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Fox Sports fecha Copa do Mundo da Rússia com Globo e exibirá as 64 partidas
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Eduardo Ohata

A Globo fechou contrato de sublicenciamento dos direitos de TV da Copa do Mundo de 2018 com a Fox Sports, que planeja transmitir todos os 64 jogos da Copa da Rússia, no ano que vem.

No momento, o grupo Globo conversa ainda com Band, na TV aberta, e ESPN, na fechada.

Graças ao canal Fox Sports 2, a Fox Sports conseguirá exibir todas as partidas na TV fechada, já que o acordo não cobre os direitos de internet da competição que acontece no ano que vem.

Já houve uma visita de representantes da Fox Sports à Rússia para verificar questões técnicas e de logística.

A Fox Sports do Brasil é a única da América Latina que conseguiu garantir a exibição dos jogos da Copa até agora, já que o canal não obteve os direitos em países de forte tradição no futebol, como Argentina e Colômbia.

Além de transmitir as partidas na TV aberta, a Globo também exibirá partidas da Copa nos canais Sportv.

 


Neymar mexe com direitos de TV do Francês e põe Globo de volta na disputa
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Eduardo Ohata

A forte especulação de que o brasileiro Neymar poderá se transferir do Barcelona para o PSG fez os direitos de TV do Campeonato Francês passarem de mero “patinho feio” para uma “galinha dos ovos de ouro”.

A reação foi imediata. No dia em que a novela começou, os detentores dos direitos do Francês, a agência BEin, avisou o mercado brasileiro de que irá esperar a resolução da negociação para abrir o leilão.

A avaliação do mercado é o de que a BEin concluiu que, confirmada a transferência, todas as emissoras “cairão babando”.

Os direitos no Brasil, que vencem na atual temporada 2017/18, são do grupo Globo, e suas partidas são transmitidas pelo Sportv, que também as sublicencia à ESPN.

No início do ano, os direitos do Francês, estava fora dos radares dos executivos de todas as TVs e não eram cobiçados. A própria Globosat não planejava renovar quando vencessem, já que se trata de um campeonato com desequilíbrio entre suas equipes.

Com a possibilidade de Neymar participar da liga, porém, o quadro mudou de figura, admitem executivos do grupo Globo, que observam o desenrolar das negociações com o PSG. Potencializa o “nome” de Neymar, que está próximo de marcas importantes, sua posição de destaque na seleção brasileira que, com auto-estima renovada, disputará a Copa do Mundo na Rússia no ano que vem.

Agora, além da própria Globo, gente de pelo menos duas outras emissoras observam de perto o desenrolar da negociação.

Hoje ESPN e Fox Sports transmitem partidas do Barcelona, já que a ESPN sublicencia os direitos do Espanhol à emissora de Rupert Murdoch. Também exibe jogos do time catalão o Esporte Interativo, que detém os direitos da Liga dos Campeões.

O Sportv também exibe jogos envolvendo Neymar, pois tem os direitos das eliminatórias e da própria Copa do Mundo.

Joga contra o leilão do Francês o fato de estarem encavalados, no mínimo, os leilões da Liga dos Campeões, Libertadores e jogos da seleção.

Neymar no PSG? Veja detalhes da negociação


Por 10%, CBF negociará publicidade estática de campo em nome de clubes
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Eduardo Ohata

A CBF propôs durante encontro com presidentes dos clubes da Série A do Brasileiro negociar por eles o uso da publicidade estática que ficam ao redor dos gramados. Cerca de 15 equipes aceitaram a proposta, segundo cálculo de uma pessoa a par da negociação.

A Globo explorou durante duas décadas essa propriedade comercial dos clubes. Porém durante as negociações dos direitos de TV do Brasileiro a partir de 2019 abriu mão dos direitos da publicidade estática. A confederação também se ofereceu para negociar uma outra propriedade da qual a Globo abriu mão, os direitos internacionais de TV do Brasileiro, conforme informou a ESPN.

Desde 2011, quando houve a implosão do Clube dos 13, os clubes de futebol da Série A não se sentam todos juntos para negociar em conjunto uma de suas propriedades comerciais.

A CBF argumentou aos clubes que pode assumir esse papel centralizador, por se tratar de um interlocutor em comum a todos eles.

No próprio encontro com a CBF circulou entre os cartolas documento por meio do qual eles autorizam a entidade a representá-los em negociações. Mas o documento não tem valor de procuração. A confederação não pode assinar um contrato em nome dos cartolas.

