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Arquivo : Andres Sanchez

Andrés Sanchez descarta se candidatar à reeleição como deputado federal
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Eduardo Ohata

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, descartou tentar a candidatura à reeleição como deputado federal na próxima eleição em 7 de outubro.

“Não vou para a reeleição”, afirmou ao blog Andrés, deputado federal pelo PT-SP. “Não quero, aliás, nunca quis [seguir carreira política], foi uma experiência”.

No início do ano, porém, apesar de afirmar que à princípio não concorreria, o cartola havia deixado aberta a porta para a possibilidade de tentar a reeleição, ao lembrar que ainda faltava tempo para as definições partidárias. O cartola se referia à época ao fato de o PT estar concentrado na definição do futuro político do ex-presidente Lula antes de começar a traçar as estratégias regionais.

Ao ser eleito novamente presidente do Corinthians, Andrés foi cobrado no Parque São Jorge pelo fato de dividir suas atenções entre suas atividades no clube e no Congresso. Aliados saíram em sua defesa ao argumentar que outros cartolas, como Eurico Miranda, conseguiram conciliar as duas atividades.

Porém, em várias oportunidades durante o mandato, Andrés demonstrou publicamente insatisfação com a rotina como parlamentar.

Por outro lado, durante evento no Sindicato do Futebol, em São Paulo, no início do ano, do qual Andrés participou, presidentes de federações falaram da necessidade da presença de parlamentares ligados ao futebol no Congresso para defender as reivindicações da categoria.

No pleito passado, no qual foi eleito ao cargo na Câmara dos Deputados, Andres havia sido procurado pelo PT para ser ”puxador de votos” em São Paulo. Ou seja, aquele candidato com números expressivos cuja quantidade de votos ajuda a eleger outros deputados da coligação.


Mesmo se eleito no Corinthians, Andrés não descarta candidatura a deputado
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Eduardo Ohata

O ex-presidente e candidato na próxima eleição do Corinthians marcada para fevereiro, Andrés Sanchez, não descarta a possibilidade de buscar a reeleição a deputado federal, mesmo se retornar à presidência do clube do Parque São Jorge. “À princípio, não [me candidatarei a deputado federal], mas ainda falta tempo”, afirmou ao blog Andrés Sanchez, deputado federal pelo PT-SP.

Antes de traçar estratégias regionais, as atenções do PT estarão concentradas na definição do futuro político do ex-presidente Lula.

Aliados de Andrés, meses antes de ele decidir lançar sua candidatura à presidência do clube, já defendiam ser possível conciliar as atuações nas duas frentes. Eles citaram cartolas que conseguiram dividir o tempo entre a presidência de um clube ou de seu conselho deliberativo com suas atuações no Congresso. “É como qualquer outra profissão”, comparam os aliados de Andres.

No pleito passado, no qual foi eleito ao cargo na Câmara dos Deputados, Andres havia sido procurado pelo PT para ser “puxador de votos” em São Paulo. Ou seja, aquele candidato com números expressivos cuja quantidade de votos ajuda a eleger outros candidatos.

Porém, em várias oportunidades, Andrés demonstrou insatisfação com a rotina como parlamentar. Em entrevista ao UOL Esporte, disse que se eleito presidente do Corinthians pediria licença não-remunerada como deputado para se dedicar a compromissos imediatos no clube.

Durante evento no Sindicato do Futebol, em São Paulo, nesta semana, do qual Andrés participou, presidentes de federações falaram da necessidade da presença de parlamentares ligados ao futebol no Congresso, e até a presença pontual de comitivas em Brasília, quando da votação de assuntos relevantes, para explicar as necessidades do esporte, em especial o futebol, a deputados e senadores.


Mustafá se esquiva de elo com sócia que causou apuração de cambismo
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi depôs nesta quinta-feira (21) à polícia sobre o suposto caso de cambismo de ingressos fornecidos como cortesia pela Crefisa, patrocinadora do Palmeiras. Em sua fala, o cartola buscou se esquivar de relação com Eliane, personagem central no caso. Sócia do clube e amiga de Leila Pereira, presidente da Crefisa, foi ela quem tornou o assunto público ao denunciar que estava sofrendo ameaças de torcedores após a interrupção do fluxo de ingressos.

