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Elite do surfe mundial renova contrato de TV com ESPN por mais dois anos
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Eduardo Ohata

A WSL (World Surf League), elite do surfe mundial, e a ESPN renovaram o contrato de direitos de TV pelos próximos dois anos. O acerto engloba transmissões pela TV por assinatura, bem como mídias digitais, no caso o WatchESPN.

A ESPN Brasil transmite todas as etapas do circuito mundial desde 2010. Este ano, o calendário da elite do surfe começa com a etapa de Gold Coast, na Austrália, no dia 11 de março, e termina em Pipe Masters, no Havaí , no dia 20 de dezembro. Está prevista a transmissão dos Mundiais masculino, feminino e também de eventos de ondas gigantes.

O Brasil estará representado nesta temporada por 11 surfistas brasileiros, dentre os 34 atletas que perseguem o título: Adriano de Souza, o “Mineirinho”, Gabriel Medina, Caio Ibelli, Filipe Toledo, Ian Gouveia, Ítalo Ferreira, Jessé Mendes, Michael Rodrigues, Tomas Hermes, Willian Cardoso e Yago Dora. Entre as mulheres, Silvana Lima é a representante do país entre as 17 competidoras na elite feminina.

“Os fãs de esportes no Brasil sempre tiveram afinidade com esportes radicais e a ESPN possui em seu DNA a exibição dessas modalidades. É gratificante ampliarmos nossa parceria de quase uma década com a WSL e seguirmos disponibilizando o melhor surfe do mundo aos fãs brasileiros”, comemora Carlos Maluf, diretor de aquisições, programação e novos negócios da ESPN Brasil.

“Estamos entusiasmados em continuar nossa parceria com a ESPN e oferecer o melhor surfe do mundo para nossos fãs brasileiros”, festeja Joe Carr, diretor de estratégia da WSL. “O Brasil é o lar de uma série de atletas da Liga Mundial e do campeonato de ondas grandes, e esse talento será exibido durante a temporada.”

Tags : ESPN WSL


Globo triplica premiação a clubes por título do Brasileiro a partir de 2019
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Eduardo Ohata

A Globo triplicou, em relação à premiação do ano passado, o bônus que o clube campeão do Campeonato Brasileiro levará a partir de 2019: De R$ 10 milhões em 2015, passou para R$ 30 milhões a partir de 2019, o blog apurou.

Para efeito de comparação, é quase o dobro do que o Internacional recebeu de luvas para acertar com o Esporte Interativo (R$ 17 milhões) e metade do que o São Paulo levou para renovar com a Globosat (R$ 60 milhões).

O aumento da premiação acontece no momento em que a programadora e o canal fechado Esporte Interativo duelam pelos direitos da TV fechada do Brasileiro a partir de 2019 e está previsto no acordo de renovação entre os clubes que fecharam com a Globosat.

Os valores dos bônus pagos aos clubes, de acordo com suas performances no Nacional, aumentaram de maneira proporcional.

Por exemplo, o vice-campeão, que ganhou no ano passado R$ 6,3 milhões, receberá na edição de 2019 do Brasileiro aproximadamente R$ 19 milhões. E assim sucessivamente de acordo com a posição na tabela classificatória.

Trata-se da resposta da Globosat aos clubes que pediram que o dinheiro fosse dividido respeitando critérios de meritocracia.

Nessa mesma linha, a programadora atendeu uma reivindicação dos clubes ao usar um modelo semelhante ao inglês para a distribuição do dinheiro, adotando a divisão em 40%, 30% e 30%. Ou seja, os clubes que fecharem com a Globosat dividirão equalitariamente 40% do valor total disponibilizado pela programadora, outros 30% serão divididos de acordo com suas performances dentro de campo e os 30% restantes serão distribuídos de acordo com as audiências alcançadas por cada time.

O Esporte Interativo, que tem como principais atrações a Liga dos Campeões e a Copa do Nordeste, busca mais atrações ao vivo para preencher sua grade, especialmente no período noturno e nos finais de semana. A necessidade aumentou após o canal entrar este ano na grade da NET.

A Sky não tem previsão de incluir o Esporte Interativo, do grupo Turner, em sua grade de programação.

A disputa entre os canais não está restrito ao Brasileiro: Sportv, da Globosat, Fox Sports e Esporte Interativo já abordaram a CBF interessadas nos direitos da Copa do Brasil, que atualmente são da Globosat, que já renovou os direitos do Campeonato Paulista até 2019 e a Série B do Brasileiro até 2020. Até mesmo os direitos do WSL (World Surf League), primeira divisão do surfe mundial, foi motivo de disputa entre os canais.

A Globosat fechou com, pelo menos, dez clubes: Corinthians, São Paulo, Grêmio, Fluminense, Vasco, Botafogo, Vitória, Sport, Cruzeiro e o Atlético-MG.

O Esporte Interativo acertou com, no mínimo, sete clubes: Santos, Internacional, Atlético-PR, Bahia, Ceará, Paysandu e Sampaio Corrêa.

 

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