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Contrato de Palmeiras com Crefisa prevê bônus de até R$ 80 milhões
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Eduardo Ohata

O contrato do Palmeiras com a Crefisa prevê bônus por título conquistado pelo clube, a começar do Paulista-2017, que somados chegam a R$ 80 milhões.

O clube do Parque Antarctica receberá bônus por cada título conquistado nas seguintes competições: Estadual, Copa do Brasil, Brasileiro, Libertadores e, conquistada a competição continental, se voltar com o título do Mundial de clubes, o blog apurou com dirigente com acesso ao contrato

A previsão é de que o documento seja assinado nesta quarta-feira.

O valor da premiação da Crefisa pelo título da Libertadores vale mais de R$ 10 milhões.

Ou seja, como o valor do patrocínio anual fica perto dos R$ 80 milhões, se o Palmeiras tiver 100% de aproveitamento de títulos que disputar nos próximos dois anos, receberá em bônus o equivalente a um terceiro ano de patrocínio.

O contrato venceu no último dia 21, mas há uma cláusula que concede prazo de 30 dias para as partes estudarem o documento.

Na última quinta-feira, clube e financeira bateram o martelo pelas bases da renovação do novo contrato, que vale por dois anos, com valor anual que gira em torno de R$ 80 milhões.

Além disso, a Crefisa investiu R$ 30 milhões em atletas para a temporada. Esse valor não entra na conta do patrocínio.

A candidatura de Leila Pereira, dona da Crefisa e da Faculdade das Américas, a uma cadeira no conselho deliberativo do clube se tornou o centro de uma polêmica.

O ex-presidente do clube Paulo Nobre, ao deixar o cargo, orientou pela impugnação da candidatura, que já foi oficialmente questionada por associados.

Porém o ex-presidente Mustafá Contursi confirma que concedeu o título de sócia a Leila em 1996.

José Roberto Lamachia, marido de Leila, também concorre a uma cadeira no conselho deliberativo.

Além do casal, outros candidatos conhecidos fora do Parque Antarctica que participam do pleito são o presidente da Central Brasileira de Sindicatos, Antonio Neto, e o ex-vereador Domingos Dissei.

Em meio à sua campanha eleitoral, Leila receberá, na próxima quinta-feira, na FAM, o título de cidadã paulistana, concedido pela Câmara dos Vereadores de São Paulo.

 


Pela 1ª vez, candidatura de dona da Crefisa é oficialmente questionada
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Eduardo Ohata

A candidatura de Leila Pereira, dona da Crefisa e Faculdade das Américas, recebeu oficialmente cinco questionamentos de associados no Palmeiras, o blog apurou. É a primeira vez que a candidatura é oficialmente questionada, já que a “orientação” pela impugnação feita pelo ex-presidente Paulo Nobre não foi registrada.

Os questionamentos dos cinco associados são muito parecidos e giram em torno do título de sócia do Palmeiras de Leila e de quanto tempo cumpriu como associada.

Sua oficialização, na teoria, pode culminar na impugnação de Leila.

Há quem acredite que, pelo teor semelhante, os questionamentos partiram do mesmo grupo.

Leila concorre a uma cadeira no conselho deliberativo do clube no próximo dia 11. Cumprir dois mandatos é pré-requisito para quem deseja concorrer à presidência do clube no futuro.

Apesar disso, os preparativos da campanha de Leila seguem normais, inclusive o evento eleitoral marcado para a próxima quarta-feira, que contará também com a participação do marido de Leila, José Roberto Lamachia, que também concorre ao conselho.

O caso deve seguir agora para o conselho deliberativo do clube e deve ser analisado em março.

Estatutariamente questiona-se se o caso ficará nas mãos do conselho em sua formação atual ou na próxima, que ironicamente pode ter como integrante Leila, que tem como padrinho político Mustafá Constursi.

O valor oficial do patrocínio de Crefisa e FAM ao Palmeiras é de R$ 78 milhões anuais, mas o valor investido no clube supera essa soma.

O contrato está previsto para ser renovado por mais um ano por volta do próximo dia 15.

