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São Paulo entra na disputa com Palmeiras por meia Raphael Veiga
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Eduardo Ohata

O São Paulo entrou na disputa pelo meia do Coritiba Raphael Veiga, que interessa também ao Palmeiras.

Segundo o blog apurou com partes dos dois clubes envolvidas nas negociações do jogador, um representante do clube do Morumbi pediu para ser informado sobre os valores oferecidos por outros interessados (leia-se Palmeiras), dando a entender que poderá cobri-los.

Os direitos federativos do meia pertencem hoje ao Coritiba (70%) e ao Grupo Pão de Açúcar (30%). Porém o Audax tem a preferência de compra dos 30% do jogador. Ou seja, a negociação pode se arrastar por incluir quatro pontas.

A chegada do meia no São Paulo encaixaria no planejamento da comissão técnica do clube do Morumbi, que trabalha com a saída de Michel Bastos.

O presidente do Coritiba, que gostaria de manter o atleta, irritou-se com o Palmeiras. Alega que primeiro “fizeram a cabeça” do jogador. Por isso mesmo, pede que agora o Palmeiras fale primeiro com seus parceiros na negociação antes de falar com o clube.


Após ouvir Santos, SP veta proposta de Abílio em projeto de novo estatuto
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Eduardo Ohata

EDUARDO OHATA E PEDRO LOPES

Membros da comissão de sistematização que trata da reforma do estatuto do São Paulo, presidida pelo advogado Carlos Eduardo Ambiel, consultaram cartolas do Santos antes de entregar seu projeto. Ouviram que o modelo atual da escolha de diretoria adotado pelo clube da Vila Belmiro, similar à proposta de comitê executivo apresentada por Abílio Diniz, dificultaria a governabilidade do clube.

A reforma do estatuto é uma das principais bandeiras do presidente são-paulino Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que saiu em uma assembleia marcada por forte campanha contrária da oposição. Leco e Abílio estão em pontos opostos. Para viabilizar a reforma, Leco contou com o apoio do presidente do Conselho, Marcelo Abranches Pupo Barboza.

No modelo proposto por Abilio, os 9 a 11 membros do comitê executivo seriam eleitos pelas diferentes frentes do conselho deliberativo. Esses, por sua vez, elegeriam o presidente e o vice, em uma eleição indireta, e teriam voz em todas as decisões tomadas no clube.

Pela versão do estatuto que acaba de ser entregue pelo comitê são-paulino, o conselho de administração terá nove membros: o presidente e o vice, que serão eleitos pelo conselho (hoje o presidente aponta o vice), e mais sete integrantes.

As indicações dos sete membros partiriam do conselho deliberativo (2), para garantir visões diferentes ao do presidente, do conselho consultivo (1), pela experiência de seus membros, e pelo próprio presidente (4), o que lhe garantiria governabilidade.

Dos quatro indicados pelo presidente, três viriam de fora do clube, para oxigenar o ambiente e diminuir o risco de decisões baseadas em paixões clubísticas, e um do conselho deliberativo.

Na proposta do novo estatuto, o clube seguiria com o modelo presidencialista. O Conselho de Administração seria responsável por aprovação de contratos, teto para investimentos, cobrança do cumprimento das políticas estabelecidas, entre outros pontos. Por outro lado, o órgão não participaria das decisões do dia a dia, como a definição de um novo treinador ou contratação de um jogador, que ficaria a cargo de uma diretoria executiva de futebol.

Cartolas do clube do Morumbi, como o ex-secretário nacional de futebol Rogerio Hamam, que assessora a comissão, ouviram de seus pares do Santos que a simples contratação ou venda de jogadores frequentemente se tornam pesadelos políticos quando tem que ser referendados pelo conselho, já que cada grupo tem uma visão diferente. Por isso mesmo, no Santos, já há a ideia de uma nova reforma estatutária.

Também foram ouvidos dirigentes do Flamengo e Grêmio.

O ponto em comum entre a proposta de Abílio e a do comitê de reforma é a figura do executivo remunerado (entre 3 e 9), provavelmente em áreas como jurídico, marketing, futebol, estádio etc.

O novo modelo acabaria com os cargos de vice-presidentes estatutários e não-remunerados. Atualmente há vice-presidente em cinco áreas: futebol, comunicações e marketing, administração e finanças, social e de esportes amadores, e patrimônio. A única que poderia ser mantida é a vice-presidência social.