Em um depoimento que durou cerca de duas horas, Mustafá evitou abordar questões da política interna do clube e informou ao delegado que recebia da Crefisa um lote de 50 ingressos, que distribuía gratuitamente a conselheiros e pessoas ligadas ao clube. Segundo ele, Eliane recebia outros 20 ingressos, entregues em um envelope separado sobre o qual ele não tinha ingerência.

Mustafá alega ter uma relação com os nomes para quem era distribuída sua cota de ingressos e que tem testemunha de que eles vinham em dois envelopes separados. Eliane ainda não depôs à polícia.

O caso está sendo investigado internamente e pela polícia por suspeita de prática de cambismo. A suspeita é que os 70 ingressos fornecidos pela Crefisa tenham sido revendidos a torcedores organizados, o que configuraria uma prática ilegal por se tratarem de entradas promocionais e gratuitas.

O episódio de suposto cambismo está ligado ao rompimento entre Mustafá e Leila, de quem era padrinho político. Com seu apoio, Leila e o marido, Roberto Lamacchia, se elegeram ao Conselho Deliberativo do Palmeiras. Leila recentemente reconheceu que futuramente pretende disputar a presidência do clube do Parque Antarctica.

Advogado é candidato a vice de Andrés

Mustafá estava acompanhado por Alexandre Husni, um de seus advogados e candidato a vice na chapa do ex-presidente corintiano Andres Sanchez na próxima eleição do clube do Parque São Jorge. Embora curiosa, a presença de Husni na defesa de Mustafá é justificada porque o cartola corintiano, durante um bom tempo, foi diretor-jurídico do Sindicato do Futebol, entidade presidida por Mustafá.

Durante o depoimento, Mustafá foi assessorado também por representantes de um segundo escritório de advocacia, os advogados Marco Aurélio Toscano e Julia Moretti, que acompanham o caso.


Sem Andres, Roberto de Andrade encara novo desafio para se manter no cargo
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Eduardo Ohata

O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, já tem um novo desafio para se manter no cargo: Trata-se da votação do balanço de 2016, cuja rejeição pode levar a um novo pedido de impeachment e que foi marcada para o dia 27, quinta-feira da próxima semana.

A oposição já trabalha para que as contas sejam rejeitadas.

A diferença para a votação que vetou o andamento do processo impeachment Roberto de Andrade, em fevereiro, é que o presidente não deverá contar com o apoio do ex-padrinho Andres Sanchez, a quem recorrera para angariar votos contra o risco de impeachment.

Rompido com Roberto de Andrade, Andres declarou que “nada mais tem a ver com a sua gestão”. A interlocutores, Andres comenta que a possibilidade de a composição com Roberto de Andrade ser retomada inexiste.

Pelo estatuto do Corinthians, a votação das contas teriam que acontecer até o fim deste mês. O anúncio da data era esperada ansiosamente por membros da oposição.

O balanço foi encaminhado pela diretoria financeira apenas na última terça-feira, motivo pelo qual foi repassado aos conselheiros sem ter sido analisada pelo Conselho Fiscal e pelo Conselho de Orientação.

Uma das alegações de oposicionistas para pedir a rejeição do balanço é que ele não teria sido realizado por uma auditoria independente, uma exigência da Lei Pelé.

Segundo o balanço, o departamento de futebol registrou um superavit de R$ 59, 2 milhões, sendo que a principal fonte de receita foram os direitos de transmissão de TV (R$ 280 milhões).

O departamento social e de esporte amadores, segundo o balanço, registrou déficit de R$ 28,2 milhões no período.

No total, o superavit foi de R$ 31 milhões.


Andres Sanchez lança conta no Instagram para falar sobre Corinthians
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Corinthians Andres Sanchez lançou uma conta no Instagram para falar exclusivamente sobre o clube do Parque São Jorge.

Como Andres cumpre atualmente mandato como deputado federal (PT), e passa grande parte do tempo em Brasília, o ex-cartola resolveu lançar a conta para poder se comunicar com a mídia e com os torcedores quando os temas forem Corinthians e futebol.

A conta não servirá para falar sobre política, mas provavelmente a usará para se manifestar sobre eventuais polêmicas, o blog apurou.

