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Substituto de ‘Canelo’ Alvarez sugere testes antidoping diários em mexicano
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Eduardo Ohata

O substituto de Saul ''Canelo'' Alvarez naquela que vinha sendo promovida como a luta mais esperada do ano, Vanes Martirosyan, duvidou da alegação do mexicano de que foi pego no antidoping por consumir carne contaminada e sugeriu testes antidoping diários.

O armênio enfrenta Gennady Golovkin, considerado pela revista especializada ''The Ring'' como o melhor lutador da atualidade independente da categoria de peso, no próximo dia 5, em Las Vegas. O cazaque Golovkin e ''Canelo'' fariam uma revanche do polêmico empate do ano passado, mas o mexicano foi pego duas vezes no antidoping, e suspenso pela Comissão Atlética do Estado de Nevada.

''Sobre Canelo, você tem que perguntar, 'por que ele foi pego em dois testes antidoping [17 e 20 de fevereiro]? Por que ele não quis se submeter ao controle antidoping da Vada [Associação Voluntária de Antidoping]?' Não acredito nele. Não engulo sua desculpa de carne contaminada. Se, Deus me livre, eu tivesse dado positivo por consumir algo acidentalmente, me voluntaria a ser testado diariamente para provar que eu estou limpo. Ninguém quer ver alguém trapacear indo para uma luta'', comentou Martirosyan, no primeiro evento em que esteve frente-a-frente com Golovkin desde que foi anunciado como seu desafiante pelos cinturões dos médios.

Não satisfeito, Martirosyan prosseguiu criticando Canelo: ''É por isso que os fãs amam 'Triplo G' [Golovkin]. Porque ele é tão bom no ringue e porque é limpo. Ele sempre passa por testes [antidoping]. Ele quer que o boxe seja um esporte limpo, assim como eu quero''.

O mexicano também foi alvo de comentários de Golovkin, que colocou em dúvida os rumores que dão conta de que a esperada revanche acontecerá em setembro. ''Eu quero ter a revanche em setembro? Veremos. Mudou tudo. O boxe é um negócio louco. Eu enfrentaria Canelo outro vez. Pergunte a ele se ele me enfrentaria'', provocou .

 

 


The Rock afirma que era a primeira opção para fazer dupla com Ronda Rousey
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Eduardo Ohata

O ator e ex-lutador de telecatch Dwayne Johnson, conhecido como ''The Rock'', confirmou que o dono da WWE, Vince McMahon, o procurou para fazer dupla com a ex-campeã e estrela do UFC Ronda Rousey, em sua luta de estreia na firma promotora de telecatch. Ele ainda deixou em aberto a possibilidade de no futuro participar de um enredo com Ronda na empresa de telecatch.

O astro de ''Velozes e Furiosos 8'' fez a revelação durante uma entrevista para promover o filme ''Rampage'' no Reino Unido, e mostra que a WWE está disposta a investir pesado para promover a nova carreira de Ronda, com quem assinou contrato de longa duração.

''Ele [McMahon] me 'vendeu' uma grande ideia que envolvia uma luta mista com Ronda, que é incrível, estou muito orgulhoso por ela, [e por seus rivais] Triple H e Stephanie McMahon'', afirmou o ator, ao acrescentar que a ligação de McMahon ocorreu há dois meses.

Uma dupla formada por Ronda e Johnson faria sentido para efeito de enredo, já que a medalhista olímpica de judô deu uma mãozinha justamente ao The Rock no Wrestlemania 31, bem antes de assinar o contrato de longa duração com a WWE.

Segundo o ator, apesar de seu entusiasmo pela proposta, sua participação no evento Wrestlemania 34 não foi possível por causa de ter se comprometido previamente com um evento promocional do filme em Xangai na mesma época do combate. ''Nós [Johnson e McMahon] estávamos realmente entusiasmados ao telefone, quem sabe mais para a frente?'', contou Johnson.

Na ausência de Johnson, Ronda teve como parceiro em sua estreia na WWE o campeão olímpico na luta greco-romana Kurt Angle.

