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Arquivo : Globosat

Robson Conceição festeja sétima vitória com estátua de Rocky Balboa
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Eduardo Ohata

Robson Conceição posa à frente da estátua de Rocky Balboa, na Fildélfia

O brasileiro campeão olímpico de boxe na Rio-2016, Robson Conceição, festejou a vitória deste sábado (28) com uma visita à famosa estátua do personagem cinematográfico Rocky Balboa na Filadélfia, local do combate e onde se passou o filme “Rocky”.

Ele havia definido que só visitaria a estátua após vencer seu combate.

O baiano derrotou por decisão unânime em 6 assaltos o mexicano radicado no Canadá Alex Torres, em um combate no qual Conceição se apresentou muito à vontade, chegando a “brincar” com o adversário em uma oportunidade.

Foi a primeira luta do brasileiro comercializado no Brasil pelo sistema de pay-per-view. As combates de outro contratado da Top Rank, Esquiva Falcão, também serão exibidos pelo pay-per-view, segundo o contrato assinado pela empresa promotora de lutas com a Globosat.

 


Luta de brasileiro campeão olímpico terá preço de May-Mac no pay-per-view
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Eduardo Ohata

A luta deste sábado do brasileiro campeão olímpico de boxe na Rio-2016, o baiano Robson Conceição, será disponibilizada ao vivo no Brasil exclusivamente por pay-per-view, ao custo de R$ 89,90, pelas operadoras NET* ou SKY, que juntas detêm 80% do mercado.

Trata-se do mesmo valor cobrado pelos pacotes de pay-per-view do duelo entre o multicampeão Floyd “Money” Mayweather Jr. e o ex-campeão e estrela do UFC Conor McGregor, um dos combates de boxe que mais atenção atraiu no ano passado.

A luta, prevista para as 18h30, também será disponibilizada ao vivo para o público brasileiro por meio do canal Combate, serviço a la carte cuja assinatura mensal varia entre R$ 74,90 (Sky) e R$ 79.90 (NET). O canal exibe programações do UFC e outros torneios.

O rival de Conceição, invicto em 6 lutas, com 4 nocautes, pega Alex Torres, mexicano residente no Canadá, que tem 6 vitórias, 3 por nocaute, e uma derrota. O duelo acontece antes da transmissão internacional da luta entre Bryan Jennings e Joey Dawejko.

A renovação do contrato entre o Grupo Globo e a Top Rank, empresa norte-americana que promove a carreira de Robson e de Esquiva Falcão, prata nos Jogos de Londres-2012, foi assinado nesta quarta-feira (25). Oferecer as lutas dos brasileiros pelo pay-per-view foi a maneira que as partes encontraram para buscar diminuir a diferença entre o que a Top Rank, representada na negociação pelo advogado norte-americano Stephem Stim, pedia e o valor que o Grupo Globo colocou na mesa. Até o ano passado, as lutas de Robson vinham sendo exibidas ao vivo pelo canal SporTV.

A ideia é que o Grupo Globo promova a luta, alavancando a comercialização dos pacotes de pay-per-view nos dias anteriores aos combates dos brasileiros lançando mão de suas variadas plataformas. O grupo credenciou uma jornalista para acompanhar a programação deste sábado.

O contrato prevê que o Grupo Globo poderá exibir as lutas, em VT, uma semana após sua realização no canal SporTV, por exemplo.

A Top Rank está inclinada a promover um desafio de Esquiva pelo cinturão dos médios da Associação Mundial de Boxe contra o japonês campeão Ryota Murata em julho ou agosto em Tóquio.

 

* O valor se refere à contratação da luta via controle remoto ou pelo site na internet


Série B corre risco de ficar fora da TV aberta após trato entre Globo e CBF
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Eduardo Ohata

Os jogos da Série B do Brasileiro correm o risco de ficar sem transmissão pela TV aberta em 2018, pois até agora nenhuma emissora ou agência fez à Globo uma proposta oficial para sublicenciamento dos direitos da competição.

Até a edição do ano passado, a Rede TV! exibia uma partida por semana da competição, graças a um acordo entre CBF, a agência Sport Promotions, antiga parceira, e o canal. Todos os outros jogos eram do Grupo Globo para programar nas grades de suas plataformas, inclusive alguns jogos que exibiu regionalmente na TV aberta (não há garantia de que essa iniciativa será mantida em 2018).

