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CBF perde 6º patrocinador e Brasileirão fica ‘sem nome’
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Eduardo Ohata

A Chevrolet não renovou com a CBF o contrato de naming rights para o Campeonato Brasileiro-2017, além de ter deixado de ser uma das patrocinadoras da confederação.

Desde o início do escândalo de corrupção que abalou o mundo do futebol, a CBF já havia perdido Gillette, Sadia, Michelin, Unimed e Samsung. A confederação, porém, afirma que o fim da parceria tem motivos estritamente financeiros.

O campeonato nacional trazia a marca da Chevrolet há três edições, desde a edição de 2014, mas a CBF não conseguiu um novo patrocinador para o naming rights da competição.

O contrato dava direito à fabricante de automóveis a divulgação de sua marca e logotipo na placas centrais de todas as arenas que receberam jogos do Brasileiro, nos backdrops das entrevistas dos jogadores, em faixas e balões espalhados pelo campo e nos ingressos da partidas.

Além disso, houve também iniciativas variadas de marketing, como a exposição de um gigantesco tapete com um slogan da marca, a exposição de um modelo de veículo Chevrolet e ações de entretenimento.

Antes da Chevrolet, quem nomeou o Brasileiro durante duas temporadas foi a Petrobras.

O acerto da CBF com a Chevrolet havia sido fechado logo após Marco Polo Del Nero assumir a entidade.

Veja abaixo a íntegra da nota enviada pela Chevrolet, com um comunicado conjunto com a CBF, ao blog ao ser questionada sobre o status de sua parceria com a CBF:

''A Chevrolet e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) comunicam o encerramento do contrato de patrocínio da Seleção Brasileira e do Campeonato Brasileiro de Futebol. Esta parceria de sucesso começou em 2014. A Chevrolet acreditou na Seleção e no trabalho realizado pela CBF de reconstrução da credibilidade do futebol nacional. Os resultados foram muito positivos, culminando com a classificação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2018 na Rússia. Missão cumprida, este ciclo se encerra com a necessidade da Chevrolet de readequar seus investimentos de marketing diante do cenário desafiador que vive a indústria automotiva no país.''

Tags : CBF


Protesto contra alteração na Lei Pelé é festejado por federação de atletas
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Eduardo Ohata

A Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol festejou neste domingo a adesão de jogadores de equipes de equipes das Séries A e B do Brasileiro, que entraram em campo com braçadeiras negras, no protesto contra a reforma da Lei Pelé.

Segundo levantamento da Fenapaf, cerca de 90% dos atletas usaram faixas negras nas mangas dos uniformes como sinal de protesto às possíveis alterações das relações trabalhistas da categoria. O blog antecipou na quinta-feira o protesto na rodada de abertura.

''Vamos manter os jogadores mobilizados para que as mudanças que são prejudiciais à classe não sejam aprovadas'', disse Felipe Augusto Leite, presidente da Fenapaf.

O protesto dos jogadores têm como alvo a Lei Geral do Futebol e a Lei Geral do Desporto que transitam na Câmara dos Deputados e no Senado e que modificam a Lei Pelé.

As leis prevêem a contratação do jogador como prestador de serviços, e não mais sob o regime da CLT, e o fim do direito de arena, entre outros pontos criticados pela federação.


Rede TV! transmitirá partidas da Série B do Brasileiro na TV aberta
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Eduardo Ohata

A Rede TV! exibirá as partidas da Série B do Brasileiro na TV aberta este ano.

A primeira partida prevista na programação da Rede TV! é entre Londrina e Internacional, que faz sua estreia na segunda divisão. A transmissão está prevista para às 16h30 deste sábado.

O contrato da CBF com a Rede Globo e a Globosat dá o direito à emissora na TV aberta de todos os jogos, exceto um por rodada.

Esta partida a CBF pode oferecer às outras TVs abertas, em um contrato direto entre as partes, é a que a Rede TV! tem exibido nos últimos anos e que o fará de novo este ano. Não se trata de um contrato de sublicenciamento entre as emissoras.


