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Fair play de Rodrigo Caio será homenageado em discurso de presidente da FPF
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Eduardo Ohata

O ato de fair play de Rodrigo Caio no clássico com o Corinthians será elogiado na festa de premiação do Campeonato Paulista pelo presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, em seu discurso no evento.

Na federação, chegou-se a cogitar premiar o a zagueiro durante a cerimônia de premiação do Paulista, que acontece hoje à noite, com uma honraria do tipo medalha Pierre de Cobertin, atribuída pelo Comitê Olímpico Internacional a atletas que demonstrem alto grau de desportividade e espírito olímpico durante a disputa dos Jogos.

Porém como a festividade será protagonizada por um time que não será o São Paulo, no caso o Corinthians, que sagrou-se neste domingo campeão paulista sobre a Ponte Preta, cartolas da federação acharam melhor evitar uma eventual saia-justa, o blog apurou.

Mas não está descartado que o atleta receba algum tipo de homenagem um pouco mais para a frente.

A atitude de Rodrigo Caio, embora elogiada pela mídia e até pelo técnico da seleção, Tite, à época gerou um clima pesado no São Paulo.

O caso foi acompanhado de perto pela federação, e o vice de integração com atletas da FPF, Mauro Silva, entrou em contato com o jogador para perguntar se estava tudo bem e oferecer apoio em nome da instituição.

O episódio no qual o zagueiro avisou o árbitro que fora ele, e não Jô, quem pisou no goleiro Renan Ribeiro transcendeu o esporte e chamou a atenção até de quem não costuma acompanhar esporte.


Paulista manterá mesma fórmula, com 16 times divididos em grupos, em 2018
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Eduardo Ohata

O Campeonato Paulista seguirá o mesmo formato adotado este ano, com 16 clubes, 18 datas e disputa em grupos, no ano que vem.

Dois pontos do formato deste ano chegaram a ser questionados por cartolas de clubes: o número de rodadas e o formato de grupos, que poderia provocar “injustiças” se um time caísse em um “grupo da morte”, o que acabou acontecendo com o Santos nesta edição.

Uma alternativa, segundo cartolas de clubes grandes insatisfeitos com o número de partidas, seria reviver o formato no qual haveria uma pré-classificatória sem a participação dos 4 grandes. Mas a ideia nem sequer foi apresentada à FPF.

O primeiro argumento da Federação Paulista de Futebol a favor da manutenção é a necessidade de tempo de maturação para a competição antes que seja feita uma nova mudança.

O segundo motivo trata do bolso dos clubes.

Segundo a FPF, durante a competição, foi verificado aumento do público médio e total, mesmo com menos partidas em relação à fórmula anterior, o que se reverte em mais dinheiro no caixa dos clubes.

Além disso, segundo a FPF, ao jogar no interior, os clubes grandes ajudam a fomentar o futebol nessas cidades, além de fortalecer suas franquias locais ao “conversar” com torcedores de todo o Estado.

Finalmente, em terceiro lugar, para a federação, o formato atual propicia muito poucos jogos ruins, sem interesse, ou qualidade técnica, ao apontar que nas 12 primeiras datas, há clássicos rodada sim, rodada não. Depois disso, as quartas de final, as semis e as duas partidas da final.


À la Champions, Paulista pode ter teto de 25 inscritos, e uso livre da base
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Eduardo Ohata

A Federação Paulista de Futebol encaminhará aos clubes uma proposta que atende a uma de suas principais reivindicações: Condições para escalar atletas de suas bases no Paulista para propiciar experiência a eles.

Hoje, alegam cartolas de clubes que disputam o Paulista, incluindo os quatro grandes, o limite de 28 inscritos por time impede a inclusão de muitos garotos da base em suas equipes. Com tão poucas vagas na competição, têm que colocar suas fichas em profissionais tarimbados, e não apostar e jovens promessas.

A proposta para o Paulista-2018, segue o exemplo do que é feito na Champions e em algumas ligas da Europa: Diminuir o limite de 25 inscritos do profissional, porém permitir a inscrição de um número ilimitado de atletas da base.

