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Esporte Interativo abre mão de direitos da Copa, mas busca enviar equipe
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Eduardo Ohata

O canal Esporte Interativo definiu que não buscará adquirir os direitos de transmissão da Copa do Mundo. O que ainda está em aberto é se a emissora do grupo Turner enviará, ou não, uma equipe à Rússia para realizar uma cobertura alternativa, fora dos estádios, na linha “Copa sem bola”. O canal produziu um projeto que para sair do papel depende da captação de cotas de patrocínio no mercado.

Pesou na decisão do canal, entre outros fatores, o possível retorno institucional e especialmente financeiro do Mundial, que não justificariam um investimento desse porte, dado o pouco tempo até a Copa para tentar vender um pacote com os jogos da competição.  Optou-se por concentrar energias nos eventos que já são da casa e que ocuparão sua tela nos próximos meses, como a Champions e a Copa do Nordeste, um produto que embora de cunho regional, tem alcançado bons índices de audiência, explicou executivo do grupo.

O detentor dos direitos de transmissão da Copa do Mundo no Brasil é o Grupo Globo, que já os sublicenciou na TV por assinatura ao Fox Sports. Embora Esporte Interativo e Grupo Globo disputem os direitos de transmissão do Brasileiro a partir de 2019, e não tenham entrado em acordo em relação à renovação do sublicenciamento da Copa do Nordeste, houve evolução em sua interlocução.


Cuca e Globo têm negociação bem encaminhada para técnico comentar a Copa
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Eduardo Ohata

Está em avançado estágio de negociação um contrato entre Cuca e o Grupo Globo para que o treinador atue como comentarista da Copa do Mundo da Rússia, o blog apurou.

A princípio, a ideia é aproveitá-lo em programas do SporTV, na TV por assinatura, mas o contrato abre espaço para que o técnico comente também para a Globo, na TV aberta.

Cuca deixou o comando do time do Palmeiras no fim do ano passado e tem seu nome mencionado por equipes que procuram um novo treinador. Mas, oficializado o acordo com a Globo, ele só teria condições de assumir um novo time após o período do Mundial.

 

 


Modesto critica Santos reatar com Globo e diz: “Peres caiu de paraquedas”
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Santos, Modesto Roma, questiona em entrevista os rumos do clube sob a direção de seu sucessor, José Carlos Peres, critica a assinatura do contrato de TV aberta e pay-per-view com a Globo e rebate acusações sobre a sua gestão.

Blog do Ohata: Torcedores santistas comemoram que, após sete anos, a Globo exibiu na TV aberta uma partida do Santos na TV aberta que não era um clássico. Concorda que a política do seu sucessor em abrir diálogo já gerou frutos?

Modesto Roma: Isso só aconteceu por causa do interesse que a Globo tinha em assinar com o Santos na TV aberta e no pay-per-view, o que aconteceu nessa semana, como o seu blog informou. Quero ver agora que já assinou, se isso vai se repetir. Não é um jogo em TV aberta que muda um desgaste de décadas. Ou será que o torcedor santista se esquece que a Globo reclamou da final de 2010 entre Santos e Santo André? Que preferiu um filme do Homem-Aranha ao jogo de quartas do Paulistão do Santos em 2005? Nessa época, o Santos não havia assinado com o Esporte Interativo, ou seja, essas ações não podem ser rotuladas de retaliação. O torcedor santista até perdoa, mas nunca esquece. É dever do dirigente jamais esquecer.

Aliados de Peres dizem que ele ficou insatisfeito com o contrato com o Esporte Interativo, e que o clube perdeu dinheiro. Você está arrependido?

Não. A Globo sempre nadou de braçada no negócios de transmissões no país. Agora, existem concorrentes de peso com o advento do Grupo Turner, segundo maior grupo de mídia mundial e que comprou o Esporte Interativo. Optamos em vender os direitos de TV fechada ao Grupo Turner a partir de 2019 pois a proposta feita ao Santos é muito superior à da Globo. No atual contrato, o total pago ao conjunto dos clubes da Série A do Brasileiro pela TV fechada é de R$ 60 milhões, dividido de acordo com a classificação do Brasileiro, onde o primeiro colocado recebe R$ 17 milhões e os valores vão diminuindo até o 16º lugar. Esse pagamento é chamado por todos como premiação da CBF mas, na verdade, é o valor pago pela Globo pela TV fechada. O negócio com o Esporte Interativo previa, caso todos os clubes optassem por ele, um investimento total de R$ 400 milhões, fora luvas, sendo 50% igual para todos, 25% pela classificação e 25% pela audiência. Com isso, os clubes têm valor expressivo garantido na TV fechada. Ao contrário do que o atual presidente afirma, o Santos não perdeu nada em assinar com a Turner. Só ganhou, financeiramente, e em respeito. O contrato prevê garantias em caso de retaliação da Globo nas transmissões de TV aberta e pay-per-view. Acho que o atual presidente precisa entender que ele foi eleito para defender o Santos, e não uma emissora de TV.