Confira outras alterações relevantes na proposta do novo estatuto:

– Mandato de quatro anos para presidente e vice, sem reeleição (atualmente o mandato é de três anos, com uma reeleição)

– Nova data para eleições em dezembro (no atual formato, as eleições ocorrem em abril, no meio da temporada)

– Mudança de 240 para 260 conselheiros (esses 20 novos serão eleitos, para alterar a proporção com vitalícios)

– Possibilidade de separar o futebol do social. Seria feito um estudo nos próximos 12 meses após a aprovação do estatuto para ver a viabilidade de isso acontecer


Luxemburgo sonha com São Paulo. Leco diz a amigos que a “chance é zero”
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UOL Esporte

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, afirma ao seu staff que não há chance alguma de o treinador Wanderley Luxemburgo comandar a equipe do Morumbi. O blog apurou essa informação com pessoas bastante próximas ao cartola.

Leco teria chegado a receber mensagem de um representante de Luxemburgo, que tentava viabilizar seu cliente, segundo dão conta os relatos. Em dado momento, o dirigente chegou a mostrar uma das mensagens a um interlocutor, enquanto dizia, “olha só”. Porém, ao ser questionado se havia possibilidade de a oferta se converter na contratação do treinador, Leco foi assertivo ao responder “chance zero”.

Procurada pelo blog, a assessoria de imprensa de Luxemburgo não confirmou e tampouco negou a veracidade do episódio.

O ex-técnico da seleção brasileira retornou ao Brasil desde que foi demitido do Tianjin Quanjian, que disputa a segunda divisão do Campeonato Chinês. Na semana passada, durante participação em um programa de TV, o treinador já externou o desejo de treinar o time tricolor, único dos grandes paulistas que ainda não dirigiu.

Sob o comando de Ricardo Gomes, o time do Morumbi está a quatro pontos da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.


Ex-CEO do São Paulo exige na Justiça mais de R$ 1 mi por contrato até 2017
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Eduardo Ohata

O ex-CEO (Chief Executive Officer) do São Paulo, Alexandre Bourgeois, exige do clube, por meio de ação na Justiça trabalhista, uma indenização de R$ 1 milhão.

Está incluído na ação inclusive um período não-trabalhado, que se estende até abril de 2017.

O executivo não chegou a permanecer três meses à frente do cargo antes de ser demitido pelo então presidente Carlos Miguel Aidar.

“Eu tinha um contrato que não foi cumprido. Tentei negociar por 4, 5 meses até o Leco mandar eu procurar a justiça pra receber meus direitos”, diz Bourgeois.

Bourgeois, que havia sido contratado por Aidar, por indicação do conselheiro Abílio Diniz, pede o reconhecimento de vínculo de emprego entre julho e novembro de 2015, quando deixou o cargo, e alega um salário mensal de R$ 60 mil.

Além disso, pede salários não-pagos de setembro a novembro, além de 13º salário e férias proporcionais, mais FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Borgeauis alega que tinha contrato com o clube até abril de 2017 e pede metade dos salários entre novembro de 2015 e abril de 2017. Exibe, ainda, remuneração varíavel de R$ 380 mil por ter atingido a meta do EBTIDA, um indicador financeiro que representa o quanto uma empresa gera de recursos por meio de suas atividades operacionais.

Ele requer ainda dano moral e multas por atraso no pagamento das rescisões.

No total, a soma de tudo passa de R$ 1 milhão.

 

 


São-paulinos temem depor após agressões, e sindicato pede providências
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Eduardo Ohata

Jogadores são-paulinos agredidos durante invasão do CT do clube não prestaram depoimento por temer por sua integridade física. Em contato com os atletas desde o episódio, Rinaldo Martorelli, presidente do Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo, usou este argumento junto a autoridades policiais da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, para defender que a investigação mesmo assim precisa continuar.

“Estou em contato com os jogadores, eles temem depor, por eles mesmos e por suas famílias, não estão confortáveis com a situação. Você prestaria depoimento sabendo do que aconteceu no CT e que seu nome ficaria registrado no inquérito?”, questionou, de forma retórica, Martorelli, em referência às organizadas. “Fui à delegacia justificar a ausência dos jogadores e cobrar providências.”

