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Record compra direitos de “torneio de verão” que reúne elite europeia
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Eduardo Ohata

A Record adquiriu os direitos da International Champions Cup, que funciona como um torneio de pré-temporada européia que reúne, entre outras 12 equipes de ponta, Barcelona, Real Madrid, Chelsea, Liverpool, PSG e Roma. Certas condições abririam possibilidade de jogos serem exibidos pelo grupo na TV aberta.

A competição começa logo após a Copa do Mundo da Rússia, no dia 20 de julho, com uma partida entre Manchester City e Borussia Dortmund, nos EUA, onde a maior parte das partidas da International Champions Cup serão disputadas. Jogos também serão realizados na Europa e até na Ásia, em Cingapura.

É certo que as partidas serão exibidas pela Record News e por meio de aplicativo que a Record lançará chamado Play Plus. Mas, se estrelas como Neymar ou Messi forem escalados por cláusulas contratuais, mesmo que por tempo limitado, abre-se a possibilidade de a Record abrir espaço em sua grade na TV aberta.

O grupo Record já havia “namorado” o futebol ano passado, quando recebeu em sua sede representantes da CBF e conheceu o pacote de partidas da seleção que incluía amistosos e eliminatórias para a Copa-2022 a serem disputadas no país. O representante da ICC é Patrick Nally, ex-agência Team da Uefa.

As equipes farão três jogos cada, e o vencedor será definido por critérios que passam pela pontuação, confronto direto, saldo de gols, gols marcados, retrospecto contra o mesmo adversário, e incluem até o fair play, com menos expulsões, cartões amarelos e faltas. O último critério é o “cara ou coroa”.

Trata-se de um pacote atraente em especial para o ganhador do leilão dos direitos da Champions para o Brasil, já que o torneio pode funcionar como um “esquenta” da Champions, dada a grande quantidade de jogos com equipes que disputarão a competição, inclusive no horário nobre brasileiro. A Record adquiriu os direitos para todas as mídias por um período de três anos.

 


Demora da Champions faz TVs trabalharem com cenário com 2ª rodada em leilão
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Eduardo Ohata

A demora no anúncio do vencedor do leilão de licitação dos direitos de TV da Champions colocou em alerta emissoras que apresentaram lances. Algumas já trabalham a possibilidade de ocorrer uma segunda rodada de lances, ou até com uma negociação corpo a corpo com a Team, a agência de marketing da Uefa.

Um dos cenários considerados é o de que os valores apresentados pelas TVs ficaram abaixo da expectativa da Uefa, o que obrigaria executivos da Team a voltar ao mercado para “sensibilizar” as emissoras em relação aos valores pretendidos. A Uefa, no leilão de TV em andamento, fatiou os direitos da Champions.

Um segundo cenário é o de que alguma emissora pode ter atingido um lance aceitável, mas faltaria agora tratar de detalhes comerciais que poderiam vir a inviabilizar o negócio. Só para citar um exemplo, a Champions tem obrigações comerciais com uma marca de cerveja, se a emissora que apresentou a melhor oferta financeira tem contrato de exclusividade para o futebol com outra marca, esse seria um conflito que teria de ser resolvido antes de “baterem o martelo” para só então ser emitido um comunicado oficial. Em caso de impasse insolúvel entre Uefa e emissora, a proposta retornaria ao mercado.

Na temporada 2017/18, os direitos de TV pertenciam à Globo, na TV aberta, que os sublicenciou à Band, e na TV por assinatura ao Esporte Interativo.

Apesar de as emissoras terem esperado até o último momento para apresentar as suas propostas, no último dia 4, representantes de emissoras, e até mesmo narradores e comentaristas, estranham o fato de passada mais de uma semana o resultado ainda não ter sido divulgado.


Uefa fatia direitos de TV da Champions e complica estratégia de emissoras
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Eduardo Ohata

A Uefa fixou para 5 de junho o prazo para as emissoras brasileiras de TV apresentarem as propostas pelos direitos de transmissão da Champions League.

Os direitos foram divididos em pacotes, assim como foi feito pela Conmebol em relação aos direitos de TV da Libertadores.

O principal deles, chamado de pacote “A”, dá ao vencedor o direito de escolher primeiro qual a partida de quarta-feira irá exibir.

Há também o pacote “B”, que inclui todos os jogos fora os 18 contemplados no pacote “A” (primeira escolha de quarta-feira). Se uma emissora quiser “seguir” o PSG de Neymar, exibindo todas as partidas na competição, terá de adquirir os dois pacotes, intermediados pela agência de marketing Team.

O leilão é aberto às TVs abertas, fechadas e representantes de todas as mídias, o que abre espaço para plataformas como o Facebook, por exemplo. Ou seja, há a possibilidade de as emissoras de TV enfrentarem uma concorrência mais acirrada do que acontecia anteriormente.

A final da Champions League está incluída em ambos os pacotes.

As regras do leilão permitem a apresentação de propostas conjuntas, mas ao contrário do que vinha ocorrendo, terá que estar especificado quem será o sublicenciado no caso de um eventual repasse dos direitos.

