igualar ou melhorar as propostas de concorrentes.

A decisão frustra os grandes clubes do futebol brasileiro que conversam com o canal Esporte Interativo sobre a venda dos direitos do para a TV fechada do Nacional no período. Cartolas de ao menos dois clubes que conversam com o Esporte Interativo ouvidos por este blog acreditavam que seu poder de negociação seria fortalecido pela presença de concorrentes da Globo na TV aberta.

Entre os clubes que chegaram a conversar com o Esporte Interativo estão Santos, Fluminense, Grêmio, Inter, Atlético-PR, Coritiba, Bahia e Sport.

“Nesse momento, a Record não tem interesse na disputa por esses direitos”, informou ao Blog Hiran Silveira, diretor de aquisições e relações internacionais da TV Record. “Essa eventual compra [dos direitos do Brasileiro-18/19] não está incluída em nossos planos de investimentos para o próximo biênio.”

O setor de aquisições da Rede TV!, comandada por Franz Vacek, respondeu por meio de sua assessoria de imprensa que “não há interesse [em adquirir os direitos do Brasileiro-18/19]”. Segundo apuração do Blog, os motivos seriam estratégicos.

Este blog revelou no último dia 23 que grandes clubes de futebol conversavam com o Esporte Interativo os direitos do Brasileiro-18/19. A emissora chegou a acenar com um bônus de cerca de R$ 40 milhões para os clubes que assinassem.

O executivo que tradicionalmente negociava pela Globo os direitos de transmissão com os cartolas era Marcelo Campos Pinto, que deu lugar a Pedro Garcia e Roberto Marinho Neto. Cartolas comentam que ainda “estão se acostumando” ao estilo da dupla, após muitos anos negociando com seu antecessor. Em 2011, com a concorrência de Record e Rede TV!, Campos Pinto negociou individualmente com todos os clubes os direitos do Nacional.

O Esporte Interativo necessita dos direitos de transmissão do Brasileiro para preencher sua grade, especialmente agora que passaram a fazer parte da grade da programadora NET, que detém 51,75 % de participação do mercado (10 milhões de assinantes). O canal ainda não fechou com a Sky, dona de quase 29% do mercado.

A emissora tem como destaques a Liga dos Campeões e a Copa do Nordeste, mas precisa de mais atrações ao vivo de futebol para atrair o espectador no período da noite e fins de semana. A aquisição do Esporte Interativo pelo grupo Turner anima os cartolas brasileiros. Eles argumentam que se a Turner conseguiu adquirir a Liga dos Campeões é porque tem os bolsos fundos o bastante para apresentar ótimas propostas pelo Campeonato Brasileiro.


Saiba como o Esporte Interativo tenta conquistar os clubes do Brasileirão
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Eduardo Ohata

O canal fechado Esporte Interativo ofereceu um pacote para os clubes com os quais negocia os direitos para transmitir suas partidas do Brasileiro nas temporadas 2018/19. Segundo clubes consultados por este blog e que negociam com a emissora, o principal atrativo são os valores com os quais a emissora acenou, no mínimo cinco vezes superior àquele oferecido pela Globosat pelos direitos de TV a cabo.

O “lastro” para tal oferta, que também impressionou os clubes, é o nome da gigante de mídia Turner por trás do Esporte Interativo e o efeito “Champions”. Cartolas comentam que se a emissora conseguiu para si os direitos para o Brasil da Liga dos Campeões é porque está capitalizada e reúne condições financeira para cumprir sua proposta.

Executivos do Esporte Interativo ouviram dos cartolas a proposta de um novo formato de contrato, em relação ao atual com a Globosat. Eles querem seguir o modelo inglês, que reparte 50% do valor total igualitariamente entre todos os 20 clubes da Série A, 25% seriam repartidos de acordo com os méritos técnicos, ou a colocação dos clubes na tabela ao término do Nacional, e a divisão dos 25% restantes obedeceria aos critérios de audiência.

É justamente esse último detalhe que, segundo o grupo de cartolas que conversam com o Esporte Interativo, tornariam o negócio atrativo também para Corinthians e Flamengo. Como as partidas de seus times lideram a audiência, continuariam arrecadando mais do que os demais. Talvez um pouco menos, pondera um dirigente, ao argumentar que essa nova fórmula diminuiria a disparidade entre os valores pagos a grandes e a pequenos.

O Esporte Interativo pede a exclusividade nos direitos da TV fechada. Mas poderiam sublicenciar os direitos posteriormente, a exemplo do que fez a Fox Sports com a Libertadores.

O cartolas alegam que a Globosat ainda manteria um quinhão do Brasileiro, já que ficaria livre para negociar os direitos da TV aberta e do pay-per-view.

O Esporte Interativo negocia os direitos do Brasileiro pela necessidade de preencher sua grade com eventos ao vivo, especialmente à noite e aos finais de semana. Os dois destaques de sua grade são a Champions e a Copa do Nordeste. A necessidade aumentou após sua entrada na grade da operadora NET.


Palmeiras não deve reforçar com cota antecipada da TV, pede conselho
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Eduardo Ohata

O dinheiro do adiantamento de cotas de TV da Globo, também chamado de “luvas” pela assinatura da renovação de contrato, não deveria ser utilizado na contratação de reforços para o Palmeiras para a próxima temporada, segundo foi orientado por ampla maioria em votação do Conselho de Orientação Fiscal esta semana.

Segundo este blog apurou, o valor do adiantamento da Globo é de cerca de R$ 20 milhões.

O COF decidiu que serão priorizados os pagamentos e amortização de dívidas já existentes no clube, entre elas  parcelas de um empréstimo concedido pelo presidente Paulo Nobre ao clube do Parque Antarctica.

 


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