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Dona da Crefisa alerta que não fechou renovação de patrocínio do Palmeiras
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Eduardo Ohata

Leila Pereira, dona da Crefisa e Faculdade das Américas, patrocinadores do Palmeiras, afirma que a renovação com o clube ainda não foi fechada e que tampouco alteração nos valores foi acertado por enquanto.

Leila e o marido, José Roberto Lamachia, estão em viagem aos EUA, com retorno previsto para esta semana. Porém só voltará a trabalhar nas empresas dentro de alguns dias.

''Estamos fora do país e o contrato está em vigência. Um assunto de tamanha importância para o Palmeiras e nossas empresas não pode ser tratado pelo telefone'', diz Leila. ''No momento certo vamos começar a negociar a renovação. Porém estamos todos nós muito tranquilos para sentar e resolver essa renovação, com a importância que o assunto merece.''

O contrato vence no próximo dia 21, mas há uma cláusula que estende o período de negociações em 30 dias.

Entre os patrocínios da Crefisa, FAM e obras como o centro de mídia, os patrocinadores investiram cerca de R$ 100 milhões no ano. O valor oficial é de R$ 78 milhões anuais.

Leila busca se eleger a uma das cadeiras do conselho deliberativo do Palmeiras no dia 11 de fevereiro. Ser conselheira por duas gestões é um pré-requisito para quem deseja pleitear a presidência do clube no futuro.


Filhos de Caio Jr. farão homenagem exibida para 170 países na Florida Cup
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Eduardo Ohata

Os filhos de Caio Jr., Matheus e Gabriel, participarão de uma homenagem ao pai e demais vítimas da queda do vôo da Chapecoense, no próximo dia 15, durante a Florida Cup, principal torneio de pré-temporada para times brasileiros, no Bright House Networks Stadium, palco da final do torneio, que terá transmissão para mais de 170 países (veja vídeo com depoimento de Matheus e Gabriel acima).

Após um bate-bola envolvendo celebridades e ''lendas do esporte'' a ser anunciadas nos próximos dias, está programado um pronunciamento de Matheus e Gabriel, seguido por um minuto de silêncio, e a entrada em campo de crianças com bexigas verdes e brancas, que trarão em suas camisas os nomes das 71 vítimas da queda do avião.

Haverá ainda mensagens de apoio à Chapecoense em telões, presença de atletas como Steve Nash, da NBA, e ações para levantar fundos para os familiares das vítimas da tragédia.

A homenagem terá largo alcance, já que este ano, pela primeira vez, a competição terá transmissão para o mercado asiático, incluindo a China. Além disso, foi fechado acordo com a Fox Sports para transmissão para toda a América Latina, exceção do Brasil, que tem exclusividade do SporTV.

As equipes que participarão da competição também preparam maneiras de lembrar o time catarinense por meio de seus uniformes, com destaques que lembrarão o da Chapecoense.

Na área de imprensa, alguns lugares serão mantidos vagos, em homenagem aos jornalistas que perderam a vida na tragédia.

No mesmo dia 15, cada ingresso vendido das partidas entre River Plate, da Argentina, e Millionarios, da Colômbia, e Bahia e Estudiantes de La Plata, da Argentina, reverterá US$ 10 para as famílias, segundo Ricardo Villar, CEO da Florida Cup.

Durante a Fan Fest, que ocorrerá diariamente entre 8 e 21 de janeiro, haverá venda de uma pulseira verde a US$ 10 cada, com a mensagem ''#Força Chape'' e numeração, pela qual o torcedor participará de sorteios para upgrade nos ingressos, experiências com celebridades e bate-bola com Jaime Oncins, também com o objetivo de levantar dinheiro para as famílias das vítimas.


Detalhes de contrato da Crefisa embolam polêmica de Leila no Palmeiras
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Eduardo Ohata

A polêmica em torno da candidatura de Leila Pereira, dona da Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, a uma cadeira no conselho do clube se tornou quase que um jogo de xadrez humano, com consequências em mais níveis do que parece à primeira vista.

O contrato de patrocínio da Crefisa, que junto com a Faculdade das Américas injetou no ano cerca de R$ 100 milhões no Palmeiras, vence no dia 21 de janeiro, o blog apurou.

A eleição do conselho deliberativo está prevista para o dia 11 de fevereiro.

Ou seja, quando a eleição acontecer, o contrato de patrocínio já estará renovado, certo?

