Blog do Ohata

Um ótimo 2018
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Eduardo Ohata

Um ótimo 2018, com muita saúde, realizações e prosperidade, são os sinceros votos do blogueiro aos leitores, colegas, e a todos que interagiram com o blog de alguma forma em 2017.


Empresa retira nome do novo presidente do Santos de ação de despejo
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Eduardo Ohata

O nome do novo presidente do Santos, José Carlos Peres, foi retirado do processo de despejo e pagamento de dívida contra o G4, entidade que tem à sua frente Peres. A ação, que agora tem como alvo apenas o G4, foi movida pela Laticínios Catupiry Ltda.

Peres era citado até a noite desta quinta (28) na versão online do processo, o que deixou de acontecer nesta sexta (29). Segundo a assessoria do clube, apesar de Peres ainda estar no comando do G4, foi argumentado que por Peres não ser uma pessoa jurídica, inexistiria motivo para ele ser citado. Após essa argumentação, segundo a assessoria de imprensa do Santos, a autora da ação concordou em pedir que seu nome fosse retirado.

Por conta de ter vencido a eleição no Santos, Peres pretende se desligar do G4 dentro dos próximos dias.

O G4 é um grupo formado por Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, que dão à entidade o direito sobre as marcas dos clubes e a retenção de um percentual por negócios gerados. Nenhum dos clubes havia sido denunciado no processo, só o G4 e Peres.

Desde que foi fundado, em 2010, o G4 gerou um valor de cerca de R$ 80 milhões aos clubes em licenciamentos, de acordo com cálculo de Peres.

A inadimplência aconteceu após os clubes terem deixado de contribuir financeiramente com os cofres do G4, justificou fonte com trânsito na entidade ouvida pelo blog.

A assessoria do Santos, procurada pelo blog na quarta-feira (27), inicialmente havia optado por não se pronunciar sobre o assunto. Posteriormente, após a publicação do post nesta quinta (28), enviou ao blog uma nota da empresa na qual ela pedia aditamento do texto com a exclusão do nome de Peres, após consulta online do blog, reconheceu que isso não havia acontecido até a tarde desta quinta, e apontou que a alteração ocorreu nesta sexta-feira (29).

 

 

 

 


Crise entre Leila e Mustafá ameaça respingar em Galiotte no Palmeiras
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Eduardo Ohata

A crise entre a dona da Crefisa, Leila Pereira, e o ex-presidente Mustafá Contursi, ameaça respingar no atual mandatário do Palmeiras, Mauricio Galiotte. O clube viverá um ano eleitoral em 2018 e a tendência é a turbulência política aumentar, pois Mustafá confidenciou a interlocutores que falará sobre Leila e a política do clube depois das apurações interna e externas do episódio de suposto cambismo. O pivô da denúncia foi a sócia Eliane Guimarães, amiga de Leila e com quem Mustafá tem relações de amizade e política.

Galiotte é apoiado por Leila, que faz por vontade própria aportes não-previstos no patrocínio para a contratação de reforços para a equipe. Por outro lado, Galiotte foi eleito com o apoio de Mustafá, a gestão do clube tem cartolas do grupo do ex-presidente, como o secretário-geral Elio Esteves, entre outros, e Mustafá tem influência nos bastidores, especialmente no COF (Conselho de Orientação Fiscal), órgão responsável por aprovar os balanços do clube. Se a crise piorar, é possível que Galiotte seja forçado fazer uma escolha, apesar de repetir a pessoas próximas que pretende focar estritamente na administração do clube.

Leila recebeu o apoio do ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, desafeto de Mustafá, além de apoiar o diretor de futebol Alexandre Mattos, cuja campanha foi alvo de críticas de conselheiros, protesto da organizada, dividiu a opinião dos torcedores e tem o respaldo de Galiotte. Nesse cenário, a campanha do time no gramado durante a próxima temporada também terá peso nas eleições do fim do ano. Porém a crise entre Leila e Mustafá abrange outros fatores, e passa, inclusive, pela reforma estatutária do clube.

