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Arquivo : Crefisa

Entenda como Galiotte passou ileso por turbulências dentro e fora de campo
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Eduardo Ohata

Entre viagens para a Alemanha e Austrália, o presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, esteve fora do país por cerca de 15 dias, justamente no momento em que o clube passou por turbulências dentro e fora dos gramados.

Dentro de campo, pela insatisfação gerada pela campanha irregular da equipe no Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil, que tem irritado até membros da sua própria diretoria. Fora, pela declaração de Leila Pereira, dona da Crefisa, que tomou a defesa de Alexandre Mattos e gerou polêmica com seus colegas conselheiros do clube.

Neste período, Galiotte esteve na Alemanha, por conta de compromisso, e na Austrália, como chefe de delegação da seleção, nos amistosos com Argentina e Austrália. Mas ninguém o xingou por estar fora ou por não ter se manifestado publicamente até agora.

O cartola conta com a compreensão dos conselheiros por dois motivos.

Eles entendem que no caso das turbulências do tipo que o clube atravessa, não adiantam manifestações via Twitter ou mídias sociais, o que serviria apenas para colocar mais lenha na fogueira. Os conselheiros também sabem que as viagens já estavam previamente marcadas, não foi o caso de Galiotte decidir viajar justamente quando os problemas apareceram.

Há, porém, a expectativa em relação a como o presidente irá lidar com as situações que encontrou em seu retorno. Inclusive se espera que sua presença influa no rendimento dentro de campo já neste final de semana. O clube do Parque Antarctica pega o Bahia, neste domingo, fora de casa, justamente o cenário que tem se mostrado uma deficiência crônica do time.

Os conselheiros também esperam ver a habilidade de Galiotte como líder e gerenciador de conflitos, esta última característica, aliás, já reconhecida fora dos corredores do Parque Antarctica. É o que espera, por exemplo, o ex-vice de futebol Roberto Frizzo, que em roda de amigos comentou esperar que o presidente consiga conversar com todas as partes, comissão técnica, jogadores e patrocinadores para por nos trilhos a locomotiva do futebol. Não foi bem assimilada a perda do Estadual e atuações irregulares do time que não condizem com o investimento realizado.

Ao tratar com Leila, porém, o presidente tem que identificar com quem está falando a cada momento e qual o tom mais adequado: a conselheira, a patrocinadora ou a investidora.


Palmeiras consulta Crefisa, que topa pagar meio salário de Cuca
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Eduardo Ohata

Para viabilizar o retorno do técnico Cuca ao Parque Antarctica, o Palmeiras já consultou a Crefisa, em busca de respaldo financeiro. A patrocinadora topou pagar metade dos salários do treinador.

O técnico, que levou a equipe ao título brasileiro, afirmara ao Uol Esporte que já tem uma oferta forte da China.

A patrocinadora Crefisa, que considera muito importante a conquista da Libertadores e, principalmente, do Mundial, foi acionada pelo clube, o blog apurou.

Os donos da financeira, José Roberto Lamachia e Leila Pereira, eleitos conselheiros do Palmeiras, e que têm linha direta com o executivo de futebol do clube, Alexandre Mattos e com o presidente, Mauricio Galiotte, concordaram em arcar com metade dos salários do treinador, se o negócio for fechado.

Em outras negociações, a financeira já colocou dinheiro, que não estava previsto em contrato, para reforçar o time.

Conselheiros próximos à presidência temiam que a campanha irregular do Palmeiras pudesse desencantar os patrocinadores, que poderiam parar de injetar dinheiro no clube caso não houvesse retorno da equipe em campo.

Eduardo Baptista foi demitido na noite desta quinta-feira do cargo de técnico do time.


As 4 decisões que Galiotte terá que tomar no Palmeiras nas próximas semanas
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Eduardo Ohata

A eleição à presidência do conselho deliberativo e a não-impugnação da candidatura de Leila Pereira, dona da Crefisa, ambos ocorridos no ínicio desta semana, jogou quatro questões no colo do presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte.

A expectativa dentro do clube é de que sejam respondidas a partir das próximas semanas.

