May-Mac: Acordo com YouTube e Facebook tenta impedir pirataria no Brasil
Eduardo Ohata
A transmissão via pay-per-view do desafio entre o multicampeão de boxe Floyd Mayweather Jr. e a estrela do UFC Conor McGregor, por meio de pay-per-view, no próximo sábado, estará protegida no Brasil da pirataria graças a um acordo com YouTube e Facebook.
Nas últimas semanas, internautas questionam, em tom jocoso, nas mídias sociais, a necessidade de pagar para assistir o combate, “se um minuto depois da luta, ela estará disponível no YouTube”.
Eles se referem ao sites ilegais de streaming (transmissão em tempo real na internet) que ameaçam os contratos de direitos de imagem e exibir o combate de graça na web.
A arrecadação do pay-per-view dependerá diretamente do número de pacotes adquiridos. O valor final será dividido entre operadoras de TV por assinatura, a promotora do evento, Mayweather Promotions, ou representante, IMG, e Globosat.
A possibilidade de pirataria não passou despercebida pela Globosat, que exibirá o evento em seu canal Combate.
Ela contratou a empresa inglesa Net Results, especializada em localizar e derrubar links piratas por meio das “digitais” dos programas, formadas por códigos e comandos.
Para que a Net Results tenha acesso às plataformas do YouTube e Facebook, dois ambientes frequentemente utilizados para a pirataria, a Globosat celebrou acordo com ambos.
A ideia é que a tecnologia coíba a pirataria de sinais relacionados a outros produtos do Grupo Globo, como o futebol.
Nos EUA, a pirataria também é uma preocupação da Showtime, que detém os direitos de transmissão local via pay-pay-view.