Andres não planeja “dar pitacos” na administração de Roberto de Andrade, mas provavelmente usará o instagram para se pronunciar quando seu nome for levantado em assuntos ligados ao Corinthians.

A primeira postagem de sua conta (andressanchez_oficial) é uma imagem sua, à frente do escudo do Corinthians, fazendo o símbolo de “seis” com os dedos da mão, em alusão aos seis títulos nacionais do clube.

Há também na página um breve currículo do cartola, com seu período à frente do clube e sua atuação como diretor de seleções da CBF.


‘Não tenho mais nada a ver com Roberto de Andrade’, dispara Andres Sanchez
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Corinthians Andres Sanchez afirma que nada tem mais nada a ver com as decisões do atual presidente e ex-afilhado político, Roberto de Andrade. O distanciamento, porém, vai além de ingerência ou não na atual gestão do clube.

A interlocutores, Andres diz que a possibilidade de a composição com Roberto de Andrade ser retomada inexiste, o blog apurou.

A declaração do ex-presidente é o último capítulo de um relacionamento bastante conturbado com o atual mandatário.

Há alguns meses, Andres procurou Roberto no clube para dar conselhos, porém foi recebido com uma porta na cara, pois Roberto não o atendeu, confirmou um membro da atual diretoria do clube do Parque São Jorge, o que deixou Andres bastante insatisfeito. O cartola já fora “esnobado” em outras tentativas anteriores de contato por telefone.

Mais recentemente, Andres foi procurado por Roberto de Andrade, às vésperas da votação do pedido de impeachment. O encontro, no apartamento de Andres, foi intermediado por um conhecido em comum a pedido do atual presidente.

Houve, de fato, de última hora um trabalho forte nos bastidores de Andres para colher votos para que Roberto não fosse afastado do poder.

Nesse meio tempo, Andres também afirmou que nada mais tinha a ver com o dia-a-dia da Arena Corinthians.

Por meio de comunicado oficial, Andres nega que tenha indicado dirigentes para qualquer cargo no Corinthians ou feito lobby por sua permanência no passado recente. Veiculou-se que o ex-presidente fez força para garantir a permanência de Dyego Coelho, ex-lateral corintiano, como treinador do sub-20.

Leia a íntegra do comunicado:

“Nota Andrés

Andrés Sanchez esclarece que não tem nenhuma ligação com as atuais decisões do Corinthians.

Com o noticiário que vem sendo veiculado na imprensa nos últimos dias, esclareço que:

Não indiquei a quem quer que seja, qualquer dirigente, para qualquer cargo ou área do Corinthians, e isso já tem muito tempo. Tampouco, fiz qualquer pedido para a manutenção de profissionais que prestam serviços ao clube.

Qurero enfatizar que a última vez que conversei com o presidente do Corinthians foi antes do pedido de impeachment, e na ocasião, falamos apenas sobre o processo de impeachment a que ele estava sendo submetido.

Eu não falo sobre a administração do clube e cargos com o mandatário do clube há muito tempo. Entendo que todas as decisões devem ser dele e de sua responsabilidade. Sempre que fui chamado ou solicitado, colaborei pela experiência que acumulei pela ex-presidência do clube. Me reservo ao direito de não me pronunciar inclusive publicamente sobre qualquer assunto relacionado a administração para evitar qualquer tipo de situação que prejudique o Corinthians.”

 

 

 

 


Andrade escapa de impeachment, mas enfrentará novo desafio em dois meses
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Eduardo Ohata

O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, que escapou do impeachment na noite desta segunda-feira, enfrentará novo desafio na arena política dentro de dois meses, quando as contas referentes à gestão do ano passado serão votadas no conselho deliberativo.

De novo, o mandatário terá de mostrar articulação política para dirigir o clube, já que o item C, do artigo 106 do estatuto do clube aponta que será motivo para requerer a destituição da administração, presidente e vices, não ter as contas de sua gestão aprovadas.

Não é segredo que pesou, e muito, o apoio do ex-presidente Andres Sanchez para Andrade se manter no cargo. A paz foi selada em uma reunião de emergência, na última sexta-feira. Até então, Andres e Andrade andavam distantes.

A questão é se Andrade contará daqui a dois meses, de novo, com o apoio de seu ex-padrinho político para demonstrar força.

