Blog do Ohata

Presidente de rebaixamento do Palmeiras corre risco de suspensão no clube
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Eduardo Ohata

O ex-presidente palmeirense Arnaldo Tirone, que ficou famoso ao ser flagrado na praia no dia seguinte ao rebaixamento do time, em 2012, corre risco de ser punido com suspensão de um ano no clube. Sindicância do balanço de sua gestão para detectar irregularidades entrou na pauta da reunião do conselho do clube, no próximo dia 13.

Dependendo da decisão do conselho, Tirone pode ter o mesmo destino de Luiz Gonzaga Belluzzo, suspenso por um ano, também por efeito de uma sindicância administrativa. Se for punido, Tirone seria o segundo ex-presidente a sofrer sanção na gestão Paulo Nobre.

Tirone diz que essa é uma injustiça e diz acreditar em sua absolvição, já que enviou documentos para o comitê que o julga, pois anteriormente ''só haviam me feito cinco perguntas''.

Aliados de Antonio Augusto Pompeu de Toledo, presidente do conselho, afirmam ter sido abordados no sábado passado por gente ligada à Crefisa, patrocinadora do clube, que intercederam a favor de Tirone.

O ex-presidente e pessoas do círculo de José Roberto Lamachia, dono da Crefisa, reconhecem que a dupla tem uma amizade que vem de 45 anos, e que é normal amigos se preocuparem uns com os outros.

Conselheiros afirmam que, nas últimas semanas, receberam ligações de Tirone. Eles contam que ao mesmo tempo em que ele liga para pedir votos para a mulher de Lamachia, Leila, para a eleição de conselheiros (um pré-requisito para eventual disputa da presidência do clube), marcada para o ano que vem, Tirone encerra a ligação pedindo para refletirem sobre os votos relativos à sua sindicância.

''Isso é mentira, fiquei sabendo que minha sindicância seria avaliada no dia 13 no sábado passado, além disso, nem tenho ligado para conselheiros, pois já sei que cada um tem seu candidato'', defende-se Tirone. ''Mas, sim, tenho ligado para associados pedindo votos para a Leila, assim como para vários amigos.''

No momento, o ex-presidente Mustafá Contursi, padrinho político de Tirone, de quem acabou se afastando, e Nobre, estão distantes da situação, e não se manifestaram a seu favor.


Medalhista olímpico dedicará combate a vítimas de tragédia da Chapecoense
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Eduardo Ohata

O medalhista olímpico Esquiva Falcão dedicará sua luta desta sexta-feira às vítimas da tragédia da Chapecoense. O pugilista pensou até em bordar o brasão do clube no calção, mas por dificuldades de logística, desistiu da ideia.

Esquiva, prata na Olimpíada de Londres-12 e invicto como profissional, enfrenta na madrugada de sábado o porto-riquenho Luis Hernandez, na Califórnia (EUA). Originalmente o brasileiro enfrentaria o americano Gerardo Ibarra, que perdeu o vôo e teve que ser substituído. O canal SporTV transmite a programação ao vivo, a partir da 1h de sábado (anteriormente havia sido divulgado que a programação teria início à 0h e 2h, a última informação chegou às 20h desta sexta-feira).

''A vitória, se Deus quiser, vou dedicar às famílias desses amigos, companheiros do esporte. Queria fazer uma homenagem simples, bordando o emblema do time no calção ou vestindo a camisa do time, mas infelizmente viajei nesta quarta [de Nevada] para a o local onde eu luto já na sexta [Califórnia], mas o roupão que vou usar pelo menos é verde, da cor do time'', explicou Esquiva, 38º do ranking do Conselho Mundial de Boxe.

''Foi muito triste, estou abatido, que deus conforte o coração de todos'', finalizou o lutador, que acrescentou que planeja pedir um minuto de silêncio ou o tradicional toque de dez badaladas por conta da tragédia na Colômbia. Ele não sabe ainda se será atendido.

Esquiva tem 15 lutas, todas vitórias, 12 delas por nocaute. O cartel de Ibarra traz 14 vitórias e 3 derrotas (8 nocautes).


