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Dúvida do que fazer com Del Nero alimenta discussões internas no Palmeiras
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Eduardo Ohata

Expulsão do clube, suspensão temporária, paciência até que todos os recursos estejam esgotados, e até o perdão são algumas das opções levantadas por lideranças do Palmeiras em relação a Marco Polo Del Nero depois da decisão da Fifa de bani-lo do futebol. Mas qual é o rito a ser seguido, segundo o estatuto do clube, até que o ex-presidente da CBF seja, ou não, punido?

Um grupo de 18 conselheiros encaminhou ao presidente do conselho deliberativo, Seraphim del Grande, um abaixo-assinado pedindo que o órgão vote a suspensão imediata de Del Nero. O pedido motivou Del Grande a consultar o presidente do executivo, Mauricio Galiotte, sobre, à luz da decisão da Fifa, a necessidade de expulsar Del Nero do clube.

“Se a Fifa, órgão máximo do futebol, após investigações, concluiu que [Del Nero] tem que ser banido do futebol, ele não pode estar em um conselho deliberativo que trata de futebol. Visto que foi banido, tem que ser excluído do quadro de conselheiros do Palmeiras”, argumenta Vicente Criscio, um dos signatários da carta a Del Grande e apontado como possível candidato à presidência do clube. “Não se trata só da implicação legal, que fez o Del Grande pedir ao Galiotte para perguntar à Fifa se Del Nero pode seguir como associado do Palmeiras, essa pergunta é desnecessária, um caminho desnecessário, é uma questão quase que moral, ‘sai de lá, sai daqui'”.

Mas entre aqueles que tomaram a iniciativa em relação à produção do abaixo-assinado há quem defenda que se trata de uma medida preventiva, não um julgamento antecipado, caso do conselheiro Sylvio Mukai. “O pedido foi de suspensão temporária, até porque devem existir recursos das decisões da Fifa”, explica Mukai. “Não quero que pulem etapas, que se cometam exageros, apenas que Del Nero seja suspenso como conselheiro do Palmeiras até que tudo tenha sido transitado, julgado e a Fifa chegado a uma decisão final”.

O secretário-geral do Palmeiras, Elio Esteves, defende que o clube adote uma posição apenas depois que todos os recursos da defesa tenham sido esgotados em todas as instâncias, além de analisar se a determinação é aplicável sob as condições do estatuto do clube.

Há, ainda, quem opte por separar totalmente o episódio Fifagate da atuação de Del Nero dentro do clube, onde deu os primeiros passos como cartola. “Ele não trouxe prejuízo diretamente ao Palmeiras, seu pai foi um jogador importante na história do clube [José Del Nero, que fez gol no jogo que marcou a mudança de Palestra para Palmeiras], além de seu filho [Marco Polo Del Nero Filho] ser conselheiro do clube”, defende o ex-vice de futebol Roberto Frizzo. “Acho que não só na esfera esportiva, mas dependendo da decisão da Fifa, ele tem todo direito de se defender até na justiça comum, já que o Palmeiras não trata só de esporte, mas é um clube social”.

Polêmicas à parte, segundo o estatuto do clube, a suspensão ou expulsão de Del Nero não é automática, independente da decisão da Fifa. O blog conversou com Del Grande e com conselheiros que presidiram comissões de sindicância para elencar o rito a ser seguido:

– O presidente do executivo ou do COF (Conselho de Orientação Fiscal) pedem a abertura de sindicância ou, segundo Del Grande, 60 conselheiros devem encaminhar a ele um abaixo-assinado pedindo a sua abertura (outros cartolas que já presidiram comissões apontaram ser necessárias 51 assinaturas, o que pouco muda o cenário atual)

– É formada uma comissão de sindicância

– A comissão estuda o caso, elabora um relatório e sugere uma punição

– O relatório é submetido a votação no conselho deliberativo

– Após a votação, dependendo da decisão dos conselheiros, cabe recurso junto ao COF

– Há, ou não, punição, dependendo de a decisão do conselho deliberativo ser ratificada no COF

“O ideal é que uma comissão de sindicância seja formada apenas depois da conclusão do caso. Como é que fica se Del Nero for punido pelo clube, expulso e depois for absolvido pela Fifa?”, questiona Del Grande. “Mas, se chegarem com 60 assinaturas de conselheiros, não tem problema, eu abro uma comissão de sindicância, só que há esse risco.”

