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Esporte Interativo se torna calcanhar de Aquiles de negócio de R$ 7 bilhões
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Eduardo Ohata

O canal Esporte Interativo, que disputa com a Globo os direitos na TV fechada do Brasileirão, se tornou o “calcanhar de Aquiles” da milionária fusão entre a Warner e a AT&T no Brasil.

A Warner é proprietária do grupo Turner, que por sua vez é dono do Esporte Interativo. Já a AT&T é a controladora no Brasil da operadora Sky, segunda maior força no setor de TV por assinatura, com mais de 5,3 milhões de assinantes.

No Brasil, Sky, mais HBO e Turner, em um cálculo conservador, devem faturar por ano mais de R$ 7 bilhões. Juntas, AT&T e Warner faturam mais de US$ 300 bilhões em todo o mundo.

Porém a fusão aguarda o aval das autoridades regulatórias no Brasil, no caso Cade e Anatel, que analisam a existência de um conflito de interesse. A Warner Brothers está à frente do caso pelo lado das emissoras.

O blog havia apontado em outubro passado que a aquisição da Time Warner pela gigante da comunicação AT&T respingaria no Esporte Interativo.

O artigo 5 da Lei do SeAC, que versa sobre “propriedade cruzada”, dita que uma operadora não pode ter controle sobre conteúdo. Ou seja, ambas não podem ter o mesmo proprietário.

Em nota técnica enviada ao Cade, a Ancine posicionou-se a favor do veto da aquisição da Time Warner pela AT&T no Brasil.

A defesa da fusão alega que o grupo não tem operações de programação no Brasil, apenas “representações comerciais”, e cita canais como a CNN, o TNT ou o Cartoon, que apenas retransmitiriam a programação original. Embora a dublagem/legendagem e inserção de comerciais locais já abra brecha para discussão da validade desse argumento.

Mas tal argumento é desmontado pela presença do Esporte Interativo no portfólio de canais da Turner, já que narração e comentários são produzidos no Brasil – fora o fato de que o canal negocia diretamente com clubes de futebol daqui os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro a partir de 2019.

O que não deixa de ser uma grande ironia: antes, o problema da Turner era justamente não poder contar com um canal esportivo em seu cardápio, item considerado valioso em toda negociações com operadoras e também com o mercado anunciante.

Há no momento três caminhos especulados mais fortemente pelo mercado:

1) Venda do Esporte Interativo para algum outro grupo que não exerça atividade de distribuição;

2) Retirada do canal das operadoras e distribuição nas plataformas digitais;

3) Exibição jogo a jogo via aplicativos (venda avulsa)

As questões que surgem especialmente no caso de materialização do primeiro cenário são várias: os contratos podem ser repassados a outro canal no caso de aquisição por outro grupo, ou há cláusulas que impedem que isso aconteça? Os times que fecharam com o Esporte Interativo poderiam rescindir os contratos sob a alegação de que não querem perder a “janela” da TV por assinatura (para serem distribuídos exclusivamente via internet)?


Por que a CBF trocou a Globo pela TV Brasil nos amistosos na Austrália
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Eduardo Ohata

A Globo, que vinha transmitindo as partidas da seleção brasileira com exclusividade, não exibirá os amistosos da equipe nacional na Austrália.

A emissora chegou a abrir negociação com a CBF para a aquisição dos direitos das partidas da seleção com a Argentina, no dia 9, e com a Austrália, no dia 13, em Melbourne.

Além de fechar a transmissão com a TV Brasil e negociar com a Band, a CBF estuda fechar também com uma empresa de telefonia, no caso a Vivo, a transmissão dos jogos por celular. Dentro da confederação, são levadas fortemente em conta as possibilidades abertas com as novas tecnologias como as mídias sociais.

A Globo discorda que “esta seja a melhor solução para todas as partes” (veja a nota oficial ao fim do post).

A narração, de Nivaldo Prieto, da Fox Sports, e comentários, que ficarão a cargo de Pelé, serão feitos “off tube” (do estúdio da CBF TV) no Rio.

A CBF considerou vender em processo de bid (leilão) os amistosos no longo prazo (deste ano e dos seguintes), mas decidiu comercializar esses antes, de forma pontual.