A confirmação à proposta da CBF, porém, no caso de vários clubes, passa pela aprovação dos respectivos conselhos deliberativos ou administrativos. O documento também é examinado pelo departamento jurídico de alguns clubes.

A taxa cobrada pela CBF para representá-los no caso de um negócio ser fechado é de 10%, segundo cartolas ouvidos pelo blog.

 


Com goleada sobre Austrália, TV Cultura mantém audiência do 1º amistoso
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Eduardo Ohata

A transmissão do amistoso da seleção contra a Austrália pela TV Cultura, na manhã desta terça-feira, teve audiência de 2,2 pontos, no período, enquanto a bola rolou. Foi uma audiência praticamente igual à registrada na derrota para a seleção da Argentina, na sexta passada, quando registrou 2,3 pontos, segundo dados prévios referentes à Grande São Paulo.

Assim como na sexta-feira, a TV Cultura voltou a perder para a Globo, que manteve a média habitual de 11,4 pontos no horário (na sexta-feira obteve 11,3), em que exibiu o “Bom Dia Brasil” e o programa de variedades “Mais Você”.

Quem registrou uma grande variação foi a TV Brasil, que viu sua audiência cair pela metade, de 0,6 para 0,3 pontos, entre os dois jogos.

Os dados nacionais, consolidados, do amistoso de sexta-feira apontam que a Cultura alcançou 1,2 ponto; a TV Brasil, 0,9 e a Globo, 9,9 pontos.

A medição é do Ibope, com dados da Grande São Paulo.

Além de terem sido exibidos na TV, os jogos também foram transmitidos ao vivo pelo UOL e pela patrocinadora na área de telefonia da CBF.

A confederação levou os jogos ao mercado após não chegar a um acordo com a Globo, que vinha transmitindo as partidas da seleção.

Os dois jogos na Austrália foram produzidos pela CBF.


Impasse com Globo faz CBF correr para ter seleção na TV aberta em 2018
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Eduardo Ohata

A CBF terá que, por força da lei, garantir a exibição das partidas oficiais da seleção brasileira na TV aberta em 2018.

“Todos os jogos das seleções brasileiras de futebol, em competições oficiais, deverão ser exibidos, pelo menos, em uma rede nacional de televisão aberta, com transmissão ao vivo, inclusive para as cidades brasileiras nas quais os mesmos estejam sendo realizados”, dita o artigo 84-A da Lei Pelé.

O objetivo da inclusão desse artigo, em 2000, era impedir que algum grupo adquirisse os direitos das partidas da seleção nacional na TV aberta e fechada, não exibisse na aberta, obrigando quem quisesse assisti-las a adquirir um pacote de TV por assinatura. Porém agora criou, inadvertidamente, uma dor de cabeça para a CBF.

A confederação negociará em pacote, dentro dos próximos meses, os direitos dos amistosos e jogos oficiais da seleção para o próximo ciclo de Copa do Mundo. A entidade informou a interlocutores no mercado que pretende contratar uma agência para cuidar da negociação dos direitos.

Para os amistosos na Austrália, que não tinham a obrigatoriedade de exibição na TV aberta, a CBF comprou espaço na grade da TV Brasil após não chegar a um acordo financeiro com a Globo, que vinha exibindo os jogos da seleção, e também chegou a acordo, muito provavelmente semelhante, com a TV Cultura na TV aberta. Mas recebera negativas de Band, Record, na aberta, e não chegou a um consenso com emissoras de esportes na TV fechada.

É muito provável que para o contrato de longo prazo a ser negociado nos próximos meses pelos amistosos e jogos oficiais da seleção, a CBF irá preferir receber, e não pagar ou ceder graciosamente, pela transmissão das partidas da equipe nacional.

O segundo jogo acontece nesta terça-feira, às 7h, novamente com transmissão ao vivo da TV Cultura e TV Brasil. O UOL fará a transmissão pela internet e também pela sua página no celular. O primeiro amistoso, contra a Argentina, fez a Cultura quintuplicar sua audiência, porém não abalou a da Globo, que permaneceu a mesma das quatro sextas-feiras anteriores.

Os amistosos da seleção na Austrália também serão exibidos pelas mídias sociais da confederação e de sua patrocinadora na área de telefonia.

