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‘A WTorre não terminou todas as obras no Allianz Parque’, alerta Mustafá
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi aproveita o momento de tranquilidade política no clube para lançar um alerta: “A WTorre não entregou ainda todas as obras no Allianz Parque”.

“Consta que a WTorre não terminou todas as obras na arena. Como o Palmeiras tem uma participação na renda do estádio, estamos deixando de ganhar, pois há uma diminuição da receita por conta de áreas que não estão sendo utilizadas”, explica o cartola, que reforçou papel de destaque no clube após vitórias no conselho deliberativo, Conselho de Orientação Fiscal e ao ver ratificada a eleição de Leila Pereira, dona da Crefisa, a uma cadeira na casa.

“Espero que o atual presidente [Mauricio Galiotte] continue defendendo os interesses do Palmeiras em relação à WTorre como o anterior [Paulo Nobre] fazia”, concluiu, enfático, Mustafá.

O blog entrou em contato com a WTorre, que alegou que não poderia se manifestar oficialmente no momento por não saber em detalhes quais os pontos foram questionados pelo cartola.

O blog, porém, apurou que há, sim, finalização de obras que são questionadas e que o silêncio da construtora se deve a uma condição de confidencialidade.

Na câmara de arbitragem da Fundação Getúlio Vargas, o clube já obteve uma vitória sobre a WTorre, quando, em outubro passado, conquistou o direito de comercializar as cadeiras da arena.

Há obras que já entraram na conta do associado, que foram pagas por meio de taxas de reinstalação de departamentos.

“Há itens redigidos no contrato de forma diferente à apresentada no conselho, e o sócio pagou a conta”, explica Mustafá. “Mas como foi o próprio sócio que aprovou a parceria com a WTorre, essa foi a solução possível.”

 


Contrato de Palmeiras com Crefisa prevê bônus de até R$ 80 milhões
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Eduardo Ohata

O contrato do Palmeiras com a Crefisa prevê bônus por título conquistado pelo clube, a começar do Paulista-2017, que somados chegam a R$ 80 milhões.

O clube do Parque Antarctica receberá bônus por cada título conquistado nas seguintes competições: Estadual, Copa do Brasil, Brasileiro, Libertadores e, conquistada a competição continental, se voltar com o título do Mundial de clubes, o blog apurou com dirigente com acesso ao contrato

A previsão é de que o documento seja assinado nesta quarta-feira.

O valor da premiação da Crefisa pelo título da Libertadores vale mais de R$ 10 milhões.

Ou seja, como o valor do patrocínio anual fica perto dos R$ 80 milhões, se o Palmeiras tiver 100% de aproveitamento de títulos que disputar nos próximos dois anos, receberá em bônus o equivalente a um terceiro ano de patrocínio.

O contrato venceu no último dia 21, mas há uma cláusula que concede prazo de 30 dias para as partes estudarem o documento.

Na última quinta-feira, clube e financeira bateram o martelo pelas bases da renovação do novo contrato, que vale por dois anos, com valor anual que gira em torno de R$ 80 milhões.

Além disso, a Crefisa investiu R$ 30 milhões em atletas para a temporada. Esse valor não entra na conta do patrocínio.

A candidatura de Leila Pereira, dona da Crefisa e da Faculdade das Américas, a uma cadeira no conselho deliberativo do clube se tornou o centro de uma polêmica.

O ex-presidente do clube Paulo Nobre, ao deixar o cargo, orientou pela impugnação da candidatura, que já foi oficialmente questionada por associados.

Porém o ex-presidente Mustafá Contursi confirma que concedeu o título de sócia a Leila em 1996.

José Roberto Lamachia, marido de Leila, também concorre a uma cadeira no conselho deliberativo.

Além do casal, outros candidatos conhecidos fora do Parque Antarctica que participam do pleito são o presidente da Central Brasileira de Sindicatos, Antonio Neto, e o ex-vereador Domingos Dissei.