Está fora dos planos da Globo compartilhar jogos com Esporte Interativo
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Eduardo Ohata

Não está nos planos da Globo/Globosat compartilhar partidas do Brasileiro na TV fechada com o Esporte Interativo, o blog apurou junto a executivos da emissora baseada no Rio.

O SporTV, o braço na TV fechada da Globosat, e Esporte Interativo, canal do grupo Turner, disputam os direitos do Nacional a partir de 2019. Segundo a Lei Pelé, para que uma partida de futebol seja transmitida, é necessário que os dois times participantes tenham contratos assinados com a mesma emissora. Não prevalece o mando de campo.

Como cada canal fechou com um grupo de times, várias partidas do Brasileiro automaticamente não serão exibidas na TV a cabo.

O que a Globo/Globosat já fez foi fechar os direitos de TV aberta e pay-per-view com a Ponte Preta, que fechara jogos da TV por assinarura com o Esporte Interativo. Ou seja, adquiriu os direitos, mas para mídias diferentes.

Dentro da Globo, o consenso é de que não haverá acordo com o canal rival, já que o SporTV reúne um volume de clubes assinados com o canal suficiente para contemplar os dois jogos do Brasileiro exibidos na TV por assinatura por rodada. Então, não há necessidade, ou interesse, de uma composição com o Esporte Interativo.

O SporTV fechou com 23 clubes (apesar de entrar na sua conta o Santa Cruz, que o Esporte Interativo também alega ter sob contrato), entre os principais Corinthians, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco, Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio e Internacional (a partir de 2021).

O Esporte Interativo tem entre os destaques para o Brasileiro na TV fechada, a partir de 2019, Santos, Palmeiras, Internacional (até 2020), Atlético-PR e Coritiba.


Cleber Santana queria jogar mais 5 anos e encerrar a sua carreira no Sport
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Eduardo Ohata

O capitão da Chapecoense, Cleber Santana, morto no acidente aéreo na Colômbia, planejava jogar mais quatro ou cinco anos, encerrar sua carreira no Sport, e virar treinador. É o que o meia delineou com seu amigo e agente, Hugo Magalhães, com quem esteve no último domingo, em São Paulo, antes da partida com o Palmeiras pelo Brasileiro.

''Perguntei a ele quanto tempo mais pensava em jogar, e ele respondeu que mais 'quatro, cinco anos', que queria [voltar a] jogar no Sport, seu time desde que era menino, e que, definitivamente, viraria treinador após se aposentar'', disse Magalhães, sobre o meia que estava com 35 anos.

Segundo o empresário, Santana havia acertado verbalmente com o presidente do clube, Sandro Pallaoro, também morto no acidente, sua permanência na Chapecoense até 2018. ''Ele estava cada vez mais apaixonado pela Chapecoense e pela cidade. Dizia que o futebol é uma selva, mas que a Chapecoense era diferente'', lembra Magalhães.

Para o futuro imediato, o meia já tinha planos. Tinha passagens compradas para viajar logo após o jogo de volta da final da Copa Sul-Americana, com a mulher, Rosângela, e os filhos, Aroldo Neto e Cleber Jr., para a América Central.

''Eu o convidei para meu casamento, no dia 11 de dezembro, e ele falou que não poderia ir por já estar com passagem comprada para embarcar na quinta-feira, no dia seguinte à final com o Atlético Nacional [que ocorreria dia 7 de dezembro], com a família para a República Dominicana.''

Sua participação na partida com o Palmeiras, no último domingo, seu último jogo, aconteceu por sua insistência com o técnico Caio Junior.

''O Caio pensou em poupá-lo para a decisão da Sul-Americana, pode ver que poucos titulares jogaram'', conta Magalhães. ''Mas o Cleber respondeu brincando 'sou jovem', e falou para o Caio que estaria melhor ritmo para o jogo de quarta se jogasse domingo, que era o que mais gosta, ou melhor, gostava de fazer, que poderia jogar domingo, segunda, terça e chegar bem para a partida de quarta''.