Complicam ainda mais o cenário o iminente retorno à política do clube de Paulo Nobre, que havia se afastado, e que se tornou uma incógnita. Comprou briga com Leila ao dar ordem ao fim de seu mandato para que a candidatura da patrocinadora ao conselho fosse impugnada, e demonstra não ter intenção de voltar a se aliar a Mustafá – segundo pessoas com trânsito com Paulo Nobre.

Roberto Frizzo, que vem fazendo reuniões com sua base, e que nas últimas eleições emprestou seu apoio a Nobre e Galiotte, ainda não definiu como será sua participação no próximo pleito. A UVB, de Wlademir Pescarmona, continuará apoiando Galiotte e a Crefisa, que recebeu inclusive o apoio público de um de seus líderes, Belluzzo, e espera que em 2018 reverta o quadro dentro de campo.

Um trio de ex-presidentes ligados a Mustafá, Affonso de la Monica, Carlos Facchina e Arnaldo Tirone, amigo de Leila, só observam.


Novo presidente do Santos é alvo de ação de despejo por inadimplência
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Eduardo Ohata

O novo presidente do Santos, José Carlos Peres, é citado, juntamente com o G4, entidade que tem à frente o cartola, em um processo de despejo e pagamento de dívida, distribuído na 19ª Vara Cívil, e cujo valor nominal é de R$ 46,3 mil. Peres, por conta de ter vencido as eleições no Santos, pretende se desligar do G4 dentro dos próximos dias.

O autor da ação é a Laticínios Catupiry Ltda, e a decisão está prevista para o próximo dia 5.

O G4 é um grupo formado por Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, que dão à entidade o direito sobre as marcas dos clubes e a retenção de um percentual por negócios gerados. Porém nenhum dos quatro clubes é denunciado no processo, apenas Peres e o G4.

A proprietária do imóvel alega no processo que firmou com os réus um contrato de aluguel para fins comerciais e que o locatário deixou de pagar todos os encargos da locação. Além do despejo, requer o pagamento do valor em atraso.

A inadimplência aconteceu após os clubes terem deixado de contribuir financeiramente com os cofres do G4, justificou uma fonte com trânsito na entidade ouvida pelo blog.

Outro lado

A assessoria de imprensa do Santos, que fora contatada pelo blog nesta quarta-feira (27) e havia optado por não se pronunciar, encaminhou na tarde desta quinta (28), após publicação do post, nota da Laticínios Catupiry Ltda., endereçada ao juiz responsável pelo caso, pedindo aditamento no texto do processo com readequação do valor da causa para R$ 32 mil e a exclusão de Peres do rol dos réus, mantendo apenas o G4.

Sobre o fato de o nome de Peres ainda constar do processo até a tarde desta quinta, a assessoria esclareceu que esse fato será corrigido após o ajuizamento do caso.

 


Fox Sports e ESPN, ambos da Disney, não farão ‘jogo de equipe’ em leilões
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Eduardo Ohata

Os canais Fox Sports do Brasil, cuja aquisição foi anunciada pela Disney, não tem planos para fazer um ''jogo de equipe'' na aquisição de direitos de TV com os canais ESPN, que já eram propriedade do Grupo Disney.

Não há determinação da parte da Disney, ao menos no momento, para qualquer um dos canais no sentido de realizar no mercado brasileiro lances conjuntos por direitos de TV de competições esportivas ou de obedecer um teto nos lances para não inflacionar o mercado. Tampouco existe previsão de uma reunião entre as cúpulas de Fox Sports e ESPN no Brasil para discutir o assunto.

A ideia é que no curto a médio prazo Fox Sports e ESPN sigam suas rotinas no que toca à grade de programação e aquisições. Alianças apalavradas com terceiros, relacionadas a participações em leilões de direitos de TV e ramificações, no caso de direitos de TV que interessam também à agora emissora co-irmã, continuam de pé, o blog apurou.

Um dos argumentos ouvidos pelo blog de um dos canais da Disney para que ''cada um siga sua vida'' foi a mega-aquisição nos EUA do Grupo Warner pela AT&T. Anunciado em 2016, o negócio não foi concluído até agora pois precisa do aval de órgãos regulatórios dos EUA, além de enfrentar oposição do Departamento de Justiça dos EUA. O canal por assinatura Esporte Interativo, interessado no desenrolar dessa negociação por questões legais, manteve inalterada sua rotina, inclusive no que toca às aquisições de direitos de TV.