Dentro da federação, há o entendimento de que limitar é importante para a saúde financeira dos clubes, que não podem contratar jogadores a qualquer custo.

A proposta tem como idealizadores o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, e o vice de integração com atletas, Mauro Silva, que ouviram os questionamentos dos clubes.

A ideia será apresentada e debatida com os clubes, que decidirão a forma adotada para o ano que vem.

Pelo menos um técnico de clube “grande” da capital já discutiu a ideia da redução de 28 para 25 inscritos e a liberação da base com Mauro Silva, o blog apurou.

Um ponto importante que precisa ser definido, caso a proposta seja aceita, é qual a definição de “base”. É necessário responder questões como “quantos anos cada jogador deve estar em seu clube para que possa ser inscrito como jogador de base daquele time”?

Uma das tendências mais fortes, adotada na Europa, é estabelecer 18 meses como período mínimo de permanência no clube para que o jogador seja considerado da sua “base”.

Essa exigência do período mínimo da ligação do atleta com o clube visa evitar que uma equipe adquira um jogador de outra equipe e o inscreva pouco tempo depois como se fosse um produto de sua própria categoria de “base”.

Além disso, será necessário definir qual é a idade limite para que o jogador seja considerado da “base”. A ideia mais forte, por enquanto, é que ele seja sub-20.


Derby polêmico rende denúncia na federação a presidente do Corinthians
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Eduardo Ohata

Como consequência direta da polêmica criada em torno do derby do último dia 22, o Sindicato dos Árbitros de Futebol de São Paulo protocolou no Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de Futebol denúncia contra o presidente do Corinthians, Roberto de Andrade.

O presidente da Safesp, Arthur Alves Junior, pede ao TJD que apure a declaração do cartola de que “[o presidente do Sindicato de Arbitragem de São Paulo] foi demitido pela Federação Paulista de Futebol após supostos escândalos sexuais no fim de 2016”.

Alves Junior afirma que “esses fatos são mentirosos, difamatórios e caluniosos”, ao pedir que o TJD “apure os fatos e tome todas as providências cabíveis na esfera esportiva”.

O dirigente também considera entrar com ações nas esferas civil e criminal contra Andrade.

O presidente da Safesp atacou o Corinthians e a punição ao árbitro Thiago Duarte Peixoto, que cometeu erro grave no clássico entre Corinthians e Palmeiras.

Peixoto expulsou, equivocadamente, o volante Gabriel, que levou segundo amarelo por uma falta cometida, na verdade, por Maycon.

Alves Junior classificou como “infeliz” a declaração de Andrade de que Peixoto deveria ser banido do futebol.

Em resposta, em entrevista à Fox Sports, o presidente corintiano questionou a ética do presidente do sindicato ao citar o caso de suposto abuso sexual.


Por ‘patriotismo’, lei obriga hino completo em todos eventos esportivos
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Eduardo Ohata

Para quem ficou se perguntando o porquê de os jogos de futebol do fim de semana terem sido precedidos pela execução do hino nacional completo, a explicação está na edição do “Diário Oficial da União” da última sexta-feira.

Segundo a Lei 13.423/2016, o hino deverá ser tocado integralmente na abertura das competições nacionais, como as de ligas (ou federações) regionais e nacionais, como Confederação Brasileira de Futebol ou Federação Paulista de Futebol, por exemplo, ou do Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paraolímpico Brasileiro.

O motivo?

Segundo políticos que redigiram a lei, como a população ainda não tem o sentimento em relação ao hino nacional, como ocorre em outros países, a nova lei despertará nas pessoas o sentimento de nacionalidade.


Vampeta é chamado por tribunal para explicar fala sobre 50 gatos na Copinha
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Eduardo Ohata

O TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da Federação Paulista de Futebol convocou o ex-jogador Vampeta a comparecer amanhã para prestar esclarecimentos sobre a sua declaração de que “pode ter certeza de que tem mais de 50 gatos que jogaram a Copa São Paulo”.