Mesmo que a CBF repita isso com os jogos oficiais da seleção, não a exime de buscar, obrigatoriamente, um parceiro na TV aberta, apesar do alcance e popularidade da internet.

“Não importa se a CBF abriu espaço na internet, isso não substitui o que está previsto em lei”, explica Heraldo Panhoca, jurista responsável pela redação da Lei Pelé, ao lembrar que o artigo 84-A não fazia parte da redação original da lei. “Ou seja, a confederação terá que encontrar, obrigatoriamente, uma TV aberta para exibir as partidas oficiais da seleção.”

Pessoas ligadas à CBF ouvidas pelo blog apontaram que a legislação ficou “antiga”, já que foi redigida antes que o acesso à internet estivesse tão popularizado como agora e antes até da criação das mídias sociais.


Mundial de Clubes lança leilão-surpresa e embola (mais) briga por direitos
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Eduardo Ohata

A agência responsável pela comercialização dos direitos do Mundial de Clubes pegou as emissoras de TV de surpresa ao avisar no fim do mês passado que o leilão para a edição deste ano e de 2018 da competição acontecerá no próximo dia 16.

Ou seja, quem quiser transmitir o Mundial de clubes, que já tem assegurado o Real Madrid, campeão da Champions, terá pouco mais de duas semanas para formular e apresentar proposta. A regra vale para todas as plataformas, inclusive TV aberta e por assinatura.

A Dentsu, agência que representa a Fifa na comercialização da competição, por determinação da entidade que controla o futebol mundial, escolheu pela primeira vez o bid (leilão) como forma de selecionar o vencedor.

A transmissão da última edição do Mundial de clubes foi compartilhada no Brasil por Globo/Sportv e Fox Sports.

O anúncio do Mundial de clubes embola ainda mais a disputa por direitos de TV nos próximos meses, nos quais, além do Mundial de clubes, estarão em jogo as transmissões das partidas da seleção, Champions, Libertadores e Premier League.

O leilão da Premier League pegou a todos de surpresa e do Mundial de clubes, parcialmente. Pior, eles acontecem com um intervalo de apenas um dia, justamente o feriado de Corpus Christi, nas próximas quarta e sexta-feira.

 

 


CBF fecha com TV Cultura transmissão dos amistosos da seleção na Austrália
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Eduardo Ohata

A CBF fechou com a TV Cultura a transmissão na TV aberta dos amistosos da seleção na Austrália, contra Argentina e Austrália, nos próximos dias 9 (sexta-feira) e 13 (terça-feira), em Melbourne.

Ambas acontecem às 7h (de Brasília).

As partidas, produzidas pela própria CBF, terão narração de Nivaldo Prieto e comentários de Pelé e Denilson.

No mercado, a opinião é a de que a CBF já conseguiu um de seus objetivos: chamar atenção do grande público aos dois amistosos, pelo espaço que a polêmica com a Globo ganhou na mídia.

Sob o comando de Tite, a seleção enfrentará seu tradicional rival, que estreia novo treinador, Jorge Sampaoli, que deixou o Sevilla.

No segundo amistoso, o Brasil, atual líder do ranking da Fifa, enfrenta a seleção local, 48ª na mesma lista.

A confederação já havia tentado parceria com a Band e a Record, mas acabou não chegando a um acordo com as duas emissoras de TV aberta.

A confederação, porém, já havia garantido a transmissão em um TV, ao adquirir espaço na grade da TV Brasil para a transmissão das duas partidas.

A CBF procura ainda parceiros entre as emissoras de TV por assinatura voltadas ao esporte para a transmissão das partidas. Ao menos uma delas confirmou ao blog que foi procurada pela confederação.

Os jogos também serão transmitidos via mídias sociais por dois patrocinadores da CBF, Itaú e Vivo.

A CBF e Globo, que vinha transmitindo os jogos da seleção, não chegaram a um acordo comercial. A confederação, então, levou os amistosos ao mercado.

 


Entenda por que Globo não entrou em disputa forte por amistosos da seleção
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Eduardo Ohata

“A Globo prefere atacado, e não varejo”. Essa frase do diretor de direitos esportivos da Globo, Fernando Manuel Pinto, explica o motivo que levou a emissora a não entrar em uma briga forte pelos direitos dos amistosos da seleção, contra Argentina e Austrália, nos dias 9 e 13, em Melbourne. E também deixa transparecer que foi uma questão financeira que inviabilizou a transmissão dos jogos pela Globo.

