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Crise entre Leila e Mustafá ameaça respingar em Galiotte no Palmeiras
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Eduardo Ohata

A crise entre a dona da Crefisa, Leila Pereira, e o ex-presidente Mustafá Contursi, ameaça respingar no atual mandatário do Palmeiras, Mauricio Galiotte. O clube viverá um ano eleitoral em 2018 e a tendência é a turbulência política aumentar, pois Mustafá confidenciou a interlocutores que falará sobre Leila e a política do clube depois das apurações interna e externas do episódio de suposto cambismo. O pivô da denúncia foi a sócia Eliane Guimarães, amiga de Leila e com quem Mustafá tem relações de amizade e política.

Galiotte é apoiado por Leila, que faz por vontade própria aportes não-previstos no patrocínio para a contratação de reforços para a equipe. Por outro lado, Galiotte foi eleito com o apoio de Mustafá, a gestão do clube tem cartolas do grupo do ex-presidente, como o secretário-geral Elio Esteves, entre outros, e Mustafá tem influência nos bastidores, especialmente no COF (Conselho de Orientação Fiscal), órgão responsável por aprovar os balanços do clube. Se a crise piorar, é possível que Galiotte seja forçado fazer uma escolha, apesar de repetir a pessoas próximas que pretende focar estritamente na administração do clube.

Leila recebeu o apoio do ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, desafeto de Mustafá, além de apoiar o diretor de futebol Alexandre Mattos, cuja campanha foi alvo de críticas de conselheiros, protesto da organizada, dividiu a opinião dos torcedores e tem o respaldo de Galiotte. Nesse cenário, a campanha do time no gramado durante a próxima temporada também terá peso nas eleições do fim do ano. Porém a crise entre Leila e Mustafá abrange outros fatores, e passa, inclusive, pela reforma estatutária do clube.

Complicam ainda mais o cenário o iminente retorno à política do clube de Paulo Nobre, que havia se afastado, e que se tornou uma incógnita. Comprou briga com Leila ao dar ordem ao fim de seu mandato para que a candidatura da patrocinadora ao conselho fosse impugnada, e demonstra não ter intenção de voltar a se aliar a Mustafá – segundo pessoas com trânsito com Paulo Nobre.

Roberto Frizzo, que vem fazendo reuniões com sua base, e que nas últimas eleições emprestou seu apoio a Nobre e Galiotte, ainda não definiu como será sua participação no próximo pleito. A UVB, de Wlademir Pescarmona, continuará apoiando Galiotte e a Crefisa, que recebeu inclusive o apoio público de um de seus líderes, Belluzzo, e espera que em 2018 reverta o quadro dentro de campo.

Um trio de ex-presidentes ligados a Mustafá, Affonso de la Monica, Carlos Facchina e Arnaldo Tirone, amigo de Leila, só observam.


Mustafá se esquiva de elo com sócia que causou apuração de cambismo
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi depôs nesta quinta-feira (21) à polícia sobre o suposto caso de cambismo de ingressos fornecidos como cortesia pela Crefisa, patrocinadora do Palmeiras. Em sua fala, o cartola buscou se esquivar de relação com Eliane, personagem central no caso. Sócia do clube e amiga de Leila Pereira, presidente da Crefisa, foi ela quem tornou o assunto público ao denunciar que estava sofrendo ameaças de torcedores após a interrupção do fluxo de ingressos.

Em um depoimento que durou cerca de duas horas, Mustafá evitou abordar questões da política interna do clube e informou ao delegado que recebia da Crefisa um lote de 50 ingressos, que distribuía gratuitamente a conselheiros e pessoas ligadas ao clube. Segundo ele, Eliane recebia outros 20 ingressos, entregues em um envelope separado sobre o qual ele não tinha ingerência.

Mustafá alega ter uma relação com os nomes para quem era distribuída sua cota de ingressos e que tem testemunha de que eles vinham em dois envelopes separados. Eliane ainda não depôs à polícia.

O caso está sendo investigado internamente e pela polícia por suspeita de prática de cambismo. A suspeita é que os 70 ingressos fornecidos pela Crefisa tenham sido revendidos a torcedores organizados, o que configuraria uma prática ilegal por se tratarem de entradas promocionais e gratuitas.

