Negócios de família atrapalham retorno de Levir Culpi para o Coritiba
Eduardo Ohata
Prata da casa do Coritiba, onde iniciou a carreira como jogador, Levir Culpi foi procurado pelo presidente do clube, Rogério Portugal Bacellar, mas recusou o convite para dirigir a equipe. O treinador alegou motivos pessoais.
Bacellar chamou para si a responsabilidade de contratar um novo treinador, pois chegou a seu conhecimento que havia gente se apresentando como representante do clube conversando com técnicos.
“Só falei com o Levir, que não aceitou por sua família ter negócios na cidade, e com o Marcelo Oliveira, que declinou também por motivos pessoais”, esclareceu o presidente. “Não falamos com mais ninguém, mas estão saindo na mídia nomes que jamais pensamos aqui para o Coritiba.”
O blog apurou que houve o caso de um treinador que foi procurado por quatro “representantes” do Coritiba que não tinham a permissão do clube para falar em seu nome.
Segundo Bacellar, quanto mais rápido um técnico for contratado, melhor, mas sem pressa para não cometer erros. Enquanto isso, a equipe seguirá comandada pelo interino Pachequinho, que inclusive fez um estágio na Europa.
O cartola aproveitou para rebater as críticas de Carpegiani, que ao deixar o comando do time criticou a ausência de reforços pedidos, a falta de compreensão e paciência da parte da diretoria.
“Pode ter faltado compreensão, mas os resultados não vieram. Acho que ele criticou por estar magoado. Se ele [Carpegiani] estivesse no meu lugar de dirigente, acho que ele teria demitido o Carpegianni. Dos reforços que ele pediu, acho que só o Ricardo, do Rioverdense, e o Longuine, do Santos, não vieram. Todos os outros foram de comum acordo com a comissão técnica, da qual ele fazia parte”, argumenta Bacellar. “A gota d’àgua foi a derrota para o Asa de Arapiraca, um jogador nosso paga o time inteiro deles.”