Andres quer que Andrade deixe a casa em ordem, que arrume politicamente o clube. Ou seja, quer que deixe claro quem é situação e oposição, e qual é o papel de cada um, o que em sua visão ajudaria a acabar com o desequilíbrio pelo qual o clube passa atualmente.

E orientou Andrade a deixar de lado a política centralizadora e que fique aberto às pessoas à sua volta que podem ajudá-lo.


‘Não tenho mais nada a ver com a Arena Corinthians’ afirma Andres Sanchez
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Eduardo Ohata

O derradeiro laço que unia o ex-presidente corintiano Andres Sanchez à administração do atual mandatário do clube do Parque São Jorge, Roberto Andrade, foi desfeito.

Andres afirma que nada mais tem a ver com a administração da Arena Corinthians, onde costumava dar expediente às segundas-feiras, antes de embarcar no meio de semana para Brasília, onde cumpre mandato de deputado federal.

Até agora era tido que Andres era o cartola do Corinthians que estava à frente do estádio do clube do Parque São Jorge.

“Não tenho mais nada a ver com a administração da arena há algum tempo, quem cuida disso agora é o [diretor financeiro do clube, Emerson] Piovesan e o Roberto [Andrade]. Não estou mais indo à arena”, afirma Andres. “Mas, como corintiano, se for chamado para ajudar, vou atender.”

Andres estava à frente do projeto da Arena Corinthians desde seu início. Ao ser questionado sobre há quanto tempo deixou de tratar diretamente do estádio, Andres afirmou que desde o ano passado, há cerca de sete meses.

Mas não é segredo que a distância entre Roberto Andrade e o aliado e padrinho político Andres vem aumentando nos últimos meses.

Pessoas próximas aos cartolas classificam o resultado do articulado encontro da dupla, há poucas semanas, entre inócuo e desastroso.


Odebrecht acusa Corinthians de omissão na manutenção de estádio
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Eduardo Ohata

O Corinthians é acusado pela Odebrecht de ficar de braços cruzados em relação a um problema identificado pela auditoria do clube e também de impedir o acesso de integrantes de sua equipe à Arena Corinthians para realizar atividades de prevenção e manutenção, segundo documentação encaminhada ao clube à qual o blog teve acesso.

A nota enviada ao Corinthians reclama que técnicos da Odebrecht identificaram na última sexta-feira [dia 18/11] grande quantidade de lama no reservatório de amortecimento de água de chuvas, um piscinão, como o que existe nas imediações do estádio do Pacaembu. A situação aumenta o risco de acontecer uma enchente nas imediações do estádio.

“Esse material se acumulou ao longo de vários meses e hoje [23 de novembro] tivemos a confirmação de que esta ocorrência já havia sido anteriormente identificada pela auditoria contratada pelo Clube, sem que fosse tomada qualquer providência anterior a esse respeito”, acusa a nota, ao apontar que o Corinthians não segue ações preventivas que constam no manual de uso e operação.

O comunicado à presidência do Corinthians ressalta que a manutenção da arena é de responsabilidade do clube e ressalta que se essa tivesse sido mais eficaz, o problema identificado “teria sido solucionado há mais tempo, pois não restam dúvidas de que o fato não é recente”.

“Em função do início do período chuvoso, decidimos por precaução, pela imediata mobilização de recursos para a limpeza do local, remoção do material e avaliação das causas. Após análise técnica, identificou-se o desacoplamento de parte das tubulações de águas pluviais na chegada ao piscinão, ocasionando o carreamento do material [lama] no local.”

As chuvas de verão, diz a nota, aumentam o risco de enchentes caso o piscinão siga sem a devida manutenção.

A Construtora relata ter mobilizado um especialista em geotecnia, que esteve na arena na segunda [21/11/2016] para orientar tecnicamente as soluções e ajustes e verificar eventual comprometimento estrutural, o que foi imediatamente descartado.

“Os trabalhos são necessários em função da proximidade do período de chuvas e já estavam em andamento desde a segunda-feira [dia 21/11/2016], até que hoje [23/11/2016] o clube, em conjunto com seu escritório de advocacia, Molina & Reis, de forma unilateral, suspendeu as atividades e ordenou a desmobilização imediata das equipes, inclusive com proibição de acesso de funcionários da Odebrecht na arena.”