A partir da edição deste ano e até 2022, entra em vigor um novo contrato, entre Globo e CBF, que dá ao Grupo Globo o direito de todas as partidas da competição, desta vez sem exceção.

“Temos os direitos até 2022, em acordo envolvendo forte compromisso e investimento do Grupo Globo na competição. Em princípio, vamos de SporTV e Premiere [braço da Globosat no pay-per-view], oferecendo a cobertura ampla, completa, que o Brasil já se acostumou na Série B”, confirmou ao blog o diretor de direitos esportivos do Grupo Globo, Fernando Manuel Pinto.

“Aguardava alguma proposta de TV aberta do mercado, condizente com o grande valor e apelo que a Série B possui, mas nada até agora das redes de TV ou agências que tradicionalmente fizeram gestão desse tema. A CBF, até o ano passado, preservava os direitos e vendia, mediante acordo com uma agência, um jogo por rodada para a TV aberta”, concluiu o executivo do Grupo Globo.

 


Pacote de TV da Libertadores vetará Globo e Fox de repassar jogo a parceiro
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Eduardo Ohata

Os pacotes dos direitos de TV dos jogos da Libertadores oferecidos pela Conmebol e que passarão a valer a partir de 2019 afetam diretamente a Globo, SporTV e Fox Sports, emissoras que transmitem no Brasil as partidas da competição, ao proibir lances conjuntos, o repasse ao direito de partidas a parceiros e obriga que a TV aberta escolha só um jogo para exibir para todas as praças.

O grupo formado pelas agências IMG e Perform, vencedor da licitação da Conmebol para negociar os direitos de TV, explicou os detalhes do leilão dos direitos da Libertadores durante road show (visita às emissoras) e apresentou quatro pacotes:

Pacote 1 (TV aberta): Um jogo por semana da Libertadores, que deverá ser transmitido para toda a rede

Pacote 2 (TV por assinatura): Direito de fazer a primeira, terceira, quinta, sétima escolhas das partidas que exibirá na rodada, mais o direito de escolher um semifinal, que poderá ou não ser a mesma que a TV aberta transmitirá, mais a final, que a TV aberta também poderá ou não transmitir

Pacote 3 (TV por assinatura): Direitos de fazer a segunda, quarta, sexta, oitava escolhas das partidas que transmitirá na rodada, mais a semifinal que não for escolhida pelo detentor do pacote 2, e os direitos de exibição da final com delay

Pacote 4 (TV aberta, por assinatura ou internet): Jogos de quinta-feira durante a fase de grupos, mais uma partida das oitavas-de-final e uma das quartas-de-final. Não tem direito às semifinais ou à final

Hoje, os direitos de TV da Libertadores para o Brasil pertencem ao Fox Sports, que sublicencia os direitos ao Grupo Globo. A Globo, por sua vez, repassa os direitos de partidas da Copa do Brasil e sublicenciará os jogos da Copa do Mundo da Rússia ao Fox Sports.

Circulava no mercado um forte rumor de que Globo e Fox Sports pretendiam fazer uma proposta conjunta pelos direitos da Libertadores. O novo formato aumenta as chances de ESPN e Esporte Interativo.

A Globo costumeiramente exibe um jogo para a rede, outro para São Paulo e, eventualmente, uma terceira partida para outro município.

A previsão é de que as diretrizes oficiais do leilão serão apresentadas dentro dos próximos meses. Mas não devem diferir muito das quatro propostas já apresentadas. O leilão define os direitos de transmissão de 2019 para a frente.


Globo já definiu como será a transmissão na TV aberta da Copa do Mundo
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Eduardo Ohata

Globo já definiu, em linhas gerais, como será a transmissão da próxima Copa do Mundo, que acontece na Rússia, no ano que vem.

Todos os 64 jogos da Copa serão transmitidos na TV aberta, apesar de algumas partidas encavalarem no fim da primeira fase. Assim, a Globo transmitirá ao vivo 56 partidas e planeja exibir os oito jogos restantes em videoteipe, em horários alternativos.

Mesmo com a crise financeira, que dificulta a celebração de parcerias com outras emissoras, as transmissões de todos os jogos do Mundial serão feitas com as equipes de narradores, comentaristas e repórteres “in loco”.