Já ficou claro que a WWE não poupará Ronda apenas para seus principais eventos, e a companhia já a escalou para participar de um tour de seu elenco pela Europa. A WWE já definiu a veterana Mickie James como sua adversária para o dia 19 de maio, em Paris.


Dúvida em torno de futuro de Paulo Nobre divide oposição no Palmeiras
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Palmeiras Paulo Nobre não planeja concorrer na próxima eleição do clube, disseram ao blog pessoas próximas a ele. Segundo uma delas, o cartola também foi sondado para concorrer a um cargo político na próxima eleição, mas recusou. Em um brevíssimo contato com o blog, Nobre demonstrou estar concentrado em sua carreira de piloto de rali, e não mostrou interesse em falar sobre o clube.

O presidente Maurício Galiotte tem vivido um bom momento entre os associados em razão de melhorias na parte social do clube, como a acessibilidade com a disponibilização de carrinhos de golfe, o que agradou especialmente a demografia de idosos.

Mas até grupos aliados de Galiotte reconhecem que sua reeleição passa pela campanha do time em campo. ''Em um clube, o futebol influi na eleição, sempre influi; mas a equipe tem bons jogadores, agora é só questão de ganhar um dos campeonatos [na temporada]'', analisa Wlademir Pescarmona, líder do grupo União Verde e Branca, do ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo e que apoia Galiotte.

Com Nobre fora de cena, ao menos no momento, alguns nomes já são citados como possíveis candidatos para concorrer com Galiotte, como o ex-vice de futebol Roberto Frizzo, os conselheiros José Corona, Vicente Criscio e o primeiro vice dessa gestão, Genaro Marino.

Existe um trabalho para viabilizar como candidato o nome de Marino, membro do grupo Academia, de Paulo Nobre, inclusive com a tentativa de apoio do ex-presidente Mustafá Contursi, que segue como força política dentro do clube. Durante reunião do Sindicato do Futebol, entidade presidida por Mustafá, no início do ano, Marino, representando o Palmeiras na ocasião, sentou-se à mesa com Mustafá e outros dois conselheiros do grupo do ex-presidente, Antonio Neto e Ricardo Pisani. Uma ideia trabalhada é que encabece uma chapa, com dois conselheiros que já tiveram atuação no clube, um com experiência e outro mais novo e com perfil mais dinâmico.

Ao ser procurado pelo blog, Marino desconversou. Só comentou que esse tipo de assunto fica mais claro a partir do meio do ano.

Paralelamente, segue o embate, em várias frentes, entre Mustafá e Leila Pereira, dona da Crefisa, em campanha pela aprovação da alteração no estatuto que estende de dois para três anos o mandato do presidente, e que antecipa e facilita seu plano de concorrer à presidência do clube. A mudança permitiria que Leila dispute já em 2021 a presidência do clube, como sucessora de Galiotte, possivelmente com seu apoio. Se for reprovada, adia em dois anos a provável candidatura e sob risco de não contar com o apoio do sucessor de Galiotte, que pode inclusive buscar a reeleição. Leila já afirmou publicamente que deseja concorrer tão logo seja possível.

Leila tem falado sobre o assunto em conversas com conselheiros do Palmeiras durante viagens em seu jatinho particular para acompanhar partidas do Palmeiras, ou em almoços para os quais convidou. Até mesmo conselheiros aliados de Mustafá participaram de almoço com ela, no qual também estava presente seu marido, José Roberto Lamacchia. Ouviram da proprietária da patrocinadora argumentos sobre como o aumento do mandato do presidente traria benefícios para a gestão e, por consequência, para o Palmeiras.

Em uma das viagens em seu jatinho para acompanhar uma das partidas do Palmeiras, um conselheiro que ouvia os argumentos de Leila questionou se ela não estava defendendo a mudança no estatuto porque, por tabela, também seria beneficiada. Ouviu como resposta que a mudança não beneficiaria só a ela, mas qualquer outro conselheiro que pretenda disputar a presidência do Palmeiras.