Apesar de a Globo não ter fechado com a CBF, a emissora deve seguir negociando com a confederação os outros jogos da seleção.

A semente da transmissão própria pela CBF foi plantada no jogo da amizade, entre Brasil e Colômbia, quando a CBF mesma produziu a partida e cedeu o sinal a todas as emissoras. O episódio foi marcado por um desacordo nos bastidores entre CBF e Globo, que argumentou que o amistoso fazia parte de um contrato que já havia vencido. Foi o momento em que a confederação percebeu que também podia contar com o know-how no mercado para realizar transmissões desse porte.

A seguir, a nota oficial da Globo, sobre o assunto:

“O futebol sempre foi um conteúdo importante para o brasileiro e, por isso, é estratégico para a Globo e o SporTV.

Acreditamos que com compromissos de longo prazo conseguimos oferecer a melhor e mais completa experiência para o torcedor brasileiro, para as equipes, para os anunciantes e suas marcas. Foi pensando assim que adquirimos os direitos da Copa do Mundo até 2022 e que temos vários eventos e parcerias de longo prazo.

A CBF tinha planos de negociar os direitos dos Amistosos e das Eliminatórias da Copa 2022 na forma de bid (leilão fechado). Recentemente decidiu vender os dois jogos amistosos de junho de forma avulsa e, embora não acreditemos que esta seja a melhor solução para todas as partes, tentamos negociar mas não chegamos a um acordo.

O Grupo Globo defende um mercado de concorrência e acredita que tem a melhor solução de visibilidade e envolvimento para os eventos da nossa seleção, tanto pela audiência quanto pela qualidade de transmissão e modelo econômico, mas respeitamos se a CBF pensa diferente.

Nós mantemos o nosso compromisso como futebol e o nosso interesse em continuar trabalhando com a CBF na construção de acordos que sejam bons para todos -para a própria CBF, para o Grupo Globo, para anunciantes e suas marcas, mas sobretudo para o público torcedor apaixonado pelo futebol e pela seleção brasileira.”

Sem Neymar, Tite convoca seleção com Rodriguinho, G. Jesus e David Luiz


Pay-per-view e modelo europeu atraem à Globo clubes que fecharam com rival
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Eduardo Ohata

A perspectiva de aumentar os ganhos por meio do pay-per-view e o modelo europeu de distribuição da verba de TV, que será aplicado também à TV aberta pela Globo, atrai clubes que fecharam com o Esporte Interativo os direitos na TV fechada do Brasileiro a partir de 2019.

Ceará e Ponte Preta, clubes que acertaram os direitos da TV fechada do Nacional com o Esporte Interativo, assinaram contrato com a Globo na TV aberta e no Premiere (pay-per-view).

“Participar do pay-per-view e o fato de a TV aberta ter adotado o modelo europeu de distribuição do dinheiro [40% distribuídos igualitariamente para todos os clubes, 30% por performance e 30% por audiência] foram os motivos para a gente assinar”, explicou ao blog o presidente do Ceará, Robinson de Castro.

A divisão da verba do pay-per-view também obedecerá a participação proporcional de cada torcida na base de assinantes.


Disputa entre Globo e Esporte Interativo respinga até na Copa do Nordeste
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Eduardo Ohata

O duelo entre Sportv, braço esportivo da Globosat na TV por assinatura, e o canal Esporte Interativo, do grupo Turner, por direitos de transmissão de competições como o Brasileiro respinga em torneios considerados de porte menor, caso da Copa do Nordeste.

O contrato entre a Globo e Esporte Interativo de sublicenciamento da Copa do Nordeste na TV aberta venceu nesta edição da competição.

Já há um início de preocupação entre cartolas quanto ao futuro da competição. A edição deste ano conta com Bahia e Sport na decisão. O primeiro jogo, realizado nesta quarta-feira, acabou empatado por 1 a 1. A finalíssima acontece na próxima quarta-feira.

As negociações da Copa do Nordeste chegaram a um impasse quando o valor apresentado para a renovação foi cerca de 40% superior ao atual, e o Esporte Interativo acrescentou que já tinha uma oferta de uma outra TV aberta pela competição. A Globo, segundo o blog apurou com uma fonte ligada à emissora, se mantém aberta ao diálogo pois, “vê valor no futebol do nordeste e seus clubes”.

