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Sem Andres, Roberto de Andrade encara novo desafio para se manter no cargo
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Eduardo Ohata

O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, já tem um novo desafio para se manter no cargo: Trata-se da votação do balanço de 2016, cuja rejeição pode levar a um novo pedido de impeachment e que foi marcada para o dia 27, quinta-feira da próxima semana.

A oposição já trabalha para que as contas sejam rejeitadas.

A diferença para a votação que vetou o andamento do processo impeachment Roberto de Andrade, em fevereiro, é que o presidente não deverá contar com o apoio do ex-padrinho Andres Sanchez, a quem recorrera para angariar votos contra o risco de impeachment.

Rompido com Roberto de Andrade, Andres declarou que ''nada mais tem a ver com a sua gestão''. A interlocutores, Andres comenta que a possibilidade de a composição com Roberto de Andrade ser retomada inexiste.

Pelo estatuto do Corinthians, a votação das contas teriam que acontecer até o fim deste mês. O anúncio da data era esperada ansiosamente por membros da oposição.

O balanço foi encaminhado pela diretoria financeira apenas na última terça-feira, motivo pelo qual foi repassado aos conselheiros sem ter sido analisada pelo Conselho Fiscal e pelo Conselho de Orientação.

Uma das alegações de oposicionistas para pedir a rejeição do balanço é que ele não teria sido realizado por uma auditoria independente, uma exigência da Lei Pelé.

Segundo o balanço, o departamento de futebol registrou um superavit de R$ 59, 2 milhões, sendo que a principal fonte de receita foram os direitos de transmissão de TV (R$ 280 milhões).

O departamento social e de esporte amadores, segundo o balanço, registrou déficit de R$ 28,2 milhões no período.

No total, o superavit foi de R$ 31 milhões.


Conselho pretende apurar motivo de renúncia de gestor da Arena Corinthians
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Eduardo Ohata

O presidente do conselho deliberativo do Corinthians, Guilherme Strenger, enviará representante do órgão à reunião prevista para esta quarta-feira para discutir a contratação de um novo gestor da Arena Corinthians.

A decisão final acontecerá em uma reunião, com participação dos cotistas do fundo, Corinthians, Odebrecht e Arena Itaquera S.A., prevista para o próximo dia 3.

A BRL Trust, empresa que administrava o fundo, renunciou à posição, sem dar explicações para sua decisão. O documento com a renúncia foi publicado pela Comissão de Valores Mobiliários nesta terça-feira.

''Vou designar um representante do conselho para ir à reunião para saber o que aconteceu e os motivos'', disse Strenger. ''É do interesse do conselho saber as circunstâncias que motivaram a renúncia e, até para nos resguardar, colher informações sobre o novo administrador para analisar como se deu a escolha [do novo gestor].''

O conselheiro Romeu Tuma Jr. vai além e aponta que foi decidido na última reunião que todos os assuntos relacionados ao fundo têm, obrigatoriamente, que passar pelo crivo do conselho deliberativo. ''Isso foi definido em reunião, está documentado'', argumenta.

Strenger, porém, discorda de Tuma Jr. ''Escolher a nova gestora é uma prerrogativa do [presidente] Roberto Andrade'', rebate.


São Paulo já tem 3ª camisa e data de lançamento, apesar de ação na Justiça
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Eduardo Ohata

O São Paulo já tem o modelo de uma terceira camisa para a temporada, produzida pela Under Armour e com lançamento previsto para o mês de setembro, o blog apurou. O prazo de cinco meses até a comercialização se deve a decisão estratégica de clube e fornecedora.

O último modelo da terceira camisa, lançada no segundo semestre do ano passado, na cor amarela, e utilizada contra o Botafogo no Campeonato Brasileiro, provocou uma ação na Justiça da parte de conselheiros do clube. Em 2015, a terceira camisa do clube do clube do Morumbi fora produzida na cor bordô, com uma linha amarela no peito.

Os conselheiros alegaram em sua ação, à qual o blog teve acesso, que a produção de camisas do São Paulo, em qualquer cor fora o preto, o branco ou o vermelho fere o estatuto, ao citar o artigo 129: ''As cores do São Paulo Futebol Clube são as da bandeiras paulista, vermelha, branca e preta''.

Segundo os termos do documento, há apenas dois modelos aceitáveis de uniforme do São Paulo:

O de número 1, ''composto de camisas brancas, tendo à altura do peito três faixas horizontais, vermelha, branca e preta, nessa ordem, cobertas inteiramente pelo emblema, triângulo isósceles. As faixas vermelha e preta com cinco (5) centímetros de largura e a branca com 2,5 centímetros''.