Membros do estafe de Peres apontam que você deixou o caixa do clube vazio, e foi noticiado que ele teve que pegar empréstimo para pagar as despesas.

O Santos, como todo clube de futebol no país, enfrenta dificuldades de fluxo de caixa e problemas financeiros. O que houve é que o clube precisava fazer um negócio bancário a fim de pagar a segunda parcela do décimo-terceiro dos funcionários. O Peres falou em R$ 30 milhões. O Santos movimenta cerca de R$ 300 milhões por ano, o que dá uns R$ 30 milhões por mês. Natural ter que fazer negócios com bancos. Ganhamos recursos de solidariedade da Fifa e vendemos Thiago Maia, mas equacionamos débitos históricos do clube como com a Doyen. Administrar clube de futebol é saber que todo mês tem de ir buscar receitas. Fizemos isso sem antecipar receitas de TV, de nada. Fizemos apenas negócios bancários usando recebíveis como garantia, algo normal de mercado. O que parece, é que o Peres não estava preparado para ganhar a eleição. Quando fui eleito em 2014, tinha total consciência da situação do clube. Já tinha anunciado todo o comitê de gestão e meu executivo de futebol. O Peres assumiu o clube e demorou para anunciar seus gestores, seu homem do futebol caiu em 45 dias, sem sequer ter contrato assinado, e mostra total desconhecimento do fluxo de caixa… Ou seja, foi eleito presidente, só saiu candidato pelo seu desejo pessoal e não se preparou para enfrentar os desafios da função. Ele não esperava vencer. O Peres caiu de paraquedas na presidência.

Qual sua opinião sobre a demissão do diretor de futebol Gustavo Vieira?

Prova de que eles não estavam preparados para assumir o clube e a gestão do time.

Por que o Santos registrou comissão de 5% para uma empresa com sede em um paraíso fiscal sobre o valor que o clube recebeu pela venda de Neymar ao PSG?

Importante sua pergunta. Pagar comissão por cláusula de solidariedade da Fifa é algo normal e frequente no Santos. Várias delas tiveram intermediário, em sua maioria escritórios de advocacia que cobravam 10%. A venda do Neymar para o PSG foi um caso especial. Afinal, não houve negociação entre Barcelona e PSG. Houve o pagamento da cláusula penal. Havia divergências jurídicas se o Santos teria direito a esse dinheiro nessas circunstâncias. Há declarações do empresário Wagner Ribeiro e do advogado Marcos Motta que entendiam que o Santos não teria direito. O próprio conselho fiscal em seu relatório afirmou que não havia certeza do recebimento desse dinheiro. Como precisávamos do dinheiro para aliviar o fluxo de caixa, firmamos acordo com uma empresa de intermediação que cobrou 5%, sendo que o usual são 10%. O próprio Marcos Motta já ganhou honorários dos Santos de cláusulas de solidariedade. E não é porque a empresa fica em Malta que quer dizer que ela é ilegal. Temos provas da participação da empresa por troca de e-mails. Determinei ao jurídico do Santos, que acompanhasse tudo isso de perto, a elaboração do contrato em setembro. Não o fizeram. E como não usamos os recursos vindos deste negócio para pagar essa dívida, ficou esse débito. Então, pós-eleição, ao ser cobrado do contrato não-feito, determinei ao assessor da presidência, que é meu sobrinho, que resolvesse a questão documental da dívida com a empresa junto ao jurídico, que se mostrou lento. Foi feita a confissão da dívida, afinal a empresa trabalhou. Há diversos documentos, troca de e-mails, que comprovam isso. Enviaram à Comissão de Inquérito e Sindicância do conselho para apurar? Ótimo. Que apurem. É difícil ser presidente de clube. Todos os presidentes do Santos que conheci fizeram muito pelo clube. Erraram? É claro que sim. Uns mais, outros menos, mas errar é inerente aos que estão a função de decisão. E todos saíram com fama de ladrão, com seus sucessores acusando diversas irregularidades, e quase nenhum foi punido. Isso só prova que o jogo político do Santos é a capital mundial do fake news. Alimentam essa história porque nada acharam em nossa gestão. Querem fazer esse caso ser algo como os casos do bingo do Kodja, a venda do Giovanni do Samir, a venda do Tabata na gestão do Marcelo, a venda de Neymar na do Luiz Álvaro e a compra do Damião na do Odílio. Isso só para ficar nos últimos presidentes do Santos. Não será.