A polêmica declaração de Vampeta aconteceu durante sua participação no programa “Bate Bola”, da ESPN Brasil, quando era discutida a contratação do jogador Heltton Matheus Cardoso Rodrigues, 22, que se passou pelo primo Brendon, 19, para ganhar condições para disputar a Copinha pelo Paulista. O jogador foi chamado por Vampeta para o Audax, clube do qual é presidente.

“Que [o que aconteceu com Heltton] fique de exemplo também para os outros que vão fazer, e que fazem, que são gato e cachorro na Copa São Paulo. São 120 clubes, pode ter certeza que tem mais de 50 gatos que jogaram a Copa São Paulo”, declarou o ex-jogador.

A lebre levantada por Vampeta ganhou repercussão na mídia e acabou por chamar a atenção de um procurador do TJD. Ele decidiu convocar Vampeta para inquiri-lo sobre a suposta proliferação de gatos.

O blog entrou em contato com dirigente do Audax, que disse não ter informações e instruiu a entrar em contato direto com Vampeta. O jogador não respondeu mensagens ou recados.


Show de luzes e bandeira gigante marcarão abertura noturna do Paulista-2017
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Eduardo Ohata

Um show de luzes, nos moldes do que marcou a Olimpíada do Rio, fogos e a volta da bandeira gigante do Santos, vista no fim de semana no amistoso do time da Vila Belmiro, serão atrações à parte na abertura do Paulista-2017.

Até para propiciar as condições necessárias para o show, a partida inaugural do Estadual, entre Santos e Linense, foi marcado para às 21h de sexta-feira, com transmissão do SporTV.

O show de luzes no gramado da Vila Belmiro, uma tendência que vem substituindo os tradicionais espetáculos de dança,  começará uma hora antes, às 20h.

Santistas pediram permissão à federação para, de novo, trazer a bandeira gigante do clube, assim como ocorreu no Pacaembu.


Copinha tem Espártacos, John Lenon, Ayrton de Sena, Bolt, Miojo, Todinho…
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Eduardo Ohata

Além de conhecer hoje os craques de amanhã, acompanhar os jogos da Copa São Paulo, da FPF, é divertido por conta dos nomes e apelidos curiosos de alguns de seus jogadores.

É possível até formar seleções, baseadas nos nomes, não nas posições (no caso de apelidos os nomes virão entre parênteses):

Seleção de celebridades: Ayrton de Sena (Avaí), John Lenon (Atibaia), Espártacos (Juventude), [Richard?] Clayderman (Paulista), Zidane (Zidanio, Brasília), Clismann (Floresta), Klisman (Brasília), Bolt (Guilherme, Novoperário), Romario (Nalisson, Estanciano), Messi (América de Rio Preto) e Drogba (Diego, Corissabá).

Seleção gastronômica: Lasanha (Wesley, Operário), Miojo (Bruno, XV de Piracicaba), Fejião (Igor, Goiás), Farinha (Matheus Henrique, Vitória), Biju (Paulo Henrique, Primavera), Azeite (Matheus, Flamengo Guarulhos), Todinho (Eduardo, Genus), Biscoito (Evanderson, Atlético Goianiense), Chocolate (Alan, Desportiva Paraense), Bala (José Vinicius, Sport) e Batatinha (Klemer, Novoperário).

Seleção zoológica: Juriti (Edivan, Alecrim), Mosca (Matheus, Guaratinguetá), Urso (Anderson, Novoperário), Perereca (Igor, Villa Nova), Aranha (Sidnei, Real Noroeste), Barata (Luis Vinicius, Sampaio Correia), Periquito (Euller, Novoperário), Pantera (Windson, Alecrim), Formiga (Lucas, Joinville), Pato (Nicolas, River) e Pato (Thiago, Chapecoense).

E, se alguma dessas seleções não estiver dando conta do recado, sempre é possível apelar para Cosme e Damião (ambos do Interporto).


Clubes e autoridades estudam torcida única para além de clássicos paulistas
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Eduardo Ohata

Presidentes e representantes de clubes e autoridades estudam estender a prática da torcida única para além dos clássicos paulistas.