Errado.

Há no documento uma cláusula que prevê um prazo adicional de 30 dias para a assinatura da renovação do contrato.

Ou seja, se Leila decidir invocar a cláusula, a decisão de renovar o contrato de patrocínio acontecerá após o pleito, à luz de seu resultado.

Uma pessoa próxima a Leila e com trânsito no clube indicou que uma eventual impugnação poderá respingar na renovação.

Mas, mesmo eventualmente eleita, a legalidade da situação de Leila correrá risco, pois o conselho poderá questioná-la.

Outro complicador é o fato de a eleição para conselheiros ser proporcional (como na eleição para vereadores, quando um nome forte ''elege'' outros que vêm na cola).

Uma eventual impugnação da candidatura de Leila, se acontecer após o pleito, pode derrubar os conselheiros eleitos na chapa de Mustafá, uma das mais fortes hoje no conselho deliberativo.

Por isso mesmo o grupo de Mustafá defende não apenas a candidatura de Leila, mas também a de seu marido, José Roberto Lamachia. Como sócio desde 1955, Lamachia não corre risco de sofrer impugnação, como pediu o ex-presidente Paulo Nobre em relação a Leila, como último ato na presidência.

Porém Leila já se manifestou contrária à ideia.

Uma posição de Galiotte sobre a validade, ou não, da candidatura de Leila deixará mais claro os cenários. Se for a favor, esvaziará, e muito, futuros questionamentos no conselho. Se for contra, será a deixa para Mustafá bater o pé em favor do ''Plano B''.

Galiotte terá de pesar também em sua decisão a opinião de Nobre, que apadrinhou sua candidatura e esta semana está de volta de viagem e com quem o clube tem uma dívida de cerca de R$ 100 milhões, corrigidos mensalmente, a serem pagos em até 12 anos.

E, para contextualizar a dimensão que essa polêmica já tomou, a candidatura de Leila, oficialmente, ainda nem existe.


Comitê acata denúncia contra Leco, e penas incluem indenização de R$ 4,9 mi
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Eduardo Ohata

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, em plena campanha pela reeleição, viu ser protocolado no conselho deliberativo do clube nesta segunda-feira o inquérito do ''caso Jorginho'', em que a empresa Prazan cobrou na Justiça R$ 4,6 milhões por comissão na transação do jogador e posteriormente teve a causa ganha na Justiça.

O inquérito dá o prazo de 15 dias para Leco apresentar sua defesa, que será analisada pelo conselho, e que pode sair ileso do episódio.

Mas, por outro lado, se for considerado culpado, as punições a Leco vão do pagamento de uma multa de R$ 4,9 milhões (valor corrigido a título de ressarcimento), uma simples admoestação, passando por uma suspensão de 90 dias e, no caso mais extremo, chega até à exclusão do conselho. As duas últimas penas, por motivos óbvios, teriam impacto direto na campanha de Leco à reeleição.

O contrato que deu margem ao processo da Prazan foi assinado por Leco durante a gestão de Marcelo Portugal Gouvêa, e Leco é acusado de ter causado prejuízo ao clube por abuso de autoridade.

O valor cobrado pela Prazan à época era de R$ 732 mil, mas com os reajustes ao longo dos anos, passou a ser milionário.

Leco afirma que só assinou porque o presidente e o diretor jurídico estavam ausentes para assinar o documento.

Leco tem enfrentado uma série de dificuldades na reta final na campanha à reeleição à presidência do clube do Morumbi.

A denúncia da Prazan foi apresentada pelo grupo de oposição de Newton do Chapéu.

Além disso, Leco viu nos últimos dias diretores abandonarem a gestão, a renovação do contrato de TV aberta com a Globo ser vetada no conselho, além do antagonismo do empresário Abílio Diniz.

''Finalmente o presidente terá a oportunidade de apresentar a defesa para um caso que estranhamente demorou para ser apreciado pela comissão de ética, e sobre o qual ele está totalmente tranquilo e resguardado. Finalmente poderá mostrar que não houve irregularidade, ainda que tenha de faze-lo a um órgão presidido por uma pessoa que se coloca como candidato à presidência do clube pela oposição'', posicionou-se a atual gestão, por meio de nota oficial.

Consultado pelo blog, Blum negou que seja candidato.