O de número 2, ''composto de faixas verticais vermelhas, brancas e pretas alternadas, nessa ordem, e na altura do coração o emblema, triângulo isósceles. A largura das faixas vermelhas e pretas é de 4,5 centímetros, e a branca de 1,5 centímetro''.

A ação acusa, ainda, que a produção de camisas comemorativas atendem apenas a interesses de marketing.

Apesar de o marketing desenvolver os conceitos em conjunto com a fornecedora, a ação passa pela aprovação do conselho deliberativo.

O conceito da terceira camisa está definido, e os lançamentos anuais estão previstos para acontecer até pelo menos 2019.


Papa é presenteado e exibe camisa personalizada do Palmeiras no Vaticano
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Eduardo Ohata

Depois do cantor Justin Bieber, que usou camisa do Palmeiras durante show no Brasil, quem ganhou e exibiu a camisa do clube do Parque Antarctica para fotos foi o Papa Francisco.

O Papa Francisco segura camisa do Palmeiras

O presente, personalizado com seu nome e o número 33, tradicionalmente conhecido como a ''idade de Cristo'', lhe foi dado por juniores do clube, em viagem a Roma, na Itália.

Após receber o mimo, o papa posou para fotos com a camisa.

O Papa Francisco é um fã de esportes, e não esconde que torce pelo San Lorenzo, da Argentina.

Veja a sequência de fotos ao lado e abaixo.

 

 


Paulista manterá mesma fórmula, com 16 times divididos em grupos, em 2018
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Eduardo Ohata

O Campeonato Paulista seguirá o mesmo formato adotado este ano, com 16 clubes, 18 datas e disputa em grupos, no ano que vem.

Dois pontos do formato deste ano chegaram a ser questionados por cartolas de clubes: o número de rodadas e o formato de grupos, que poderia provocar ''injustiças'' se um time caísse em um ''grupo da morte'', o que acabou acontecendo com o Santos nesta edição.

Uma alternativa, segundo cartolas de clubes grandes insatisfeitos com o número de partidas, seria reviver o formato no qual haveria uma pré-classificatória sem a participação dos 4 grandes. Mas a ideia nem sequer foi apresentada à FPF.

O primeiro argumento da Federação Paulista de Futebol a favor da manutenção é a necessidade de tempo de maturação para a competição antes que seja feita uma nova mudança.

O segundo motivo trata do bolso dos clubes.

Segundo a FPF, durante a competição, foi verificado aumento do público médio e total, mesmo com menos partidas em relação à fórmula anterior, o que se reverte em mais dinheiro no caixa dos clubes.

Além disso, segundo a FPF, ao jogar no interior, os clubes grandes ajudam a fomentar o futebol nessas cidades, além de fortalecer suas franquias locais ao ''conversar'' com torcedores de todo o Estado.

Finalmente, em terceiro lugar, para a federação, o formato atual propicia muito poucos jogos ruins, sem interesse, ou qualidade técnica, ao apontar que nas 12 primeiras datas, há clássicos rodada sim, rodada não. Depois disso, as quartas de final, as semis e as duas partidas da final.


Divisão de cotas da Copa do Mundo: Boa para a seleção, ruim para os clubes
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Eduardo Ohata

A nova distribuição de vagas para a Copa de 2026 deve ser ainda mais positiva para a seleção brasileira, porém deve prejudicar uma velha tentativa dos clubes do país. Se o selecionado nacional vê diminuir as chances de ficar fora de Mundiais, os times brasileiros ficam mais distantes da possibilidade de colocar em prática a ideia de um campeonato que junte equipes filiadas a Conmebol e a Concacaf.

Uma das possibilidades que foi ventilada quando a Fifa aumentou o número de vagas era uma unificação das Américas para escolher os classificados para o Mundial.

Com isso, o que se esperava era uma união entre Conmebol e Concacaf que poderia se estender aos clubes. Sem esse cenário, se dificulta a organização de um torneio verdadeiramente continental, com a chancela das entidades, que se estenderia do Canadá ao Brasil.

Uma competição nesses moldes seria, por exemplo, a oportunidade de os clubes brasileiros lucrarem ao ter jogos disputados, por exemplo, nos Estados Unidos, país de maior PIB no mundo.

Os clubes brasileiros se animaram, por exemplo, com a ideia, em 2015, da criação de uma Champions League das Américas, independente da Concacaf e Conmebol, que acabou fazendo água.

Se clubes reclamam, seleção só tem o que festejar

A nova divisão de vagas para a Copa do Mundo acentuou a discrepância do que acontece na América do Sul para o resto do mundo.

Se ratificado o novo sistema de cotas, será mais difícil ficar fora da Copa do que dentro para as seleções da Conmebol, uma das quais é a brasileira. A partir daí, qual será a vantagem de comemorar que a seleção brasileira jamais na história ficou de fora de um Mundial?