1) Qual o papel que o presidente quer que a agora conselheira Leila exerça?

Leila tem dito enfaticamente que pretende ser a fiel escudeira da gestão de Galiotte. Ela indicou que pode lançar mão de incentivos fiscais para realizar benfeitorias na parte social do clube e também incentivar esportes amadores. Além disso, Leila pode desempenhar um papel de influenciadora dentro do conselho, já que recebeu a votação mais expressiva para um conselheiro na história do clube.

2) Galiotte contemplará membros de grupos aliados com posições em sua diretoria?

Galiotte tem ótimo trânsito com Mustafá Contursi, aliado político que se firmou como cartola mais influente dos bastidores do clube ao eleger o presidente do conselho deliberativo, Seraphim del Grande. Este ano já registrara vitória no Conselho de Orientação Fiscal.

Dito isso, Galiotte encaixará em sua diretoria conselheiros com quem tem vínculo mais forte ou abrirá bom espaço para membros da chapa Palmeiras Forte, de Mustafá? Como tratará o subgrupo do ex-vice de futebol Roberto Frizzo, que ajudou a lhe dar sustentação e que já monta estratégia para eleger um grupo no pleito de conselheiros vitalícios?

Galiotte contemplará as chapas Palestra e UVB, que também se uniram em torno de sua candidatura?

Ainda falando da Palestra, apesar de não ter apoiado a vice do conselho Guilherme Pereira, filho de Clemente, líder da chapa, como agirá em relação a ela, já que é bastante representativa?

Esse será um quebra-cabeças desgastante para montar.

3) Qual será a atitude de Galiotte em relação aos vices “rebeldes”, que não acompanharam seu voto no caso Leila?

Na sessão do conselho na segunda-feira, chamou a atenção os votos dos vices Tomaselli, Genaro Marino e Victor Frugi, que não acompanharam Galiotte em seu voto pela não-impugnação de Leila. O trio esteve vinculado à gestão de Paulo Nobre.

Como os vices são eleitos, o presidente não pode destituí-los. Porém, pode diminuir seu poder e relegá-los a um papel meramente decorativo, ou conferir poder a eles para que cumpram metas. Vai dar um gelo, poder ou mais uma chance?

4) Como agirá em relação ao antecessor Paulo Nobre? Romperá de vez ou optará por manter uma “ponte”?

Alguns membros da chapa Academia, de Paulo Nobre, já considerados dissidentes, acompanharam o voto de Galiotte em Leila. Na composição de sua gestão, Galiotte acomodará só membros da chapa próximos a ele, ou deixará a porta aberta para aqueles mais ligados a Nobre, seu ex-padrinho político, cuja influência política no clube tem diminuído?


Mustafá se fortalece ao fazer líder de conselho e validar eleição de Leila
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi consolidou, uma vez mais, sua influência nos bastidores do clube ao eleger dois apadrinhados presidente e vice do conselho deliberativo do clube, e ver o pedido de impugnação de Leila Pereira, dona da Crefisa e Faculdade das Américas, também sua apadrinhada, ser arquivado por votação, durante sessão dupla na noite desta segunda-feira.

Na eleição do Conselho de Orientação Fiscal, em janeiro, dos 15 conselheiros titulares eleitos, 13 eram apoiados direta ou indiretamente por Mustafá. E, na eleição ao conselho, mês passado, quando Leila foi eleita, a sua chapa Palmeiras Forte empatou na liderança com a Palestra, com 27 conselheiros eleitos cada.

O controle das duas casas pode ser, em certos casos, até mais importante do que deter o poder executivo no clube, que por vezes pode ser “travado” pelas ações dos dois conselhos. Arnaldo Tirone sentiu isso na pele ao romper com Mustafá ao chegar à presidência.

Leila, que teve a validade de sua candidatura questionada por Paulo Nobre quando este deixou a presidência do clube, no fim do ano passado, viu a maioria do conselho apontar a validade de sua eleição nesta segunda-feira. Associados haviam seguido os passos de Nobre e questionado formalmente sua situação.