No caso de Fox Sports e ESPN, uma fonte com conhecimento interno do caso lembra que a mesma indefinição que aflige o negócio entre AT&T e Warner pode afetar o negócio entre Disney e Fox. Se um dos canais ''colocar o pé no freio'' no campo de aquisições, e o negócio sofrer um grande atraso ou mesmo for vetado, o que é altamente improvável, mas não impossível, pode se ver profundamente prejudicado. Pela mesma lógica, não há sentido de os dois canais começarem a fazer um ''jogo de equipe'', pelo menos nesse momento.

Nos próximos meses serão realizados leilões de importantes competições, como Libertadores, Champions e Francês, para citar alguns.


Técnico de Pacquiao descarta definitivamente ‘superluta’ com Conor McGregor
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Eduardo Ohata

O treinador do filipino Manny Pacquiao, Freddie Roach, colocou uma ''pá de cal'' nos rumores de um desafio entre seu lutador e o astro do UFC, Conor McGregor. Quem iniciou os rumores foi justamente Pacquiao.

O técnico diz que conversou com o promotor dos combatres de Pacquiao, Bob Arum, da empresa Top Rank, que por motivos contratuais obrigatoriamente teria que dar o aval para a luta acontecer ao lado de Dana White, do UFC, e ele disse que não faria isso.

''Eu conversei com Bob Arum e ele afirmou que não é verdade [que a luta acontecerá]'', afirmou Roach ao site TMZ, ao mesmo tempo em que criticou Floyd Mayweather Jr. por considerar estrear no MMA. ''Ele [Mayweather] vai apanhar, está velho.''

Em sua estreia no boxe profissional, na luta que ganhou mais publicidade este ano, McGregor foi derrotado por Mayweather, que deixara a aposentadoria especialmente para esta luta.

 


Mustafá se esquiva de elo com sócia que causou apuração de cambismo
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi depôs nesta quinta-feira (21) à polícia sobre o suposto caso de cambismo de ingressos fornecidos como cortesia pela Crefisa, patrocinadora do Palmeiras. Em sua fala, o cartola buscou se esquivar de relação com Eliane, personagem central no caso. Sócia do clube e amiga de Leila Pereira, presidente da Crefisa, foi ela quem tornou o assunto público ao denunciar que estava sofrendo ameaças de torcedores após a interrupção do fluxo de ingressos.

Em um depoimento que durou cerca de duas horas, Mustafá evitou abordar questões da política interna do clube e informou ao delegado que recebia da Crefisa um lote de 50 ingressos, que distribuía gratuitamente a conselheiros e pessoas ligadas ao clube. Segundo ele, Eliane recebia outros 20 ingressos, entregues em um envelope separado sobre o qual ele não tinha ingerência.

Mustafá alega ter uma relação com os nomes para quem era distribuída sua cota de ingressos e que tem testemunha de que eles vinham em dois envelopes separados. Eliane ainda não depôs à polícia.

O caso está sendo investigado internamente e pela polícia por suspeita de prática de cambismo. A suspeita é que os 70 ingressos fornecidos pela Crefisa tenham sido revendidos a torcedores organizados, o que configuraria uma prática ilegal por se tratarem de entradas promocionais e gratuitas.

O episódio de suposto cambismo está ligado ao rompimento entre Mustafá e Leila, de quem era padrinho político. Com seu apoio, Leila e o marido, Roberto Lamacchia, se elegeram ao Conselho Deliberativo do Palmeiras. Leila recentemente reconheceu que futuramente pretende disputar a presidência do clube do Parque Antarctica.

Advogado é candidato a vice de Andrés

Mustafá estava acompanhado por Alexandre Husni, um de seus advogados e candidato a vice na chapa do ex-presidente corintiano Andres Sanchez na próxima eleição do clube do Parque São Jorge. Embora curiosa, a presença de Husni na defesa de Mustafá é justificada porque o cartola corintiano, durante um bom tempo, foi diretor-jurídico do Sindicato do Futebol, entidade presidida por Mustafá.

Durante o depoimento, Mustafá foi assessorado também por representantes de um segundo escritório de advocacia, os advogados Marco Aurélio Toscano e Julia Moretti, que acompanham o caso.