O episódio de suposto cambismo está ligado ao rompimento entre Mustafá e Leila, de quem era padrinho político. Com seu apoio, Leila e o marido, Roberto Lamacchia, se elegeram ao Conselho Deliberativo do Palmeiras. Leila recentemente reconheceu que futuramente pretende disputar a presidência do clube do Parque Antarctica.

Advogado é candidato a vice de Andrés

Mustafá estava acompanhado por Alexandre Husni, um de seus advogados e candidato a vice na chapa do ex-presidente corintiano Andres Sanchez na próxima eleição do clube do Parque São Jorge. Embora curiosa, a presença de Husni na defesa de Mustafá é justificada porque o cartola corintiano, durante um bom tempo, foi diretor-jurídico do Sindicato do Futebol, entidade presidida por Mustafá.

Durante o depoimento, Mustafá foi assessorado também por representantes de um segundo escritório de advocacia, os advogados Marco Aurélio Toscano e Julia Moretti, que acompanham o caso.


Mustafá depõe sobre caso de desvio de ingressos da Crefisa no Palmeiras
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi depõe na tarde desta segunda-feira (11) no comitê de sindicância do conselho deliberativo do clube que investiga a comercialização irregular de ingressos que supostamente pertenciam à patrocinadora Crefisa.

Mustafá não pretende se pronunciar até o depoimento ao conselho e, eventualmente, à polícia e Ministério Público, se for convocado.

O ex-presidente participou na última sexta (8) de uma reunião de encerramento de ano organizada pelo ex-vice de futebol Roberto Frizzo, que contou com as presenças, entre outros conselheiros, do presidente da Central Sindical Brasileira, Antonio Neto, e do ex-secretário-geral do Palmeiras, Ricardo Pisani.

Nessa reunião, a interlocutores, Mustafá indicou que no depoimento deve informar o comitê de que sua cota de ingressos da Crefisa era de 50, e não 70 como divulgado, e que tem a relação de conselheiros e pessoas ligadas ao clube para quem os distribuía de forma gratuita.

Conselheiros acusam o episódio de ser uma “cortina de fumaça por conta da campanha do time”. Porém aliados mais próximos de, respectivamente, Mustafá e Leila Pereira, dona da Crefisa, admitem que o diretor de futebol do clube do Parque Antarctica, Alexandre Mattos, não foi o pivô do rompimento, e que não influenciou diretamente na eclosão da crise. Pessoas com maior trânsito junto ao ex-presidente apontam que a causa do atrito passa mais, por exemplo, pela reforma do estatuto.

 


Conmebol recebe pedido de Palmeiras e avalia fazer lobby por Mundial de 51
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Eduardo Ohata

O dossiê que defende a oficialização pela Fifa do título do Palmeiras da Copa Rio de 1951 como Mundial já foi recebido pela Conmebol, o blog confirmou com o cartola da entidade que intermediou o pedido. Palmeirenses de correntes rivais se uniram para requisitar lobby semelhante ao que resultou no reconhecimento pela Fifa dos títulos mundiais do São Paulo, Santos, Flamengo e Grêmio, entre outros.

O passo seguinte será a análise da argumentação e dos cinco documentos anexados para verificar o mérito do pedido palmeirense.

O cartola da Conmebol reconhece que existe mérito no pedido dos cartolas alviverdes, mas argumenta que o título do clube paulista não poderia ser incluído no pacote de títulos recentemente reconhecidos por se tratar de um outro tipo de competição, com um formato diferente, inclusive, e que por isso tem que ser analisado separadamente.

Uma particularidade sobre os títulos que foram reconhecidos em grupo pela Fifa, em outubro, após lobby da Conmebol, é de que os pedidos partiram de várias equipes, oriundas de diversos países, já que a competição intercontinental foi disputada por décadas.

Pela Copa Rio, há os esforços do Palmeiras, e eventualmente do Fluminense, que também demonstrou interesse na oficialização da chancela de Mundial para o título de 1952, cuja edição foi esvaziada, em relação à versão de 1951.