Band, Record, Rede TV! e SBT, principais emissoras da TV aberta a transmitir eventos esportivos, ou a contar com o poderio financeiro para esse objetivo, informaram ao blog não terem feito proposta pela Copa do Nordeste.

O SBT, no entanto, fez uma ressalva ao afirmar que não falava por suas afiliadas. Porém, é menos provável que emissoras locais consigam fechar um contrato que envolve vários estados sem o aporte financeiro e coordenação de sua matriz.

O impasse já começa a gerar preocupação entre cartolas de federações da região Nordeste.

“A renovação não foi fechada, o que preocupa principalmente os clubes, pois tem que ter visibilidade para suas marcas e para seus parceiros”, diz Ednaldo Rodrigues, presidente da Federação Bahiana de Futebol. “Há questões entre a Globo e o Esporte Interativo, mas estou otimista que no fim acabarão se entendendo [pela Copa do Nordeste].”

O SporTV e o canal Esporte Interativo, do grupo Turner, travam uma disputa por direitos de competições esportivas, como o Brasileiro, a partir de 2019. Também já houve disputa entre ambos pelos direitos da Copa do Brasil e estaduais.


Rede TV! transmitirá partidas da Série B do Brasileiro na TV aberta
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Eduardo Ohata

A Rede TV! exibirá as partidas da Série B do Brasileiro na TV aberta este ano.

A primeira partida prevista na programação da Rede TV! é entre Londrina e Internacional, que faz sua estreia na segunda divisão. A transmissão está prevista para às 16h30 deste sábado.

O contrato da CBF com a Rede Globo e a Globosat dá o direito à emissora na TV aberta de todos os jogos, exceto um por rodada.

Esta partida a CBF pode oferecer às outras TVs abertas, em um contrato direto entre as partes, é a que a Rede TV! tem exibido nos últimos anos e que o fará de novo este ano. Não se trata de um contrato de sublicenciamento entre as emissoras.


Atletiba não alcança metade de público da TV aberta, mas cartolas festejam
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Eduardo Ohata

A transmissão do segundo jogo da final do Campeonato Paranaense, entre Atlético-PR e Coritiba, transmitido este ano por meio do Facebook e do YouTube, atingiu menos da metade do público da segunda partida da final de 2016, exibida pela Globo na TV aberta.

Apesar dos números, cartolas dos dois clubes festejam a mensagem representada pela inciativa conjunta e a vêem como vitoriosa.

Dados do Ibope mostram que o segundo jogo da final do Campeonato Paranaense do ano passado, de novo entre Atlético-PR e Coritiba, teve um alcance no Estado do Paraná de 2,6 milhões de pessoas. Ou seja, esse número de pessoas sintonizou para assistir a partida e a acompanhou em sua totalidade ou ao menos parte dela.

O segundo jogo da final do Paranaense deste ano, exibido pelo Facebook das equipes e YouTube, alcançou logo após a partida, 1,1 milhão de pessoas, número divulgado como total pelos sites “El País”, noticioso, e MKT Esportivo, utilizado como referência pelo mercado publicitário, entre outros veículos.

No caso do YouTube, porém, há que se fazer a ressalva de que um mesmo usuário pode ser computado mais de uma vez, se ele abandonar a transmissão e entrar novamente.

A audiência do segundo jogo da final do Paranaense de 2016 exibido na TV aberta foi de 1,4 milhão de telespectadores por minuto, contra 113 mil pessoas por minuto que acompanharam este ano o clássico regional por meio do Facebook e do YouTube, segundo medição realizada por agência digital.

Dirigentes do Atlético-PR e Coritiba festejaram a iniciativa, independentemente de alcance ou audiência.

“Temos consciência do evento histórico que foram as duas finais, e que os resultados foram plenamente atendidos, visto que sofremos uma concorrência muito grande. Todas as finais foram televisionadas pelas grandes redes. Mesmo com essa concorrência, fizemos números muito significativos. Além disso, a captação de patrocinadores foi muito satisfatória. Tivemos patrocinadores de peso, como Renault, Uber, Tim, Copel, Adidas. Por essas razões consideramos que tenha sido um grande sucesso”, informou o Atlético-PR, por meio de nota, ao ser questionado sobre os números, iguais, do clássico divulgados pelos veículos de mídia.