O que acha da reaproximação promovida pela nova gestão com Pelé e Neymar?

É preciso esclarecer que jamais ficamos distantes do Pelé. Corrigimos os acordos mal feitos na gestão anterior com ele, pagamos o que o Santos devia e tínhamos uma relação próxima. Meu pai era vice-presidente quando o Pelé veio para o clube, então temos uma relação próxima. Quanto ao Neymar, há o processo na Fifa contra o Barcelona que ele não entendeu e disse que não voltaria para o clube enquanto eu fosse presidente. Na época, falei ‘basta ele dizer quando retorna que eu peço demissão da presidência’. Sempre respeitei o ídolo Neymar, estava em um processo de reaproximação com ele, e pretendíamos efetivar isso após a eleição, após o trâmite do processo que hoje está em fase final no TAS (Tribunal Arbitral do Esporte). Agora o Peres quer trazer os ídolos de volta e demite campeões do mundo como Clodoaldo, da Libertadores, como Elano, campeões paulistas como Juary, João Paulo, Nenê e Marcelo Fernandes. Fora o que o pessoal ligado a ele espalha por aí sobre salários com valores mentirosos pagos a outros ex-jogadores. Isso é faltar com o respeito com os ídolos do clube.

Foi noticiado que o contrato com a Umbro foi melhorado, já que Grêmio e Cruzeiro tinham contratos melhores do que o do Santos.

O Peres deu entrevista dizendo que melhorou o contrato e que o Santos vai homenagear a seleção da Inglaterra em seu terceiro uniforme. Tudo isso já estava acertado, os conselheiros aprovaram esse terceiro uniforme ainda na nossa gestão. Peres também me acusou de fazer esse contrato e descumprir o estatuto, mas nem o estatuto do clube ele conhece. Ele que mostre qual a cláusula que descumpri nessa questão. O estatuto do Santos proíbe venda e contratação de jogador sem aprovação do conselho três meses antes do pleito. Para outros negócios não há restrições. Ele é presidente e mostra total desconhecimento do estatuto, o que por si só é uma temeridade. O contrato que firmamos com a Umbro foi o melhor da história do clube. Em 2015, pegamos o clube sem contrato com fornecedor de material esportivo. A gestão anterior firmou um contrato com um varejista, o que deixou outros pontos de venda revoltados, e nenhum vendia mais camisas do Santos, o que resultou em queda de venda e material e de royalties. Após isso, fizemos uma licitação e voltamos com a Umbro, fornecedor parceiro de conquistas relevantes do Santos nesse milênio. Desafio o presidente a mostrar o contrato anterior e o “novo” que ele firmou. E não vale a desculpa de que o anterior foi “rasgado” como ele afirmou em entrevista. É total falta de profissionalismo e de gestão rasgar qualquer contrato. Não é ele que afirma que é profissional do futebol? Não é assim que rege o mercado. Aliás, são dois meses de gestão e a gerência de marketing, especialidade do presidente, segundo ele próprio, já está ocupada? Não. As decisões do presidente são lentas porque ele não esperava vencer o pleito. Nem mesmo ele acreditava no que dizia. Mas os sócios acreditaram. Agora ele precisa fazer o discurso acontecer, tirar as ideias do papel, que aceita tudo. Daí falta competência e base, afinal, não é segredo, ele fez alianças com outros grupos que buscam o poder de qualquer forma no clube. Espero que o gerente de marketing, que eles criticaram tanto na nossa gestão, saia logo e as ações da área aconteçam. Afinal, essa foi a vontade dos sócios do Santos e essa vontade tem meu respeito. Tá na hora de trabalhar.

Teme uma auditoria para apurar sua gestão?