‘O brasileiro é solidário e o mundo do futebol fará de tudo para ajudar’
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Eduardo Ohata

''O brasileiro é solidário, e o mundo do futebol fará de tudo para ajudar [a Chapecoense]'', disse, ainda sob o choque da tragédia que atingiu a Chapecoense, Claudio Gomes, cartola próximo a Sandro Pallaoro, presidente da Chapecoense e da Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina, que morreu no acidente. Gomes é o diretor-executivo da entidade.

Pallaoro buscaria nos próximos meses a reeleição à presidência da associação.

Gomes, porém, deixou claro que antes de os clubes se mobilizarem para oferecer eventual ajuda ao time, a prioridade é ''proporcionar conforto aos familiares e propiciar um enterro digno a esses heróis''.

 


Odebrecht garante segurança de arena e volta a disparar contra Corinthians
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Eduardo Ohata

A Odebrecht apoiou-se em laudos ou vistorias da Defesa Civil, Ministério Público e Prefeitura para garantir que a Arena Corinthians é segura, não oferecendo risco aos torcedores e frequentadores.

Conforme matéria publicada pelo UOL, nesta sexta-feira, o Corinthians criticou a construtora e chegou a questionar a segurança da própria arena e a segurança da partida deste sábado, entre seu time e o Atlético-PR, às 21h, pelo Brasileirão.

Além disso, a empreiteira repetiu que a responsabilidade pela gestão e manutenção da arena é do clube, segundo ela, de acordo com contrato entre o clube e o fundo imobiliário.

A construtora também afirmou que ''diferentemente… da carta do clube, existe acesso ao… piscinão… para as inspeções de rotina''.

Leia a seguir a íntegra do comunicado da Odebrecht:

''A Arena Corinthians é totalmente segura para seus frequentadores, conforme atestaram as vistorias recentes da Defesa Civil, Ministério Público Estadual e Prefeitura de São Paulo.

O Corinthians, além de ser o operador do Estádio, é também o responsável pela gestão da Manutenção Preventiva e Corretiva da Arena, conforme contrato estabelecido pelo mesmo e o Fundo Imobiliário.

O desacoplamento da tubulação de águas pluviais (chuva) deveria ter sido identificado nas inspeções de rotina previstas no Manual de Uso, Operação e Manutenção da Arena (de posse do Clube desde o ano de 2015), já que o evento não é recente conforme apontado em Laudo de consultor geotécnico que esteve no local no dia 21/11. Diferentemente do descrito na carta encaminhada pelo Clube, existe acesso ao sistema, tubulações e reservatório de amortecimento de chuvas (conhecido como piscinão), para as devidas inspeções de rotina.

Mesmo não sendo a responsável pela manutenção, a CNO, através dos seus técnicos, identificou na última sexta-feira (18), uma deposição de lama no interior do reservatório. O fato foi imediatamente informado ao Corinthians e a CNO, tomou, por precaução, providências imediatas para remover o material acumulado no piscinão e recompor a parte danificada da rede de escoamento. A CNO tomou a decisão de inspecionar a Arena Corinthians em função das recentes publicações de imprensa explorando de forma descontextualizada fotos e imagens antigas, colocando indevidamente a segurança da Arena sob suspeita. Também a decisão de fazer a limpeza e reparos na tubulação do piscinão foi tomada para salvaguardar a imagem pública da Arena e a confiança de seus frequentadores.

 O Corinthians, porém, assessorado pelo Escritório Molina &Reis, determinou no dia 23/11 a paralisação das atividades. A CNO lamenta também o fato de a auditoria, contratada pelo Clube e cuja coordenação é desse mesmo escritório, já ter identificado a situação anteriormente e não ter tomado as devidas providências para o conserto, caracterizando uma completa omissão. 

A CNO notificou o FII e o Corinthians informando que, embora hoje a ocorrência não comprometa a segurança da estrutura do estádio, lembrando que o mesmo foi recentemente vistoriado por autoridades públicas, a conclusão dos trabalhos iniciados é necessária.''