 

 

 

 


Globo quer jogos da seleção sub-20, mas só se contrato for de longa duração
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Eduardo Ohata

O Grupo Globo tem interesse em fechar um contrato de transmissão de TV dos jogos da seleção brasileira sub-20, mas condiciona o avanço da negociação à apresentação de um plano de longa duração da parte da CBF. A exibição do amistoso da seleção sub-20 deste domingo (25) chegou a ser discutido entre as partes, mas o Grupo Globo, assim como fez no ano passado na negociação de amistosos e eliminatórias da seleção principal, declinou de adquirir direitos de TV “no varejo”, preferindo negociar “no atacado”, o blog apurou.

A Globo tem demonstrado crescente interesse nas divisões de base da seleção brasileira e, no ano passado, transmitiu, ao vivo, no período da manhã, a semifinal do Mundial sub-17 com participação da seleção brasileira e se, caso o Brasil tivesse passado da Inglaterra, a emissora teria exibido também a final na TV aberta.

O grupo também adquiriu e transmitiu no canal por assinatura SporTV os amistosos da seleção sub-20 nos anos que antecederam os Jogos do Rio-2016. Tratou-se do time que se sagraria campeão olímpico no Maracanã, título que faltava à seleção nacional.

Um planejamento de longo prazo, com um calendário trabalhado, muito provavelmente teria colocado o amistoso da seleção deste domingo contra o México, na Arena Amazônia, em uma data que não teria conflitado com a semifinal do Paulista entre São Paulo e Corinthians e com a decisão da Taça Rio, entre Botafogo e Fluminense, segundo turno do Estadual do Rio.

“O ideal é um debate a longo prazo, diversos jogos, um calendário estável para o produto”, diz Fernando Manuel Pinto, diretor de direitos esportivos do Grupo Globo. “Creio que a CBF esteja lidando com planejamento da sub-20 e isso ainda não tenha sido possível ofertar.”


CBF divulga calendário da Série D e recebe críticas da federação de atletas
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Eduardo Ohata

A Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais) criticou o calendário da Série D do Brasileiro para 2018, divulgado pela CBF nesta semana, sob o argumento de que contribuirá para um maior desemprego entre os jogadores de futebol, além do enfraquecimento dos clubes pequenos.

“Um país continental como o Brasil precisa de uma competição nacional que englobe mais clubes durante um período de tempo maior. Do jeito que a Série D é disputada, os clubes continuarão sem ter condições de arcar com contratos longos, e o desemprego que já assola mais de 80% dos jogadores continuará”, disparou Felipe Leite, presidente da Fenapaf e ex-jogador de futebol.

A principal reivindicação da Fenapaf junto à CBF é quanto ao modelo de disputa da competição, que tem duração aproximada de três meses e é composto por uma fase de grupo e as seguintes em sistema eliminatório. Segundo a entidade, da forma como funciona, mais da metade dos 68 clubes participantes são eliminados com apenas um mês de competição. Os demais vão caindo a cada mata-mata, quinzenalmente, e permanecem inativos no resto do ano.

“Esse formato desfavorece os clubes e, consequentemente, incentiva o desemprego. Como um clube sem investimento vai manter seu elenco se não tem mais partidas para disputar?  A solução é dispensar seus atletas, não pagar obrigações, gerar passivos na Justiça. Sequer é observada a Lei Pelé, que impõe um mínimo de três meses aos contratos”, critica Leite. “Confio que a CBF se sensibilize.”

A federação propôs alterações no calendário da Série D no fim do ano passado.

Segundo a assessoria da CBF, as alterações realizadas da edição do ano passado para 2018 “dão chance a mais gente e gerar mais empregos”. “A CBF aumentou de 40 para 68 clubes a Série D, o que significou um aumento de 70% no número de clubes, sendo que a Série D é 100% paga pela CBF”, informou a confederação por meio de sua assessoria.


Série B corre risco de ficar fora da TV aberta após trato entre Globo e CBF
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Eduardo Ohata

Os jogos da Série B do Brasileiro correm o risco de ficar sem transmissão pela TV aberta em 2018, pois até agora nenhuma emissora ou agência fez à Globo uma proposta oficial para sublicenciamento dos direitos da competição.