Não, até porque o Santos convive com auditoria há anos. E tenho plena consciência que não cometi nenhuma ilegalidade na presidência. Pegamos um clube em 2015 com oito folhas atrasadas, de salários, de direitos de imagem e mesmo do 13º. Em poucos meses, graças a um trabalho de gestão, as contas entraram no rumo. Com dificuldades, mas entraram. Podem auditar o que quiser. Façam com uma auditoria independente, séria, que não há problemas. Acho inclusive que devemos Santos, São Paulo, Corinthians e Palmeiras fazer uma séria auditoria no G 4 Aliança Paulista. Errei ao não procurar os outros presidentes e promover isso. Afinal, o G4 nada faz há anos. E teve auditoria no G4? Auditoria tem empresa dirigida de forma séria. Comparem o balanço do Santos de 2014 com o de 2017, que será votado em abril. Lá estrará retratado de forma isenta a gestão do clube e como avançamos nesta questão. Quem não deve, não teme. Quem mente, sim!

Qual sua posição sobre a suspeita sobre as urnas nas quais você foi vitorioso na eleição e o episódio dos chineses que não sabiam em quem estavam votando?

Fiquei revoltado com a intimidação aos sócios feita durante o pleito. O sócio merece respeito, e com pré-julgamento e atitudes policialescas tentaram tratar os sócios como bandidos. Não o são. Sempre fui contra esse artigo que permite sócios com um ano de filiação votarem, aprovado na época em que o Orlando Rollo era vice-presidente do conselho. Sou favorável ao retorno do tempo mínimo de três anos de associação que vigorou até a eleição de 2009. Respeitado o direito dos atuais sócios. Quanto às urnas, elas são soberanas. Jamais concordei com nada ilegal e jamais quis deturpar a vontade dos sócios, quem constrangeu os sócios nas filas é que sim. Essas infundadas acusações são ridículas. Meus adversários deram coletivas dizendo que o Gaeco ia investigar. E até agora o Gaeco não se envolveu. Uma fake news como essa afirmação que eu deturpei o resultado das urnas. Não o fiz.

Mas a diferença de votos na última urna em Santos foi grande

Natural, veja as urnas foram divididas por tempo de associação. Os sócios votam de acordo com o grupo político que estava no poder na época de sua associação. É só ver que eu venci nas urnas em Santos, até chegar a gestão do Luiz Álvaro e voltei a vencer nos sócios que entraram nos últimos anos. É tendência.

Acho que foi um erro manter o criticado Dagoberto, que não era benquisto no vestiário, recebia salário de R$ 140 mil e bicho triplo?

Outra mentira. O salário do Dagoberto era menos que isso e ele não ganhava bicho, nem duplo e nem triplo. Essa é uma mentira que inventaram. Quem fala isso que prove. Se errei ao mantê-lo, eu conheço o mercado. O Santos teve o melhor custo-benefício do futebol brasileiro nos três anos de nossa gestão. Fruto do trabalho do Dagoberto. Executivo de Futebol é posição de confiança, confiava no trabalho dele e não vi motivos para mudar nos três anos. Pode ter sido um erro, na visão de alguns, mas eu sigo o que planejei na gestão e os resultados do Dagoberto falam pelo trabalho dele. Se ia seguir com a mesma filosofia em uma nova gestão é outra questão. Mas que o trabalho foi bem feito, foi.

Internamente dizem que sua gestão era um cabide de emprego, com 900 funcionários e salários fora do mercado, e que a nova gestão fez cortes que adequaram o orçamento de R$ 2 milhões de reais.

Mais uma mentira. Tínhamos cerca de 300 funcionários no clube, contando os atletas. Poucos serviços foram terceirizados. Havia sim, contratações pontuais para serviços específicos, como porteiros, seguranças, árbitros e bandeirinhas para os jogos. E o Peres e os outros adversários contabilizavam todos eles, por um questionamento da antiga Comissão Fiscal. Imagina se eu pudesse demitir um juiz que prejudicou o Santos. Ridículo. O próprio Peres já falou em entrevistas em 900, 400, 300 funcionários. Ele nem sabe. O que vale é dizer a mentira que diminuiu a Folha. O que não deve ser verdade e vamos acompanhar no Conselho. Afinal, só para dar um exemplo, eles demitiram o gerente do CT Meninos da Vila e contrataram três pessoas para o lugar dele. Todas indicações políticas. Duvido que gastando menos. Peça ao Peres que mostre os números, os direitos trabalhistas pagos, as demissões. Ele mostra? Não. Nem mesmo sabe quantos demitiu. E nem quantos contratou, já que conforme o [repórter] Samir Carvalho noticiou no próprio UOL que ele baixou portaria dizendo que só ele contrata. Mas, antes da portaria não era? Quem manda no Santos?