Ao finalizar, a Odebrecht alerta que os trabalhos de limpeza devem ocorrer o quanto antes e lava as mãos no caso de continuar sendo impedida de vistoriar o local e fazer os ajustes que acredita serem necessários.

“A construtora se exime de responsabilidade pelas consequências de sua paralisação [da fiscalização e manutenção], bem como dos impactos decorrentes da falta de inspeções de rotina ou manutenção do estádio.”

O Corinthians se pronunciou oficialmente sobre a “guerra” com a empreiteira em nota assinada pelo presidente Roberto de Andrade.

O Sport Club Corinthians Paulista não pode permitir que, após as declarações do funcionário e engenheiro da Odebrecht,  Ricardo Corregio, na própria mídia e por e-mail ao Clube, afirmando, que a obra “está concluída” (sem a concordância/aceite do Clube), que não há riscos ao público e que não entregará mais documentos/Contratos com Terceiros para a auditoria da obra, dentre outras, venha a fazer “reparos”, que, na realidade, parecem verdadeiras obras, mais precisamente desde o último final de semana, sem que cumpra regras básicas, sob pena de comprometer a referida auditoria que está sendo realizada, bem como impedir que o Clube tenha real conhecimento do que efetivamente “é” a obra da Arena Corinthians.

O que fiz, na qualidade de Presidente do Clube, foi disciplinar trabalhos que estavam sendo realizados pela construtora, mesmo após determinação desta Presidência quanto às regras e cautelas necessárias, sendo algumas: apresentação da causa, local exato, empresa que trabalhará, projeto e registros necessários (ART/CREA/Prefeitura/…), quando for o caso, além dos efeitos da não realização dos trabalhos em questão.

Engenheiros da CNO nos enviaram e-mail afirmando que estariam fazendo “visitas” nas redes de drenagem e, posteriormente, foi constatado que, na realidade, trata-se de uma “obra” bem significativa, com concretagem de mais de 1,5m de altura, o que confirma a necessidade de regras a serem seguidas.

O Sport Club Corinthians Paulista, independente das pessoas que o dirijam, a qualquer época, deve ser preservado como instituição, assim como seu torcedor e público na Arena, sendo exatamente este o motivo da exigência de se cumprir as etapas que devem ser seguidas para tais intervenções. A ausência de respeito a isto, pode nos dar a entender que algo possa estar sendo omitido pela equipe da construtora e, que poderia vir a prejudicar os levantamentos da Auditoria da Obra e ao próprio conhecimento do Clube a respeito de fatos relevantes quanto ao estádio.

Roberto de Andrade

 


‘Não há risco para utilização da Arena Corinthians’, diz Ministério Público
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Eduardo Ohata

O Ministério Público de São Paulo não encontrou irregularidades após vistoriar a Arena Corinthians que levem a crer que o estádio possa desabar ou corra risco de deslizar para a Radial Leste. A vistoria em Itaquera aconteceu no último dia 9.

“A Promotoria de Habitação e Urbanismo da Capital esclarece que foi realizada vistoria no Estádio Arena Corinthians pelos técnicos do Centro de Apoio à Execução do Ministério Público, que concluiu que ‘não há risco para a utilização do estádio, assim como para o estacionamento’ para a realização de eventos esportivos e de natureza diversa”, confirmou, de forma oficial, o Ministério Público.

A ”Folha de S.Paulo”, assim como o Blog do Juca, publicaram, há poucos dias, matéria intitulada ”Corinthians encontra vazamento em Itaquera e teme deslizamento”.

O próprio presidente corintiano, Roberto de Andrade, demonstrara durante entrevista coletiva estar preocupado com a situação e com o bem-estar de torcedores e frequentadores. Ele chegou a questionar a Odebrecht, que afastou riscos.

O engenheiro da Odebrecht Ricardo Corregio, responsável pela área de contratos com a Arena Corinthians, havia explicado que “os episódios que voltaram à tona agora se referem a um vazamento de água de fevereiro de 2015 e à erosão de uma canaleta em janeiro deste ano, os quais já foram sanados e não são correlatos. A defesa civil e o Crea podem atestar o que estou falando”.