Porém, como foi o caso na Copa das Confederações, que serviu de “laboratório” para o Mundial, parte das operações de engenharia acontecerão a partir do Brasil, graças ao acesso remoto. Outra medida para cortar custos será a otimização de recursos, com equipe formada por profissionais da Globo e Globosat. O Grupo Globo estuda o número de profissionais que serão enviados à Rússia.

Uma diferença fundamental em relação à cobertura da Copa de 2014 será o período mais enxuto de cobertura do Mundial da Rússia. No caso da Copa no Brasil a cobertura passou a ser intensa desde maio de 2013 até agosto de 2014, mas porque foi realizada aqui.

Tampouco é cogitada a criação de novos canais, como aconteceu durante a Olimpíada do Rio, quando as competições foram distribuídas em 56 canais de vídeo e internet.

A Globo ainda negocia acordo de transmissão na TV aberta com a Band, sua parceira de longa data. Na fechada, já sublicenciou os direitos à Fox Sports e negocia os highlights com a ESPN.


May-Mac: Acordo com YouTube e Facebook tenta impedir pirataria no Brasil
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Eduardo Ohata

A transmissão via pay-per-view do desafio entre o multicampeão de boxe Floyd Mayweather Jr. e a estrela do UFC Conor McGregor, por meio de pay-per-view, no próximo sábado, estará protegida no Brasil da pirataria graças a um acordo com YouTube e Facebook.

Nas últimas semanas, internautas questionam, em tom jocoso, nas mídias sociais, a necessidade de pagar para assistir o combate, “se um minuto depois da luta, ela estará disponível no YouTube”.

Eles se referem ao sites ilegais de streaming (transmissão em tempo real na internet) que ameaçam os contratos de direitos de imagem e exibir o combate de graça na web.

A arrecadação do pay-per-view dependerá diretamente do número de pacotes adquiridos. O valor final será dividido entre operadoras de TV por assinatura, a promotora do evento, Mayweather Promotions, ou representante, IMG, e Globosat.

A possibilidade de pirataria não passou despercebida pela Globosat, que exibirá o evento em seu canal Combate.

Ela contratou a empresa inglesa Net Results, especializada em localizar e derrubar links piratas por meio das “digitais” dos programas, formadas por códigos e comandos.

Para que a Net Results tenha acesso às plataformas do YouTube e Facebook, dois ambientes frequentemente utilizados para a pirataria, a Globosat celebrou acordo com ambos.

A ideia é que a tecnologia coíba a pirataria de sinais relacionados a outros produtos do Grupo Globo, como o futebol.

Nos EUA, a pirataria também é uma preocupação da Showtime, que detém os direitos de transmissão local via pay-pay-view.


Fox Sports fecha Copa do Mundo da Rússia com Globo e exibirá as 64 partidas
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Eduardo Ohata

A Globo fechou contrato de sublicenciamento dos direitos de TV da Copa do Mundo de 2018 com a Fox Sports, que planeja transmitir todos os 64 jogos da Copa da Rússia, no ano que vem.

No momento, o grupo Globo conversa ainda com Band, na TV aberta, e ESPN, na fechada.

Graças ao canal Fox Sports 2, a Fox Sports conseguirá exibir todas as partidas na TV fechada, já que o acordo não cobre os direitos de internet da competição que acontece no ano que vem.

Já houve uma visita de representantes da Fox Sports à Rússia para verificar questões técnicas e de logística.

A Fox Sports do Brasil é a única da América Latina que conseguiu garantir a exibição dos jogos da Copa até agora, já que o canal não obteve os direitos em países de forte tradição no futebol, como Argentina e Colômbia.

Além de transmitir as partidas na TV aberta, a Globo também exibirá partidas da Copa nos canais Sportv.

 


Neymar mexe com direitos de TV do Francês e põe Globo de volta na disputa
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Eduardo Ohata

A forte especulação de que o brasileiro Neymar poderá se transferir do Barcelona para o PSG fez os direitos de TV do Campeonato Francês passarem de mero “patinho feio” para uma “galinha dos ovos de ouro”.

A reação foi imediata. No dia em que a novela começou, os detentores dos direitos do Francês, a agência BEin, avisou o mercado brasileiro de que irá esperar a resolução da negociação para abrir o leilão.

A avaliação do mercado é o de que a BEin concluiu que, confirmada a transferência, todas as emissoras “cairão babando”.

Os direitos no Brasil, que vencem na atual temporada 2017/18, são do grupo Globo, e suas partidas são transmitidas pelo Sportv, que também as sublicencia à ESPN.

