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Globo e CBF assinam contrato por direitos de jogos da seleção até 2022
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Eduardo Ohata

Globo e a CBF fecharam contrato dos direitos de transmissão por TV aberta, assinatura e meios digitais de um pacote de jogos da seleção brasileira, que inclui 9 eliminatórias e 28 amistosos, até 2022.

O acordo tem início com os dois amistosos de novembro, contra Japão e Inglaterra. A reportagem do UOL havia antecipado que a Globo transmitirá as duas partidas. As próximas partidas do pacote acontecem em março, e serão contra a Rússia e Alemanha.

A CBF havia organizado meses atrás, em parceria com a agência Synergy, um leilão por dois pacotes de direitos das 37 partidas.

O pacote ''A'' incluía os direitos exclusivos para a TV aberta, por assinatura e pay-per-view com exclusividade, e a possibilidade de sublicenciamento a outras emissoras, e os direitos não-exclusivos para plataformas digitais; o pacote ''B'' contemplava apenas os direitos para mídias digitais, mas sem exclusividade.

Foi anunciado, em setembro, que a Globo ganhara os direitos do pacote ''B'', mas não houve lances para o pacote ''A''.

O pacote ''A'' inclui as duas partidas desse ano. Não estão contemplados no pacote as eliminatórias da Copa disputadas fora de casa.

Amistosos estão estrategicamente previstos para os meses de março e junho de 2018, 2019 e 2022, para servir como ''aperitivos'' das Copas de 2018, 2022 e para a Copa América de 2019, que acontecerá no Brasil.

Em junho, sem chegar a acordo com a Globo, a CBF exibiu dois amistosos da seleção na TV Cultura e na TV Brasil.


Chancela de Fifa à Copa Rio-51 faz rivais históricos se unirem no Palmeiras
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Eduardo Ohata

A busca pela chancela da Fifa ao caráter de ''Mundial'' à Copa Rio-51 uniu representantes de alas historicamente rivais no Palmeiras.

O ex-vice de futebol Roberto Frizzo, aliado do ex-presidente Mustafá Contursi, e o conselheiro vitalício Vittorio Pescosolido, que fez parte da comissão de reforma estatutária durante a gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo e que à época atacava Mustafá de forma aberta e agressiva, trabalham juntos para que a Fifa volte a reconhecer a Copa Rio-51 como um Mundial.

Frizzo faz parte do grupo Palestra Forte, de Mustafá, e Pescosolido, do União Verde e Branca, de Belluzzo. Mustafá e Belluzzo são os protagonistas de uma das maiores rivalidades dentro do Parque Antarctica, que resultou em ações na Justiça de um contra o outro. Mas, nesse caso em particular, a dupla tem as bênçãos de seus grupos para combinar esforços.

Um cartola da Conmebol já foi contatado por Frizzo e concordou em encaminhar à entidade que controla o futebol no continente uma carta ou e-mail questionando o lobby feito junto à Fifa para o reconhecimento dos títulos interclubes de São Paulo, Santos, Flamengo e Grêmio, mas não o título da Copa Rio-51 conquistado pelo Palmeiras, o blog apurou. O conteúdo da carta ficou a cargo de Pescosolido.

Ou seja, nomes de representatividade nas duas alas rivais se uniram para trabalhar pelo reconhecimento, que gera polêmica entre os torcedores do da equipe alviverde e os dos outros times, que ironizam a postura dos palmeirenses. Apesar da animosidade que existe entre o Palmeiras Forte e a UVB, não foi colocado impedimento para a colaboração entre a dupla nessa empreitada em particular.

O status de Mundial à Copa Rio-51 parece ser o único assunto a atingir a unanimidade no Palmeiras. O presidente do clube, Mauricio Galiotte, reafirma que (para ele) a competição realmente tem o caráter de Mundial, já que fora reconhecido pela Fifa. O cartola foi o responsável pela introdução da estrela vermelha na camisa do time para representar a conquista e mantém réplica da taça na antesala.