Até a atual temporada 2017/18, os direitos de TV pertencem à Globo (aberta) e ao Esporte Interativo (fechada).

Conforme o blog havia apontado, o leilão da Libertadores estava travando o lançamento da negociação dos direitos da Champions no Brasil.


Direitos de TV da Champions serão definidos às vésperas do pontapé inicial
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Eduardo Ohata

A Uefa lançará o leilão dos direitos de TV da Champions para o território brasileiro até o final de abril, quando está previsto que  a entidade divulgará, por meio de sua agência de marketing esportivo Team, as regras e os procedimentos às emissoras interessadas.

O leilão da Champions, cujos direitos para o Brasil vencem na atual edição, foi postergado porque a Uefa quis evitar entrar em uma disputa direta com o da Libertadores. Como o FC Diez Media, joint venture formada por IMG e Perform, já avaliou as propostas das TVs brasileiras pela Libertadores, embora o resultado não tenha sido divulgado, a Uefa decidiu que é o momento para lançar seu leilão.

Representantes da Team visitarão o Brasil no mês de maio para uma rodada de encontros com executivos das TVs brasileiras para esclarecimentos em relação às regras do leilão e dirimir eventuais dúvidas. Segundo o cronograma da Uefa, o prazo para as emissoras encaminharem suas propostas é o começo de junho, quando a Uefa espera que o leilão da Libertadores já esteja definido.

A lógica dos negociadores é de que sem a “sombra” da competição continental, os canais terão ideia mais clara das respectivas verbas que terão disponibilizadas para investir no leilão da Champions. Ao mesmo tempo, a Uefa não tinha como esperar indefinidamente, já que a fase preliminar da edição da competição, coberta pelo próximo contrato, está prevista para acontecer já a partir de 26 de junho.

Mesmo se for considerado que a fase de grupos tem início em meados de setembro, com os vencedores do leilão anunciados  em junho, as emissoras terão cerca de três meses para desenhar seus pacotes, sair à rua e vendê-los, em um mercado ainda em recuperação.

Na atual temporada, os direitos da Champions League são da Globo, na TV aberta, que costuma sublicenciá-los à Band, e do Esporte Interativo, na TV por assinatura.

 


Indefinição do leilão de TV da Libertadores trava direitos da Champions
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Eduardo Ohata

A indefinição da parte do grupo formado por IMG/Perform de data para o leilão dos direitos de TV da Libertadores trava o leilão de outra cobiçada propriedade no Brasil, a Liga dos Campeões da Uefa. Os direitos da Champions, hoje da Globo (na TV aberta) e Esporte Interativo (TV por assinatura), vencem ao final da atual temporada 2017/18, cuja decisão está prevista para acontecer no fim de maio.

A Uefa adiou, de novo, o leilão dos direitos de TV da competição para o Brasil, que inicialmente iria acontecer em 2017, sem fixar uma nova data. Há indicações de que a Uefa pretende esperar a realização do leilão dos direitos de TV da Libertadores, prioridade das quatro principais emissoras de TV por assinatura. A lógica que poderia justificar o compasso de espera da Uefa é que as emissoras brasileiras não apresentariam lances polpudos pela Champions se estariam reservando verba para os lances do leilão da Libertadores.

O cenário, porém, traz problemas para a Uefa e para as emissoras. Se a Uefa não ficar satisfeita com os lances do leilão, contará com pouco tempo hábil para realizar uma eventual segunda rodada ou negociações adicionais, como foi com o Mundial de Clubes da Fifa de meados para o fim do ano passado. Para os canais, definidos os vencedores dos leilões, sobraria pouco tempo para formatar e levar ao mercado um pacote de cotas de patrocínio, já que a temporada 2018/19 tem suas partidas disputadas a partir do final de julho. Na teoria, o atraso prejudicaria menos Globo (TV aberta) e Esporte Interativo (TV fechada), que já exibem as partidas da competição.

De toda a forma, executivos de emissoras brasileiras creem que a decisão não deve ultrapassar o mês de abril e tampouco descartam a possibilidade de os leilões da Libertadores e da Liga dos Campeões acabarem acontecendo, de maneira involuntária, simultaneamente.


Direitos de TV da Champions no Brasil serão definidos nas próximas semanas
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Eduardo Ohata

Os detentores dos direitos da Champions na TV aberta e fechada confirmaram a executivos brasileiros que seu leilão acontecerá ainda este ano. Eles foram informados de que o mais provável é que aconteça no início de novembro, e que não passará de dezembro.

Já havia uma expectativa da parte do mercado de que o leilão ocorreria neste segundo semestre, mas sem uma sinalização concreta.

A Globo transmite os jogos da Champions na TV aberta brasileira, sublicencia partidas à Band, sua tradicional parceira, e o Esporte Interativo tem os direitos da competição na TV por assinatura. O contrato em vigor contempla até a temporada 2017/18.

No mercado, além de Globo e Esporte Interativo, outros canais disputem os direitos da competição, pois já mostraram interesse por ele. A Globosat, por exemplo, já deixou claro que a Champions é um dos poucos torneios de futebol internacional que a interessa para o SporTV, e a ESPN tem interesse em recuperar os direitos, já que a imagem do canal ainda é bastante associada à Champions.