À la Doria, Marcelo Teixeira se põe como pré-candidato à federação paulista
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Eduardo Ohata

O ex-presidente santista Marcelo Teixeira se colocou como pré-candidato à Federação Paulista de Futebol. Assim como os prefeitos eleitos de São Paulo e Minas, que descolaram suas imagens à dos políticos tradicionais, Teixeira também descolou a sua dos cartolas.

''Me parece que agora há uma articulação para uma nova composição em termos de CBF, e talvez um dos postulantes seja o Reinaldo [Carneiro Bastos, presidente da FPF], e isso abra possivelmente uma situação envolvendo a [presidência da] federação. Sou sincero ao dizer que me agrada essa ideia de uma participação que parece muito mesmo meu estilo, em termos de organizar, agregar mais, inovar, diferenciar e talvez dar uma transparência ao futebol'',  disse Teixeira, durante participação no programa ''Esporte por Esporte'', exibido na baixada paulista, esta semana.

''Pela minha experiência, pensar em CBF já seria um vôo alto, não que não seja capaz de fazê-lo.''

Ao estilo de João Dória (São Paulo) e Alexandre Kalil (Minas), prefeitos eleitos de São Paulo e Minas, que descolaram as suas imagens dos políticos tradicionais em estratégias vencedoras na arena política, o discurso de Teixeira descolou a sua do cartola tradicional.

''Quando a gente vê situações como a ocorrida com o Ricardo [Teixeira, ex-presidente da CBF], uma série de dirigentes mantiveram contato conosco e comentavam sobre uma possível candidatura diferenciada do meio, porque não sou do meio do futebol, apesar de tantos anos à frente do Santos, sou ligado a uma instituição de ensino.''

Quando o apresentador do programa afirmou que Teixeira era oficialmente candidato à FPF, Teixeira riu e disse que ''ainda não sou [candidato oficial]''.


Outro ex-presidente diz que dona da Crefisa é sócia do Palmeiras desde 1996
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Eduardo Ohata

O ex-presidente palmeirense Arnaldo Tirone corroborou versão do colega Mustafá Contursi de que Leila Pereira, dona da Crefisa e Faculdade das Américas, patrocinadoras do clube, recebeu título de sócia benemérita em 1996.

''Em 96 o Palmeiras vivia aquela época áurea, e foram distribuídos títulos de sócios do clube'', explica Tirone, que à época era membro do Conselho de Orientação Fiscal. ''Lembro da reunião, tenho certeza que a mulher do [então presidente da Federação Paulista de Futebol Eduardo José] Farah e a Leila [Pereira] receberam títulos de sócias beneméritas.''

À ''Jovem Pan'', Tirone dissera que como havia muita gente na reunião não lembrava quem recebera títulos.

A candidatura de Leila a uma das cadeiras do conselho deliberativo se tornou o centro de uma polêmica quando o ex-presidente Paulo Nobre, como último ato de sua gestão, pediu a impugnação de uma eventual candidatura de Leila. O pedido se baseia na suspeita de que Leila não é sócia desde 1996, e assim não cumpriria os requisitos para se candidatar ao conselho.

É obrigatório para quem deseja se candidatar à presidência do clube cumprir duas gestões no conselho.

Crefisa e FAM, juntas, investiram cerca de R$ 100 milhões no clube no ano, considerados patrocínio, participação nas obras do CT e centro de imprensa e contratação de jogadores.

A polêmica ganha mais corpo por conta do momento em que ocorre, já que o contrato de patrocínio da Crefisa ao Palmeiras vence em janeiro, mas inclui cláusula que dá mais 30 dias para as partes finalizarem as negociações.


Dona de Crefisa recusa ‘Plano B’ por candidatura ao conselho do Palmeiras
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Eduardo Ohata

Um ''plano B'' apresentado aos donos da Crefisa e da Faculdade das Américas, Leila Pereira e José Roberto Lamachia, para garantir a presença de um representante dos patrocinadores do Palmeiras no conselho deliberativo do clube foi recusado, o blog apurou.

A ideia, sugerida por gente com bastante trânsito com o casal, era que além de Leila, seu marido, Lamachia, também se candidatasse a uma cadeira no conselho do clube.

Lembrando que participar por dois períodos no conselho é um pré-requisito para quem, no futuro, almeja concorrer à presidência do clube.

Mas a legalidade de uma eventual candidatura de Leila vem sendo questionada pelo ex-presidente do clube Paulo Nobre.