Frizzo se mostrou muito contrariado pela decisão da Fifa em reconhecer os títulos dos outros quatro times brasileiros, mas não o do Palmeiras.

''Essa decisão de deixar o Palmeiras de fora mostra a falta de noção da Fifa'', resume, mal-humorado, Frizzo, que pilotou pesquisa que resultou em uma carta da Fifa que reconheceu a Copa Rio-51 como Mundial (posteriormente a entidade recuou). ''A Copa Rio-51 teve o formato de um Campeonato Mundial, não foi uma decisão em jogo único, como é o caso desses outros times, o vice da Fifa à época esteve aqui no Brasil para ajudar a organizar a Copa Rio-51, os equipamentos e a arbitragem obedeceram as determinações da Fifa.''


Presidente da FPF visita Premier League e estuda ideias para futebol de SP
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Eduardo Ohata

O presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, reuniu-se nesta terça-feira (24) com Tim Vine, diretor de relações internacionais da Premier League, para conhecer e discutir as práticas da mais badalada liga de futebol do mundo.

Tim Vine, da Premier League, e Reinaldo Carneiro Bastos, da FPF

Bastos, que viajara a Londres para participar da cerimônia de premiação da Fifa como um dos representantes da Conmebol, salvou informações sobre o estatuto da Premier League, organização das eleições, contratos com TVs e patrocinadores e mecanismo de repasse aos clubes, gestão da primeira e segunda divisão e, especialmente, o funcionamento do comitê de arbitragem.

O cartola reconhece que nem tudo o que funciona fora serve para o Brasil. Por isso mesmo a ideia é verificar quais dos conceitos trazidos em sua mala podem ser ''tropicalizados''.

Vine, que foi presenteado com um camiseta da seleção brasileira, demonstrou interesse em vir ao Brasil para conhecer o futebol do país, em uma espécie de intercâmbio.

 

 


Seleção sub-17 rende à Globo mais audiência do que o habitual no horário
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Eduardo Ohata

A partida da seleção brasileira sub-17, válida pelas semifinais do Mundial da categoria, transmitida ao vivo pela Globo na TV aberta na manhã desta quarta (25), rendeu à Globo mais audiência do que a programação habitual do horário.

Em São Paulo, o jogo registrou 9 pontos, 2 a mais do que a média das últimas quartas-feiras no mesmo horário, segundo prévia do levantamento do Kantar Ibope. Os números consolidados serão divulgados amanhã.

No Rio, a partida deu 13 pontos, 4 a mais do que a média das últimas quartas-feiras no mesmo horário.

Para exibir a partida, a Globo deixou de exibir hoje o programa matinal ''Bem Estar''. A transmissão da semifinal  era encarada como uma promoção para potencializar uma eventual final envolvendo o time verde-amarelo, mas o Brasil foi eliminado pela Inglaterra. Nesse sentido, a boa audiência alcançada com a transmissão foi uma relativa surpresa.

Os brasileiros enfrentam agora, pela disputa do terceiro lugar, a seleção de Mali, no sábado pela manhã, a partir das 9h30. Como o blog havia antecipado, a Globo não transmitirá a partida. A Band confirmou que exibirá o jogo.

Tratou-se de uma aposta da Globo, que recentemente experimentou incluir programação esportiva na grade, como fez com a Liga Mundial (vôlei), Recopa e Supercopa da Uefa. Nada garantia boa audiência, já que além de dividir a partida com a Band, o jogo de domingo da seleção sub-17, exibida pela parceira, atingiu 3,8 pontos de audiência, ficando atrás da própria Globo, Record e SBT.


Premier League e Barcelona colocam ESPN na liderança no final de semana
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Eduardo Ohata

As vitórias do Chelsea, por 4 a 2 sobre o Watford, e do Manchester City, por 3 a 0 no Burnley, pela Premier League, e Barcelona, por 2 a 0 no Málaga, e a goleada do Valencia, por 4 a 0, no Sevilla, pelo Espanhol, colocaram a ESPN na liderança entre os canais esportivos no último sábado (21).