Atletiba não alcança metade de público da TV aberta, mas cartolas festejam
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Eduardo Ohata

A transmissão do segundo jogo da final do Campeonato Paranaense, entre Atlético-PR e Coritiba, transmitido este ano por meio do Facebook e do YouTube, atingiu menos da metade do público da segunda partida da final de 2016, exibida pela Globo na TV aberta.

Apesar dos números, cartolas dos dois clubes festejam a mensagem representada pela inciativa conjunta e a vêem como vitoriosa.

Dados do Ibope mostram que o segundo jogo da final do Campeonato Paranaense do ano passado, de novo entre Atlético-PR e Coritiba, teve um alcance no Estado do Paraná de 2,6 milhões de pessoas. Ou seja, esse número de pessoas sintonizou para assistir a partida e a acompanhou em sua totalidade ou ao menos parte dela.

O segundo jogo da final do Paranaense deste ano, exibido pelo Facebook das equipes e YouTube, alcançou logo após a partida, 1,1 milhão de pessoas, número divulgado como total pelos sites ''El País'', noticioso, e MKT Esportivo, utilizado como referência pelo mercado publicitário, entre outros veículos.

No caso do YouTube, porém, há que se fazer a ressalva de que um mesmo usuário pode ser computado mais de uma vez, se ele abandonar a transmissão e entrar novamente.

A audiência do segundo jogo da final do Paranaense de 2016 exibido na TV aberta foi de 1,4 milhão de telespectadores por minuto, contra 113 mil pessoas por minuto que acompanharam este ano o clássico regional por meio do Facebook e do YouTube, segundo medição realizada por agência digital.

Dirigentes do Atlético-PR e Coritiba festejaram a iniciativa, independentemente de alcance ou audiência.

''Temos consciência do evento histórico que foram as duas finais, e que os resultados foram plenamente atendidos, visto que sofremos uma concorrência muito grande. Todas as finais foram televisionadas pelas grandes redes. Mesmo com essa concorrência, fizemos números muito significativos. Além disso, a captação de patrocinadores foi muito satisfatória. Tivemos patrocinadores de peso, como Renault, Uber, Tim, Copel, Adidas. Por essas razões consideramos que tenha sido um grande sucesso'', informou o Atlético-PR, por meio de nota, ao ser questionado sobre os números, iguais, do clássico divulgados pelos veículos de mídia.

O Coritiba comemorou a ação em si, por conta da mídia espontânea gerada, audiência e benefícios em relação às mídias sociais.

O clube, porém, questionou a informação de alcance divulgado pela mídia, ao alegar que 1,1 milhão de pessoas correspondia ao Facebook do Coritiba, mas que precisava ser somado os números do Atlético-PR e os do Youtube. Além de apontar que o vídeo do jogo continua a ser visualizado. Mas não informou o número de alcance registrado logo após a partida que estaria correto.


Precarização da profissão de jogador de futebol vira alvo de protesto
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Eduardo Ohata

A Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol) organiza protesto para a rodada de abertura da Série B do Campeonato Brasileiro, que tem início nesta sexta-feira.

Os alvos são dois projetos de lei, a Lei Geral do Futebol e a Lei Geral do Desporto, que transitam, respectivamente, na Câmara dos Deputados e no Senado, que modificam a Lei Pelé.

A entidade, que representa mais de 30 mil atletas, comandará uma manifestação na primeira rodada da Série B do Brasileiro.

''Das propostas que estão no Congresso, a que mais afeta a vida dos jogadores de futebol é a do fim do direito de arena [que está no Senado]. Por ser um enorme retrocesso, somos veementemente contra e vamos chamar a categoria, inclusive nosso clube de capitães, para uma mobilização nacional'', diz Felipe Augusto Leite, presidente da Fenapaf, que pretende estender os protestos também à Série A, que começa neste sábado.

Além do fim do direito de arena, o dirigente aponta que há propostas para que o atleta demitido sem justa causa tenha direito a apenas 10% do que resta cumprir em seu contrato, que as férias sema concedidas em qualquer período do ano e que o jogador passe a ser contratado como prestador de serviço, sem direito a férias, 13º salário e FGTS.