Após a negociação da CBF chegar a um impasse com a Globo, a confederação comprou espaço na grade da TV Brasil para transmissão da partida, levou negativas da Band e Record, negocia com uma terceira emissora de TV aberta e com canais de esporte na fechada.

O blog questionou o executivo sobre a polêmica que passou a envolver os dois amistosos da seleção, CBF e Globo. Mas Fernando Manuel, diplomático em relação à confederação, evitou se referir de forma específica aos amistosos da seleção brasileira.

“O Grupo Globo, assim como outros players de mídia que investem em direitos mundo afora, de fato valoriza as discussões de aquisição no atacado e não no varejo”, argumentou ao blog o executivo. “As propriedades se tornam mais interessantes quando contratadas com antecedência e por ciclo de competições, às vezes de seis anos, como fizemos com o Brasileiro [de 2019 a 2024], Copa do Brasil, Copa do Mundo e Olimpíada.”

O blog o questionou sobre o caso dos dois amistosos da seleção e, de novo, Fernando Manuel, evitou citar especificamente os dois jogos que vem causando polêmica com a CBF. Mas a explicação claramente cabe à situação.

“Em negociações pontuais muitas vezes não se consegue sequer mensurar, planejar e construir o retorno esperado ao investir nos direitos, além de não trazer a necessária segurança de que você estará ‘regando no lugar certo para colher os frutos esperados depois’. Só o longo prazo, com antecedência e preparação, traz isso”, apontou o executivo, ao fazer uma ressalva. “Isso não significa que não fazemos acordos pontuais, claro que fazemos, mas especialmente em produtos de alto investimento levamos em consideração o quão estratégico será, na venda do conteúdo aos patrocinadores e anúncio ao público, poder falar, ‘olha, tenho essa propriedade no meu portfólio até 2024’, por exemplo.”


CBF põe amistosos da seleção no mercado, mas não chega a acordo com Record
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Eduardo Ohata

A Record foi procurada por representantes da CBF, que ofereceram os direitos de transmissão dos amistosos da seleção com a Argentina e a Austrália, nos próximos dias 9 e 13, em Melbourne. Porém emissora e entidade acabaram não chegando a um acordo.

Os dois amistosos já haviam sido oferecidos à Band, que desistiu de exibi-los. Na TV aberta, até o momento, a transmissão está garantida pela TV Brasil, onde a CBF comprou um espaço para a transmissão.

Um obstáculo para um negócio desse porte ser fechado de última hora é que o pouco tempo até as partidas dificulta a captação da parte das emissoras de patrocinadores no mercado.

A busca da CBF por parceiros para a transmissão da partida, que no Brasil acontece no período da manhã, não se limita à TV aberta.

Entre as TVs por assinatura, pelo menos uma emissora confirmou ao blog ter recebido proposta da CBF.

As partidas também serão transmitidas por mídias sociais de patrocinadores da confederação.

A Globo, que vinha transmitindo as partidas da seleção com exclusividade e com quem a CBF negociava até o início de segunda-feira, não exibirá os amistosos, como revelou nesta segunda-feira reportagem da “Folha de S.Paulo”.

Desde o jogo da amizade, entre Brasil e Colômbia, há ruído na relação entre CBF e Globo. Naquela oportunidade, o sinal do jogo foi oferecido gratuitamente pela CBF a todas as emissoras.


Band desiste de transmitir amistosos da seleção na Austrália
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Eduardo Ohata

A Band não exibirá mais os amistosos da seleção brasileira em junho, contra Argentina e Austrália, nos dias 9 e 13, em Melbourne, na Austrália.

Fazia parte dos planos da CBF que as duas partidas tivessem exibição na TV Brasil, onde a confederação comprou horário para a transmissão, e também na Band.

O jogo também terá transmissão em plataformas digitais (Facebook) da confederação, com narração de Nivaldo Prieto, da Fox Sports, e comentários de Pelé.

A decisão da CBF aconteceu após não ter chegado a um acordo comercial com a Globo, com quem ainda conversava no fim de semana passado e início desta semana a fim de viabilizar a transmissão.

No jogo entre a seleção brasileira e a Colômbia, em homenagem às vítimas do vôo da Chapecoense, Globo e CBF já haviam discordado sobre questões relacionadas aos direitos de transmissão e não chegaram a um acordo.