Precarização da profissão de jogador de futebol vira alvo de protesto
Eduardo Ohata
A Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol) organiza protesto para a rodada de abertura da Série B do Campeonato Brasileiro, que tem início nesta sexta-feira.
Os alvos são dois projetos de lei, a Lei Geral do Futebol e a Lei Geral do Desporto, que transitam, respectivamente, na Câmara dos Deputados e no Senado, que modificam a Lei Pelé.
A entidade, que representa mais de 30 mil atletas, comandará uma manifestação na primeira rodada da Série B do Brasileiro.
''Das propostas que estão no Congresso, a que mais afeta a vida dos jogadores de futebol é a do fim do direito de arena [que está no Senado]. Por ser um enorme retrocesso, somos veementemente contra e vamos chamar a categoria, inclusive nosso clube de capitães, para uma mobilização nacional'', diz Felipe Augusto Leite, presidente da Fenapaf, que pretende estender os protestos também à Série A, que começa neste sábado.
Além do fim do direito de arena, o dirigente aponta que há propostas para que o atleta demitido sem justa causa tenha direito a apenas 10% do que resta cumprir em seu contrato, que as férias sema concedidas em qualquer período do ano e que o jogador passe a ser contratado como prestador de serviço, sem direito a férias, 13º salário e FGTS.