Em meio à sua campanha eleitoral, Leila receberá, na próxima quinta-feira, na FAM, o título de cidadã paulistana, concedido pela Câmara dos Vereadores de São Paulo.

 


Ex-presidente de rebaixamento do Palmeiras escapa de levar gancho de um ano
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Eduardo Ohata

O ex-presidente palmeirense Arnaldo Tirone, que ganhou fama ao ser flagrado na praia no dia seguinte ao rebaixamento do time, em 2012, foi absolvido na noite desta terça-feira, após votação de relatório de sindicância que apresentava irregularidades nas contas de sua gestão, pelo conselho deliberativo do clube.

Foram 89 votos a favor do relatório, 63 contra, 2 abstenções (51 conselheiros assinaram a lista de presença mas foram embora). Para que a pena de suspensão fosse aceita, eram necessários pelo menso 104 votos a favor do relatório.

Com isso, o diretor financeiro de Tirone à época, Antonio Henrique Silva, também foi absolvido.

Caso tivesse sido considerado culpado, Tirone, popularmente conhecido como “Pituca”, teria sido punido com suspensão de um ano no clube.

Ou seja, Tirone escapou de ter o mesmo destino de Luiz Gonzaga Belluzzo, seu antecessor, suspenso por um ano, também por efeito de uma sindicância administrativa.

Nos corredores do Parque Antarctica comenta-se que pesou na decisão o “efeito Crefisa”, já que o ex-presidente e pessoas do círculo de José Roberto Lamachia, dono da financeira, reconhecem que a dupla tem uma amizade que vem de 45 anos, e que é normal amigos se preocuparem uns com os outros. Tirone tem feito campanha por Leila, mulher de Lamachia, que concorrerá ao conselho do clube, um dos pré-requisitos para quem pretende disputar a presidência do clube.

Um dos que mais trabalharam nos bastidores a favor de Tirone foi seu vice de futebol à época, Roberto Frizzo.

O ex-presidente Mustafá Contursi, padrinho político de Tirone, de quem acabou se afastando, Paulo Nobre e Maurício Galiotte, votaram com o relatório.

 


Qual ‘grande’ de São Paulo planeja aumentar em 1 ano mandato do presidente?
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Eduardo Ohata

Uma extensão de um ano no mandato do presidente do clube, e a diminuição do poder do órgão fiscalizador do clube estão entre as propostas apresentadas pela comissão que trabalha a reforma estatutária no Palmeiras.
Ou seja, ao invés de ficar no cargo por dois anos, os próximos presidentes permanecerão no cargo três anos, se o projeto for aprovado pelo conselho deliberativo. A proposta, porém, fez ligar o “sinal de alerta” em lideranças do clube, como o ex-vice de futebol Roberto Frizzo.
“Que essa regra [dos três anos] passe a valer para o próximo presidente, e não para o atual [Paulo Nobre]”, disse Frizzo, que acaba de retornar de uma viagem internacional e já convocou reunião com seus correligionários. “A mudança no estatuto não pode se transformar em casuísmo.”
Do jeito que a proposta está redigida, a mudança não beneficiaria Nobre, pois não teria caráter retroativo.
Porém conselheiros temem que uma eventual emenda possa beneficiar o atual mandatário do clube. A coordenação da comissão tem presença forte de aliados do presidente palmeirense. As eleições estão previstas para o fim do ano que vem.
Membros do Conselho de Orientação Fiscal também encaram as propostas com desconfiança. Um influente conselheiro comparou o papel da entidade que fiscaliza as contas do clube ao da “rainha da Inglaterra” se as propostas forem aprovadas como estão hoje. Lideranças já se mobilizam para que essa alteração não passe na votação do conselho.
Um outro ponto que levanta polêmica é o que dá direito a voto nas eleições presidenciais ao sócio-torcedor, o que diluiria o poder do conselheiros.


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