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Desiludido com país, medalhista olímpico negocia deixar Brasil pelos EUA
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Eduardo Ohata

O capixaba Yamaguchi Falcão, bronze na Olimpíada de Londres-2012, ''aquece'' o ringue hoje, em Las Vegas, para a superluta de amanhã entre ''Canelo'' Alvarez e Julio Cesar Chavez Jr. no mesmo local. O brasileiro enfrentará seu mais difícil adversário, o invicto americano Morgan Fitch (com transmissão ao vivo para o Brasil pela ESPN +, hoje, a partir das 21h), no hotel-cassino MGM Grand.

O brasileiro afirma estar chateado com o tratamento que vem recebendo no Brasil e negocia mudança para os EUA.

''Com tudo o que já conquistei, 12 lutas invicto, título latino, 20ª colocação no ranking mundial, não consegui patrocinador no Brasil. Além disso, tem muita gente que gosta de criticar, sou muito criticado no Brasil'', revela Yamaguchi, que no entanto agradece o apoio do cemitério vertical Memorial. ''Perguntam porque não estou nos Estados Unidos como meu irmão [o medalhista de prata Esquiva Falcão], acham que só quem está aqui é bom. O Sertão foi campeão mundial de boxe treinando exclusivamente no Brasil'', disse.

Yamaguchi, que é promovido pela Golden Boy Promotions, de Oscar de la Hoya, negocia com a Raynelo Management LLC. A empresa, especializada em gerenciar a carreira de boxeadores, planeja inaugurar um centro de treinamento, que conta inclusive com alojamento, na Flórida, onde o brasileiro poderia morar e passar a se preparar.

Segundo Yamaguchi, ele está, sim, negociando com a Raynelo Management LLC e uma mudança para os EUA é uma opção. Quem também se mudaria com ele é a mulher, Juliana Zandonadi, que já é parte de sua equipe em variadas funções.

''Dependendo do andamento das conversas, surgirão várias novidades. Uma mudança para os Estados Unidos é uma possibilidade'', confirma Yamaguchi.

Antes, porém, Yamaguchi tem que passar por ''Big Chief'' Fitch, invicto em 19 lutas e que tem em seu córner Tom Yankello, que levou o americano Paul Spadafora a um título mundial. No córner do brasileiro, uma novidade, o técnico Nelson Lopes Jr.

''Estou animado porque vai ter muita gente assistindo essa programação, chegou a minha hora. Cada luta a partir de agora é um passo rumo a Canelo ou Chavez Jr.'', festejou Yamaguchi, em referência às estrelas da programação de sábado, também organizada pela Golden Boy Promotions e que será exibida amanhã pelo Sportv 2, a partir das 22h.

A programação da qual Yamaguchi participa hoje funciona como um ''esquenta'' que permite que a Golden Boy Promotions aproveite a maciça presença da mídia para que suas promessas e atrações mostrem seus ''cartões de apresentação''. Sua luta abre a programação, que será encabeçada por um combate do cubano ex-campeão mundial Yuriorkis Gamboa.


Atlético-PR responde Globo sobre ausência de gols no compacto do Atletiba
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Eduardo Ohata

A direção do Atlético-PR respondeu, por meio de nota, o fato de não ter cedido à Globo os gols nos melhores momentos do clássico com o Coritiba, que foi transmitido exclusivamente pelo YouTube e Facebook.

''O CAP informa que enviou a todas as emissoras o correspondente a 3% da partida, conforme determina a Lei Pelé. O clube entende que os highlights são uma propriedade premium, extremamente valorizada em todo o mundo, e que os interessados devem pagar por este produto se assim desejarem'', diz a nota.

O primeiro jogo da final do Campeonato Paranaense teve três gols, todos marcados pelo Coritiba, porém nenhum foi liberado para as TVs.

Horas depois do clássico, o apresentador do ''Fantástico'', da Globo, Tadeu Schmidt, comunicou aos telespectadores a não-liberação das imagens por parte dos clubes e lamentou ficar sem os gols do Atletiba.

Algumas emissoras de esporte da TV por assinatura chegaram a exibir os gols, mas provavelmente as imagens foram capturadas do próprio YouTube, já que apareciam nas imagens os logos das TVs CAP e Coxa.

Atlético-PR e Coritiba fecharam com o canal Esporte Interativo os direitos de seus jogos pelo Campeonato Brasileiro a partir de 2019. O SporTV, braço esportivo na TV por assinatura da Globosat, trava com o canal disputa pelos direitos de transmissão.

 


Decisões ligadas à Arena Corinthians terão de passar pelo conselho do clube
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Eduardo Ohata

Decisões da direção do Corinthians que afetem diretamente direitos e obrigações do clube para com terceiros terão de passar pelo conselho deliberativo do clube ou, no mínimo, pelo comitê que serve de ''braço'' do órgão nas questões relacionadas ao estádio.