No início do ano, os direitos do Francês, estava fora dos radares dos executivos de todas as TVs e não eram cobiçados. A própria Globosat não planejava renovar quando vencessem, já que se trata de um campeonato com desequilíbrio entre suas equipes.

Com a possibilidade de Neymar participar da liga, porém, o quadro mudou de figura, admitem executivos do grupo Globo, que observam o desenrolar das negociações com o PSG. Potencializa o “nome” de Neymar, que está próximo de marcas importantes, sua posição de destaque na seleção brasileira que, com auto-estima renovada, disputará a Copa do Mundo na Rússia no ano que vem.

Agora, além da própria Globo, gente de pelo menos duas outras emissoras observam de perto o desenrolar da negociação.

Hoje ESPN e Fox Sports transmitem partidas do Barcelona, já que a ESPN sublicencia os direitos do Espanhol à emissora de Rupert Murdoch. Também exibe jogos do time catalão o Esporte Interativo, que detém os direitos da Liga dos Campeões.

O Sportv também exibe jogos envolvendo Neymar, pois tem os direitos das eliminatórias e da própria Copa do Mundo.

Joga contra o leilão do Francês o fato de estarem encavalados, no mínimo, os leilões da Liga dos Campeões, Libertadores e jogos da seleção.

Neymar no PSG? Veja detalhes da negociação


Bola, MMA e Rio-16 dão recordes de horas assistidas a aplicativos Globosat
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Eduardo Ohata

Os programas de esporte provaram, na prática, a tese de estudiosos que apontam o conteúdo esportivo como dos mais valiosos para uma operadora de TV por assinatura atrair o público, ou como atrações de aplicativos móveis ou de internet.

Futebol, MMA e Rio-2016 foram responsáveis pelas duas melhores marcas em horas assistidas nos aplicativos móveis da Globosat, que em junho registrou 10 milhões de horas assistidas (somados Globosat Play, Telecine Play, Premiere Play, Sexy Hot Play e Philos).

Foi o melhor resultado de um mês, com exceção de agosto de 2016, mês dos Jogos Olímpicos do Rio. Mas, assim como naquela oportunidade, foram os esportes que de novo alavancaram a audiência dos aplicativos.

O canal Premiere,  que exibe as partidas das séries A e B do Brasileiro-2017, teve o melhor mês de sua história, com 2 milhões de horas assistidas. O duelo pelo cinturão entre o brasileiro José Aldo e Max Holloway, no UFC 212, no dia 3 de junho, foi a mais assistida no ano no Combate Play. E no dia 28, a semifinal da Copa das Confederações entre Portugal e Chile, no Sportv, deu ao Globosat Play o dia de maior audiência no mês.

O fato de ser “ao vivo” ainda é um importante, e insubstituível, ingrediente dos esportes para alavancar audiências.

“O esporte tem um diferencial em relação a outros conteúdos porque a cultura de assistir ao vivo é muito forte na audiência que segue esportes, aquilo de querer saber das coisas na hora em que acontecem”, explica Pedro Trengrouse, Fifa Master e professor da FGV. “O sucesso dos aplicativos dão a certeza de que é preciso buscar novos modelos de transmissão esportiva, já que a escolha de conteúdo ou plataforma pelo usuário é que vai dar o tom [do mercado no futuro].”

 

 


Pay-per-view e modelo europeu atraem à Globo clubes que fecharam com rival
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Eduardo Ohata

A perspectiva de aumentar os ganhos por meio do pay-per-view e o modelo europeu de distribuição da verba de TV, que será aplicado também à TV aberta pela Globo, atrai clubes que fecharam com o Esporte Interativo os direitos na TV fechada do Brasileiro a partir de 2019.

Ceará e Ponte Preta, clubes que acertaram os direitos da TV fechada do Nacional com o Esporte Interativo, assinaram contrato com a Globo na TV aberta e no Premiere (pay-per-view).

“Participar do pay-per-view e o fato de a TV aberta ter adotado o modelo europeu de distribuição do dinheiro [40% distribuídos igualitariamente para todos os clubes, 30% por performance e 30% por audiência] foram os motivos para a gente assinar”, explicou ao blog o presidente do Ceará, Robinson de Castro.

A divisão da verba do pay-per-view também obedecerá a participação proporcional de cada torcida na base de assinantes.