É uma questão de matemática: A Conmebol tem 10 membros, tinha 4,5 vagas e agora passa a ter 6. Ou seja, hoje, classificam-se 45% das seleções da América do Sul, mas a partir de 2026, ganharão vaga 60%.

Para colocar esses números em perspectiva, basta comparar com o que acontece na Uefa, a segunda entidade com mais números de vagas. Lá, há 55 membros que hoje disputam 13 vagas e a partir de 2026 haverá 16 vagas. Proporcionalmente, hoje se classificam 23,6% das equipes, e em 2026, serão 29%.

Lembrando que 2 vagas serão decididas num torneio de repescagem com uma seleção de cada confederação, à exceção da Europa. Ou seja, tirando a Uefa, 2 confederações poderão ter mais 1 vaga cada.

As demais confederações obtém menos vagas ainda:

A CAF reúne 57 seleções africanas, tinha 5 vagas e terá 9. Então, atualmente 8,7% de seus países se classificam; em 2026 serão mais de 15,7%.

Na Ásia, a AFC tem 47 membros. Tinha 4,5 vagas, e terá 8. Se hoje classifica 9,5% de suas equipes, em 2026 serão cerca de 17%.

A Concacaf tem 41 integrantes, tinha 3,5 vagas e terá 6. Pulará de 8,5% de equipes classificadas para 14,6%.

A OFC tem 11 membros da Oceania, tinha meia vaga e passa a ter 1.

 


Andres Sanchez lança conta no Instagram para falar sobre Corinthians
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Corinthians Andres Sanchez lançou uma conta no Instagram para falar exclusivamente sobre o clube do Parque São Jorge.

Como Andres cumpre atualmente mandato como deputado federal (PT), e passa grande parte do tempo em Brasília, o ex-cartola resolveu lançar a conta para poder se comunicar com a mídia e com os torcedores quando os temas forem Corinthians e futebol.

A conta não servirá para falar sobre política, mas provavelmente a usará para se manifestar sobre eventuais polêmicas, o blog apurou.

Andres não planeja ''dar pitacos'' na administração de Roberto de Andrade, mas provavelmente usará o instagram para se pronunciar quando seu nome for levantado em assuntos ligados ao Corinthians.

A primeira postagem de sua conta (andressanchez_oficial) é uma imagem sua, à frente do escudo do Corinthians, fazendo o símbolo de ''seis'' com os dedos da mão, em alusão aos seis títulos nacionais do clube.

Há também na página um breve currículo do cartola, com seu período à frente do clube e sua atuação como diretor de seleções da CBF.


À distância, ex-campeão Sertão orienta via WhatsApp conterrâneo no ringue
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Eduardo Ohata

De Cruz das Almas, na Bahia, Valdemir Pereira, o Sertão, ex-campeão pena da Federação Internacional de Boxe, troca mensagens via WhatsApp com Ruan Pablo, 14. O garoto acaba de se sagrar campeão paulista de sua categoria sobre o atual campeão brasileiro, Caique Santos.

Juan Pablo (à frente), com a medalha de campeão

''Sou da mesma cidade do Sertão, o pessoal apontava para ele na rua quando eu era criança e me diziam que ele tinha sido campeão mundial. Um dia fui falar com ele, fiquei animado porque um campeão mundial tinha saído da minha cidade'', relembra Ruan.

''Nos falamos pelo WhatsApp, ele pergunta como estou, me incentiva, me dá dicas, ou me orienta sobre como lidar com problemas, diz que um mau momento está aí para ser superado. Ele dá motivação'', conta o jovem pugilista, que espera seguir os passos do mentor.

Sertão retornou à sua cidade natal para viver com a família, onde trabalha como empacotador em uma loja, após se aposentar dos ringues por questão ligada à saúde. De lá, e com a ajuda de amigos, luta para não ser esquecido. No ano retrasado, foi inaugurado um busto com os rostos de Eder Jofre, Miguel de Oliveira e Popó, na cidade de Santos, porém Sertão foi deixado de lado, apesar de o título da FIB estar entre os três mais importantes.

Coincidentemente, ao migrar de Cruz das Almas para São Paulo, em busca de melhores condições de treinamento, Ruan se tornou pupilo de Ivan de Oliveira. Pitu, como também é conhecido o técnico, é nada mais, nada menos, do que o ex-treinador de Sertão, que o dirigiu na luta em que conquistou o título mundial, sobre o tailandês Fahprakorb Rakkiatgym, em 2006.

''Eu não sabia que o Pitu tinha sido técnico do Sertão. Mas como ele gosta de contar histórias, ele falou do Sertão algumas vezes. Foi aí que eu soube que o Pitu tinha sido treinador do Sertão'', explica Ruan, que vive com a família do treinador e mais três atletas, como parte de um projeto que o treinador mantém, que chegou a abrigar nove atletas antes da crise atingir o país (clique no link se desejar colaborar).