A polêmica envolvendo Leila é que Nobre, como último ato no cargo, pediu para que a eventual candidatura de Leila fosse impugnada. Há a suspeita de que ela não teria ganhado título de sócia em 1996, como afirma o ex-presidente Mustafá Contursi.

Já Lamachia é sócio do Palmeiras desde 1955, e não haveria objeções para sua candidatura. O blog apurou que não apenas Leila, mas Lamachia também chegou a preencher ficha de inscrição para eleição ao conselho, apesar da indisposição em se candidatar.

Na visão daqueles que sugeriram que Lamachia também lançasse a candidatura, seria possível, inclusive, que o casal se elegesse junto, pois acredita-se que os dois contem com mais de uma centena de votos cada um, o que garantia suas eleições.

O blog também apurou que em relação aos comentários que circulam no Parque Antarctica de que o presidente Mauricio Galiotte está sofrendo pressão para não renovar o patrocínio da Crefisa, a dona da financeira reconhece que se uma proposta de patrocínio maior para o clube surgir, poderá ''rever'' a política de patrocínio da Crefisa e Faculdade das Américas ao clube.

Pessoas com bom trânsito no clube e com os donos da Crefisa garantem que caso a candidatura de Leila ao conselho seja abortada, dificilmente o patrocínio, que vence em janeiro (mas há cláusula que dá mais 30 dias de prazo para negociação) será renovado.

Crefisa e FAM colocam anualmente R$ 78 milhões no Palmeiras.

Mas pelos cálculos da financeira, o valor é até maior e beiraria os R$ 100 milhões, já que os patrocinadores investiram em obras no centro de imprensa, hotel e CT do clube.

Após a publicação, a Crefisa encaminhou nota que reforça a informação do post, na qual informa que ''O José Roberto [Lamachia] assinou a ficha da chapa, porém não será candidato; a candidata será Leila Pereira. Somente ela''.


Clubes e autoridades estudam torcida única para além de clássicos paulistas
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Eduardo Ohata

Presidentes e representantes de clubes e autoridades estudam estender a prática da torcida única para além dos clássicos paulistas.

A ideia foi lançada na última quarta-feira em reunião com presidentes de Palmeiras e São Paulo, representantes de Corinthians e Santos, Federação Paulista de Futebol, autoridades policiais (PM, choque, polícia civil) e Ministério Público, presidida pelo secretário de segurança do Estado, Mágino Alves Barbosa Filho.

Assim, jogos com histórico de violência e alto risco envolvendo um time paulista e um visitante, como por exemplo, Corinthians e Vasco ou Palmeiras e Flamengo, correm o risco de ter as portas abertas apenas para a torcida do clube mandante. Não houve objeções à ideia durante o encontro.

O promotor Paulo Castilho, que participou da reunião, aponta para números para defender a eficiência do conceito de torcida única.

''De 2015 para 2016, houve aumento de público em clássicos de torcida única, de 290 mil para 360 mil pessoas'', diz Castilho. ''Houve 11% a mais de mulheres e crianças nessas partidas.''

Na média geral, na comparação entre 2015 e 2016, houve uma redução de 250 PMs por jogos, o que é creditado aos jogos de torcida única, por Castilho.

Entre outros números ligados à segurança, foram expedidos em 2016 pelo juizado de torcedores 97 mandados de prisão, além de cerca de uma centena de mandados de busca e apreensão, quebras de sigilos e escutas telefônicas no Estado relacionados a torcedores. Entre 180 e 200 t0rcedores foram denunciados e processados e mais ou menos 400 foram afastados dos estádios no ano.

Outra iniciativa cuja extensão é estudada é a do cordão de isolamento externo que acontece na Allianz Parque e que também ocorreu na Copa, na Arena Corinthians, nos dias de jogos. Ela poderá ser levada também ao Morumbi, Pacaembu e Arena Corinthians por conta de sua eficiência na prevenção a roubos e outros incidentes.

 


Calote em jogadores põe em risco tabelas de 2017 do futebol paulista
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Eduardo Ohata

Jogadores que tomaram calote de seus clubes, ao invés de comprar presentes de Natal para mulheres e filhos, pedem dinheiro emprestado a colegas para por comida para casa. Os pagamentos em atraso, em alguns casos, chegam a até cinco meses de salários.