Até a edição do ano passado, a Rede TV! exibia uma partida por semana da competição, graças a um acordo entre CBF, a agência Sport Promotions, antiga parceira, e o canal. Todos os outros jogos eram do Grupo Globo para programar nas grades de suas plataformas, inclusive alguns jogos que exibiu regionalmente na TV aberta (não há garantia de que essa iniciativa será mantida em 2018).

A partir da edição deste ano e até 2022, entra em vigor um novo contrato, entre Globo e CBF, que dá ao Grupo Globo o direito de todas as partidas da competição, desta vez sem exceção.

“Temos os direitos até 2022, em acordo envolvendo forte compromisso e investimento do Grupo Globo na competição. Em princípio, vamos de SporTV e Premiere [braço da Globosat no pay-per-view], oferecendo a cobertura ampla, completa, que o Brasil já se acostumou na Série B”, confirmou ao blog o diretor de direitos esportivos do Grupo Globo, Fernando Manuel Pinto.

“Aguardava alguma proposta de TV aberta do mercado, condizente com o grande valor e apelo que a Série B possui, mas nada até agora das redes de TV ou agências que tradicionalmente fizeram gestão desse tema. A CBF, até o ano passado, preservava os direitos e vendia, mediante acordo com uma agência, um jogo por rodada para a TV aberta”, concluiu o executivo do Grupo Globo.

 


CBF condiciona condição de jogo de atletas às suas carteiras de trabalho
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Eduardo Ohata

A CBF exigirá a apresentação da carteira de trabalho assinada e contrato de trabalho para o registro dos jogadores no BID (Boletim Informativo Diário). A iniciativa, confirmada pela Fenapaf (Federação Nacional de Atletas do Futebol), após pleito da entidade com a confederação, beneficia atletas que disputam as séries C, D e regionais, em um total de cerca de 700 clubes, segundo cálculo da federação.

“Os jogadores dos clubes das séries A e B não têm essa preocupação com a carteira de trabalho, mas calculo que 95% dos atletas atuam à margem da lei, sem carteira profissional assinada, por apenas três meses por ano e, em caso de lesão ou demissão sem justa causa, não têm a quem recorrer, não têm direito a auxílio ou ao seguro desemprego”, explica o presidente da Fenapaf, Felipe Augusto Leite.

O departamento de registro, transferência e licenciamento de clubes da CBF já produziu um ofício orientando as federações sobre a nova exigência. Mas deverá haver um pequeno período de carência por conta da proximidade do início dos campeonatos estaduais.

A Fenapaf orientará os jogadores a apresentarem suas carteiras para as devidas anotações, cobrando a devolução em 48 horas (prazo da lei). Também está nos planos requerer junto ao Ministério do Trabalho a realização de mutirões de expedição do documento.

“Com isso também será possível produzir um censo mais preciso de quantos jogadores profissionais existem no país hoje”, diz Leite.

Tags : CBF Fenapaf


Cartolas com trânsito na Fifa apostam em punição a Marco Polo Del Nero
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Eduardo Ohata

Cartolas com trânsito na Fifa apostam que o presidente suspenso da CBF, Marco Polo Del Nero, será punido pela entidade que dirige o futebol mundial. Três argumentos embasam seu credo:

1- Se o ex-presidente da Fifa Joseph Blatter e o ex-mandatário da Uefa Michel Platini, para citar dois, que se defenderam “in loco”, foram banidos do futebol por oito anos, o fato de o brasileiro não viajar para fora do Brasil aumenta a possibilidade de punição.

2- Se Marco Polo decidir viajar e tiver problemas com a Justiça dos EUA, isso precarizará ainda mais sua situação dentro da Fifa.

3- O precedente da Fifa, até o momento, de punir cartolas em situações similares a de Marco Polo.

Aliados de Marco Polo, porém, apontam que o caso do brasileiro é diferente aos dos cartolas punidos no sentido de que não se trata de um réu confesso, não há comprovação documental de pagamentos irregulares em conta ou participação societária em empresa suspeita e tampouco há documentos acusatórios que surgiram de investigação da Fifa e que está dentro da legalidade a defesa do cartola por meios eletrônicos ou por representação legal.

