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Arquivo : Paul Valenzuela

Esquiva Falcão aceita duelo com ex-campeão mundial em card no Brasil
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Eduardo Ohata

O medalhista olímpico Esquiva Falcão, que na madrugada deste domingo manteve a invencibilidade ao chegar à sua 14ª vitória, desta vez sobre o mexicano Paul Valenzuela, enfrentará o ex-campeão mundial Antonio “Tornado de Tijuana” Margarito, em uma programação prevista para março, no Brasil, confirmou a este blog seu manager, Sérgio Batarelli.

“Ele fará mais duas lutas, uma em setembro, outra em dezembro, e enfrentará o mexicano Margarito em março em uma programação no Brasil”, explicou Batarelli.

Entre os campeões derrotados pelo “Tornado de Tijuana” estão o porto-riquenho Miguel Cotto, Kermit Cintron e Andrew “Six Heads” Lewis. Ele também enfrentou os campeões Manny “Pacman” Pacquiao, “Sugar” Shane Mosley, Paul Williams e Daniel Santos. Margarito chegou a ser capa da “The Ring”, principal publicação de boxe do planeta.

Porém Margarito ganhou também a fama de um dos lutadores mais sujos de toda a história do boxe quando foi flagrado aplicando reboco em sua bandagem antes do combate com “Sugar” Shane Mosley. Por conta disso, chegou a ter a licença de boxeador revogada por um ano nos EUA.

Na década de 80, Luís Resto acabou com a carreira do promissor Billy Collins Jr. ao usar o mesmo truque no Madison Square Garden e deixando sequelas no rival. Collins, que não pôde mais lutar, morreu em um acidente de carro, que sua família afirma ter sido suicídio.

O blog havia antecipado na semana passada que a Top Rank, empresa que gerencia a carreira do brasileiro, discutia dois nomes para enfrentá-lo em março: Margarito ou o ex-desafiante ao título mundial Joshua Clottey.

Qualquer uma das alternativas seria o melhor e mais perigoso adversário da carreira de Esquiva. Cogita-se a possibilidade de lutar na preliminar o japonês Ryota Murata, algoz de Esquiva na Olimpíada de Londres-12, e que neste sábado venceu outro brasileiro, Felipe Santos Pedroso.

Esquiva chegara a cogitar a possibilidade de representar o Brasil na Olimpíada do Rio-16, quando foi aberta a possibilidade de profissionais participarem dos Jogos, mas por fim preferiu se concentrar em sua carreira profissional.


Olimpíada do Rio adia reencontro de Esquiva Falcão com algoz de Londres-12
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Eduardo Ohata

Os Jogos Olímpicos do Rio, que acontecem em agosto, ironicamente adiaram um dos sonhos do brasileiro Esquiva Falcão, medalhista de prata na Olimpíada de Londres-12. Um combate, em solo brasileiro, contra um lutador de “nome”, com a participação do campeão olímpico Ryota Murata na principal preliminar da programação, não acontecerá antes de 2017, este blog apurou junto a fonte ligadas à Top Rank, empresa que promove as lutas de Esquiva. O japonês Murata derrotou Esquiva por pontos na decisão olímpica.

Possíveis parceiros comerciais da Top Rank para a empreitada no Brasil alegam que no momento todo o foco -e dinheiro- estão sendo dirigidos aos Jogos Olímpicos. Isso permitiria que a grande luta envolvendo um lutador “de nome” ficasse na melhor das hipóteses para outubro, o que seria uma péssima data já que a diferença de fuso em relação à costa leste dos EUA seria de três horas.

A ideia é que a luta aconteça em um horário que seja convidativo ao público brasileiro, mas que ao mesmo tempo permita que o duelo seja televisionado para os EUA.

Nesse cenário, a programação no Brasil ficará para depois do Carnaval, provavelmente para março, quando a diferença de fuso voltará a ser de apenas uma hora.

Porém Esquiva não ficará inativo até lá. Neste sábado, por exemplo, o brasileiro enfrenta o mexicano Paul Valenzuela, em Los Angeles.

Entre os adversário em potencial, “de  nome”, mencionados inicialmente na Top Rank estão o perigoso ex-desafiante ao título Joshua Clottey e o ex-campeão mundial Antonio “Tornado de Tijuana” Margarito, que abandonou a aposentadoria. Qualquer um dos dois nomes seria o melhor adversário da carreira profissional de Esquiva até agora.

Dentro da Top Rank, após um período “morno”, causaram boa impressão as últimas performances de Esquiva. Diz-se que o brasileiro está em um “ponto de virada” rumo à “grandeza”. Palavras que não são reservadas a qualquer pugilista.

 


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