A gigante do marketing esportivo gostaria de acertar um acordo antes do pontapé inicial, mas adotou a posição de não ser refém da data do início do Italiano, o blog apurou. Trocando em miúdos, não pretende aceitar qualquer oferta sob o argumento de que o campeonato está para começar. Se for necessário, embora não seja o cenário ideal, a IMG pode até “segurar” a definição para quando a bola estiver rolando.
A transferência de Cristiano Ronaldo do Real Madrid para a Juventus reacendeu o combalido apetite das TVs brasileiras pelo Italiano. Cinco emissoras brasileiras mostraram interesse pelos direitos da Série A, conforme o UOL de Primeira relatou.
A realização de um leilão dos direitos foi descartada, e as negociações acontecem tête-à-tête, até pelo tempo exíguo das negociações, que posteriormente exigirá a formatação de um pacote comercial pelas emissoras, que terão de ir a mercado para vendê-lo. Até o momento as conversas em andamento tratam de aspectos financeiros, e não se chegou à fase de detalhamento de como serão as transmissões.
A bilionária aquisição dos direitos globais do Italiano, com a exceção da transmissão pela TV italiana, foi um dos principais investimentos da IMG nos últimos anos.
]]>Os direitos ofertados pela IMG ao Brasil são válidos por três temporadas, começando com a atual, 2018/2019, e serão negociados diretamente com as TVs, sem a realização de um leilão, dado o pouco tempo hábil até seu início – o campeonato começa no fim de semana dos dias 18 e 19 de agosto. Conversas que já estavam em andamento entre IMG e emissoras brasileiras antes do anúncio da transferência continuarão acontecendo.
Até canais que demonstraram pouco interesse no período anterior à transferência do português entraram em contato para se atualizar sobre os detalhes, o que foi festejado pelos representantes da Série A. Como não poderia deixar de ser, quem detém os direitos explica em tom claramente otimista ter ganhado maior poder de argumentação e barganha depois da ida de Cristiano Ronaldo para a Juventus.
O encavalamento da disputa de vários direitos de TV nos últimos meses é reconhecido como um fator que dificultou as negociações. O Campeonato Francês, do PSG de Neymar, para citar apenas um exemplo, é outro campeonato europeu cujos direitos ficaram sem dono, cujo pontapé inicial acontece dentro de poucas semanas e que não foi fechado até o momento com nenhuma emissora no Brasil.
Os direitos do Italiano até a última temporada (2017/18) pertenciam no Brasil ao Fox Sports, que os sublicenciava à ESPN.
]]>Os jogos do Mundial da Rússia disputados no mês passado alcançaram, na média, 0,74 pontos percentuais de audiência, que representam uma assistência superior a 516 mil telespectadores por partida. No caso dos jogos da seleção, a média salta para 1,5 pontos percentuais, ou pouco mais de 1 milhão de telespectadores por partida.
Desde o início da Copa do Mundo, no dia 14 do mês passado, o Fox Sports ocupa a segunda colocação entre o universo total de canais da TV por assinatura, atrás apenas do SporTV. A emissora registrou uma audiência média diária de 1,7 milhões de espectadores individuais.
Em uma comparação com a Copa de 2014, disputada no Brasil, os canais do grupo de Ruperth Murdoch dobraram nesta edição do Mundial a audiência em relação aos 14 primeiros dias, com audiência 126% superior.
O Fox Sports foi o único canal de esportes no Brasil a ter fechado um contrato de sublicenciamento das partidas da Copa com a Globo.
]]>Apesar de falar sobre todos os assuntos ligados à Copa, o campeão mundial acredita que foi lembrado pelo canal especialmente por sua intimidade com o futebol alemão, onde jogou por muito tempo. Antes de assumir -e deixar- o comando do Ceará no Brasileiro, técnico e emissora já vinham conversando.
A Globo sublicenciou os direitos de transmissão da Copa do Mundo para o Fox Sports na TV por assinatura.
]]>Juninho Paulista havia recebido proposta também do SporTV, o outro canal da TV por assinatura com direitos de transmissão do Mundial, mas terminou optando pelo Fox Sports. O ex-campeão mundial e atual gestor do Ituano desembarca no Rio neste domingo (17) e estreia na emissora na segunda-feira (18), onde comentará até sexta-feira. Uma semana depois, retorna ao Rio para participar de programas como comentarista por mais cinco dias.
Ele foi contratado especificamente para comentar a Copa, já que não pretende deixar a carreira de dirigente, tendo inclusive concluído uma pós-graduação na área de gestão empresarial na USP.
Marco Aurélio Cunha, também com passagem pelo São Paulo, mas como dirigente, ocupa atualmente o cargo de coordenador de seleções femininas na CBF, que deu permissão para seu trabalho no microfone. “O Fox Sports fica a cinco minutos da CBF, então vai dar para conciliar todos os meus afazeres, já que os comentários ocuparão uma pequena parte do meu dia e serão apenas durante a Copa”, disse Cunha.