Por meio de sua assessoria de imprensa, José Carlos Peres respondeu aos comentários específicos de Modesto sobre ele:

“O Peres assumiu o clube e demorou para anunciar seus gestores, seu homem do futebol caiu em 45 dias, sem sequer ter contrato assinado, e mostra total desconhecimento do fluxo de caixa… Ou seja, foi eleito presidente e só saiu candidato pelo seu desejo pessoal e não se preparou para enfrentar os desafios da função. Ele não esperava vencer”

Resposta de José Carlos Peres: “Foi nossa proposta e por saber que ela será cumprida que fomos eleitos, quando um profissional necessitar ser substituído, será. Sempre farei o que for mais importante para o Santos. Diz o ditado popular que errar é humano, mas persistir no erro é burrice.”

“Agora o Peres quer trazer os ídolos de volta e demite campeões do mundo como Clodoaldo, da Libertadores, como Elano, campeões paulistas como Juary, João Paulo, Nenê e Marcelo Fernandes. Fora o que o pessoal ligado a ele espalha por aí de salários com valores mentirosos pagos a outros ex-jogadores. Isso é faltar com o respeito com os ídolos do clube”

Peres: “Tenho a responsabilidade e compromisso com o Santos, gostaria de poder contar muito com quem fez parte da história de conquistas no Santos, porém preciso honrar com os salários assumidos e se não há como, é melhor ter a dignidade de dispensar quem não se pode pagar. Temos um time que necessita desses recursos e não posso atrasar salários e viver de desculpas. Meu compromisso é organizar e reequilibrar financeiramente o clube”

“Desafio o presidente a mostrar o contrato anterior e o “novo” que ele firmou. E não vale a desculpa de que o anterior foi “rasgado” como ele afirmou em entrevista. É total falta de profissionalismo e de gestão rasgar qualquer contrato. Não é ele que afirma que é profissional do futebol? Não é assim que rege o mercado. Aliás, são dois meses de gestão e a gerência de marketing, especialidade do presidente, segundo ele próprio, já está ocupada? Não. As decisões do presidente são lentas porque ele não esperava vencer o pleito. Nem mesmo ele acreditava no que dizia”

Peres: “Em relação ao contrato de fornecimento de material esportivo, deixo claro dois aspectos: O contrato foi feito dentro de um período proibido pelo estatuto do Santos, em virtude do período eleitoral, e refeito atendendo às leis do clube e em melhores bases financeiras. Estamos escolhendo no mercado um profissional que venha comprometido e sabendo da responsabilidade que temos com o Santos. Esse profissional vem para fazer parte de um projeto que visa resgatar a credibilidade do clube, por isso temos um compromisso, o de errar o menos possível. O Santos está sempre em primeiro lugar”

“Acho inclusive que devemos Santos, São Paulo, Corinthians e Palmeiras fazer uma séria auditoria no G4 Aliança Paulista. Errei ao não procurar os outros presidentes para promover isso. Afinal, o G4 nada faz há anos. E teve auditoria no G4? Auditoria tem empresa dirigida de forma séria”

Peres: “Estamos muito próximos de fechar com a empresa que vai fazer a auditoria do clube, algo que todos querem por aqui. Aí vamos deixar muito claro se houve, ou não, uma péssima administração do presidente que saiu. Se não houver uma auditoria no G4, e existem quatro clubes sócios, foi porque tudo foi feito dentro da maior lisura. Não entendo o desespero do ex-presidente, se tudo estivesse bem, eu não teria sido eleito, e se tudo estivesse bem, não seria necessário cortar na carne como estamos fazendo”

“O próprio Peres já falou em entrevistas em 900, 400, 300 funcionários. Ele nem sabe. O que vale é dizer a mentira que diminuiu a folha”

Peres: “Foram cerca de 300 pessoas que deixaram seus postos, uns foram demitidos, outros não tiveram seus contratos renovados. A economia já chega a R$ 2 milhões por mês, R$ 24 milhões por ano, e ainda estamos analisando os números, temos responsabilidade e vamos fazer as mudanças necessárias para que o Santos possa estar equilibrado e com profissionais que recebam em dia. Como você vai cobrar alguém, se você não paga em dia?”

 

 

 

 

 

 


Santos fecha com Globo contrato do Brasileiro para TV aberta e pay-per-view
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Eduardo Ohata

O Santos fechou com a Globo contrato de TV aberta e pay-per-view para o Brasileiro durante o período entre 2019 e 2024.