A goleada do Tottenham sobre o Liverpool, também pela Premier League, levou a ESPN Brasil à vice-liderança no domingo entre os canais esportivos, atrás do SporTV. O levantamento na TV por assinatura foi feito pelo Kantar Ibope Brasil, com homens entre 18 e 49.

A ESPN renovou, em junho, o contrato da Premier League por mais cinco anos.


Globo aposta em seleção brasileira na final para transmitir Mundial sub-17
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Eduardo Ohata

A Globo abriu espaço em sua grade para transmitir ao vivo o jogo da seleção sub-17, contra a Inglaterra, quarta (25). A decisão foi tomada após a emissora notar o retorno de mídia obtido pela equipe, ao mesmo tempo em que aposta em sua capacidade de promoção e em uma final com brasileiros.

O canal acredita que a exibição da semifinal funcionará como divulgação de uma eventual decisão entre a seleção brasileira e a equipe vencedora da outra semifinal. A exibição da decisão, domingo, está condicionada à presença do time verde-amarelo.

A Band, por meio de um acordo de sublicenciamento com a Globo, exibiu as partidas anteriores do Mundial na TV aberta. No domingo, durante o período em que mostrou o empolgante jogo da seleção contra a Alemanha, no qual a seleção ganhou de virada, ficou em quarto lugar na audiência, com média de 3,8 pontos de audiência, share de 7,2% e pico de 6,2, atrás da Globo, Record e SBT.

A Globo entende que os jogos do Mundial, em geral, têm produzido bons números e aponta para os picos de audiência. Além disso, crê que, impulsionada por sua programação e um trabalho de promoção, a partida de amanhã poderá atingir melhores índices de audiência do que os obtidos pela Band. Internamente, a partida contra a Inglaterra é visto como um ''investimento'' para a decisão.

Para mostrar Brasil x Inglaterra, a partir das 9h30 (de Brasília), a Globo não exibirá o programa ''Bem-Estar'' e, caso a partida vá para os pênaltis, ela ''invadirá'' o programa ''Encontro com Fátima Bernardes''. A iniciativa está em linha com recentes experimentos da emissora, com a abertura na grade da TV aberta para a transmissão de competições como a Liga Mundial de vôlei e, no caso do futebol, da Recopa e da Supercopa da Uefa.

A Band confirmou que também transmitirá a partida, ao vivo, com narração de Téo José e comentários de Neto.


Muricy Ramalho e Denilson refazem dupla para estrear no teatro
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Eduardo Ohata

Muricy Ramalho e Denilson, ex-boleiros e hoje comentaristas de TV, se preparam para estrear em um novo palco. Literalmente.

A dupla, que atuou junta no Morumbi pelo São Paulo, como treinador e jogador na década de 90, se reencontrará no espetáculo ''Aqui é Trabalho e Muita Resenha'', que estreia no teatro Renaissance, no Jardim Paulista, em São Paulo, no dia 23 de novembro. O título do espetáculo brinca com o bordão mais conhecido de Muricy.

A idéia é que a dupla conte ''causos'' do futebol, protagonizados por eles mesmos, como se estivessem à mesa de um bar.

Apesar de o objetivo ser atingir um clima de informalidade com espaço para o improviso, a dupla seguirá um roteiro com temas pré-estabelecidos pela agência Insperiência e, claro, estará falando para algumas dezenas de pessoas.

O público poderá participar da apresentação da dupla, dirigindo perguntas aos comentaristas, além de participar de sorteios de bolas e camisas autografadas.

E a fama de mau-humorado de Muricy, tão conhecida na época em que foi treinador, como fica? Segundo a produção do espetáculo, a função de comentarista de TV já serviu como uma espécie de adaptação para Muricy ao universo do entretenimento.

''Reencontrar com o Denílson depois de muitos anos é muito especial e tenho a certeza de que terá muitas risadas, histórias divertidas, mas também muita coisa séria, como os desafios que passamos juntos'', diz Muricy.