Carlos Alberto Parreira, Zé Ricardo e Jair Ventura já haviam sido anunciados como reforços ao apresentador, autor e humorista Jô Soares, e aos técnicos Vanderlei Luxemburgo e Abel Braga no programa “Debate Final Especialistas”.
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Integrantes do partido já davam como certa a candidatura de Luxemburgo na eleição de 7 de outubro, e foram pegos de surpresa com a notícia de que o técnico comentará a Copa do Mundo pelo Fox Sports. Segundo a avaliação de uma liderança do partido, que confirmou o interesse em ter Luxemburgo como candidato a deputado federal, sua participação como comentarista na TV “limita um pouco” uma eventual candidatura. Ela se refere à Lei 9504/97 que dita que “a partir de 30 de junho do ano da eleição… é vedado… às emissoras transmitir programas apresentados ou comentados por pré-candidato”.
Apesar dessa avaliação, o político informou que ainda buscaria conversar com Luxemburgo para conferir qual sua posição em relação à carreira na política.
Apesar de informalmente ter aventado a possibilidade de uma candidatura a deputado federal e de nunca ter escondido que seu nome do meio é um tributo do pai, comunista, à militante polaco-alemã Rosa Luxemburgo, daí a proximidade ao PC do B, o técnico esclareceu que seu foco, agora, é o futebol.
“Meu objetivo no momento é o futebol, estamos prestes a começar uma Copa e vou observar com muita atenção o que vai ser apresentado. Minha carreira como treinador segue, estou vendo muitos jogos e acompanhando atentamente tudo o que acontece no mercado de futebol”, explicou Luxemburgo ao blog, por meio de nota. “Sobre política não tenho nenhuma decisão nesse momento.”
]]>“O que mais me atrai é o desafio” explica Jô Soares, em comunicado que o Fox Sports irá enviar para a imprensa e que o UOL Esporte já teve acesso. “Não consigo dispensar um convite para falar sobre um assunto que sempre me fascinou com a possibilidade de errar. Tudo isso, me divertindo muito”, afirmou ainda Jô, que estreou no último dia 5 a peça “A Noite de 16 de Janeiro”, na qual atua e dirige, no Teatro Tuca, em São Paulo.
Desde o início, para quem pilotava a negociação do lado da emissora, a ideia era Jô Soares mostrar na programação sua visão de mundo, em especial a sua leitura dos acontecimentos ligados ao Mundial da Rússia.
“Poder contar com esse grande nome numa cobertura dessa grandeza, com possibilidade de compartilhar a visão de um dos maiores gênios do país, é algo maravilhoso”, comemorou Eduardo Zebini, vice-presidente sênior do Fox Sports no Brasil, em comunicado da empresa. “Ter a oportunidade de ouvi-lo falando algo sobre algo que gosta muito está sendo prazerosa desde nossa primeira conversa, e mal posso imaginar como será na Copa”.
O humorista imortalizou vários personagens ou bordões ligados ao futebol durante sua carreira na TV, como o mordomo Gordon, inspirado no goleiro inglês Gordon Banks, da “Família Trapo”, programa criado por Jô Soares e Carlos Alberto de Nóbrega. No humorístico “Viva o Gordo”, na época da Copa de 82, Jô Soares deu vida ao personagem Zé da Galera, inspirado no torcedor brasileiro e que cobrava mais ofensividade do então técnico da seleção, Telê Santana, com o bordão “Bota ponta, Telê!”. Já na Copa do Mundo de 1994, o apresentador comandou o talk show “Jô na Copa”, no SBT, direto dos Estados Unidos.
O Maracanazo, derrota da seleção de virada para o Uruguai por 2 a 1 na final da Copa de 50, no Maracanã, foi acompanhada in loco por um jovem Jô Soares, que anos depois produziu “A Copa que Ninguém Viu e a que Não Queremos Lembrar”, que reúne crônicas do apresentador, Armando Nogueira e Roberto Muylaert, sobre os Mundiais de 50 e 54, quando o Brasil foi eliminado pela Hungria nas quartas-de-final.
Os canais Fox Sports exibirão todos os jogos da Copa do Mundo após assinar contrato de sublicenciamento com o Grupo Globo. O Mundial tem papel estratégico no lançamento do aplicativo Fox+, por meio do qual o grupo oferece jogos da Copa sem a necessidade de assinatura de um pacote na TV paga.
Um dos técnicos que já revelou ter assinado com o Fox Sports é Vanderlei Luxemburgo para reforçar o elenco de comentaristas durante a Copa.
]]>No Grupo Globo há a disposição do prosseguimento de algum tipo de parceria entre Fox Sports e SporTV relativa à Copa do Brasil, mas é ponto pacífico que após a proibição pela Conmebol do repasse de jogos da Libertadores a parceiros, alguma compensação alternativa terá, obrigatoriamente, que ser viabilizada em troca das partidas da competição, seja financeira ou na forma de direitos de TV. Como estão previstos para as próximas semanas os leilões de direitos de TV como o da Champions League e o da Copa Sul-Americana, a posição na Globo para definir o que quer como contrapartida é esperar para ver o que acontece.