Na TV fechada, Modesto Roma, antecessor do atual presidente José Carlos Peres, havia fechado com o canal Esporte Interativo. Na gestão de Modesto, o Santos havia se aliado a Atlético-PR e Coritiba, no grupo de clubes a impor uma “linha dura” frente à Globo. Havia até uma ideia de as transmissões das partidas serem realizadas de forma independente, sem exibição pela emissora carioca.

Peres, porém, foi na contramão de Modesto e abriu uma linha de diálogo com a Globo, mesma posição de outros candidatos oposicionistas durante a campanha eleitoral. Santos é, ao lado do Corinthians, o segundo grande de São Paulo a fechar contrato de TV aberta e pay-per-view com a Globo. São Paulo e Palmeiras ainda não assinaram.

O Santos é o quarto clube a ter assinado com o canal do Grupo Turner que fecha com a Globo um contrato que abrange TV aberta e pay-per-view. Os outros são Ponte Preta, Paraná e Ceará.

No total, o Grupo Globo fechou com 28 clubes contratos relativos às edições do Brasileiro a partir de 2019.

“José Carlos Peres e o comitê de gestão comemoram um acordo onde marcas maravilhosas como a Globo e Santos Futebol Clube se unem para um futebol mais democrático, e juntos vão trabalhar para que este produto finalmente se transforme em entretenimento e alegria dos clientes [torcedores]”, comemorou o presidente santista, José Carlos Peres. “Esta parceria será sem dúvida a da participação visando resultados.”

“Com orgulho e alegria, confirmamos hoje acordo com o Santos referente aos direitos de TV aberta e pay-per-view da Série A para as próximas temporadas, reforçando assim o conjunto de clubes no novo modelo 2019 a 2024”, confirmou Fernando Manuel Pinto, diretor de direitos esportivos do Grupo Globo. “O reforço é de peso: o Santos é o Reino do Futebol como corretamente indica aquela faixa habitualmente vista na Vila Belmiro. Agradeço pela confiança e diálogo construtivo desenvolvido com o Santos.”

 


Crise financeira faz Band desistir de transmitir a Copa do Mundo-2018
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Eduardo Ohata

Com Rogério Jovaneli

Após meses de negociação, a Band desistiu dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2018 junto à Globo. A emissora ainda não divulgou o motivo, mas o blog apurou que a razão foi financeira e que a Band não apresentou garantias financeiras exigidas pela Globo para fechar o contrato de sublicenciamento das partidas.

A Band estava convicta de que fecharia o contrato, tanto que após acordo verbal com a Globo, gravou em novembro chamadas para a Copa, protagonizadas por apresentadores da casa, que seriam veiculadas durante a programação. Representantes de agências de publicidade que procuraram o departamento comercial da casa ouviam que a emissora exibiria metade das 64 partidas do Mundial.

Porém a direção da emissora pesou os pontos fortes de ter um ótimo produto como a Copa, contra sua curta duração e custos e acabou tomando sua decisão. Circulava o rumor de que a Band teria a garantia de patrocínios estatais que acabaram não se materializando.

Pesou para a decisão também a opção da direção da Band por uma programação mais enxuta, que garanta um bom faturamento, como os programas de auditório.

Comenta-se, inclusive, que é possível que a cobertura da emissora da Copa se limite apenas ao envio do repórter Fernando Fernandes à Rússia, munido de câmera. Inclusive, já teria havido pedido à CBF da liberação do profissional ao menos para o acompanhamento das coletivas de Tite. E, de resto, só reportagens nas ruas. Há, ainda, a tentativa de se destinar uma verba para envio de mais equipes circulando pelo país europeu.

Por meio de informe, a Band já comunicou aos seus funcionários a desistência da transmissão da Copa do Mundo por centrar “esforços e no desenvolvimento de programas próprios”.

A Band passa por uma forte crise, que a fez abrir mão das transmissões do Paulista e Brasileiro nos últimos anos, bem como provocou a demissão de dezenas de profissionais nos últimos meses, incluindo o melhor narrador da casa, Téo José. A Band vinha exibindo os jogos da Copa do Mundo desde 2010.

Com o fim da negociação com a Band, a Globo mantém a exclusividade da exibição da Copa do Mundo na TV aberta.