“Sim, faz mais de 60 anos da conquista da Copa Rio e o contexto era diferente, mas a arbitragem era da Fifa, o vice da Fifa Otorino Barassi estava na competição e entregou o troféu, o torneio tinha duas chaves, uma no Rio e outra em São Paulo, e contou com times campeões”, analisou Roberto Frizzo, que pilotou pesquisa sobre a Copa Rio, ao ser informado pelo blog do status do pedido.

Frizzo, do grupo Palmeiras Forte, do ex-presidente Mustafá Contursi, e Vittorio Pescosolido, da União Verde e Branca, de Luiz Gonzaga Belluzzo, autores do pedido conjunto de reconhecimento, não receberam até o momento feedback oficial da Conmebol.

O carinho dos palmeirenses pela título da Copa Rio-51 foi demonstrado pela inclusão de uma estrela vermelha no uniforme do time, como uma homenagem à conquista.

 


‘Investigação’ acirra animosidade entre Mattos e opositores no Palmeiras
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Eduardo Ohata

O diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, irritou-se ao receber informações de que conselheiros críticos de seu trabalho à frente do departamento abriram investigação pessoal para apurar se o executivo leva vantagens pessoais financeiras nas negociações.

O executivo de futebol reclamou com interlocutores de que foi procurado por empresários de futebol que o alertaram sobre isso, o blog apurou. Ele, no entanto, considera uma vitória pessoal o fato de o grupo não ter conseguido levantar nenhuma irregularidade.

Um dos principais críticos do trabalho de Mattos no Palmeiras é o ex-presidente Mustafá Contursi, que no Conselho de Orientação Fiscal do clube já disse abertamente que investimentos feito por Mattos são altos, mas que os resultados ficam aquém do desejado.

O executivo de futebol tem o apoio de Leila Pereira, dona da Crefisa, que em diversas entrevistas elogiou o trabalho de Mattos, e do presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte.

Procurado pelo blog, Mustafá negou que tenha mandado investigar vantagens pessoais de Mattos em negociações.

 

 


Alexandre Mattos desfalcou ‘supercoletiva’ por estar fora buscando reforços
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Eduardo Ohata

A ausência do diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, na entrevista coletiva que reuniu o técnico interino, Alberto Valentim, e os principais jogadores do time, na última sexta (10), atiçou a curiosidade de conselheiros do clube e provocou todo tipo de especulação, até que estaria em uma viagem de lazer nos EUA.

O executivo estava fora, segundo fontes com trânsito com o diretor informaram ao blog, em busca de reforços para a próxima temporada. Ele esteve em viagem nos últimos dias. Não foram especificados os jogadores pretendidos e nem as suas posições.

Pressão e cobrança da parte da torcida por um melhor rendimento do time foram assuntos abordados pelos atletas durante a supercoletiva, na qual pediram o apoio para a reta final do Brasileiro. Além de Valentim, participaram também Moisés, Dudu, Fernando Prass e Edu Dracena.

A atitude dos jogadores foi ironizada pela Mancha Alviverde, principal organizada do time do Parque Antarctica, que também criticou Mattos e o presidente do clube, Mauricio Galiotte.

Clube que mais investiu em contratações para a temporada, o Palmeiras deve terminar o ano sem títulos -o prêmio de consolação vai ser a vaga na próxima edição da Copa Libertadores da América.

Apesar das críticas, que partem também de sócios e conselheiros, Galiotte ainda conta com opoio na base aliada que o elegeu. O ex-vice de futebol Roberto Frizzo é uma das lideranças que seguem com o cartola. Ele organizará nas próximas semanas uma reunião com um grupo de conselheiros para discutir a situação do clube e compilar uma lista de sugestões para 2018 para Galiotte.


Palmeiras vota hoje artigo que desobriga WTorre de erguer memorial do clube
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Eduardo Ohata

O pacote de alterações estatutárias que será votado nesta terça (31) à noite no Palmeiras traz artigos com potencial para criar polêmica, como o que prevê a construção de um memorial na sede social e outros que diluem o poder da diretoria executiva do clube.