Procurada pelo blog, a assessoria do Corinthians respondeu que por motivos de saúde, o presidente corintiano, Roberto de Andrade, não comentaria o post.


Odebrecht acusa Corinthians de omissão na manutenção de estádio
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Eduardo Ohata

O Corinthians é acusado pela Odebrecht de ficar de braços cruzados em relação a um problema identificado pela auditoria do clube e também de impedir o acesso de integrantes de sua equipe à Arena Corinthians para realizar atividades de prevenção e manutenção, segundo documentação encaminhada ao clube à qual o blog teve acesso.

A nota enviada ao Corinthians reclama que técnicos da Odebrecht identificaram na última sexta-feira [dia 18/11] grande quantidade de lama no reservatório de amortecimento de água de chuvas, um piscinão, como o que existe nas imediações do estádio do Pacaembu. A situação aumenta o risco de acontecer uma enchente nas imediações do estádio.

''Esse material se acumulou ao longo de vários meses e hoje [23 de novembro] tivemos a confirmação de que esta ocorrência já havia sido anteriormente identificada pela auditoria contratada pelo Clube, sem que fosse tomada qualquer providência anterior a esse respeito'', acusa a nota, ao apontar que o Corinthians não segue ações preventivas que constam no manual de uso e operação.

O comunicado à presidência do Corinthians ressalta que a manutenção da arena é de responsabilidade do clube e ressalta que se essa tivesse sido mais eficaz, o problema identificado ''teria sido solucionado há mais tempo, pois não restam dúvidas de que o fato não é recente''.

''Em função do início do período chuvoso, decidimos por precaução, pela imediata mobilização de recursos para a limpeza do local, remoção do material e avaliação das causas. Após análise técnica, identificou-se o desacoplamento de parte das tubulações de águas pluviais na chegada ao piscinão, ocasionando o carreamento do material [lama] no local.''

As chuvas de verão, diz a nota, aumentam o risco de enchentes caso o piscinão siga sem a devida manutenção.

A Construtora relata ter mobilizado um especialista em geotecnia, que esteve na arena na segunda [21/11/2016] para orientar tecnicamente as soluções e ajustes e verificar eventual comprometimento estrutural, o que foi imediatamente descartado.

''Os trabalhos são necessários em função da proximidade do período de chuvas e já estavam em andamento desde a segunda-feira [dia 21/11/2016], até que hoje [23/11/2016] o clube, em conjunto com seu escritório de advocacia, Molina & Reis, de forma unilateral, suspendeu as atividades e ordenou a desmobilização imediata das equipes, inclusive com proibição de acesso de funcionários da Odebrecht na arena.''

Ao finalizar, a Odebrecht alerta que os trabalhos de limpeza devem ocorrer o quanto antes e lava as mãos no caso de continuar sendo impedida de vistoriar o local e fazer os ajustes que acredita serem necessários.

''A construtora se exime de responsabilidade pelas consequências de sua paralisação [da fiscalização e manutenção], bem como dos impactos decorrentes da falta de inspeções de rotina ou manutenção do estádio.''

O Corinthians se pronunciou oficialmente sobre a ''guerra'' com a empreiteira em nota assinada pelo presidente Roberto de Andrade.

O Sport Club Corinthians Paulista não pode permitir que, após as declarações do funcionário e engenheiro da Odebrecht,  Ricardo Corregio, na própria mídia e por e-mail ao Clube, afirmando, que a obra ''está concluída'' (sem a concordância/aceite do Clube), que não há riscos ao público e que não entregará mais documentos/Contratos com Terceiros para a auditoria da obra, dentre outras, venha a fazer ''reparos'', que, na realidade, parecem verdadeiras obras, mais precisamente desde o último final de semana, sem que cumpra regras básicas, sob pena de comprometer a referida auditoria que está sendo realizada, bem como impedir que o Clube tenha real conhecimento do que efetivamente ''é'' a obra da Arena Corinthians.