Em nota, a Band informou que a desistência de negociar os direitos da Copa tem fundo estratégico. Leia abaixo:

“Em função da mudança estratégica da Band, que em 2018 amplia o seu investimento numa programação diversificada e cada vez mais alinhada ao gosto do público brasileiro, a emissora optou por deixar de transmitir a próxima Copa do Mundo, concentrando seus esforços no desenvolvimento e lançamento de programas próprios. Mais de dez novas atrações já estão confirmadas na composição da grade, sendo que oito delas estreiam até abril. O evento de apresentação ao mercado publicitário está marcado para o dia 27 de fevereiro”.


Copa São Paulo de juniores alavanca marca histórica para os canais SporTV
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Eduardo Ohata

A Rede SporTV, braço esportivo da Globosat na TV por assinatura que inclui os três canais, registrou o melhor mês de janeiro da história da emissora em 2018 em termos de audiência: 28 milhões de pessoas passaram pelo canal no mês passado, segundo medição do Kantar Ibope.

Os espectadores assistiram mais futebol e vôlei, e o destaque da programação no mês foi a edição 2018 da Copa São Paulo de juniores, que impactou 15,5 milhões de pessoas.

A final da competição, organizada pela Federação Paulista de Futebol, reuniu São Paulo e Flamengo e foi exibida também ao vivo pela Globo na TV aberta, e rendeu ao canal 15 pontos de audiência em São Paulo e no Rio.

Em São Paulo, superou em sete pontos a média da faixa horária das quatro quintas-feiras anteriores. No Rio, o crescimento foi de cinco pontos em relação ao mesmo período.

 


Impasse envolvendo Globo tira luta de brasileiro campeão olímpico da TV
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Eduardo Ohata

Um impasse entre o Grupo Globo e a Top Rank, empresa promotora dos boxeadores Robson Conceição, campeão na Rio-2016, e Esquiva Falcão, que tem disputa por um cinturão mundial prevista para julho, deixou sem transmissão pela TV brasileira a próxima luta de Robson, no dia 16. A exibição do penúltimo combate de Esquiva antes da disputa do cinturão mundial, em março, está em risco.

O Grupo Globo tem exibido todas as lutas de Robson e Esquiva para o Brasil desde que eles estrearam no pugilismo profissional.

Para a luta de Robson da próxima sexta, que tem previsão para acontecer a partir das 22h30, foram negociados vários cenários, que incluíam a exibição por meio do canal Combate, em um tipo de pay-per-view; a transmissão via SporTV, “braço” do Grupo Globo na TV por assinatura, com cobertura do antes e depois pela Globo, e a Top Rank chegou a oferecer os direitos de TV desse combate de graça, desde que fosse transmitida ao vivo pela Globo na TV aberta, o blog apurou.

Porém, um representante da Top Rank ouviu da emissora que a grade da TV Globo é rígida, com compromissos com patrocinadores, programação de Carnaval, e que além disso não haveria tempo hábil para viabilizar a proposta de colocar o combate na TV aberta.

Para a Top Rank, como não se chegou a um acordo até o prazo final para o negócio, que era esta sexta-feira (9), a luta não será exibida no Brasil. Apesar do impasse, o Grupo Globo tem interesse em exibir o combate em uma de suas plataformas e está aberta a negociar, caso a Top Rank reconsidere sua decisão.

O duelo já tem transmissão garantida para os EUA, México, América Latina, incluindo a Argentina, e França.

Esquiva, prata na Olimpíada de Londres-2012, tem prevista para o mês de março uma luta preparatória antes de disputar o cinturão do Conselho Mundial de Boxe contra o japonês Ryota Murata, que o derrotou nos Jogos. A transmissão dessas lutas está em risco.


São Paulo antecipou cotas com a FPF para fechar orçamento de 2017
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Eduardo Ohata

O São Paulo antecipou cotas de TV da Globo referente ao Campeonato Paulista para fechar as contas de 2017. O valor antecipado pelo clube junto à Federação Paulista de Futebol foi de cerca de R$ 8 milhões e se referem aos meses de março e abril deste ano.

Segundo apurou o UOL Esporte, o clube do Morumbi passou por dificuldades com seu fluxo de caixa nos últimos meses do ano e necessitava de dinheiro para saldar as obrigações relacionadas a pagamento de direitos federativos, honorários de agentes de jogadores e gastos com fornecedores. Essas operações pontuais referentes a despesas do dia-a-dia não precisam da aprovação do conselho deliberativo graças a um acordo prévio .