O encavalamento dos leilões dos direitos de TV da Champions, Libertadores, Sulamericana, Mundial de Clubes, entre outros, põe pressão na CBF, que viu seu leilão pelos direitos de TV dos jogos da seleção fazer água. A Globo adquiriu os direitos não-exclusivos para a transmissão online de 37 partidas (eliminatórias e amistosos). A equipe nacional entra em campo no mês que vem, em duas partidas que faziam parte do leilão realizado mês passado, mas a confederação ainda não anunciou acordo para transmissão de TV.

 


CBF contrata agência que leiloará direitos de TV dos jogos da seleção
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Eduardo Ohata

A CBF contratou a agência Sinergy para negociar os direitos de TV dos jogos da seleção brasileira de futebol.

A suíça Sinergy tem à frente e o executivo Patrick Murphy, que trabalhava na agência Team Marketing e representava os direitos comerciais de competições da Uefa, como a Champions e a Liga Europa.

O leilão substituirá a negociação tête-à-tête com as emissoras adotada previamente pela confederação.

Nas últimas semanas, executivos de redes de TV abertas e fechadas foram abordados por representante da Sinergy, que falou em nome da CBF e ofereceu os direitos de TV das partidas da seleção, que cobrem o próximo ciclo inteiro, até 2022.

O pacote inclui eliminatórias da Copa do Mundo-2022 que serão disputadas a partir do ano que vem e amistosos da equipe nacional.

No caso das eliminatórias, a CBF pode negociar nove partidas, as que acontecem dentro de casa.

Independentemente do resultado do leilão, porém, a Globo ainda exibirá algumas partidas da seleção brasileira pelas eliminatórias, já que tem os direitos sobre aquelas que acontecem neste semestre.

Não está claro se os amistosos que acontecem nos próximos meses entram no pacote ou se irão ser oferecidos separadamente, como os amistosos da seleção contra Argentina e Austrália, que foram exibidos pela TV Cultura em junho.

Tampouco foi informado se o leilão incluirá direitos para todas as mídias em um único pacote (TV aberta, fechada, internet etc) ou se as propriedades serão comercializadas separadamente.

A expectativa do mercado, por conta dos amistosos deste semestre, é de que a definição do leilão aconteça até setembro.

Partes próximas à negociação afirmaram que o ex-executivo da Globo Marcelo Campos Pinto participa de negociações da CBF. Contatado pelo blog, o ex-executivo explica que seus projetos não incluem negociação de direitos de TV.

As partidas da seleção disputam espaço com leilões de outras importantes propriedades previstas para os próximos meses, como o da Champions e da Libertadores, entre outras.


ESPN garante Premier League por 5 anos na 1ª batalha da guerra por direitos
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Eduardo Ohata

A ESPN garantiu os direitos da Premier League por cinco anos, no primeiro dos vários leilões por direitos de TV que encavalaram a partir deste mês e se estenderão pelo segundo semestre.

A taça da Premier League

De surpresa, foram anunciados os leilões da Premier League e do Mundial de clubes, realizados semana passada. São esperadas para os próximos meses as disputas pelos direitos dos jogos da seleção, Champions League e Libertadores.

O canal já detinha os direitos da competição até a temporada 2018/19, e agora garantiu os direitos até a temporada 2021/22. O novo acordo preserva todas as mídias.

A Premier League, ou Campeonato Inglês, é o principal campeonato para a ESPN no Brasil. Trata-se do torneio com maior audiência da emissora. O Espanhol registra os maiores “picos”, especialmente quando se enfrentam Barcelona e Real Madrid, mas como é uma competição compartilhada com a Fox Sports, na média o Inglês, exclusivo da ESPN, ainda registra a maior audiência.

A ESPN exibiu na última temporada todas as 380 partidas do campeonato, distribuídos por seus três canais e na plataforma online WatchESPN. Com isso, elevou em cinco vezes a audiência do canal ESPN+ e registrou 23% a mais de audiência no comparativo entre as temporadas 2015/16 e 2016/17.  O canal mantém dois correspondentes em Londres para a cobertura da competição, os repórteres João Castelo Branco e Natalie Gedra.

Não apenas pela qualidade técnica, mas também operacionalmente a Premier League é encarada como um bom investimento pelos canais de esporte da TV por assinatura. Como muitas partidas são disputadas em horários alternativos, que não batem com partidas de outros europeus ou com os do Brasileiro, eles são encarados como alternativa de qualidade para preencher as grades.

“A ESPN realizou um fantástico trabalho na transmissão da Premier League no Brasil ao longo das últimas 15 temporadas e estamos muito satisfeitos por terem nos escolhido mais uma vez para investir em nossos direitos de transmissão”, festejou Richard Scudamore, diretor-executivo da Premier League.

“É motivo de muito orgulho para a ESPN anunciar um acordo de longo prazo com a Premier League”, confirmou German Hartenstein, diretor geral da ESPN no Brasil.

A ESPN planeja participar dos demais leilões de direitos de TV que acontecerão nos próximos meses, o blog apurou.

 

 

 


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