Por que é mais fácil a Band optar pela C. das Confederações ao Brasileiro
Eduardo Ohata
A Globo sublicenciou à Band os direitos de transmissão da Copa das Confederações na TV aberta. As emissoras já mantém um acordo em moldes semelhantes em relação aos direitos da Liga dos Campeões.
Segundo planejamento inicial, a Globo transmitiria seis partidas da Copa das Confederações, número mínimo de jogos da competição a ser exibidos na TV aberta, uma exigência da Fifa.
Porém com a entrada da Band, o número de transmissões da competição pela Globo pode diminuir sem ferir cláusulas contratuais.
A competição, que acontece entre 17 de junho e 2 de julho, na Rússia, não contará com a seleção brasileira, que foi eliminada da Copa América pelo Paraguai.
Apesar de Globo e Band não terem mantido a tradicional parceria nas últimas edições do Brasileiro e Paulista, por razões financeiras, os acordos são mais fáceis quando se trata de competições internacionais, como a Copa das Confederações ou a Liga dos Campeões.
Os custos de produção de uma Copa das Confederações é bem menor do que um Brasileiro.
Quando se trata do Nacional, há custos envolvendo a logística, com transporte e acomodação de equipe que conta com narrador, comentarista, repórter de campo, técnico de som, cinegrafista. Há também gasto com aluguel dos caminhões de transmissão e satélite.
Na transmissão “off tube”, realizada em estúdio na própria emissora, o gasto, a grosso modo, se resume à compra dos direitos, recepção do sinal, e pagamentos do narrador, comentarista, produtor e editor.