O espetáculo, produzido pela agência Dromedário, terá apresentação única este ano, mas no ano que vem o plano é que a dupla rode o país com apresentações. A ideia do show surgiu da Insperiência, que já agencia palestras individuais de Muricy e Denilson.

Os ingressos custam entre R$ 50 e R$ 100, e podem ser adquiridos na bilheteria do Renaissance ou pelo site Ingresso Rápido.


Direitos de TV da Champions no Brasil serão definidos nas próximas semanas
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Eduardo Ohata

Os detentores dos direitos da Champions na TV aberta e fechada confirmaram a executivos brasileiros que seu leilão acontecerá ainda este ano. Eles foram informados de que o mais provável é que aconteça no início de novembro, e que não passará de dezembro.

Já havia uma expectativa da parte do mercado de que o leilão ocorreria neste segundo semestre, mas sem uma sinalização concreta.

A Globo transmite os jogos da Champions na TV aberta brasileira, sublicencia partidas à Band, sua tradicional parceira, e o Esporte Interativo tem os direitos da competição na TV por assinatura. O contrato em vigor contempla até a temporada 2017/18.

No mercado, além de Globo e Esporte Interativo, outros canais disputem os direitos da competição, pois já mostraram interesse por ele. A Globosat, por exemplo, já deixou claro que a Champions é um dos poucos torneios de futebol internacional que a interessa para o SporTV, e a ESPN tem interesse em recuperar os direitos, já que a imagem do canal ainda é bastante associada à Champions.

O encavalamento dos leilões dos direitos de TV da Champions, Libertadores, Sulamericana, Mundial de Clubes, entre outros, põe pressão na CBF, que viu seu leilão pelos direitos de TV dos jogos da seleção fazer água. A Globo adquiriu os direitos não-exclusivos para a transmissão online de 37 partidas (eliminatórias e amistosos). A equipe nacional entra em campo no mês que vem, em duas partidas que faziam parte do leilão realizado mês passado, mas a confederação ainda não anunciou acordo para transmissão de TV.

 


Band chega a acordo com Globo e transmitirá parte da Copa do Mundo de 2018
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Eduardo Ohata

A Band chegou a um acordo de sublicenciamento com a Globo e transmitirá parte das partidas da Copa do Mundo da Rússia na TV aberta. O contrato ainda não foi assinado, o que está previsto para acontecer nos próximos meses, o blog apurou com uma fonte próxima à negociação. A informação do acordo foi dada pelo colunista do UOL Flávio Ricco e confirmada pelo blog.

As conversas entre a Globo, detentora dos direitos da Copa de 2018, e sua parceira de anos se arrastaram pelas últimas semanas. As discussões giraram em torno do sublicenciamento de um pacote de jogos, e não o Mundial em sua totalidade.

A lógica dentro da Globo é de que a exclusividade é um fator muito importante, não apenas comercialmente. Então há, internamente, uma relutância em abrir mão dela totalmente se não fizer sentido financeiramente.

Apesar de a Band não exibir as últimas edições do Brasileiro e o Paulista deste ano, por dificuldades financeiras, a emissora transmitiu competições cujos direitos de TV foram repassados pela Globo. As mais relevantes foram a Champions e a Copa das Confederações.

O repasse para a Band, no caso da Copa das Confederações, ajudou a Globo a cumprir uma exigência da Fifa para que pelo menos seis jogos da competição fossem exibidos por uma TV aberta no Brasil.

Não se trata do caso da Copa, já que a Globo exibirá quase todas as partidas do Mundial na TV aberta. A exceção fica por conta dos jogos que ''encavalam'' ao fim da primeira fase.

A Globo também sublicenciou os direitos do Mundial da Rússia ao Fox Sports, na TV por assinatura.


Projeto de lei quer aumentar participação e igualar peso do voto de atletas
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Eduardo Ohata

O deputado Deley (PTB/RJ) protocolou nesta quarta, na Câmara dos Deputados, o projeto de lei 8881/2017, que aumenta a participação dos atletas nos colégios eleitorais das entidades que controlam o esporte no Brasil e iguala o peso dos seus votos aos dos cartolas.