 


MP recorre e pede prisão de condenados por mortes na Arena Corinthians
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Eduardo Ohata

O Ministério Público de São Paulo recorreu da decisão que condenou os engenheiros como responsáveis pelas mortes na Arena Corinthians a prestar serviço comunitário, pede no mínimo dois anos de prisão à dupla, e que outros quatro envolvidos no acidente que foram absolvidos sejam punidos.

O recurso se refere ao acidente fatal ocorrido durante a construção do estádio em novembro de 2013, quando um guindaste tombou e causou a morte de dois operários que trabalhavam na obra. Os engenheiros Frederico Marcos de Almeida Horta Barbosa e Marcio Prado Wermelinger, que trabalhavam com a Odebrecht, foram condenados a um ano, seis meses e 20 dias de regime inicial aberto. A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de 80 (Barbosa) e 50 (Wermelinger) salários mínimos.

O recurso pede, além da prisão em regime fechado por um mínimo de dois anos, que o pagamento seja elevado para cem salários mínimos para cada um para reparação os danos aos familiares das vítimas.

A peça aponta que os acusados que trabalhavam para a Odebrecht tentaram responsabilizar os que trabalhavam para a empresa terceirizada Locar e que operavam o guindaste por não terem obedecido o ''plano de rigging'', em linguagem popular, espécie de ''plano de vôo'' da operação. Ao mesmo tempo, os funcionários da Locar alegam que o guindaste virou por causa do afundamento do solo, que não teria sido preparado adequadamente pela construtora.

''Todas estas imputações, feitas pelos próprios réus, uns contra os outros, tem fundamento. Só que cada grupo procura se eximir do que lhe é imputado… Todos os seis obraram com culpa e devem responder pelos fatos'', argumenta o recurso, que também questiona o motivo de a obra não ter sido paralisada ou pelo menos suspensa, já que houve indicações de que havia algo errado.

A peça aponta que ''o motorista e supervisor técnico do guindaste agiram com negligência ou imprudência ao não perceber que o piso onde estava fixado o guindaste apresentava irregularidade e que, se perceberam, agiram com imprudência ao não solicitar a total paralização da operação até que o solo fosse corretamente compactado'' e que ''o plano de rigging'' foi desobedecido quando foi colocado mais contrapeso na máquina, que foi operada em ângulo diverso do planejado, quando o solo afundou''.

O documento acrescenta ainda que ''o guindaste travou, posto que inclinara, acionando o mecanismo automático de salvamento'' e que ''os réus destravaram o mecanismo de segurança no afã de completar a última pilastra do estádio''.

No caso dos funcionários da Odebrecht absolvidos, o recurso cita a falha de compactação do solo e argumenta que a função do técnico especializado Gilson Guardia era justamente ''acompanhar a preparação do terreno… onde ficaria o guindaste''. Quanto ao encarregado-geral Valentim Valeretto, afirma que ele ''acompanhou todo o processo de içamento…, desde o plano de rigging até… o acidente. Poderia suspender a execução e aguardar ordens superiores, ou, ao menos, melhor avaliação do solo… E sequer se acautelou, ao menos esvaziando o local de operários que não estavam trabalhando, como as duas vítimas… Tudo isso… pelo afã dos seis imputados em concluir a obra, custe o que custar''.

Por meio de nota oficial, a Odebrecht afasta qualquer responsabilidade de seus profissionais no acidente: ''A Construtora Norberto Odebrecht ratifica que diversos Laudos Técnicos elaborados por renomados especialistas afastam qualquer responsabilidade de seus integrantes nas causas do acidente em questão''.

A Locar também se manifestou por meio de nota, na qual alega que a causa do acidente foi o deslocamento do terreno: ''No tocante à notícia de que o Ministério Público impetrou recurso contra a sentença da juíza Alice Galhano Pereira da Silva acerca do lamentável acidente na Arena Corinthians, a Locar Guindastes e Transportes intermodais reitera sua absoluta certeza sobre a total inocência de seus dois colaboradores, já absolvidos pela magistrada, e reafirma sua confiança nas conclusões da decisão. A sentença judicial confirma a conclusão inquestionável de dois laudos expedidos por respeitadas instituições, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) e o Coppe (Instituto de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro), que concluíram, taxativamente, que a queda do guindaste deveu-se a problemas do terreno, de total responsabilidade da empreiteira da obra, cujos profissionais foram condenados. A Locar reitera seu compromisso prioritário com a segurança e com a contratação e profissionais de reconhecida experiência e capacitação técnica e informa que responderá com serenidade a todo e qualquer novo questionamento que venha a ser apresentado''.