Entre nomes conhecidos fora do clube também concorrem à eleição Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros, e o ex-vereador Domingos Dissei.

 

 

 


Crefisa renovará com Palmeiras, e já discute ‘incentivos’ para Libertadores
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Eduardo Ohata

Crefisa e Faculdade das Américas, patrocinadores do Palmeiras, renovarão o contrato de patrocínio com o clube no próximo dia 15, ou por volta dessa data, o blog apurou. A FAM ou o centro de imprensa do clube são os locais favoritos para a realização do anúncio.

O contrato venceu no sábado passado, dia 21, mas existe uma cláusula no documento que dá um prazo de 30 dias adicionais para, se necessário, as partes estudarem o contrato e renovarem.

A principal alteração já definida em relação ao contrato que acaba de vencer é sua duração.

Enquanto o anterior era de dois anos, o que será assinado agora valerá por um ano.

O contrato mantém os direitos da Crefisa e da FAM, como placas de campo, exposição das marcas na camisa, placas no CT, backdrops nas entrevistas dos jogadores, camarote e a marca do patrocinador nas carteirinhas de sócio-torcedor.

Mas há alguns pontos em aberto.

Palmeiras e Crefisa discutem a criação de “incentivos” financeiros relacionados à campanha do time na Libertadores e, eventualmente, para sua preparação no caso de classificação para o Mundial de clubes, marcado para dezembro, em Dubai.

O clube se inclina nessa direção, mas a financeira ainda analisa a ideia.

O martelo ainda não foi batido em relação ao valor exato do patrocínio.

Ele, hoje, gira oficialmente em torno de R$ 78 milhões.

Mas, na prática, superou esse valor no período, já que os patrocinadores ajudaram na construção do CT, do centro de mídia, e foi fundamental na contratação de jogadores “a fundo perdido”.

Conforme acordo que em nada afeta o valor dos aportes do patrocínio, a Crefisa liberou dinheiro para a contratação de jogadores.

No caso da venda do atleta, a financeira receberá de volta o valor que disponibilizou, livre de juros. Se o jogador for vendido por um valor superior, o clube ficará com a diferença. Já no caso de o atleta não ser negociado, o clube não devolverá nada.

Leila Pereira, dona da Crefisa, disputa no próximo dia 11 uma cadeira no conselho deliberativo do Palmeiras.

Cumprir duas gestões como conselheiro é um pré-requisito para quem no futuro planeja disputar a presidência do clube.


Dona da Crefisa alerta que não fechou renovação de patrocínio do Palmeiras
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Eduardo Ohata

Leila Pereira, dona da Crefisa e Faculdade das Américas, patrocinadores do Palmeiras, afirma que a renovação com o clube ainda não foi fechada e que tampouco alteração nos valores foi acertado por enquanto.

Leila e o marido, José Roberto Lamachia, estão em viagem aos EUA, com retorno previsto para esta semana. Porém só voltará a trabalhar nas empresas dentro de alguns dias.

“Estamos fora do país e o contrato está em vigência. Um assunto de tamanha importância para o Palmeiras e nossas empresas não pode ser tratado pelo telefone”, diz Leila. “No momento certo vamos começar a negociar a renovação. Porém estamos todos nós muito tranquilos para sentar e resolver essa renovação, com a importância que o assunto merece.”

O contrato vence no próximo dia 21, mas há uma cláusula que estende o período de negociações em 30 dias.

Entre os patrocínios da Crefisa, FAM e obras como o centro de mídia, os patrocinadores investiram cerca de R$ 100 milhões no ano. O valor oficial é de R$ 78 milhões anuais.

Leila busca se eleger a uma das cadeiras do conselho deliberativo do Palmeiras no dia 11 de fevereiro. Ser conselheira por duas gestões é um pré-requisito para quem deseja pleitear a presidência do clube no futuro.


Detalhes de contrato da Crefisa embolam polêmica de Leila no Palmeiras
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Eduardo Ohata

A polêmica em torno da candidatura de Leila Pereira, dona da Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, a uma cadeira no conselho do clube se tornou quase que um jogo de xadrez humano, com consequências em mais níveis do que parece à primeira vista.