Na verdade, a decisão favorável dos conselheiros a Leila foi diretamente um voto de confiança em Mustafá, pois foi o ex-presidente que repetiu à exaustão que conferiu o título de sócia a ela em 1996.

Defenderam Leila os conselheiros Gilto Avallone, Elio Esteves, Paulo Serdan e Corona Romano. Contra, discursou José Antonio, que concorria à presidência do conselho.

De cerca de 228 conselheiros presentes, apenas cerca de 29 foram favoráveis à impugnação da candidatura de Leila, incluindo os vices Genaro Marino, Victor Frugis e José Carlos Tomazelli, que votaram diferente do presidente Mauricio Galiotte e do outro vice, Jesse Ribeiro.

Para a eleição à presidência do conselho, que ocupou a segunda das sessões que aconteceram nesta segunda-feira, foi alinhavada uma costura política que permitiu a Mustafá alçar Seraphim del Grande (151 votos) e Carlos Faedo (110), respectivamente, à presidência e vice-presidência do conselho.

Ainda na eleição à presidência, Sylvio Mukai, da UVB, conseguiu 38 votos, um a mais do que o candidato independente José Antonio, 37. No pleito à vice-presidência, Guilherme Pereira, da chapa Palestra, recebeu 69 votos e Tasso Gouveia, da UVB, teve 53 votos.


Eleição de Leila será mantida, apontam alianças no conselho do Palmeiras
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Eduardo Ohata

O pedido de impugnação de Leila Pereira, dona da Crefisa e Faculdade das Américas, a uma cadeira no conselho deliberativo do Palmeiras fará água, aponta a configuração do órgão. A sessão dupla, marcada para esta segunda-feira, deve terminar com uma coleção de vitórias políticas para o ex-presidente Mustafá Contursi, padrinho político de Leila, que também apoia candidatos favoritos a presidente e vice do conselho.

Além do apoio de Mustafá, líder da chapa Palmeiras Forte, Leila conta com boa parte dos votos da chapa Palestra, onde teve membros atuando como cabos eleitorais, e até da UVB, grupo tradicionalmente rival ao de Mustafá.

Até a oposição que enfrentava em subgrupos do Palmeiras Forte, como o do ex-vice de futebol Roberto Frizzo, que falava abertamente nos últimos dias entender que o caso deveria ser decidido administrativamente, foi extinta. Após reunião interna com seu grupo, Frizzo fechou apoio à manutenção de Leila.

Contra Leila, resta o ex-presidente Paulo Nobre, que orientou pela impugnação da candidatura de Leila ao deixar o cargo, e pessoas próximas a ele.

O voto, por tradição estatutária, deve ser aberto, como foi nos julgamentos dos ex-presidentes Luiz Gonzaga Belluzzo e Arnaldo Tirone.

Após a primeira sessão, da qual participarão os atuais membros do conselho, assumem os conselheiros eleitos no último dia 11, que elegerão o presidente do conselho, entre três candidatos: Seraphim del Grande, Sylvio Mukai e José Antonio.

O favorito é Del Grande, que conta com o apoio de Mustafá. Mukai representa a UVB e José Antonio é candidato independente.

A grande disputa deve ficar pela vice-presidência, entre Carlos Faedo, dissidente do grupo Palestra, de Clemente Pereira. Ele também conta com o apoio de Mustafá e disputará o cargo justamente contra o filho de Clemente, Guilherme.

Segundo pessoas próximas a Faedo, ele fará entre 140 e 160 v0t0s (de um total de aproximadamente 272 conselheiros em condições de voto). O próprio candidato fez essa projeção durante evento eleitoral em uma pizzaria na última sexta-feira.

Apoiadores de Guilherme, porém, afirmam que a disputa não será um passeio e apostam em votação expressiva em seu candidato.

Tasso Gouveia, da UVB, deve ficar em terceiro na eleição a vice.

Se os votos forem favoráveis a Leila, Del Grande e Faedo, não demonstrarão apenas um bom momento político de Mustafá, mas do presidente do executivo, Mauricio Galiotte, aliado político de Mustafá.


