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Arquivo : Grupo Globo

Grupo Globo oferece combates do UFC para quem não é assinante de TV paga
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Eduardo Ohata

O Grupo Globo decidiu oferecer o conteúdo do canal a la carte Combate, cuja principal atração são as lutas do UFC, por meio de celulares, tablets e computadores, para quem tem serviço de internet, independente de assinar ou não pacotes de TV por assinatura. O custo dessa nova modalidade de assinatura mensal do canal, que já está disponível, é de R$ 79,90.

Trata-se da primeira iniciativa do gênero do Grupo Globo ligado a um produto de esporte e que conta com transmissões de eventos ao vivo.

O timing do lançamento do produto, que já vinha sendo estudado há meses, foi escolhido para aproveitar o card do UFC no Rio, neste sábado, considerado uma grande atração por trazer a última luta da carreira de Vitor Belfort, que será justamente contra outro brasileiro, o também ex-campeão Lyotto Machida.

“O nosso objetivo é alcançar o público que não é assinante de pay tv, oferecendo uma nova experiência de consumo com produto de qualidade. Esse novo modelo fortalece a estratégia de distribuição e entendimento do consumidor com uma entrega cada vez mais customizada e assertiva”, explica Bianca Macksud, diretora de Marketing e Distribuição do Esporte Grupo Globo.

Para comprar o canal via internet, o público deverá acessar assinecombate.globo.com e optar pela versão avulsa do Combate Play.

O Grupo Fox anunciou no mês passado o Fox+, serviço de streaming independente de operadoras que engloba os canais Fox Premium, Fox, Fox Life, FX, National Geographic, Nat Geo Wild, Nat Geo Kids, Baby TV e Fox Sports, o que pesou na estratégia do Grupo Globo. O canal Esporte Interativo Plus também oferece seu conteúdo via streaming.

 


Conmebol pretende rediscutir contrato da Copa América de 2019 com a Globo
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Eduardo Ohata

A Conmebol pretende rediscutir com a Globo o contrato de transmissão da Copa América de 2019, indicou ao blog um cartola da entidade. Ele reconhece que há “questões” envolvendo a competição e a Globo e que a ideia inicial é “compor” com a emissora.

A Conmebol prepara a licitação para a contratação da agência que realizará o leilão dos direitos. Há indicações de que não poderão participar IMG ou Perform, que integram o grupo que ganhou o direito de realizar o leilão da Libertadores e da Copa Sulamericana.

A intenção original da Conmebol era fazer novamente a venda de todos os contratos de televisão sob suspeita, o que inclui o da Copa América de 2019. Segundo depoimento do ex-executivo da Torneos Y Competencias, Alejandro Burzado, o contrato do Grupo Globo para Copa América foi obtido em um contexto de negociação de propina.

A Globo, porém, afirma que tem um contrato em vigor pelos direitos da Copa América de 2019.

“Temos um contrato em vigor com a Conmebol para a Copa América de 2019. O Contrato foi assinado direto com a Conmebol, que depois repassou os direitos e obrigações para a Datisa, mas manteve-se solidária no cumprimento das obrigações perante a Globo. Nâo chegamos a assinar contrato com a Datisa. O nosso contrato com a Conmebol está válido e não temos conhecimento de qualquer propina”, diz, por meio da assessoria,  Pedro Garcia, diretor de direitos esportivos do Grupo Globo.


Pacote de TV da Libertadores vetará Globo e Fox de repassar jogo a parceiro
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Eduardo Ohata

Os pacotes dos direitos de TV dos jogos da Libertadores oferecidos pela Conmebol e que passarão a valer a partir de 2019 afetam diretamente a Globo, SporTV e Fox Sports, emissoras que transmitem no Brasil as partidas da competição, ao proibir lances conjuntos, o repasse ao direito de partidas a parceiros e obriga que a TV aberta escolha só um jogo para exibir para todas as praças.

O grupo formado pelas agências IMG e Perform, vencedor da licitação da Conmebol para negociar os direitos de TV, explicou os detalhes do leilão dos direitos da Libertadores durante road show (visita às emissoras) e apresentou quatro pacotes:

Pacote 1 (TV aberta): Um jogo por semana da Libertadores, que deverá ser transmitido para toda a rede

Pacote 2 (TV por assinatura): Direito de fazer a primeira, terceira, quinta, sétima escolhas das partidas que exibirá na rodada, mais o direito de escolher um semifinal, que poderá ou não ser a mesma que a TV aberta transmitirá, mais a final, que a TV aberta também poderá ou não transmitir

Pacote 3 (TV por assinatura): Direitos de fazer a segunda, quarta, sexta, oitava escolhas das partidas que transmitirá na rodada, mais a semifinal que não for escolhida pelo detentor do pacote 2, e os direitos de exibição da final com delay

Pacote 4 (TV aberta, por assinatura ou internet): Jogos de quinta-feira durante a fase de grupos, mais uma partida das oitavas-de-final e uma das quartas-de-final. Não tem direito às semifinais ou à final

Hoje, os direitos de TV da Libertadores para o Brasil pertencem ao Fox Sports, que sublicencia os direitos ao Grupo Globo. A Globo, por sua vez, repassa os direitos de partidas da Copa do Brasil e sublicenciará os jogos da Copa do Mundo da Rússia ao Fox Sports.

Circulava no mercado um forte rumor de que Globo e Fox Sports pretendiam fazer uma proposta conjunta pelos direitos da Libertadores. O novo formato aumenta as chances de ESPN e Esporte Interativo.

A Globo costumeiramente exibe um jogo para a rede, outro para São Paulo e, eventualmente, uma terceira partida para outro município.

A previsão é de que as diretrizes oficiais do leilão serão apresentadas dentro dos próximos meses. Mas não devem diferir muito das quatro propostas já apresentadas. O leilão define os direitos de transmissão de 2019 para a frente.


Medalhistas olímpicos do Brasil negociam com a Globo. E podem entrar no PPV
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Eduardo Ohata

O pugilista brasileiro Robson Conceição (Crédito: Frank Franklin II/AP)

Há um plano em curso para que as lutas do campeão olímpico Robson Conceição e do medalhista Esquiva Falcão sejam transmitidas com exclusividade pelo sistema de pay-per-view (PPV) a partir do ano que vem.

As negociações envolvem a empresa que promove a carreira da dupla, a norte-americana Top Rank, e o Grupo Globo.

Apesar de toda a comoção gerada pela transmissão do duelo entre Floyd Mayweather Jr. e Conor McGregor no fim de semana, as transmissões dos combates dos brasileiros teriam diferenças cruciais, a começar pelo preço dos pacotes de pay-per-view.

Se May-Mac custou R$ 89,90, as lutas dos brasileiros sairiam por um preço bem mais em conta. É discutido um valor na casa dos R$ 20.

Outra diferença é que suas programações não seriam oferecidas gratuitamente para os assinantes do canal Combate que assistiram gratuitamente a luta entre Mayweather e McGregor como uma cortesia.

Além das apresentações dos brasileiros, as “superlutas” promovidas pela Top Rank também seriam oferecidas em pay-per-view. Combates como a revanche entre o filipino Manny Pacquiao e o australiano Jeff Horn, pelo título da OMB, por exemplo.

As programações regulares continuariam sendo exibidas pelo SporTV.

O contrato entre as partes valem até o fim deste ano. As discussões estão no departamento financeiro do Grupo Globo.

Além das lutas de MMA, a Globosat também oferece outros produtos em pay-per-view, como os estaduais e o Brasileiro de futebol e o reality Big Brother Brasil, além de filmes.

Robson Conceição projeta título mundial em 2018

 

 


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