O que fiz, na qualidade de Presidente do Clube, foi disciplinar trabalhos que estavam sendo realizados pela construtora, mesmo após determinação desta Presidência quanto às regras e cautelas necessárias, sendo algumas: apresentação da causa, local exato, empresa que trabalhará, projeto e registros necessários (ART/CREA/Prefeitura/…), quando for o caso, além dos efeitos da não realização dos trabalhos em questão.

Engenheiros da CNO nos enviaram e-mail afirmando que estariam fazendo ''visitas'' nas redes de drenagem e, posteriormente, foi constatado que, na realidade, trata-se de uma ''obra'' bem significativa, com concretagem de mais de 1,5m de altura, o que confirma a necessidade de regras a serem seguidas.

O Sport Club Corinthians Paulista, independente das pessoas que o dirijam, a qualquer época, deve ser preservado como instituição, assim como seu torcedor e público na Arena, sendo exatamente este o motivo da exigência de se cumprir as etapas que devem ser seguidas para tais intervenções. A ausência de respeito a isto, pode nos dar a entender que algo possa estar sendo omitido pela equipe da construtora e, que poderia vir a prejudicar os levantamentos da Auditoria da Obra e ao próprio conhecimento do Clube a respeito de fatos relevantes quanto ao estádio.

Roberto de Andrade

 


‘Não há risco para utilização da Arena Corinthians’, diz Ministério Público
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Eduardo Ohata

O Ministério Público de São Paulo não encontrou irregularidades após vistoriar a Arena Corinthians que levem a crer que o estádio possa desabar ou corra risco de deslizar para a Radial Leste. A vistoria em Itaquera aconteceu no último dia 9.

''A Promotoria de Habitação e Urbanismo da Capital esclarece que foi realizada vistoria no Estádio Arena Corinthians pelos técnicos do Centro de Apoio à Execução do Ministério Público, que concluiu que 'não há risco para a utilização do estádio, assim como para o estacionamento' para a realização de eventos esportivos e de natureza diversa'', confirmou, de forma oficial, o Ministério Público.

A ''Folha de S.Paulo'', assim como o Blog do Juca, publicaram, há poucos dias, matéria intitulada ''Corinthians encontra vazamento em Itaquera e teme deslizamento''.

O próprio presidente corintiano, Roberto de Andrade, demonstrara durante entrevista coletiva estar preocupado com a situação e com o bem-estar de torcedores e frequentadores. Ele chegou a questionar a Odebrecht, que afastou riscos.

O engenheiro da Odebrecht Ricardo Corregio, responsável pela área de contratos com a Arena Corinthians, havia explicado que ''os episódios que voltaram à tona agora se referem a um vazamento de água de fevereiro de 2015 e à erosão de uma canaleta em janeiro deste ano, os quais já foram sanados e não são correlatos. A defesa civil e o Crea podem atestar o que estou falando''.


Após aceitar poder menor, Leco se surpreende com aclamação de estatuto
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Eduardo Ohata

O presidente são-paulino, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, foi surpreendido pelo fato de o projeto do novo estatuto do clube ter sido aprovado esta semana por aclamação no conselho deliberativo, o cartola reconheceu a interlocutores próximos.

Ele antecipava que houvessem votos contrários, especialmente de membros de grupos de oposição.

Em tese, a versão aprovada do documento diminui o poder de Leco, candidato à reeleição, já que no caso de ser aprovada pelos associados, as decisões mais relevantes passam obrigatoriamente por um colegiado (apesar de o presidente permanecer com a palavra final).

Foi justamente esse o ponto que fez conselheiros da base aliada questionarem, por preferirem o sistema presidencialista nato: ''Você [Leco] deixou passar um texto que diminui seu próprio poder?'' O estranhamento partiu principalmente de conselheiros de mais idade, que mesmo assim o parabenizaram.

Até oposicionistas, como o grupo de Newton Luiz Ferreira, o ''Newton do Chapéu'', e o ex-vice social e de esporte amadores Antônio Donizeti, o Dedé, não se opuseram à aprovação do texto, apesar de o último ter feito ressalvas.