O artigo relacionado ao memorial, se aprovado, desobrigaria a WTorre de erguê-lo no Allianz Parque. A demora em sua construção tem causado cobrança de parte de conselheiros preocupados com a acomodação dos trofeus da equipe. A WTorre argumenta que estuda opções de locais na arena para o memorial e também que prospecta um grupo especializado em gestão para firmar parceria.

Há também propostas na reforma do estatuto que, na prática, diminuem o poder da diretoria do executivo do clube, como a diminuição do número de vices (atualmente são quatro), que a partir de uma eventual alteração teriam que concorrer de forma independente, não atrelado à chapa do presidente. Outro artigo a ser votado estabelece um teto no número de conselheiros a fazer parte da diretoria e que os impede de votar as suas própria contas. Todos esses artigos, mesmo os que não são de sua autoria, têm o apoio do ex-presidente Mustafá Contursi, principal força política nos bastidores do clube.

Outros itens que constam na pauta devem ser aprovados com facilidade, pois tratam de assuntos de caráter meramente burocrático, como a mudança da data de análise dos balanços.

As mudanças que serão propostas nesta terça foram votadas previamente por um grupo restrito de conselheiros, entre eles Mustafá, que barrou alterações no texto que diziam respeito ao profissionalismo.

Houve propostas que não foram encampados pela comissão de reforma de estatuto, como a que permitiria que um conselheiro se candidatasse à presidência do clube em seu primeiro mandato. A recusa de sua inclusão gerou desconforto entre as partes envolvidas.

 


Por Copa Rio-51, palmeirenses encaminham dossiê com 5 documentos à Conmebol
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Eduardo Ohata

O ex-vice de futebol, Roberto Frizzo, e o conselheiro vitalício do Palmeiras, Vittorio Pescosolido, que trabalham para que a Fifa reconheça a Copa Rio-51 como Mundial, encaminharam à Conmebol, por meio de um de seus integrantes, um dossiê composto por cinco documentos. A tese defendida é de que não se pode desconsiderar um status que a Fifa já reconheceu.

Os palmeirenses em geral ficaram muito contrariados pela decisão da Fifa em reconhecer os títulos mundiais de São Paulo, Santos, Flamengo e Grêmio e nem sequer ter considerado revalidar o da Copa Rio-51 durante reunião realizada na última sexta-feira (27).

A busca pela chancela da Fifa ao caráter de Mundial à Copa Rio-51 uniu representantes de alas historicamente rivais no Palmeiras. Frizzo e Pescosolido traçaram uma cronologia com cinco fatos correspondentes à documentação encaminhada à Conmebol.

1- Início do século XXI: Roberto Frizzo faz uma pesquisa de documentação histórica envolvendo vários países que resulta no livro “Copa Rio 1951, o Primeiro Mundial de Clubes da História do Futebol”. A publicação foi entregue à Fifa e mostra que o então secretário-geral da Fifa, Ottorino Barassi, participou da organização da Copa Rio

2 – 09.mar.2007: Fax enviado pelo então secretário-geral da Fifa, Urs Linsi, à CBF, com a referência “Copa Rio 1951”

3 – 29.mar.2007: Correspondência encaminhada pelo então presidente da CBF ao então presidente do Palmeiras, Affonso della Monica, cumprimentando-o “pela conquista da competição que intitula o Palmeiras como Campeão da Copa Mundial de Clubes”

4- 23.abr.2013: Mensagem do então secretário-geral da Fifa Jeròme Valcke, ao então ministro do Esporte do Brasil, Aldo Rebelo, com a referência “Recognition of the Copa Rio 1951 as the first club world cup” (“Reconhecimento da Copa Rio 1951 como o primeiro Mundial de clubes”

5- 07.jun.2014: Ata de reunião do comitê executivo da Fifa com tradução juramentada que aponta na página 11 que “Grant the request by the CBF to recognize the 1951 tournament between European and South American clubes won by Palmeiras as the first worldwide clube competition”. (“Atende o pedido da CBF para reconhecer o torneio de 1951 entre clubes europeus e sulamericanos, vencido pelo Palmeiras, como o primeiro mundial de clubes”). Os palmeirenses dizem estranhar o fato de a Conmebol não reconhecer o status de Mundial, já que “estavam presentes [à reunião] Julio Grondona, à época vice-presidente executivo da Fifa e presidente da AFA e Eugenio Figueiredo, ‘apenas’ o presidente em exercício da Conmebol”.