Também está na mira dos cartolas são-paulinos as luvas referentes aos direitos de TV aberta do Brasileiro a partir de 2019 cuja negociação está em andamento com a Globo. A emissora chegou a oferecer R$ 20 milhões, mas a proposta foi vetada pelo conselho deliberativo durante a corrida eleitoral que culminou na reeleição de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, no ano passado. Clube e e representantes da emissora voltaram a conversar sobre o assunto posteriormente, mas sem chegar a um acerto até o momento.

 


Band dispensa Téo José, e tem chances remotas de transmitir a Copa do Mundo
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Eduardo Ohata

A Band deixou de renovar o contrato com seu principal narrador, Téo José.  A emissora havia sinalizado, em novembro, que renovaria o contrato com o narrador. Porém posteriormente houve demissão coletiva na Band, que atingiu até quem negociava direitos da Copa.

A saída de Téo José da Band, após um período de 12 anos, foi revelada pelo colunista do UOL Flavio Ricco e confirmada pelo blog.

“Para mim foi uma surpresa, já que em novembro falaram que eu seria mantido, esticaram meu contrato até o fim de janeiro, apesar de ele ter vencido em dezembro. Mas fui avisado ontem [quarta-feira] sobre a decisão”, disse Téo José ao blog. “Foram quatro meses muito ruins desde outubro do ano passado, quando começou a negociação, narrador sofre com esse tipo de indefinição. A decisão foi deles [Band], por mim ficaria na casa pelo menos mais esse ano. Pode ser que tenha pesado o momento econômico que o país vive.”

A possibilidade de a Band transmitir 32 jogos da Copa ao vivo diminui a cada dia que passa, e esbarra numa cláusula no contrato de sublicenciamento dos direitos de TV com a Globo que exige a apresentação de garantias financeiras. Há quem participe da negociação que já dá o caso como perdido, o blog apurou. A emissora paulista enfrenta dificuldades financeiras. Até quem antes na Band dava como certo que a emissora exibiria as partidas Copa do Mundo da Rússia, agora adota um tom mais sóbrio em relação à possibilidade.

Há tempos circula no mercado o rumor de que a Band conta com três patrocinadores, provavelmente estatais, que teriam interesse em adquirir cotas do Mundial. Porém até o momento a possibilidade não se converteu em realidade.

Como plano “B”, já foi sugerido nas tratativas a possibilidade de a Band adquirir highlights dos jogos do Mundial, diferentes aos daqueles cedidos gratuitamente por lei, e com custo bem menor do que as partidas ao vivo.

Apesar disso, internamente, a Band diz que ainda está na disputa pelos direitos de transmissão da Copa do Mundo da Rússia.

A Band mantém dois eventos fortemente identificados com a narração de Téo José, a Champions, competição que se estende até maio, e com a qual a Band vinha conseguindo bons índices de audiência na TV aberta, e a Indy. A emissora tem lançado mão nas transmissões esportivas na TV aberta de profissionais da sua rádio e do canal por assinatura Bandsports.

 


Série B corre risco de ficar fora da TV aberta após trato entre Globo e CBF
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Eduardo Ohata

Os jogos da Série B do Brasileiro correm o risco de ficar sem transmissão pela TV aberta em 2018, pois até agora nenhuma emissora ou agência fez à Globo uma proposta oficial para sublicenciamento dos direitos da competição.

Até a edição do ano passado, a Rede TV! exibia uma partida por semana da competição, graças a um acordo entre CBF, a agência Sport Promotions, antiga parceira, e o canal. Todos os outros jogos eram do Grupo Globo para programar nas grades de suas plataformas, inclusive alguns jogos que exibiu regionalmente na TV aberta (não há garantia de que essa iniciativa será mantida em 2018).

A partir da edição deste ano e até 2022, entra em vigor um novo contrato, entre Globo e CBF, que dá ao Grupo Globo o direito de todas as partidas da competição, desta vez sem exceção.

“Temos os direitos até 2022, em acordo envolvendo forte compromisso e investimento do Grupo Globo na competição. Em princípio, vamos de SporTV e Premiere [braço da Globosat no pay-per-view], oferecendo a cobertura ampla, completa, que o Brasil já se acostumou na Série B”, confirmou ao blog o diretor de direitos esportivos do Grupo Globo, Fernando Manuel Pinto.

“Aguardava alguma proposta de TV aberta do mercado, condizente com o grande valor e apelo que a Série B possui, mas nada até agora das redes de TV ou agências que tradicionalmente fizeram gestão desse tema. A CBF, até o ano passado, preservava os direitos e vendia, mediante acordo com uma agência, um jogo por rodada para a TV aberta”, concluiu o executivo do Grupo Globo.