Impasse envolvendo Globo põe lutas de campeão olímpico no pay-per-view
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Eduardo Ohata

Um acordo entre o Grupo Globo e a Top Rank, empresa americana que promove as carreiras de Robson Conceição e Esquiva Falcão, definiu que a partir de agora as lutas da dupla, ao vivo, terão transmissão exclusiva para o Brasil por meio do sistema de pay-per-view.

As duas empresas haviam chegado a um impasse durante a renegociação do contrato dos direitos de TV, e a solução encontrada para gerar o valor para preencher a diferença entre o que a Top Rank, representada pelo advogado Stephen Stim, pedia e a Globo oferecia foi colocar os duelos no canal Combate, da Globosat.

Antes de as empresas solucionarem o impasse, os fãs brasileiros que quiseram acompanhar a mais recente luta do brasileiro campeão olímpico na Rio-2016, Robson Conceição, em 16 de fevereiro, recorreram à página oficial da Top Rank no Facebook, que liberou o sinal. A transmissão foi marcada por problemas, que foram da ausência de áudio a quedas de sinal, em mais uma vitória do brasileiro. Durante as negociações, os direitos desse combate haviam sido oferecidos de graça, desde que fosse exibido pela Globo na TV aberta.

A exibição das lutas da dupla pelo pay-per-view, por meio do Combate ou comprando o evento avulso, tem início já na próxima luta de Robson, marcada para o próximo dia 28, contra Alex Torres, na Filadélfia. A ideia é que o Grupo Globo participe ativamente da promoção da luta no Brasil, com matérias nos dias precedendo o duelo na Globo e SporTV para potencializar a venda de pacotes de pay-per-view. Os VTs dos combates dos brasileiros estarão liberados para exibição no SporTV depois de um período de uma semana.

As demais programações do boxe internacional promovidas pela Top Rank continuarão sendo transmitidas ao vivo pelo canal SporTV.

''É bom [a transmissão em pay-per-view], interessante, valoriza minhas lutas e me motiva ainda mais para treinar forte para disputar o título mundial'', comemora Robson. ''Agradeço os brasileiros que acreditam em mim, tenho a certeza de boa audiência nessa fase''.

''A parceria com a Top Rank vem de longa data, o boxe nos desperta interesse como conteúdo'', festeja Felipe Lazaro, gerente de direitos esportivos do Grupo Globo. ''Através desse novo acordo, teremos a oportunidade de levar ao público brasileiro as lutas envolvendo Robson Conceição e Esquiva Falcão, atletas já consagrados nos ringues olímpicos e que têm tudo para disputar cinturões no profissionalismo já em 2018.''

Fontes ligadas à Top Rank garantem que Esquiva, medalha de prata nos Jogos de Londres, em 2012, disputará dentro dos próximos meses o título mundial da Associação Mundial de Boxe, contra o japonês Ryota Murata, em uma revanche da final olímpica.

 


Palmeiras contrata advogado de José Dirceu para representá-lo
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Eduardo Ohata

O Palmeiras contratou para representá-lo no caso da final do Paulista-18 o advogado José Luís Oliveira Lima, que defendeu o ex-ministro José Dirceu no episódio do Mensalão. Lima também é o advogado no Brasil do empresário J Hawilla, que fez acordo de delação premiada com a Justiça dos EUA no escândalo de corrupção envolvendo negócios no futebol, Conmebol e Fifa.

O advogado José Luís Oliveira Lima faz anotação durante sessão do Tribunal de Justiça Desportiva

O advogado já participou nesta terça-feira (17) da sessão do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de Futebol, no caso da final do Paulista, entre Palmeiras e Corinthians, que envolve uma polêmica envolvendo uma suposta irregularidade envolvendo a arbitragem apontada pelo Palmeiras.