O texto altera os artigos 18 e 22 da Lei Pelé e dá o direito de votar e ser votado a atletas maiores de 18 anos que participaram das competições organizadas pela entidade nos doze meses antes da eleição e a quem representou o Brasil em Olimpíada ou Mundial.

Se a lei for aprovada, de acordo com seu texto, um jogador do Botafogo que competiu nos últimos 12 meses poderia votar nas eleições da CBF e da Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro).

Ao ser informado sobre o teor do texto, o ex-jogador e ex-secretário nacional do esporte, Zico, aprovou o conceito do projeto de lei.

''Claro que apoio [o conceito]. Já falo sobre isso há 500 anos, desde que fui Secretário Nacional de Esporte. Atletas, ex-atletas, técnicos, preparadores físicos, médicos, enfim, todos que participam do esporte deveriam ter direito a voto e participar das decisões esportivas. Devemos acabar com esse continuísmo, ter transparência nas entidades e torná-las mais democráticas'', disse ao blog, ao ser informado sobre o texto do deputado Deley.

A ex-jogadora Ana Moser, diretora da ONG Atletas pelo Brasil, diz que apoia ''qualquer medida que aumente a participação efetiva dos atletas e beneficie o esporte'', mas fez uma pequena ressalva.

''Somos a favor da regulamentação da participação de atletas prevista no 18º [artigo da Lei Pelé]. Somos a favor de uma grande ampliação e reestruturação da participação efetiva dos atletas. Que tem que ser construída com os atletas juntos. Estamos analisando os textos, ainda não tivemos acesso ao do Deley. Mas vamos apoiar qualquer medida que aumente a participação efetiva dos atletas e beneficie o esporte. Porém, será que não seria mais efetivo ao invés de criarmos vários PLs, melhorar a regulamentação e a fiscalização do que já existe? Um decreto ou portaria já resolveria sem precisar de todo o processo complexo da aprovação de uma lei'', analisou Ana.

Outro ex-secretário nacional de esporte, o medalhista olímpico Lars Grael, quer que a discussão vá além.

''Sempre fui a favor da maior participação do atleta nas eleições, as confederações tem que continuar votando, mas também os clubes formadores, árbitros, treinadores, além de abrir o direito de se candidatar. Hoje, ao COB, só presidente de confederação pode. Há outros pontos, como a eleição de um conselho fiscalizador independente da chapa eleita'', analisa Lars. ''Ao mesmo tempo, me preocupo com o linchamento geral do sistema, que pode por em risco a preparação dos atletas para os Jogos de Tóquio-2020. Muita verba da preparação foi cortada, veja o caso dos atletas militares, cujo orçamento é apenas dez por cento do que foi ano passado.''

Segundo Pedro Trengrouse, professor da FGV e Fifa Master, a alteração proposta é constitucional.

''A constituição garante autonomia de organização e funcionamento para entidades esportivas, mas a lei hoje já estabelece os parâmetros para assembleia geral, com critérios de elegibilidade da diretoria, direito a voto e limites para seus pesos. Os artigos 18-A e 22 da Lei Pelé já dizem quem pode votar nas entidades que organizam competições esportivas no Brasil e ninguém questiona sua constitucionalidade'', argumenta Trengrouse.

''Basta, portanto, alterá-los para garantir que todo atleta que tenha representado o Brasil em competições internacionais oficiais e que esteja participando das competições organizadas pela entidade tenha direito a voto, em igualdade de peso como ocorre nas democracias maduras como a brasileira, onde cada cidadão tem direito a votar com o mesmo peso dos demais, independente da condição social, financeira, raça, gênero ou qualquer outra diferença.''

Na semana passada, o senador José Antonio Reguffe (DF/Sem partido) já havia apresentado um projeto de lei com teor semelhante ao do deputado Deley.