O contrato de patrocínio da Crefisa, que junto com a Faculdade das Américas injetou no ano cerca de R$ 100 milhões no Palmeiras, vence no dia 21 de janeiro, o blog apurou.

A eleição do conselho deliberativo está prevista para o dia 11 de fevereiro.

Ou seja, quando a eleição acontecer, o contrato de patrocínio já estará renovado, certo?

Errado.

Há no documento uma cláusula que prevê um prazo adicional de 30 dias para a assinatura da renovação do contrato.

Ou seja, se Leila decidir invocar a cláusula, a decisão de renovar o contrato de patrocínio acontecerá após o pleito, à luz de seu resultado.

Uma pessoa próxima a Leila e com trânsito no clube indicou que uma eventual impugnação poderá respingar na renovação.

Mas, mesmo eventualmente eleita, a legalidade da situação de Leila correrá risco, pois o conselho poderá questioná-la.

Outro complicador é o fato de a eleição para conselheiros ser proporcional (como na eleição para vereadores, quando um nome forte “elege” outros que vêm na cola).

Uma eventual impugnação da candidatura de Leila, se acontecer após o pleito, pode derrubar os conselheiros eleitos na chapa de Mustafá, uma das mais fortes hoje no conselho deliberativo.

Por isso mesmo o grupo de Mustafá defende não apenas a candidatura de Leila, mas também a de seu marido, José Roberto Lamachia. Como sócio desde 1955, Lamachia não corre risco de sofrer impugnação, como pediu o ex-presidente Paulo Nobre em relação a Leila, como último ato na presidência.

Porém Leila já se manifestou contrária à ideia.

Uma posição de Galiotte sobre a validade, ou não, da candidatura de Leila deixará mais claro os cenários. Se for a favor, esvaziará, e muito, futuros questionamentos no conselho. Se for contra, será a deixa para Mustafá bater o pé em favor do “Plano B”.

Galiotte terá de pesar também em sua decisão a opinião de Nobre, que apadrinhou sua candidatura e esta semana está de volta de viagem e com quem o clube tem uma dívida de cerca de R$ 100 milhões, corrigidos mensalmente, a serem pagos em até 12 anos.

E, para contextualizar a dimensão que essa polêmica já tomou, a candidatura de Leila, oficialmente, ainda nem existe.


Outro ex-presidente diz que dona da Crefisa é sócia do Palmeiras desde 1996
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Eduardo Ohata

O ex-presidente palmeirense Arnaldo Tirone corroborou versão do colega Mustafá Contursi de que Leila Pereira, dona da Crefisa e Faculdade das Américas, patrocinadoras do clube, recebeu título de sócia benemérita em 1996.

“Em 96 o Palmeiras vivia aquela época áurea, e foram distribuídos títulos de sócios do clube”, explica Tirone, que à época era membro do Conselho de Orientação Fiscal. “Lembro da reunião, tenho certeza que a mulher do [então presidente da Federação Paulista de Futebol Eduardo José] Farah e a Leila [Pereira] receberam títulos de sócias beneméritas.”

À “Jovem Pan”, Tirone dissera que como havia muita gente na reunião não lembrava quem recebera títulos.

A candidatura de Leila a uma das cadeiras do conselho deliberativo se tornou o centro de uma polêmica quando o ex-presidente Paulo Nobre, como último ato de sua gestão, pediu a impugnação de uma eventual candidatura de Leila. O pedido se baseia na suspeita de que Leila não é sócia desde 1996, e assim não cumpriria os requisitos para se candidatar ao conselho.

É obrigatório para quem deseja se candidatar à presidência do clube cumprir duas gestões no conselho.

Crefisa e FAM, juntas, investiram cerca de R$ 100 milhões no clube no ano, considerados patrocínio, participação nas obras do CT e centro de imprensa e contratação de jogadores.

A polêmica ganha mais corpo por conta do momento em que ocorre, já que o contrato de patrocínio da Crefisa ao Palmeiras vence em janeiro, mas inclui cláusula que dá mais 30 dias para as partes finalizarem as negociações.


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