Olimpíada do Rio adia reencontro de Esquiva Falcão com algoz de Londres-12
Eduardo Ohata
Os Jogos Olímpicos do Rio, que acontecem em agosto, ironicamente adiaram um dos sonhos do brasileiro Esquiva Falcão, medalhista de prata na Olimpíada de Londres-12. Um combate, em solo brasileiro, contra um lutador de “nome”, com a participação do campeão olímpico Ryota Murata na principal preliminar da programação, não acontecerá antes de 2017, este blog apurou junto a fonte ligadas à Top Rank, empresa que promove as lutas de Esquiva. O japonês Murata derrotou Esquiva por pontos na decisão olímpica.
Possíveis parceiros comerciais da Top Rank para a empreitada no Brasil alegam que no momento todo o foco -e dinheiro- estão sendo dirigidos aos Jogos Olímpicos. Isso permitiria que a grande luta envolvendo um lutador “de nome” ficasse na melhor das hipóteses para outubro, o que seria uma péssima data já que a diferença de fuso em relação à costa leste dos EUA seria de três horas.
A ideia é que a luta aconteça em um horário que seja convidativo ao público brasileiro, mas que ao mesmo tempo permita que o duelo seja televisionado para os EUA.
Nesse cenário, a programação no Brasil ficará para depois do Carnaval, provavelmente para março, quando a diferença de fuso voltará a ser de apenas uma hora.
Porém Esquiva não ficará inativo até lá. Neste sábado, por exemplo, o brasileiro enfrenta o mexicano Paul Valenzuela, em Los Angeles.
Entre os adversário em potencial, “de nome”, mencionados inicialmente na Top Rank estão o perigoso ex-desafiante ao título Joshua Clottey e o ex-campeão mundial Antonio “Tornado de Tijuana” Margarito, que abandonou a aposentadoria. Qualquer um dos dois nomes seria o melhor adversário da carreira profissional de Esquiva até agora.
Dentro da Top Rank, após um período “morno”, causaram boa impressão as últimas performances de Esquiva. Diz-se que o brasileiro está em um “ponto de virada” rumo à “grandeza”. Palavras que não são reservadas a qualquer pugilista.