Na última sexta-feira, o dirigente brasileiro foi suspenso por 90 dias pelo comitê de ética da Fifa de qualquer atividade ligada ao futebol. Ele foi substituído pelo Coronel Nunes no comando da CBF.


Globo procura parceiro na TV aberta para transmitir partidas da Série B
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Eduardo Ohata

A Globo busca parceiros na TV aberta para sublicenciar os direitos de transmissão das partidas da Série B no próximo ano.

A partir de 2018 passa a valer o contrato, firmado em 2015, entre a emissora e a CBF, que dá à Globo os direitos de transmissão sobre todas as partidas da segunda divisão do Brasileiro.

O contrato em vigor dita que a Globo tem os direitos de todos os jogos da Série B, à exceção de uma partida por rodada, que a CBF repassa à agência Sport Promotions os direitos de negociá-los com emissoras de TV aberta.  A Rede TV! transmite a Série B este ano.

A Sport Promotions foi uma das quatro agências, e a única brasileira, que participaram da licitação da Conmebol para negociar os direitos de TV da Libertadores, Sulamericana e Recopa, que teve como vencedor o grupo formado por IMG e Perform.

A mais tradicional parceira da Globo na TV aberta é a Band, para quem a emissora já sublicenciou os direitos da Champions, Copa das Confederações, Mundial sub-17 e os da Copa do Mundo da Rússia do ano que vem, entre outros.

Os respectivos contratos firmados recentemente entre Globo e Esporte Interativo com diversos clubes de futebol da segunda divisão pela transmissão do Brasileiro a partir de 2019 em nada afetam o contrato da Série B do Brasileiro que entra em vigor no ano que vem.

 

Tags : CBF Globo


CBF ofereceu tratamento privilegiado ao negociar direitos de TV da seleção
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Eduardo Ohata

O pacote oferecido pela CBF durante as negociações dos direitos de transmissão dos jogos da seleção até 2022 incluiu “tratamento privilegiado” à emissora de TV que os adquirisse. As tratativas entre a confederação e diversos canais se arrastaram durante semanas.

O Grupo Globo fechou contrato para TV aberta, fechada e pay-per-view, que faziam parte do pacote “A”, na última sexta (27). A emissora já havia adquirido o pacote “B”, com direitos não-exclusivos para mídias digitais, anteriormente.

Durante o período de negociação com emissoras de TVs, representantes da confederação desfilaram uma série de motivos para a aquisição dos direitos de 37 jogos da seleção brasileira, sendo 28 amistosos e 9 jogos de eliminatórias a serem disputados em casa.

Uma das vantagens citadas era o “tratamento privilegiado, porém sem exclusividade”, para a equipe da emissora na cobertura da seleção. A lógica era de que o privilégio facilitaria ao parceiro construir uma robusta programação de apoio para os jogos a ser exibidos por ele.

Foi dada ênfase à facilidade de acesso à seleção brasileira para eventuais filmagens adicionais. Também foi citado o acesso ao hotel e treinos (mediante credenciamento com a Fifa, Conmebol ou CBF). Sobre as questões de logística, foi oferecida à emissora vencedora ingerência na decisão do horário do pontapé inicial dos jogos.

Representantes das emissoras, porém, ouviram também pedidos de contrapartidas, como a responsabilidade da produção das partidas que forem disputadas no Brasil e pagamento de taxa no caso dos jogos disputados fora de casa. Também foi pedida a exibição do cronômetro da CBF, provavelmente para permitir a exposição da marca de seus parceiros comerciais.

Os emissários da CBF lembraram aos interlocutores que a audiência dos jogos da seleção na TV aberta supera, além dos mais variados eventos esportivos, estrelas da programação não-esportiva, como novelas da Globo e da Record, o “Jornal Nacional”, os reality shows “Masterchef”, da Band, e “Big Brother”, da Globo, e o programa “Silvio Santos”, do SBT, entre outros.

As partidas que dão início ao contrato recém-fechado com a Globo são os dois amistosos que acontecem em novembro.


Por Copa Rio-51, palmeirenses encaminham dossiê com 5 documentos à Conmebol
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Eduardo Ohata

O ex-vice de futebol, Roberto Frizzo, e o conselheiro vitalício do Palmeiras, Vittorio Pescosolido, que trabalham para que a Fifa reconheça a Copa Rio-51 como Mundial, encaminharam à Conmebol, por meio de um de seus integrantes, um dossiê composto por cinco documentos. A tese defendida é de que não se pode desconsiderar um status que a Fifa já reconheceu.