O Coritiba comemorou a ação em si, por conta da mídia espontânea gerada, audiência e benefícios em relação às mídias sociais.

O clube, porém, questionou a informação de alcance divulgado pela mídia, ao alegar que 1,1 milhão de pessoas correspondia ao Facebook do Coritiba, mas que precisava ser somado os números do Atlético-PR e os do Youtube. Além de apontar que o vídeo do jogo continua a ser visualizado. Mas não informou o número de alcance registrado logo após a partida que estaria correto.


Globo exibirá sozinha Brasileiro-2017 na TV aberta, após não achar parceiro
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Eduardo Ohata

Pelo segundo ano consecutivo, a Globo exibirá o Campeonato Brasileiro sozinha na TV aberta, a emissora confirmou ao blog. A Globo chegou a buscar no mercado, sem sucesso, um parceiro comercial para dividir os custos de transmissão.

Até 2015, a Globo vinha dividindo as transmissões com a Band, sua parceira de longa data, mas questões financeiras impediram a dobradinha no Brasileiro-2016 e no Paulista-2017.

A crise financeira que o país atravessa é apontada como um dos motivos para a emissora não ter encontrado um parceiro.

Além disso, há cerca de um mês já era dado como certo por executivos do canal que a Globo faria a transmissão sozinha, já que para um plano comercial de venda de espaço publicitário “decolar” é preciso de tempo.

A captação junto a patrocinadores em potencial geralmente tem início meses antes da estreia de uma atração do porte de um Campeonato Brasileiro.

Fora isso, uma emissora para transmitir o Brasileiro teria que compor uma larga equipe de profissionais, de técnicos de som, câmeras, a repórteres de campo e comentaristas “de nome”, o que vai na contramão do que as emissoras têm feito.

Há, também, despesa com logística, passagens aéreas, estadias em hotel, aluguel de caminhões de transmissão de sinal etc.

Como o formato também é diferente, um programa com dois blocos de 45 minutos, acomoda menos intervalos comercial do que outros tipos de atrações televisivas.

Assim, é mais fácil um canal sublicenciar competições que já chegam “prontas”, como a Liga dos Campeões ou a Copa das Confederações, que podem ser transmitidas “off tube”, de um estúdio, de onde uma equipe formada por narrador, comentarista, produtor e editor acompanham as partidas, e que sai muito mais barato.

 

 


Transmissão do Brasileiro-17 começa sem partida do Corinthians na TV aberta
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Eduardo Ohata

A rodada de abertura do Campeonato Brasileiro-2017 não contará com transmissão da partida do Corinthians na TV aberta, na tradicional faixa de domingo à tarde, às 16h, na Globo.

As partidas escolhidas para o horário foram Palmeiras x Vasco (para a rede) e Cruzeiro x São Paulo (para São Paulo). O jogo do Palmeiras não pode ser exibido em São Paulo porque o jogo de domingo será no Allianz Parque, o que poderia afetar negativamente a bilheteria.

A escolha é justificada pela emissora pelo horário que se encaixa na grade e por se tratar de jogos relevantes da primeira rodada: Um clássico que envolve o campeão brasileiro e outro com dois clubes de grande torcida.

Torcedores dos times rivais do Corinthians reclamam, tradicionalmente, do domínio do clube do Parque São Jorge na grade da emissora.

Havia também, da parte de cartolas de clubes que fecharam com o canal Esporte Interativo, que disputa com o Sportv os direitos de transmissão do Brasileiro-2019, o temor de que a Globo os boicotasse. O Palmeiras foi um dos times que fechou com o canal do grupo Turner.

Os demais jogos do domingo que acontecem na faixa das 16h são Bahia e Atlético-PR, Ponte Preta x Sport e Avaí x Vitória.

A partida de estreia do Corinthians, que acabou de se sagrar campeão paulista, no Nacional será disputada na noite do sábado, às 19h, contra a Chapecoense.

Ainda sobre a seleção das partidas, executivos da emissora argumentam que pesam a atratividade, ou potencial de audiência, dos clubes, somados ao alto rendimento esportivo.