Na segunda-feira, Martorelli já havia encaminhado um ofício às autoridades policiais, que foi posteriormente ratificado e assinado.

“Se fosse uma causa trabalhista, eu poderia representá-los”, explica Martorelli. “Mas nesse caso [criminal], não posso. Vim explicar que não é desinteresse deles, é temor pela integridade física mesmo. Mas esse tipo de coisa não pode continuar, a polícia tem que investigar.”

No último dia 27, um sábado, organizada do São Paulo invadiu o CT do clube na Barra Funda e impediu que o treino continuasse. Além de cobrar cartolas pelos resultados em campo, seus membros agrediram jogadores, como Michel Bastos, Carlinhos e Wesley.

 


Ausências apontam esvaziamento paulista em movimento por Liga Sul-Americana
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Eduardo Ohata

Os presidentes dos quatro principais clubes paulistas deixaram de ir ontem à reunião em São Paulo, com lideranças de vários clubes do Brasil e que foi desmembrada em sub-reuniões, com participantes e pautas distintas: Primeira Liga, reivindicações à CBF e, extra-oficialmente, a formação da Liga Sul-Americana, que pretende fazer frente à Conmebol.

Os presidentes de Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos foram representados no encontro de ontem por seus respectivos departamentos jurídicos. Segundo fontes com trânsito entre cartolas desses clubes, sua ausência em bloco indica uma tendência de esvaziamento dos paulistas do movimento para a criação da Liga Sul-Americana.

Nem o santista Modesto Roma, um dos que nos últimos meses vinha criticando abertamente a Conmebol, esteve na reunião de ontem.

Está prevista uma nova reunião, para o próximo dia 19, em Montevidéu (Uruguai), para o lançamento oficial do grupo.


Gola pólo retorna em camisa número 2 do São Paulo, no dia 23, no Morumbi
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Eduardo Ohata

A camisa número 2 do São Paulo, que tem estreia prevista para o dia 23, uma quinta-feira, na partida frente ao Sport, pelo Campeonato Brasileiro, no Morumbi, promoverá a volta da tradicional gola pólo ao uniforme são-paulino. A camisa será listrada.

O fato de a estreia da segunda camisa, também produzida pela americana Under Armour, acontecer em casa, está em linha com o que já aconteceu no lançamento do novo uniforme, pois seu conceito prossegue seguindo a linha “Dê a vida por essa casa”.

A estreia da nova camisa tricolor, no mês passado, foi acompanhada pela divulgação de vídeo que homenageou o Morumbi.

O novo manto são-paulino também contará com a tecnologia Coolswitch, que oferece sistema de resfriamento do corpo do atleta, e conta com maior capacidade de absorção do suor.


Globo fecha com 19º clube direitos de Brasileiro até 2024 na TV fechada
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Eduardo Ohata

A Globo fechou com o 19º clube os direitos de TV do Brasileiro até 2024, o Figueirense, incluindo o de TV fechada e pay-per-view.

A Globosat enfrenta a concorrência do canal Esporte Interativo, do grupo Turner, que nesta terça-feira (19) anunciou em um evento no Museu do Futebol, que fechou com um total de 14 equipes.

Globosat e Esporte Interativo assinaram com o Santa Cruz. O time pernambucano, porém, alega que firmou com o Esporte Interativo é um pré-contrato, com uma cláusula que permite sua saída, informação negada pelo canal, que afirma se tratar de um contrato em pleno vigor. O clube informou que irá à Justiça e se prontifica a devolver as “luvas” (bônus em dinheiro) antecipadas pelo Esporte Interativo.

Com o Figueirense, a Globosat soma 14 times da Série A e 5 hoje na segunda divisão (Essa lista inclui o Santa Cruz).

Os times com os quais havia fechado anteriormente são: Corinthians, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Cruzeiro, Atlético-MG, América-MG, Grêmio, Sport, Vitória, Chapecoense, Avaí, Náutico, Goiás, Londrina e Santa Cruz. O contrato da maioria deles inclui todas as mídias.

Já o Esporte Interativo tem 6 clubes da Série A, 7 da Série B e 1 da terceira divisão do Brasileiro (Essa lista inclui o Santa Cruz): Santos, Inter, Atlético-PR, Bahia, Ceará, Coritiba, Criciúma, Fortaleza, Joinville, Paraná, Paysandu, Ponte Preta, Sampaio Corrêa e Santa Cruz.