Globo exibirá sozinha Brasileiro-2017 na TV aberta, após não achar parceiro
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Eduardo Ohata

Pelo segundo ano consecutivo, a Globo exibirá o Campeonato Brasileiro sozinha na TV aberta, a emissora confirmou ao blog. A Globo chegou a buscar no mercado, sem sucesso, um parceiro comercial para dividir os custos de transmissão.

Até 2015, a Globo vinha dividindo as transmissões com a Band, sua parceira de longa data, mas questões financeiras impediram a dobradinha no Brasileiro-2016 e no Paulista-2017.

A crise financeira que o país atravessa é apontada como um dos motivos para a emissora não ter encontrado um parceiro.

Além disso, há cerca de um mês já era dado como certo por executivos do canal que a Globo faria a transmissão sozinha, já que para um plano comercial de venda de espaço publicitário ''decolar'' é preciso de tempo.

A captação junto a patrocinadores em potencial geralmente tem início meses antes da estreia de uma atração do porte de um Campeonato Brasileiro.

Fora isso, uma emissora para transmitir o Brasileiro teria que compor uma larga equipe de profissionais, de técnicos de som, câmeras, a repórteres de campo e comentaristas ''de nome'', o que vai na contramão do que as emissoras têm feito.

Há, também, despesa com logística, passagens aéreas, estadias em hotel, aluguel de caminhões de transmissão de sinal etc.

Como o formato também é diferente, um programa com dois blocos de 45 minutos, acomoda menos intervalos comercial do que outros tipos de atrações televisivas.

Assim, é mais fácil um canal sublicenciar competições que já chegam ''prontas'', como a Liga dos Campeões ou a Copa das Confederações, que podem ser transmitidas ''off tube'', de um estúdio, de onde uma equipe formada por narrador, comentarista, produtor e editor acompanham as partidas, e que sai muito mais barato.

 

 


Transmissão do Brasileiro-17 começa sem partida do Corinthians na TV aberta
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Eduardo Ohata

A rodada de abertura do Campeonato Brasileiro-2017 não contará com transmissão da partida do Corinthians na TV aberta, na tradicional faixa de domingo à tarde, às 16h, na Globo.

As partidas escolhidas para o horário foram Palmeiras x Vasco (para a rede) e Cruzeiro x São Paulo (para São Paulo). O jogo do Palmeiras não pode ser exibido em São Paulo porque o jogo de domingo será no Allianz Parque, o que poderia afetar negativamente a bilheteria.

A escolha é justificada pela emissora pelo horário que se encaixa na grade e por se tratar de jogos relevantes da primeira rodada: Um clássico que envolve o campeão brasileiro e outro com dois clubes de grande torcida.

Torcedores dos times rivais do Corinthians reclamam, tradicionalmente, do domínio do clube do Parque São Jorge na grade da emissora.

Havia também, da parte de cartolas de clubes que fecharam com o canal Esporte Interativo, que disputa com o Sportv os direitos de transmissão do Brasileiro-2019, o temor de que a Globo os boicotasse. O Palmeiras foi um dos times que fechou com o canal do grupo Turner.

Os demais jogos do domingo que acontecem na faixa das 16h são Bahia e Atlético-PR, Ponte Preta x Sport e Avaí x Vitória.

A partida de estreia do Corinthians, que acabou de se sagrar campeão paulista, no Nacional será disputada na noite do sábado, às 19h, contra a Chapecoense.

Ainda sobre a seleção das partidas, executivos da emissora argumentam que pesam a atratividade, ou potencial de audiência, dos clubes, somados ao alto rendimento esportivo.

Há, claro, exceções, como quando o que ditou a seleção de quais jogos de um clube seriam transmitidos na TV aberta ou por assinatura tinha a ver com o perigo de o clube ser rebaixado, como ocorreu com o Vasco, em 2015.

Naquela temporada, o Vasco foi um dos times com o maior número de jogos do Brasileiro exibidos em uma das duas plataformas.