Palmeiras marca para o dia 6 julgamento da validade de eleição de Leila
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Eduardo Ohata

A legitimidade, ou não, da eleição de Leila Pereira, dona da Crefisa e Faculdade das Américas, patrocinadoras do Palmeiras, a uma cadeira no conselho deliberativo do clube será definida dia 6 de março, oficializou edital publicado no fim de semana.

Leila foi eleita no último dia 11. Mas associados do clube questionaram oficialmente a candidatura de Leila. Eles alegaram, assim como fizera o ex-presidente Paulo Nobre, que ela não era sócia desde 1996 e que por isso não teria tempo de clube para concorrer.

Cumprir dois mandatos no conselho é pré-requisito para quem quer, no futuro, chegar à presidência do clube do Parque Antarctica.

No dia 6, primeira segunda-feira após o Carnaval, acontecerão duas sessões. A pauta cheia criou dúvida entre conselheiros se a sessão na qual será analisada a situação de Leila poderia até ser adiada para outra data, em uma sessão extraordinária.

A primeira definirá a situação de Leila e na segunda será eleito o novo presidente e vice do conselho.

Votarão na primeira sessão, que será presidida pelo atual presidente, Antonio Augusto Pompeu de Toledo, os conselheiros da formação atual. O voto será aberto, como aconteceu nos julgamentos dos ex-presidentes Luiz Gonzaga Belluzzo e Arnaldo Tirone.

Haverá uma explanação do caso, com acusação e defesa. A defesa, provavelmente, ficará a cargo do ex-presidente e padrinho político de Leila, Mustafá Contursi. Afinal, o título de sócia de Leila, em 1996, teria sido conferido por ele.

A acusação ficará a cargo de um conselheiro ou de um dos associados que questionaram a candidatura de Leila antes mesmo do pleito.

A tendência é de que o conselho ratifique a validade do título de Leila, já que até gente de outras chapas participou de sua campanha.

Porém, se ela for impugnada, a chapa Palmeiras Forte, de Mustafá perderá os 248 votos de Leila e, por conta do coeficiente eleitoral, a chapa perderia conselheiros eleitos a reboque da expressiva votação em Leila.

A diferença de votos seria “distribuída”, proporcionalmente, entre as outras três chapas.

A segunda sessão da noite definirá o presidente e vice do conselho deliberativo e será presidida pelo presidente do executivo, Mauricio Galiotte. Esse pleito, sim, em voto secreto, como é tradição no clube.

Seraphim Del Grande é, até agora, candidato único à presidência do conselho. Mas o prazo de inscrição termina no dia 24. Nos corredores do clube comenta-se que a UVB pode lançar também um candidato, Sylvio Mukai.

A grande disputa, porém, deve ficar por conta da vice-presidência. Dois membros do grupo Palestra apresentam-se como candidatos: Carlos Faedo e Guilerme Pereira, filho de Clemente Pereira.

Faedo, que deve contar com o apoio de Mustafá e por isso é o favorito, enfrenta rejeição dentro do próprio grupo do ex-presidente, o que pode abrir oportunidade para Guilherme.


Efeito Crefisa fortalece de novo Mustafá, padrinho de Leila no Palmeiras
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Eduardo Ohata

O resultado da eleição ao conselho deliberativo do Palmeiras mostrou que saiu fortalecido do pleito o ex-presidente Mustafá Contursi, padrinho político de Leila Pereira e José Roberto Lamachia, casal dono da Crefisa e Faculdade das Américas, patrocinadoras do clube.

A chapa Palmeiras Forte, de Mustafá, fez 27 conselheiros. Mesmo número que a Palestra, de Clemente Pereira.

Mas como na eleição anterior a Palestra havia feito mais conselheiros do que a Palmeiras Forte, o empate neste fim de semana mostra um crescimento da chapa do ex-presidente.

A chapa foi beneficiada pela expressiva votação em Leila (248 votos) e Lamachia (62), já que o clube segue o sistema de votação proporcional, que lembra as eleições a vereador ou deputado, por exemplo, onde um puxador de votos “elege” outros candidatos.