O único “grande” clube solto é o Palmeiras, que é cortejado por Globosat e Esporte Interativo.

 


Globo fecha com mais um e totaliza 18 clubes com quem renovou o Brasileirão
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Eduardo Ohata

A Globo fechou com o Santa Cruz os direitos do Brasileiro de 2019 a 2024 e chegou a 18 clubes com os quais já acertou os direitos na TV fechada, este blog apurou com fonte que participou diretamente das negociações.

A Globosat enfrenta a concorrência do canal Esporte Interativo, integrante do grupo Turner, pelos direitos da competição. O canal chamou a atenção ao conquistar os direitos da Liga dos Campeões.

Além do time pernambucano, a Globo conta agora com Corinthians, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Cruzeiro, Atlético-MG, América-MG, Grêmio, Sport, Vitória, Chapecoense, Avaí, Náutico, Goiás e Londrina.

O Esporte Interativo, segundo a própria emissora, acertou por enquanto com nove clubes: Santos, Internacional, Atlético-PR, Bahia, Ceará, Joinville, Sampaio Corrêa, Paysandu e Coritiba.

Ao ser questionado se já não deveriam estar na lista Paraná e Fortaleza, o que elevaria o número de clubes com o qual assinou para pelo menos 11, o canal manteve a informação de que foram nove as agremiações com quem fechou oficialmente.

Dos grandes clubes, apenas o Palmeiras ainda não assinou com nenhuma emissora.

Muitas partidas deixarão de ser transmitidas na TV fechada, já que para exibir um jogo, a emissora terá de ter ambos os times sob contrato.

 

 


Em SP, 59% dos membros de organizadas reconhecem violência de torcidas
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Eduardo Ohata

Em São Paulo, 59% dos membros de organizadas apontam suas próprias torcidas como violentas, segundo pesquisa da FGV realizada junto a integrantes de organizadas. Cerca de 11% reconhecem que há “muita violência” e 48% afirmam que há “pouca violência”.

Para 39%, não há “nenhum violência” e 2% não souberam ou não quiseram responder.

A pesquisa já está em mãos de autoridades.

Com base nos dados da pesquisa, não foi nenhuma surpresa, infelizmente, o confronto entre torcedores de Corinthians e Palmeiras, antes da partida deste domingo (3), tenha deixado um cidadão comum morto como saldo.

Afinal, em São Paulo, o Corinthians é visto pelas organizadas dos demais times como o maior rival, sendo assim para 91% dos torcedores do Palmeiras, 83% do São Paulo e 77% do Santos. Por sua vez, integrantes de organizadas do Corinthians mencionaram o Palmeiras (83%) como o seu principal rival.

O São Paulo vem em uma distante segunda posição: foi citado por apenas 12% e o Santos, por 5%.

A relação de rivalidade, na visão dos próprios membros de organizadas

A relação de rivalidade, na visão dos próprios membros de organizadas

Saber quando as brigas acontecem também é importante.

Em São Paulo, 37% dos membros de organizadas lembram que as brigas acontecem ANTES dos jogos, e 21% afirmaram que há confrontos depois da partidas. Só 8% dos torcedores organizados disseram nunca haver brigas entre torcidas e 3% afirmaram acontecer em outros momentos que não antes, durante ou depois dos jogos, provavelmente se referindo a tocaias, por exemplo.

Uma eventual derrota do time aumenta a chance de confrontos com outros torcedores para 54% dos membros de organizadas de São Paulo, enquanto não há relação entre derrota e brigas para 37% dos torcedores. Outros 10% não quiseram, ou souberam, responder.

Em São Paulo, a pesquisa, que contou com 612 entrevistas, abordou torcedores de Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Portuguesa e Juventus, no Morumbi, Pacaembu, Arena Corinthians, Alianz Parque, Vila Belmiro, Canindé e Rua Javari.

No Rio, foram 426 entrevistas, com membros de organizadas de Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo.

Foi considerado “torcedor organizado”, na seleção de entrevistados, quem vestia camisa, boné, calça ou bermuda da facção pesquisada, bem como aqueles que portavam bandeira ou instrumentos musicais.