Newton, aliás, aproveitou a oportunidade para defender o voto fechado para presidente e o voto direto dos associados desde já.

Douglas Schwartzman, ex-vice de comunicação do clube, citado no polêmico caso da Far East, que terminou arquivado, também esteve presente à reunião e não se manifestou.

Conselheiros comentaram a ausência do presidente do comitê de ética do clube, Opice Blum, argumentando que um pré-candidato à presidência do clube teria obrigação de prestigiar o evento. Blum nega ser candidato e explicou ao blog que chegou a ir à sala da presidência do conselho, foi visto por colegas, mas teve de abandonar o local rapidamente para resolver uma emergência particular.


Palmeiras quase perdeu parceiro milionário por achar que ligação era trote
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Eduardo Ohata

O Palmeiras quase ficou sem o patrocínio da Crefisa, que anualmente injeta cerca de R$ 78 milhões no clube, quando o dono da financeira ligou para o Palmeiras, em plena manhã de um sábado, e o funcionário que o atendeu achou que se tratava de um trote.

O episódio é desconhecido do grande público, mas ainda hoje diverte cartolas nos corredores do Parque Antárctica, inclusive dois cardeais palmeirenses que a relataram ao blog, que não cansam de repeti-la.

Segundo os relatos, José Roberto Lamacchia, proprietário da Crefisa, descansava em um hotel com a mulher, Leila. Havia concluído, com sucesso, um tratamento para combater um linfoma (tipo de câncer), mas ainda estava triste, o que não passou despercebido por sua mulher, Leila.

Era por causa do Palmeiras, seu clube de coração, que à época (fim de 2014) corria risco de ser rebaixado à Série B.

Foi sua mulher que surgiu com a ideia: ''Por quê não faz algo pelo Palmeiras para comemorar a recuperação?''

Pego de surpresa, José Roberto parou para pensar, passou a mão no rosto e disse, ''É, por que não?''

Pediu para a mulher procurar um contato do Palmeiras na internet, pegou seu telefone e ligou para o PABX do clube. Explicou quem era e informou que gostaria de patrocinar o clube. O funcionário deu uma risadinha, não acreditou em José Roberto, que se esforçava para convencer o interlocutor. Mas foi em vão, o funcionário acabou batendo o telefone na sua cara.

Chateado com a grosseria, José Roberto quase desistiu do patrocínio. Foi, de novo, sua mulher que deu nova ideia.

E se eles fossem pessoalmente ao Palmeiras?

Foi o que fizeram. No ímpeto, José Roberto nem se preocupou em ir para casa buscar uma roupa social. De bermuda mesmo entrou prontamente no carro, e a dupla foi à sua Turiassu, hoje rebatizada de Palestra Itália, na sede do Palmeiras.

De novo, foram recebidos com desconfiança, desta vez pelos seguranças do clube. Claro, é comum os clubes irem atrás de patrocinadores, e não o contrário.

Mas, desta vez, José Roberto os convenceu a deixar que conversasse com alguém do departamento de marketing.

Por sorte, havia um funcionário de plantão. Ele se apresentou e marcaram uma reunião.

O resto, é história. O milionário patrocínio foi anunciado em janeiro de 2015.

Mas quase o Palmeiras ficou sem seu patrocinador por um funcionário achar que era uma brincadeira.

Após a publicação do post, o ex-gerente de marketing do Palmeiras Francisco Gallucci Neto, questionou pontos do episódio, confirmou que foi a Crefisa que procurou o Palmeiras, mas negou o episódio de que bateram o telefone na cara de Lamacchia. Ele acrescentou que o clube fez uma apresentação da proposta oficial de patrocínio após ser procurado por telefone por Lamacchia.

Um dos protagonistas do episódio, em contato com o blog, indignou-se com o questionamento, manteve a versão original ao argumentar que ninguém do Palmeiras estava com o casal no hotel no dia do episódio para desmenti-lo, e afirmou não ser possível o clube ter o conhecimento do conteúdo de todas as ligações realizadas ao PABX de sua sede, que teria acontecido antes dos fatos relatados pelo ex-gerente.