A ideia foi lançada na última quarta-feira em reunião com presidentes de Palmeiras e São Paulo, representantes de Corinthians e Santos, Federação Paulista de Futebol, autoridades policiais (PM, choque, polícia civil) e Ministério Público, presidida pelo secretário de segurança do Estado, Mágino Alves Barbosa Filho.

Assim, jogos com histórico de violência e alto risco envolvendo um time paulista e um visitante, como por exemplo, Corinthians e Vasco ou Palmeiras e Flamengo, correm o risco de ter as portas abertas apenas para a torcida do clube mandante. Não houve objeções à ideia durante o encontro.

O promotor Paulo Castilho, que participou da reunião, aponta para números para defender a eficiência do conceito de torcida única.

“De 2015 para 2016, houve aumento de público em clássicos de torcida única, de 290 mil para 360 mil pessoas”, diz Castilho. “Houve 11% a mais de mulheres e crianças nessas partidas.”

Na média geral, na comparação entre 2015 e 2016, houve uma redução de 250 PMs por jogos, o que é creditado aos jogos de torcida única, por Castilho.

Entre outros números ligados à segurança, foram expedidos em 2016 pelo juizado de torcedores 97 mandados de prisão, além de cerca de uma centena de mandados de busca e apreensão, quebras de sigilos e escutas telefônicas no Estado relacionados a torcedores. Entre 180 e 200 t0rcedores foram denunciados e processados e mais ou menos 400 foram afastados dos estádios no ano.

Outra iniciativa cuja extensão é estudada é a do cordão de isolamento externo que acontece na Allianz Parque e que também ocorreu na Copa, na Arena Corinthians, nos dias de jogos. Ela poderá ser levada também ao Morumbi, Pacaembu e Arena Corinthians por conta de sua eficiência na prevenção a roubos e outros incidentes.

 


Calote em jogadores põe em risco tabelas de 2017 do futebol paulista
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Eduardo Ohata

Jogadores que tomaram calote de seus clubes, ao invés de comprar presentes de Natal para mulheres e filhos, pedem dinheiro emprestado a colegas para por comida para casa. Os pagamentos em atraso, em alguns casos, chegam a até cinco meses de salários.

É o que relata o volante Alan Motta que, segundo ele, jogou seis meses pelo Mogi Mirim, mas recebeu apenas um mês de salário.

Além de um salário de R$ 6 mil, o clube havia prometido a Alan auxílio com o aluguel. “Chegava notificações, o clube pagava parte do aluguel para eu não ser despejado, porque aí iria desfalcar o time.”

“Tem amigos que fiz no Mogi que me pedem dinheiro para comprar comida, e eu empresto, porque na crise a amizade entre os atletas do grupo fortaleceu”, conta Alan, sem revelar as identidades dos colegas. “Tenho umas economias que fiz durante a minha carreira e graças a Deus joguei no segundo semestre pelo Água Santa, mas e aqueles que não tiveram essa sorte?”

O caso não é isolado, e o Sindicato dos  Atletas Profissionais de São Paulo enviou notificação para a Federação Paulista de Futebol com um “pacote” de 490 jogadores de dezenas de times que disputam diversas séries do Paulista ou competições da FPF, inclusive a Série A do Paulista, e incluem Santo André, campeão da Série A-2, Lusa e até o Palmeiras (Deola).

A maioria dos casos se refere ao não-pagamento de salários e/ou direitos de imagem.

“A lei do Profut alterou a Lei Pelé e os clubes inadimplentes não podem disputar competições oficiais, já notificamos a Federação Paulista de Futebol”, explica Rinaldo Martorelli, presidente do sindicato. “Se não regularizar a situação ou não provar que não está em atraso, o Santo André, por exemplo, não poderá disputar a primeira divisã0 do Paulista; pelo menos é o que estamos pleiteando junto à FPF. Não queremos impedir os clubes de jogar, mas só que eles paguem.”

A FPF informou que casos de inadimplência necessariamente passam pelo TJD, segundo o regulamento geral de competições da federação.