Hoje foram colhidos os depoimentos do delegado da partida, árbitros e diretor de arbitragem. O TJD os convocou para prestar esclarecimentos sobre os motivos de o árbitro Marcelo Aparecido ter voltado atrás na marcação de um pênalti sobre Dudu no jogo de volta da decisão do Paulista.

Após pedido do Palmeiras, que alega que houve interferência externa na arbitragem, o tribunal instaurou um inquérito para apurar os fatos.

Após a partida, em um inflamado discurso, o presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, informou que estava rompendo com a FPF, além de desqualificar a relevância do Estadual.

 

 

 

 


Prazo para definir TV que exibirá Francês expira. E Neymar é um dos motivos
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Eduardo Ohata

O prazo para análise dos lances do leilão dos direitos de TV do Francês no Brasil expirou, sem que fosse declarado um vencedor. Os lances encaminhados pelas emissoras de TV em meados de janeiro à agência BEin, que representa o torneio, perderam sua validade.

O título da temporada 2017/18 do Francês foi definido com cinco rodadas de antecedência neste domingo (15), com uma goleada de 7 a 1 do PSG, que garantiu o título, sobre o Monaco, campeão da temporada passada. A falta de competitividade do Francês, demonstrado pelo placar do fim de semana, foi apontado como um fator a trabalhar contra um leilão de TV bem-sucedido no Brasil.

Mas as dúvidas em torno do futuro de Neymar é que foram decisivas em deixar os executivos de TV inseguros em relação ao Francês. Os recorrentes rumores de que o brasileiro estaria insatisfeito no PSG e que deseja voltar à Espanha, aliados à contusão no pé direito do meia, fez com que executivos brasileiros decidissem por ''não cometer loucuras'' ao disputar os direitos, e até afugentou emissoras.

Atrapalhou também o afunilamento de diversos leilões de direitos esportivos nos últimos meses, como o das partidas da seleção brasileira e o da Libertadores, para citar apenas os dois mais aguardados.

A aposta do mercado, agora, é que os direitos de TV do Francês retornem ao mercado, com uma forte tendência de que o formato de leilão seja descartado, em favor do mesmo ''corpo a corpo'' que marcou a negociação dos direitos do Mundial de Clubes da Fifa, cujos direitos de transmissão foram definidos entre a Dentsu, representante da Fifa, e Globo apenas às vésperas do início da competição.

Inicialmente, o Francês, turbinado pela presença de Neymar no PSG, atingiu índices de audiência imbatíveis, catapultando SporTV e ESPN na liderança não apenas entre os pares esportivos, mas em toda a TV paga, incluindo canais de filmes, desenhos e variedades.

Antes da inesperada transferência de Neymar do Barcelona ao PSG, o Grupo Globo, detentor dos direitos do Francês, havia indicado que não pretendia renová-los.


Palmeiras vota em maio alteração que libera candidatura de Leila já em 2021
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Eduardo Ohata

A comissão de reforma do estatuto do Palmeiras bateu o martelo e incluiu no pacote uma proposta que aumenta o mandato do presidente do clube de dois para três anos. A presidência do conselho deliberativo já definiu que a votação acontecerá em maio.

Mas como essa proposta, se aprovada pelo conselho deliberativo, antecipa e facilita o plano de Leila Pereira, dona da patrocinadora Crefisa, de concorrer à presidência do clube do Parque Antarctica? Leila já afirmou publicamente que concorrerá tão logo possível.

O presidente Mauricio Galiotte concorre em novembro deste ano à reeleição e, se eleito, fica até novembro de 2020. Leila assumiu como conselheira em fevereiro de 2017 e ganha condições de disputar a presidência a partir de fevereiro de 2021. Ou seja, três meses impedem Leila de sair candidata em 2021 como sucessora de Galiotte, adiariam em pelo menos dois anos seus planos de concorrer, e sob risco de lançar candidatura sem o apoio do presidente da época, que poderia tentar a própria reeleição ou apoiar outro candidato.

Se aprovada, a mudança permitiria que Leila dispute em 2021, como sucessora de Galiotte, muito provavelmente com seu apoio.