Há, claro, exceções, como quando o que ditou a seleção de quais jogos de um clube seriam transmitidos na TV aberta ou por assinatura tinha a ver com o perigo de o clube ser rebaixado, como ocorreu com o Vasco, em 2015.

Naquela temporada, o Vasco foi um dos times com o maior número de jogos do Brasileiro exibidos em uma das duas plataformas.


Atlético-PR responde Globo sobre ausência de gols no compacto do Atletiba
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Eduardo Ohata

A direção do Atlético-PR respondeu, por meio de nota, o fato de não ter cedido à Globo os gols nos melhores momentos do clássico com o Coritiba, que foi transmitido exclusivamente pelo YouTube e Facebook.

“O CAP informa que enviou a todas as emissoras o correspondente a 3% da partida, conforme determina a Lei Pelé. O clube entende que os highlights são uma propriedade premium, extremamente valorizada em todo o mundo, e que os interessados devem pagar por este produto se assim desejarem”, diz a nota.

O primeiro jogo da final do Campeonato Paranaense teve três gols, todos marcados pelo Coritiba, porém nenhum foi liberado para as TVs.

Horas depois do clássico, o apresentador do “Fantástico”, da Globo, Tadeu Schmidt, comunicou aos telespectadores a não-liberação das imagens por parte dos clubes e lamentou ficar sem os gols do Atletiba.

Algumas emissoras de esporte da TV por assinatura chegaram a exibir os gols, mas provavelmente as imagens foram capturadas do próprio YouTube, já que apareciam nas imagens os logos das TVs CAP e Coxa.

Atlético-PR e Coritiba fecharam com o canal Esporte Interativo os direitos de seus jogos pelo Campeonato Brasileiro a partir de 2019. O SporTV, braço esportivo na TV por assinatura da Globosat, trava com o canal disputa pelos direitos de transmissão.

 


Atletiba escala novamente dupla do Esporte Interativo para transmissão
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Eduardo Ohata

O Atletiba, válido pelas finais do Campeonato Paranaense, que será transmitido neste domingo por meio do YouTube e Facebook, tem previsão de contar com profissionais do canal Esporte Interativo, o blog apurou com fonte de um dos clubes que participou da organização da partida no decorrer da semana.

No primeiro Atletiba, pela fase de classificação, previsto para 19 de fevereiro, mas adiado para 1º de março, após a Federação Paranaense de Futebol alegar que havia profissionais não-credenciados em campo, a transmissão via mídias sociais teve narração de Giovani Martinello, comentários de Felipe Rolim e reportagem de Bruna Dealtry, três profissionais do Esporte Interativo.

O programado para o primeiro jogo da final é que a narração e comentários estejam, novamente, a cargo de profissionais do Esporte Interativo, que farão a transmissão “off tube”, ou seja, do interior de um estúdio e longe da arena. O sinal gerado no Paraná seguirá para o Rio, de onde a transmissão será realizada. Possivelmente será repetida no estúdio a dupla Martinello e Rolim, salvo imprevisto, a fonte ressalvou.

O que não corre risco algum de sofrer alteração é o fato de a reportagem não contar novamente com Bruna. Quem ficará a cargo da função é a dupla Carol Carvalho (TV CAP) e Jaqueline Baumel (Coxa TV), que participaram da transmissão anterior. Segundo a fonte ouvida pelo blog explicou, o objetivo da utilização das repórteres dos clubes é fortalecer a identidade das agremiações junto às suas respectivas torcidas.

Apesar da utilização de profissionais do Esporte Interativo, a fonte ouvida pelo blog ressaltou que se trata de uma transmissão independente produzida pelos clubes, e não do canal. Apontou, para fortalecer sua argumentação, que os custos da transmissão, gratuita para os torcedores, estão sendo bancados por Atlético-PR e Coritiba, e não pela emissora.

O Esporte Interativo trava especialmente com o SporTV um duelo por direitos de transmissão. O que mais ganhou destaque foi o duelo pelos direitos do Brasileiro para a TV por assinatura a partir de 2019. Atlético-PR e Coritiba fecharam com o Esporte Interativo.

O polêmico Atletiba de 1º de março é investigado pelo Ministério Público e Procon do Paraná, que buscam apurar responsabilidades.