Por depender de leilões que ainda não aconteceram, da parte da Globo é dado como certo que um eventual novo acordo, se sair, acontecerá apenas no segundo semestre. Como o acordo atual entre as emissoras é válido até o final do ano, não há pressa para que um novo seja sacramentado no curto prazo.
O Fox Sports exibe as partidas da Copa do Brasil, que são propriedade da Globo, e em troca cedia jogos de Libertadores, Sul-Americana e Recopa, cujos direitos são seus até esta temporada, para a Globo e o para o canal SporTV, seu braço na TV por assinatura.
Quando a Globosat e o Fox Sports confirmaram o acordo de sublicenciamento da Copa do Brasil, no ano passado, que também aumentou o número de partidas da Libertadores e da Sulamericana a que o SporTV tem direito de exibir, foi divulgado que sua duração era de cinco anos. Mas como o contrato do Fox Sports com a Conmebol pela Libertadores vence este ano, já se sabia que o canal tinha garantidos apenas dois dos cinco anos de contrapartida.
O formato do leilão dos direitos da Libertadores adotado pela Conmebol complicou o acordo entre Fox Sports e Globo, já que o proibiu o sublicenciamento de partidas para parceiros. O Fox Sports ganhou um dos quatro pacotes de direitos da competição continental, assim como o SporTV e a própria Globo, como revelou o blog do Flavio Ricco e o UOL Esporte, mas o canal não pode repassá-los ao SporTV, e mesmo que pudesse, seria uma quantidade de jogos bem menor do que vinha acontecendo.
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Trata-se da primeira iniciativa do gênero do Grupo Globo ligado a um produto de esporte e que conta com transmissões de eventos ao vivo.
O timing do lançamento do produto, que já vinha sendo estudado há meses, foi escolhido para aproveitar o card do UFC no Rio, neste sábado, considerado uma grande atração por trazer a última luta da carreira de Vitor Belfort, que será justamente contra outro brasileiro, o também ex-campeão Lyotto Machida.
“O nosso objetivo é alcançar o público que não é assinante de pay tv, oferecendo uma nova experiência de consumo com produto de qualidade. Esse novo modelo fortalece a estratégia de distribuição e entendimento do consumidor com uma entrega cada vez mais customizada e assertiva”, explica Bianca Macksud, diretora de Marketing e Distribuição do Esporte Grupo Globo.
Para comprar o canal via internet, o público deverá acessar assinecombate.globo.com e optar pela versão avulsa do Combate Play.
O Grupo Fox anunciou no mês passado o Fox+, serviço de streaming independente de operadoras que engloba os canais Fox Premium, Fox, Fox Life, FX, National Geographic, Nat Geo Wild, Nat Geo Kids, Baby TV e Fox Sports, o que pesou na estratégia do Grupo Globo. O canal Esporte Interativo Plus também oferece seu conteúdo via streaming.
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A operadora americana de TV paga pediu um empréstimo ponte a bancos de investimento para viabilizar a oferta. A Comcast levará adiante seus planos, dependendo da decisão positiva da Justiça americana de permitir ou não a compra da Time Warner pela AT&T, uma situação muito similar à eventual aquisição dos ativos da Fox por ela. Se a Justiça permitir a aquisição da AT&T, seria interpretado como um “sinal verde” aos planos da Comcast.
Coincidência ou não, fontes ligadas às emissoras no Brasil ressaltaram nos últimos dias que Fox Sports e ESPN não podiam ainda ser considerados co-irmãos, já que o negócio precisa do aval da agência antitruste americana. Por isso, repetiram, os dois canais não fazem “jogo de equipe” na compra de direitos de TV e tampouco “colocaram o pé no freio” nas negociações de aquisições de propriedades que os interessam. A justificativa vinha na forma de questões: “E se a aquisição for barrada nos EUA? Como é que fica o canal que deixar de adquirir programas e competições para sua grade confiando que tudo vai dar certo?”
Embora executivos da Disney tenham manifestado despreocupação em relação à oferta da Comcast, a cautela é adotada quando se fala no reflexo do negócio.
O vice-presidente executivo da ESPN, Russell Wolff, visitou afiliadas pelo mundo, incluindo a ESPN Brasil, explicando detalhes sobre a aquisição do Fox Sports, como o cronograma, e como a aquisição impacta o lançamento do aplicativo da ESPN, lançado há poucas semanas no mercado norte-americano.
Ele explicou que, se sair a aquisição da Fox pela Disney, que por seus cálculos levará ainda entre 12 e 18 meses, a ESPN terá uma gama de direitos de TV diferente da que o canal tem atualmente.
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