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Andrés Sanchez descarta se candidatar à reeleição como deputado federal
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Eduardo Ohata

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, descartou tentar a candidatura à reeleição como deputado federal na próxima eleição em 7 de outubro.

“Não vou para a reeleição”, afirmou ao blog Andrés, deputado federal pelo PT-SP. “Não quero, aliás, nunca quis [seguir carreira política], foi uma experiência”.

No início do ano, porém, apesar de afirmar que à princípio não concorreria, o cartola havia deixado aberta a porta para a possibilidade de tentar a reeleição, ao lembrar que ainda faltava tempo para as definições partidárias. O cartola se referia à época ao fato de o PT estar concentrado na definição do futuro político do ex-presidente Lula antes de começar a traçar as estratégias regionais.

Ao ser eleito novamente presidente do Corinthians, Andrés foi cobrado no Parque São Jorge pelo fato de dividir suas atenções entre suas atividades no clube e no Congresso. Aliados saíram em sua defesa ao argumentar que outros cartolas, como Eurico Miranda, conseguiram conciliar as duas atividades.

Porém, em várias oportunidades durante o mandato, Andrés demonstrou publicamente insatisfação com a rotina como parlamentar.

Por outro lado, durante evento no Sindicato do Futebol, em São Paulo, no início do ano, do qual Andrés participou, presidentes de federações falaram da necessidade da presença de parlamentares ligados ao futebol no Congresso para defender as reivindicações da categoria.

No pleito passado, no qual foi eleito ao cargo na Câmara dos Deputados, Andres havia sido procurado pelo PT para ser ”puxador de votos” em São Paulo. Ou seja, aquele candidato com números expressivos cuja quantidade de votos ajuda a eleger outros deputados da coligação.


Palmeirenses querem estrela de Mundial-51 na camisa, mesmo sem “selo Fifa”
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Eduardo Ohata

Um dos cartolas que resgataram o histórico da Copa Rio-1951, Roberto Frizzo, cita o estatuto do clube para defender a colocação de uma estrela vermelha no escudo do clube, como símbolo da conquista.

A Fifa deixou claro que não se trata de um Mundial organizado por ela, mas admitira, anteriormente, que a Copa Rio-1951 tem caráter de primeira competição de clubes com dimensão mundial. Quando isso aconteceu, foi ventilada a possibilidade de o clube do Parque Antarctica incluir a estrela vermelha na camisa.

Após a manifestação mais recente da entidade que controla o futebol mundial, porém, a impressão era de que o clube desistira da ideia.

Não para o ex-vice de futebol Frizzo.

“Uma coisa não tem a ver com a outra”, argumenta Frizzo. “O estatuto do Palmeiras prevê a introdução de uma estrela vermelha por causa da conquista da Copa Rio, então não tem a ver com a Fifa reconhecer como Mundial organizado por ela ou não”.

Segundo Frizzo, o próprio presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, disse este ano que precisavam se reunir para discutir o assunto.

“Mas não precisa ser discutido e nem aprovado pelo conselho, está no estatuto do clube, que foi aprovado pelos conselheiros”, defende Frizzo, que logo na sequência recitou o artigo do estatuto para a reportagem.

Opositores da ideia já abordaram Frizzo com uma argumentação, no mínimo, inesperada e curiosa.

“Fui procurado por conselheiros que reclamaram que uma estrela vermelha na camisa será propaganda para o PT”, diz, indignado, Frizzo. “É uma coincidência o símbolo do partido e o da conquista da Copa Rio serem estrelas vermelhas, o que posso fazer?”

 


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