No pleito ao Conselho de Orientação Fiscal, no fim do mês passado, o grupo Palmeiras Forte, de Mustafá, foi o que mais conselheiros elegeu.

O grupo de oposição de Wlademir Pescarmona, a UVB, manteve mais ou menos o mesmo espaço da eleição anterior, com 13 cadeiras.

Quem registrou queda foi a Academia, grupo do ex-presidente Paulo Nobre, com nove cadeiras.

Surpreendente porque Nobre deixou o cargo há menos de dois meses e, até então, tinha sua gestão envolta em elogios.

Outro fator que mostra o bom momento vivido por Mustafá é a gentileza dispensada em sua direção pelo atual presidente, Mauricio Galiotte. Aliados de Mustafá contam que Galiotte tem se mostrado atencioso com eles e sempre agradece a “ajuda que vocês estão nos dando”. Por “vocês”, entenda-se mais Mustafá do que esses próprios aliados.

Além de Lamachia e Leila, cuja campanha contou com estrutura compatível com a de uma campanha política, outros dois candidatos famosos fora do Parque Antarctica conseguiram cadeiras no conselho.

O ex-vereador Domingos Dissei, hoje no Tribunal de Contas do Município, em campanha desde meados do ano passado, quando passou a interagir com os sócios, se elegeu com 70 votos. Ele contou com forte trabalho de Elio Esteves, ex-vice do conselho.

O conselheiro de Michel Temer e presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros, Antonio Neto, se elegeu com 44 votos. Em uma campanha considerada rápida, com apenas dois meses de duração, contou com o apoio do atual vice do conselho, Mauro Yasbek, do ex-vice de futebol Roberto Frizzo e teve a campanha coordenada por Ricardo Pellegrini Pisani, ex-secretário geral do clube.

Os 76 novos conselheiros (no total, o conselho tem mais ou menos 270 membros) já estreiam em março com a responsabilidade de escolher o novo presidente do conselho, que já tem um postulante: Seraphim del Grande.

A disputa pela vice-presidência deve ficar entre Guilherme Pereira, filho de Clemente, e Carlos Faedo, ambos do grupo Palestra. Segundo pessoas que transitam junto a lideranças, só Faedo deve ter o apoio de Mustafá.


Por Mundial, patrocínio de Leila no Palmeiras pode bater em R$ 200 milhões
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Eduardo Ohata

Se o Palmeiras disputar e conquistar o Mundial de clubes no fim do ano, bem como as demais competições da temporada, o investimento de Leila Pereira, por meio do patrocínio de suas empresas Crefisa e Faculdade das Américas, no clube chegará perto dos R$ 200 milhões este ano.

Esse valor pode ser até superado com o uso de incentivos fiscais para investimentos adicionais no clube, possibilidade que já é discutida há semanas dentro das duas empresas, o blog apurou.

Em um período inferior a 24 horas, de quarta para quinta-feira, o valor anual do patrocínio aumentou por causa do “efeito Borja”.

Além do investimento de 32 milhões e aos R$ 3,2 de luvas referentes à contratação do jogador, para viabilizar a vinda do atacante para o clube do Parque Antarctica, a cota anual de patrocínio, que era de R$ 72 milhões, pulou para R$ 74,4 milhões

A financeira ajudará com R$ 200 mil extras por mês para ajudar a pagar o salário do atacante.

A patrocinadora também arca com R$ 12 milhões referente ao salário de Lucas Barrios.

A financeira já havia injetado R$ 31,1 milhões, para as contratações de Guerra e Fabiano e pagamento de parcela de Dudu, valor que não será descontado do valor do patrocínio.

Se o Palmeiras cumprir o programa de títulos e bônus proposto pelas patrocinadoras, conquistando os títulos do Paulista, Copa do Brasil, Libertadores, Brasileiro e Mundial, somadas as premiações ganhará no total R$ 40 milhões.

Apesar de Leila negar, ela e o marido, José Roberto Lamachia, dão, sim, grande importância ao título mundial de clubes.

Nesse cenário, o valor total colocado pela patrocinadora no clube, no ano, cumpridas todas as metas, será de pouco mais de R$ 192 milhões.