No Brasil, Fox Sports é comprado pelo Grupo Disney, proprietário da ESPN
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Eduardo Ohata

A aquisição da Fox pelo Grupo Disney incluiu a compra do canal Fox Sports nos chamados territórios (regiões e países), inclusive no Brasil. Porém, conforme noticiado nos últimos dias, a Fox manteve nos EUA o canal esportivo FS1.

O canal FS1, exibido dentro dos EUA, e os ''territórios'' são propriedades diferentes.

O Grupo Disney deixou muito claro que adquiriu os canais Fox Sports fora dos EUA ao afirmar, em comunicado, que faz parte do pacote que adquiriu os canais regionais do Fox Sports. A nota menciona que a combinação de propriedades da Fox com a ESPN, inclusive, possibilitará a criação de novos e atraentes produtos ao público.

As equipes do Fox Sports e ESPN no Brasil tiveram a informação da aquisição no país confirmada nos últimos dias. O assunto foi tratado de modo a tentar conter circulação de boatos, que poderiam prejudicar o clima de trabalho entre seus profissionais.

O fato de a Fox reter nos EUA o FS1 e os canais que foram negociados nos territórios se chamarem ''Fox Sports'' gerou uma situação, no mínimo, curiosa: No médio para longo prazo, é quase que inevitável que esses canais mudem de nome nesses países e regiões, ou funcionariam como ''propaganda'' pela Disney de um grupo concorrente.

Mas o telespectador deve estar se perguntando o que muda nas programações no curto para médio prazo. Confira nesta matéria.

 

 

 


Aquisição do Fox Sports pela Disney mudará algo para o telespectador?
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Eduardo Ohata

Então, agora, após o anúncio da aquisição da Fox pela Disney, semana passada, os canais Fox Sports e ESPN têm o mesmo proprietário. A primeira pergunta que vem à cabeça do telespectador é: ''O que muda na minha programação favorita de esportes?''

O Fox Sports vai exibir a badalada Premier League, hoje exclusiva da ESPN? O PVC, comentarista dos canais Fox Sports, voltará à ESPN para participações especiais? Direitos de TV, como o da Copa, serão compartilhados entre as emissoras? Os canais se fundirão?

Esqueça. Ao menos por enquanto.

A rotina no Brasil no que se refere aos canais englobados na aquisição, de acordo com comunicados internos e informações de lideranças dos canais, inclusive Fox Sports e ESPN, não serão afetadas no futuro imediato. Por futuro imediato, leia-se um período ''entre 12 a 18 meses''.

Ou seja, por enquanto, os planos originais das duas emissoras, incluindo aqueles para a Copa de 2018, permanecerão inalterados (a Globo sublicenciou os direitos ao Fox Sports).

Mesmo que todas as decisões da aquisição, que consumiu mais de dois anos de negociações, estivessem alinhadas entre Fox Sports e ESPN, os dois canais também têm em andamento no Brasil acordos garantidos por contratos com terceiros. Lá pelas bandas dos EUA, por mais que a tratativa esteja embicada, há questões regulatórias que levarão meses até ser dirimidas.

Aliás, a orientação aqui às equipes dos canais é para que a interação entre as emissoras continue absolutamente igual à de hoje, até ordem em contrário.


Audiência da final do Mundial fica atrás de jogo decisivo da Libertadores
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Eduardo Ohata

A final do Mundial de Clubes da Fifa, entre Grêmio e Real Madrid, na tarde do último sábado (16), registrou 45 pontos de audiência no Rio Grande do Sul, 30 acima da média da faixa horária, segundo levantamento do Ibope Kantar.

A partir deste ano, cada ponto de audiência corresponde a 245.702 domicílios e a 688.211 espectadores.

A audiência local, porém, ficou abaixo da segunda e decisiva partida da Libertadores, entre Grêmio e Lanús, da Argentina, exibida no período da noite, que alcançara 51 pontos, maior média para uma partida de futebol em 2017 na praça.

Em São Paulo, a partida registrou 20 pontos; 9 acima do horário nos últimos quatro sábados. Já no Rio, o jogo alcançou 19 pontos; 6 acima da média no horário nos últimos quatro sábados.