É o que relata o volante Alan Motta que, segundo ele, jogou seis meses pelo Mogi Mirim, mas recebeu apenas um mês de salário.

Além de um salário de R$ 6 mil, o clube havia prometido a Alan auxílio com o aluguel. ''Chegava notificações, o clube pagava parte do aluguel para eu não ser despejado, porque aí iria desfalcar o time.''

''Tem amigos que fiz no Mogi que me pedem dinheiro para comprar comida, e eu empresto, porque na crise a amizade entre os atletas do grupo fortaleceu'', conta Alan, sem revelar as identidades dos colegas. ''Tenho umas economias que fiz durante a minha carreira e graças a Deus joguei no segundo semestre pelo Água Santa, mas e aqueles que não tiveram essa sorte?''

O caso não é isolado, e o Sindicato dos  Atletas Profissionais de São Paulo enviou notificação para a Federação Paulista de Futebol com um ''pacote'' de 490 jogadores de dezenas de times que disputam diversas séries do Paulista ou competições da FPF, inclusive a Série A do Paulista, e incluem Santo André, campeão da Série A-2, Lusa e até o Palmeiras (Deola).

A maioria dos casos se refere ao não-pagamento de salários e/ou direitos de imagem.

''A lei do Profut alterou a Lei Pelé e os clubes inadimplentes não podem disputar competições oficiais, já notificamos a Federação Paulista de Futebol'', explica Rinaldo Martorelli, presidente do sindicato. ''Se não regularizar a situação ou não provar que não está em atraso, o Santo André, por exemplo, não poderá disputar a primeira divisã0 do Paulista; pelo menos é o que estamos pleiteando junto à FPF. Não queremos impedir os clubes de jogar, mas só que eles paguem.''

A FPF informou que casos de inadimplência necessariamente passam pelo TJD, segundo o regulamento geral de competições da federação.

 

 

 


Dona de Crefisa chama Paulo Nobre de ‘covarde’ e ameaça processá-lo
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Eduardo Ohata

Leila Pereira, dona da Crefisa e da Faculdade das Américas, patrocinadores do Palmeiras, ameaça processar o ex-presidente Paulo Nobre, após ele ter pedido a impugnação de sua candidatura ao conselho do clube.

''Ele [Paulo Nobre] é um covarde, lancei minha candidatura há cinco meses e ele nunca falou nada, agora, no apagar das luzes de seu mandato, ele faz isso?'', afirmou Leila ao blog, sobre o fato de Nobre ter pedido a impugnação de sua candidatura ao conselho. O ato se basearia em uma suspeita do ex-presidente de que Leila não é sócia do clube desde 1996, pré-requisito para concorrer ao conselho.

''Isso é difamação, se ele não parar com isso, vou processá-lo'', afirma Leila.

''O que ele [Paulo Nobre] está tentando fazer é desestabilizar o ótimo relacionamento que nós da Crefisa temos com [o presidente recém-empossado] Maurício [Galiote]. Ele quer que a gente saia e o Maurício fique com uma mão na frente e a outra atrás, como ele estava quando chegamos, quando o time estava para cair para a Série B. Somos os maiores beneméritos do Palmeiras em toda a história do clube, tem muita coisa que fizemos que está fora dos R$ 78 milhões anuais, como reformas no CT e sala de imprensa. No total, o valor chega a R$ 100 milhões.''

O contrato de patrocínio da Crefisa e da FAM vence em janeiro de 2017, mas existe uma cláusula que prevê um prazo de 30 dias adicionais para as partes renovarem.

''Só vou deixar de patrocinar se o Palmeiras não quiser. Acredito que toda essa situação será resolvida imediatamente'', diz Leila.

''O Paulo Nobre que seja homem de me procurar, ao invés de se esconder por trás da imprensa. Como pode há um ano o presidente não falar com seu principal patrocinador? Tudo era feito via Maurício [Galiote], disparou Leila, em referência a um post do blog do PVC que relatou ontem o ato de Nobre. ''Não há irregularidade na inscrição de sócia, o Palmeiras jamais me notificou.''

No início da tarde de sexta-feira, Guilherme Pereira, do jurídico do Palmeiras, dissera não ter conhecimento sobre uma possível ordem de impugnação da candidatura de Leila ao conselho deliberativo.

A assessoria de imprensa do Palmeiras informou que Paulo Nobre se encontra em viagem e não foi localizado para comentar o post.