O filho mais novo de Pitu, Luiz Gabriel, o ''Bolinha'', também foi campeão na última edição do Paulista, também sobre um campeão brasileiro.

''Essas vitórias, sobre campeões nacionais, nos deixaram muito animados para o Brasileiro, que acontece em julho'', festeja Pitu, que é filho de Servilio de Oliveira, primeiro medalhista olímpico do boxe brasileiro.


Globo já se conforma em ficar sem parceiro e deve exibir Brasileiro sozinha
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Eduardo Ohata

A cerca de apenas um mês do início do Brasileiro-2017, a Globo não recebeu sequer um esboço de proposta para sublicenciamento da competição de qualquer um de seus pares na TV aberta.

No ano passado, chegou a executivos da emissora proposta que não agradou. Mas este ano, por enquanto, nem isso foi apresentado.

Na emissora já é dado como certo que a transmissão do Nacional será feito com exclusividade na TV aberta pela emissora, o blog apurou.

Os principais motivos para pessimismo em relação a uma parceria é financeiro. Além da crise econômica pela qual o país passa, que tem afetado o mercado publicitário, a cada dia que passa se torna mais difícil para um eventual parceiro viabilizar um plano comercial para a atração, que normalmente é levado a mercado para captação com meses de antecedência do início de uma atração desse porte.

Um diretor de uma TV aberta que já investiu forte em esporte, explica que não se trata apenas de adquirir os direitos de transmissão.

Feito o acerto com a Globo, seria necessária a contratação de um largo elenco de profissionais para compor sua equipe de transmissão de jogos, eventualmente com ''nomes'' caros, em um momento em que as emissoras de TV aberta têm anunciado cortes.

Além disso, há gastos com a logística: Aluguel de caminhões para transmissão, passagens aéreas, hospedagem para equipe composta por narrador, comentarista, repórter, técnico de som, cinegrafista, motorista etc.

Parte dessa equipe costuma se deslocar antes do dia da partida, para acompanhar o dia-a-dia dos clubes ''grandes'' quando estes jogam fora.

O formato do produto também é diferente, já que se trata de um programa com dois blocos de 45 minutos, o que oferece menos espaço para comerciais do que outros tipos de programas.

No ano passado a Band, tradicional parceira da Globo, anunciou poucos dias antes do início do Nacional, que por ''questões financeiras'' não iria transmitir o Brasileiro e neste ano tampouco transmitiu o Paulista.

Por questões ligadas à produção é mais fácil um canal adquirir competições que já chegam ''prontas'', como a Liga dos Campeões ou a Copa das Confederações, pois pode ser transmitida ''off tube'', ou seja, de um estúdio de onde a equipe do canal acompanha os jogos por um monitor.

Mesmo sem perspectivas de um parceiro e o cenário trabalhado internamente ser o de uma transmissão exclusiva, a emissora ainda está oficialmente aberta a parcerias.

Um indício de que a emissora busca parceiros é o trabalho de sinergia no aproveitamento de equipamentos de transmissão que vem sendo feito nos jogos com os caminhões de transmissão. Se antes Globo e SporTV, braço na TV por assinatura da Globosat, levavam cada um seus próprios caminhões aos estádios onde as partidas são disputadas, a ordem agora é para compartilhar quando possível para conter gastos.


Aliado de Pimenta mira em Leco para chegar à presidência do conselho
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Eduardo Ohata

O presidente do Comitê de Ética do São Paulo, Opice Blum, mira no presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, em sua recém-inaugurada campanha à presidência do conselho deliberativo do clube.

''Tenho muitas ideias para o conselho deliberativo'', explica Blum, aliado do oposicionista José Eduardo Mesquita Pimenta. ''Quero um conselho com mais agilidade. Por exemplo, encaminhei ao [atual presidente do conselho, Marcelo] Pupo o processo do caso Jorginho Paulista, que tem como réu o Leco, que por sua vez protocolou sua defesa no dia 9 de janeiro. Só que até agora o processo não retornou para eu dar continuidade.''

Pupo, que é candidato à reeleição, confirma que o processo não retornou ao Comitê de Ética, mas discorda do comentário de Blum.

''Nada está parado ou arquivado'', justifica Pupo. ''O que aconteceu é que o novo estatuto que foi aprovado no fim do ano precisava passar por uma regulamentação, inclusive na parte disciplinar, que dispõe sobre infrações e penalidades, o que foi feito na última quinta-feira.''

Caso seja eleito presidente do conselho deliberativo, no pleito previsto para o próximo dia 18, Blum abrirá mão da presidência do Comitê de Ética.