 

 

 


Chancela de Fifa à Copa Rio-51 faz rivais históricos se unirem no Palmeiras
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Eduardo Ohata

A busca pela chancela da Fifa ao caráter de “Mundial” à Copa Rio-51 uniu representantes de alas historicamente rivais no Palmeiras.

O ex-vice de futebol Roberto Frizzo, aliado do ex-presidente Mustafá Contursi, e o conselheiro vitalício Vittorio Pescosolido, que fez parte da comissão de reforma estatutária durante a gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo e que à época atacava Mustafá de forma aberta e agressiva, trabalham juntos para que a Fifa volte a reconhecer a Copa Rio-51 como um Mundial.

Frizzo faz parte do grupo Palestra Forte, de Mustafá, e Pescosolido, do União Verde e Branca, de Belluzzo. Mustafá e Belluzzo são os protagonistas de uma das maiores rivalidades dentro do Parque Antarctica, que resultou em ações na Justiça de um contra o outro. Mas, nesse caso em particular, a dupla tem as bênçãos de seus grupos para combinar esforços.

Um cartola da Conmebol já foi contatado por Frizzo e concordou em encaminhar à entidade que controla o futebol no continente uma carta ou e-mail questionando o lobby feito junto à Fifa para o reconhecimento dos títulos interclubes de São Paulo, Santos, Flamengo e Grêmio, mas não o título da Copa Rio-51 conquistado pelo Palmeiras, o blog apurou. O conteúdo da carta ficou a cargo de Pescosolido.

Ou seja, nomes de representatividade nas duas alas rivais se uniram para trabalhar pelo reconhecimento, que gera polêmica entre os torcedores do da equipe alviverde e os dos outros times, que ironizam a postura dos palmeirenses. Apesar da animosidade que existe entre o Palmeiras Forte e a UVB, não foi colocado impedimento para a colaboração entre a dupla nessa empreitada em particular.

O status de Mundial à Copa Rio-51 parece ser o único assunto a atingir a unanimidade no Palmeiras. O presidente do clube, Mauricio Galiotte, reafirma que (para ele) a competição realmente tem o caráter de Mundial, já que fora reconhecido pela Fifa. O cartola foi o responsável pela introdução da estrela vermelha na camisa do time para representar a conquista e mantém réplica da taça na antesala.

Frizzo se mostrou muito contrariado pela decisão da Fifa em reconhecer os títulos dos outros quatro times brasileiros, mas não o do Palmeiras.

“Essa decisão de deixar o Palmeiras de fora mostra a falta de noção da Fifa”, resume, mal-humorado, Frizzo, que pilotou pesquisa que resultou em uma carta da Fifa que reconheceu a Copa Rio-51 como Mundial (posteriormente a entidade recuou). “A Copa Rio-51 teve o formato de um Campeonato Mundial, não foi uma decisão em jogo único, como é o caso desses outros times, o vice da Fifa à época esteve aqui no Brasil para ajudar a organizar a Copa Rio-51, os equipamentos e a arbitragem obedeceram as determinações da Fifa.”


Alexandre Mattos descarta oferta do Cruzeiro e permanecerá no Palmeiras
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Eduardo Ohata

O diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, foi procurado pelo Cruzeiro na semana passada, após as eleições no clube, o blog apurou. O nome do gestor é um sonho de cartolas do time mineiro para o departamento de futebol.

Para tentar seduzir Mattos, foi montado e oferecido pelos mineiros um pacote que incluía pagamento da multa rescisória com o Palmeiras, luvas e ainda um salário competitivo com o que recebe atualmente no Palmeiras.

Porém representantes do clube mineiro ouviram uma negativa de Mattos, que citou seu contrato com o Palmeiras até dezembro de 2018 e seus planos de honrá-lo até a conclusão.

Mattos, que também já foi sondado pelo Atlético-MG, conta com o respaldo do presidente do clube, Mauricio Galiotte, e dos proprietários da Crefisa, patrocinadora do clube, com quem tem trânsito direto para conversar sobre contratações.