Fair play de Rodrigo Caio será homenageado em discurso de presidente da FPF
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Eduardo Ohata

O ato de fair play de Rodrigo Caio no clássico com o Corinthians será elogiado na festa de premiação do Campeonato Paulista pelo presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, em seu discurso no evento.

Na federação, chegou-se a cogitar premiar o a zagueiro durante a cerimônia de premiação do Paulista, que acontece hoje à noite, com uma honraria do tipo medalha Pierre de Cobertin, atribuída pelo Comitê Olímpico Internacional a atletas que demonstrem alto grau de desportividade e espírito olímpico durante a disputa dos Jogos.

Porém como a festividade será protagonizada por um time que não será o São Paulo, no caso o Corinthians, que sagrou-se neste domingo campeão paulista sobre a Ponte Preta, cartolas da federação acharam melhor evitar uma eventual saia-justa, o blog apurou.

Mas não está descartado que o atleta receba algum tipo de homenagem um pouco mais para a frente.

A atitude de Rodrigo Caio, embora elogiada pela mídia e até pelo técnico da seleção, Tite, à época gerou um clima pesado no São Paulo.

O caso foi acompanhado de perto pela federação, e o vice de integração com atletas da FPF, Mauro Silva, entrou em contato com o jogador para perguntar se estava tudo bem e oferecer apoio em nome da instituição.

O episódio no qual o zagueiro avisou o árbitro que fora ele, e não Jô, quem pisou no goleiro Renan Ribeiro transcendeu o esporte e chamou a atenção até de quem não costuma acompanhar esporte.


Confira as condições que Cuca colocou para retornar ao Palmeiras
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Eduardo Ohata

A negociação de Cuca para retornar ao Palmeiras incluiu o pedido de pagamento de luvas para assinatura do contrato, a vinda de dois reforços, além de uma conversa com o diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos, antes do anúncio de sua contratação na noite da sexta-feira, o blog apurou com fontes ligadas ao clube.

O clube aceitou o pagamento das luvas, que terá co-participação da Crefisa, patrocinadora do clube.

A financeira já havia concordado em pagar parte dos salários de Cuca para viabilizar a vinda do treinador antes de as partes baterem o martelo na noite desta sexta-feira.

No clube do Parque Antarctica, o treinador receberá R$ 450 mil mensais. Mas o valor das luvas, na prática, funcionará como uma complementação ao salário do treinador.

O técnico também receberá bônus por título conquistado, conforme o UOL Esporte revelou.

Uma conversa de Cuca com o diretor de futebol, na própria sexta-feira, sobre o projeto do time nesse seu retorno ao Parque Antarctica, último ato antes do acerto, serviu para assegurar que a linha de pensamento das partes estavam na mesma página.


Palmeiras consulta Crefisa, que topa pagar meio salário de Cuca
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Eduardo Ohata

Para viabilizar o retorno do técnico Cuca ao Parque Antarctica, o Palmeiras já consultou a Crefisa, em busca de respaldo financeiro. A patrocinadora topou pagar metade dos salários do treinador.

O técnico, que levou a equipe ao título brasileiro, afirmara ao Uol Esporte que já tem uma oferta forte da China.

A patrocinadora Crefisa, que considera muito importante a conquista da Libertadores e, principalmente, do Mundial, foi acionada pelo clube, o blog apurou.

Os donos da financeira, José Roberto Lamachia e Leila Pereira, eleitos conselheiros do Palmeiras, e que têm linha direta com o executivo de futebol do clube, Alexandre Mattos e com o presidente, Mauricio Galiotte, concordaram em arcar com metade dos salários do treinador, se o negócio for fechado.

Em outras negociações, a financeira já colocou dinheiro, que não estava previsto em contrato, para reforçar o time.

Conselheiros próximos à presidência temiam que a campanha irregular do Palmeiras pudesse desencantar os patrocinadores, que poderiam parar de injetar dinheiro no clube caso não houvesse retorno da equipe em campo.

Eduardo Baptista foi demitido na noite desta quinta-feira do cargo de técnico do time.