O presidente do conselho deliberativo, Seraphim del Grande, cita um estudo que aponta a mudança de mandatos de dois para três anos como a melhor opção em comparação a uma segunda proposta que foi apresentada, de três mandatos de dois anos cada.

''Só três dos principais clubes do Brasil tem em seus estatutos mandatos de dois anos, Palmeiras, Inter e Chapecoense, o mais comum são mandatos de três anos. No caso da proposta de três mandatos de dois anos tem o problema adicional de que clubes que tem duas reeleições perde o direito de pedir dinheiro por meio da Lei de Incentivo ao Esporte'', explica o presidente do conselho deliberativo do Palmeiras, Seraphim del Grande. ''Tem gente que diz que fazer a mudança para três anos é casuísmo; mas casuísmo, para mim, é não votar uma alteração sugerida na época da gestão do [ex-presidente] Paulo Nobre por conta de um acontecimento [Leila Pereira].''

O ex-vice de futebol Roberto Frizzo concorda parcialmente com Seraphim quanto à proposta de aumento de dois para três anos. ''Até vejo com bons olhos a mudança para três anos, mas cabe muita discussão, análise e, acima de tudo, se aprovada, não pode ter efeito neste ano para não ferir a Constituição Federal'', argumenta Frizzo, em referência ao artigo 16 que dita que ''a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência''.

Além da questão da eleição, estarão em votação outros assuntos, como a redução do número de conselheiros vitalícios, hoje em 148.

O cronograma prevê que a partir da próxima semana conselheiros serão convidados para reuniões informais para dirimir dúvidas e a apresentação de eventuais emendas até dez dias antes da votação no conselho deliberativo.


Palmeiras deixa de ganhar pelo menos R$ 11,3 mi em premiações após derrota
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Eduardo Ohata

A derrota na final do Paulista-2018 para o Corinthians, no último domingo (8), custou ao Palmeiras premiações que somadas chegam a pelo menos R$ 11,35 milhões.

O contrato do Palmeiras com a patrocinadora Crefisa prevê o pagamento de um bônus de R$ 8 milhões pela conquista do Estadual. No total, por ano, o acerto entre financeira e o clube do Parque Antarctica prevê premiações que ultrapassam os R$ 88 milhões se forem conquistados todos os títulos disputados pela equipe durante a temporada, incluindo, eventualmente, o do Mundial de Clubes da Fifa.

Já a Federação Paulista de Futebol prevê uma premiação de R$ 1,65 milhões para o vice-campeão da edição deste ano do Estadual. O campeão, no caso o Corinthians, leva R$ 5 milhões para casa. Ou seja, a diferença é de R$ 3,35 milhões.

 


Série B começa sem TV aberta após Globo não receber proposta de outro canal
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Eduardo Ohata

A Série B do Brasileiro ficará sem transmissão de seus jogos na TV aberta na edição deste ano da competição, após a Globo não ter sido procurada por outros canais para um contrato de sublicenciamento.

O Premiere, braço de pay-per-view do Grupo Globo, e o SporTV, seu canal na TV por assinatura, exibirão as partidas da segunda divisão do Nacional. A princípio, a Globo pretende abandonar a tradição de transmitir, regionalmente, alguns jogos da Série B.

A Rede TV! também exibiu até o ano passado partidas da Série B, graças a um acordo com a Sports Promotions, que recebia da CBF uma partida semanal para repassar a uma emissora de TV aberta. Porém o contrato que entrou em vigor este ano entre Globo e a entidade não prevê mais esse repasse à Sport Promotions.

A Rede TV! mostrou interesse em continuar com os direitos da Série B, e uma fonte da emissora confirmou ao blog que negociava com a Sport Promotions, muito provavelmente um pacote que envolveria a garantia de cotas comerciais que viabilizasse uma oferta financeira à Globo. Mas nenhuma proposta oficial chegou à mesa da emissora carioca, que havia manifestado interesse em sublicenciar o torneio.

Além dos direitos da Série B, a Globo também detém os direitos de TV do Brasileiro, que este ano ficarão só com a Globo na TV aberta.