Está em estudo pelo departamento financeiro de Crefisa e FAM o uso de incentivos fiscais para investimentos adicionais no clube, mas na área social.


Contrato de Palmeiras com Crefisa prevê bônus de até R$ 80 milhões
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Eduardo Ohata

O contrato do Palmeiras com a Crefisa prevê bônus por título conquistado pelo clube, a começar do Paulista-2017, que somados chegam a R$ 80 milhões.

O clube do Parque Antarctica receberá bônus por cada título conquistado nas seguintes competições: Estadual, Copa do Brasil, Brasileiro, Libertadores e, conquistada a competição continental, se voltar com o título do Mundial de clubes, o blog apurou com dirigente com acesso ao contrato

A previsão é de que o documento seja assinado nesta quarta-feira.

O valor da premiação da Crefisa pelo título da Libertadores vale mais de R$ 10 milhões.

Ou seja, como o valor do patrocínio anual fica perto dos R$ 80 milhões, se o Palmeiras tiver 100% de aproveitamento de títulos que disputar nos próximos dois anos, receberá em bônus o equivalente a um terceiro ano de patrocínio.

O contrato venceu no último dia 21, mas há uma cláusula que concede prazo de 30 dias para as partes estudarem o documento.

Na última quinta-feira, clube e financeira bateram o martelo pelas bases da renovação do novo contrato, que vale por dois anos, com valor anual que gira em torno de R$ 80 milhões.

Além disso, a Crefisa investiu R$ 30 milhões em atletas para a temporada. Esse valor não entra na conta do patrocínio.

A candidatura de Leila Pereira, dona da Crefisa e da Faculdade das Américas, a uma cadeira no conselho deliberativo do clube se tornou o centro de uma polêmica.

O ex-presidente do clube Paulo Nobre, ao deixar o cargo, orientou pela impugnação da candidatura, que já foi oficialmente questionada por associados.

Porém o ex-presidente Mustafá Contursi confirma que concedeu o título de sócia a Leila em 1996.

José Roberto Lamachia, marido de Leila, também concorre a uma cadeira no conselho deliberativo.

Além do casal, outros candidatos conhecidos fora do Parque Antarctica que participam do pleito são o presidente da Central Brasileira de Sindicatos, Antonio Neto, e o ex-vereador Domingos Dissei.

Em meio à sua campanha eleitoral, Leila receberá, na próxima quinta-feira, na FAM, o título de cidadã paulistana, concedido pela Câmara dos Vereadores de São Paulo.

 


Palmeiras e Crefisa acertam termos e assinam contrato nos próximos dias
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Eduardo Ohata

Palmeiras e Crefisa concordaram com as bases da renovação do contrato de patrocínio, durante almoço em um restaurante badalado de São Paulo, no início da tarde desta quinta-feira.

O contrato prevê pagamentos de R$ 80 milhões anuais, fora os R$ 30 milhões já investidos em jogadores, pagamento de “bichos” por conquistas nas competições em que o clube do Parque Antarctica participar, e duração de dois anos.

Os termos serão encaminhados para os departamentos responsáveis para ajustes financeiros, como datas de pagamento e outros detalhes, o blog apurou com fonte ligada a influente dirigente.

O contrato venceu no último dia 21, mas há uma cláusula que concede prazo de 30 dias para as partes estudarem o documento.

A antecipação tem como objetivo garantir a ambas as partes tranquilidade no momento.

A candidatura de Leila Pereira, dona da Crefisa, a uma cadeira no conselho deliberativo do clube se tornou o centro de uma polêmica.

Ao deixar o posto, o presidente Paulo Nobre orientou pela impugnação da candidatura de Leila Pereira. Um dos principais argumentos é o de que não teria tempo suficiente como sócia para concorrer ao cargo.

Mas Leila é bancada pelo ex-presidente Mustafá Contursi, que ironicamente também foi padrinho político de Nobre, e que no evento eleitoral de Leila, na última quarta-feira, teceu elogios a Nobre.

Tratou-se, provavelmente, de uma tentativa de apaziguar os ânimos.

A eleição está marcada para o próximo dia 11.