Os palmeirenses em geral ficaram muito contrariados pela decisão da Fifa em reconhecer os títulos mundiais de São Paulo, Santos, Flamengo e Grêmio e nem sequer ter considerado revalidar o da Copa Rio-51 durante reunião realizada na última sexta-feira (27).

A busca pela chancela da Fifa ao caráter de Mundial à Copa Rio-51 uniu representantes de alas historicamente rivais no Palmeiras. Frizzo e Pescosolido traçaram uma cronologia com cinco fatos correspondentes à documentação encaminhada à Conmebol.

1- Início do século XXI: Roberto Frizzo faz uma pesquisa de documentação histórica envolvendo vários países que resulta no livro “Copa Rio 1951, o Primeiro Mundial de Clubes da História do Futebol”. A publicação foi entregue à Fifa e mostra que o então secretário-geral da Fifa, Ottorino Barassi, participou da organização da Copa Rio

2 – 09.mar.2007: Fax enviado pelo então secretário-geral da Fifa, Urs Linsi, à CBF, com a referência “Copa Rio 1951”

3 – 29.mar.2007: Correspondência encaminhada pelo então presidente da CBF ao então presidente do Palmeiras, Affonso della Monica, cumprimentando-o “pela conquista da competição que intitula o Palmeiras como Campeão da Copa Mundial de Clubes”

4- 23.abr.2013: Mensagem do então secretário-geral da Fifa Jeròme Valcke, ao então ministro do Esporte do Brasil, Aldo Rebelo, com a referência “Recognition of the Copa Rio 1951 as the first club world cup” (“Reconhecimento da Copa Rio 1951 como o primeiro Mundial de clubes”

5- 07.jun.2014: Ata de reunião do comitê executivo da Fifa com tradução juramentada que aponta na página 11 que “Grant the request by the CBF to recognize the 1951 tournament between European and South American clubes won by Palmeiras as the first worldwide clube competition”. (“Atende o pedido da CBF para reconhecer o torneio de 1951 entre clubes europeus e sulamericanos, vencido pelo Palmeiras, como o primeiro mundial de clubes”). Os palmeirenses dizem estranhar o fato de a Conmebol não reconhecer o status de Mundial, já que “estavam presentes [à reunião] Julio Grondona, à época vice-presidente executivo da Fifa e presidente da AFA e Eugenio Figueiredo, ‘apenas’ o presidente em exercício da Conmebol”.

 

 

 


Globo e CBF assinam contrato por direitos de jogos da seleção até 2022
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Eduardo Ohata

Globo e a CBF fecharam contrato dos direitos de transmissão por TV aberta, assinatura e meios digitais de um pacote de jogos da seleção brasileira, que inclui 9 eliminatórias e 28 amistosos, até 2022.

O acordo tem início com os dois amistosos de novembro, contra Japão e Inglaterra. A reportagem do UOL havia antecipado que a Globo transmitirá as duas partidas. As próximas partidas do pacote acontecem em março, e serão contra a Rússia e Alemanha.

A CBF havia organizado meses atrás, em parceria com a agência Synergy, um leilão por dois pacotes de direitos das 37 partidas.

O pacote “A” incluía os direitos exclusivos para a TV aberta, por assinatura e pay-per-view com exclusividade, e a possibilidade de sublicenciamento a outras emissoras, e os direitos não-exclusivos para plataformas digitais; o pacote “B” contemplava apenas os direitos para mídias digitais, mas sem exclusividade.

Foi anunciado, em setembro, que a Globo ganhara os direitos do pacote “B”, mas não houve lances para o pacote “A”.

O pacote “A” inclui as duas partidas desse ano. Não estão contemplados no pacote as eliminatórias da Copa disputadas fora de casa.

Amistosos estão estrategicamente previstos para os meses de março e junho de 2018, 2019 e 2022, para servir como “aperitivos” das Copas de 2018, 2022 e para a Copa América de 2019, que acontecerá no Brasil.

Em junho, sem chegar a acordo com a Globo, a CBF exibiu dois amistosos da seleção na TV Cultura e na TV Brasil.