É o que dita ata do início do ano, cujo conteúdo foi ratificado pelos conselheiros na última quinta-feira, durante sessão do conselho deliberativo do clube na qual o presidente, Roberto de Andrade, viu as contas de 2016 serem aprovadas, apesar do baixo quórum.

Estão enquadradas na nova situação as assinaturas de contratos relacionados à Arena Corinthians, como as de prestação de serviços ou convênios, ou a seleção de um novo administrador do fundo da arena, após a renúncia da BRL Trust.

''Qualquer contrato que implique em uma assunção de obrigação, vamos dizer, não só em termos de valor, mas de comprometimento do patrimônio do Corinthians, deve passar pela avaliação do Conselho Deliberativo. Se todos concordarem, constaremos em ata que assim deverá ser feito em relação a estas questões'', disse, durante a sessão registrada em ata, o presidente do conselho, Guilherme Strenger. A proposta foi aprovada pelos conselheiros, segundo reportou a ata.

O assunto surgiu quando se discutia o aditamento em contrato de financiamento da arena com a Caixa Econômica Federal.

''Existem contratos que são menos relevantes e outros mais relevantes porque envolvem um comprometimento da instituição não só ao seu patrimônio, mas também quanto ao valor do contrato. Essas questões relevantes… devem ser analisadas também pelo conselho deliberativo. Entendo que, pela relevância, o Conselho Deliberativo deve se manifestar sobre todas essas questões…'', afirmou o presidente do conselho deliberativo.

Conselheiros alegaram que a decisão não pretende ''engessar'' a diretoria, e que o objetivo é evitar que o executivo do clube ''bata cabeça'' com a comissão formada em âmbito do conselho para analisar as questões referentes à Arena Corinthians.


Atletiba escala novamente dupla do Esporte Interativo para transmissão
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Eduardo Ohata

O Atletiba, válido pelas finais do Campeonato Paranaense, que será transmitido neste domingo por meio do YouTube e Facebook, tem previsão de contar com profissionais do canal Esporte Interativo, o blog apurou com fonte de um dos clubes que participou da organização da partida no decorrer da semana.

No primeiro Atletiba, pela fase de classificação, previsto para 19 de fevereiro, mas adiado para 1º de março, após a Federação Paranaense de Futebol alegar que havia profissionais não-credenciados em campo, a transmissão via mídias sociais teve narração de Giovani Martinello, comentários de Felipe Rolim e reportagem de Bruna Dealtry, três profissionais do Esporte Interativo.

O programado para o primeiro jogo da final é que a narração e comentários estejam, novamente, a cargo de profissionais do Esporte Interativo, que farão a transmissão ''off tube'', ou seja, do interior de um estúdio e longe da arena. O sinal gerado no Paraná seguirá para o Rio, de onde a transmissão será realizada. Possivelmente será repetida no estúdio a dupla Martinello e Rolim, salvo imprevisto, a fonte ressalvou.

O que não corre risco algum de sofrer alteração é o fato de a reportagem não contar novamente com Bruna. Quem ficará a cargo da função é a dupla Carol Carvalho (TV CAP) e Jaqueline Baumel (Coxa TV), que participaram da transmissão anterior. Segundo a fonte ouvida pelo blog explicou, o objetivo da utilização das repórteres dos clubes é fortalecer a identidade das agremiações junto às suas respectivas torcidas.

Apesar da utilização de profissionais do Esporte Interativo, a fonte ouvida pelo blog ressaltou que se trata de uma transmissão independente produzida pelos clubes, e não do canal. Apontou, para fortalecer sua argumentação, que os custos da transmissão, gratuita para os torcedores, estão sendo bancados por Atlético-PR e Coritiba, e não pela emissora.

O Esporte Interativo trava especialmente com o SporTV um duelo por direitos de transmissão. O que mais ganhou destaque foi o duelo pelos direitos do Brasileiro para a TV por assinatura a partir de 2019. Atlético-PR e Coritiba fecharam com o Esporte Interativo.

O polêmico Atletiba de 1º de março é investigado pelo Ministério Público e Procon do Paraná, que buscam apurar responsabilidades.


Para Ministério Público e Procon, Atletiba polêmico ainda não terminou
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Eduardo Ohata

O polêmico Atletiba, previsto para 19 de fevereiro e adiado para 1º de março, é investigado pelo Ministério Público e Procon do Paraná. Neste domingo, praticamente dois meses após a polêmica, os clubes voltam a se enfrentar, pelas finais do Paranaense.

Os documentos referentes ao episódio já estão nas mãos de autoridades das duas entidades, que buscam o responsável para a não-realização da primeira partida. Elas entendem que houve prejuízo para os torcedores que compareceram ao estádio e que não puderam acompanhar a partida, válida pela primeira fase do Campeonato Paranaense.

''Há, efetivamente, um procedimento aberto. O Ministério Público do Paraná recebeu as informações dos envolvidos e agora está analisando os documentos'', informa, por meio de nota, o Ministério Público do Paraná. ''Em suma, os clubes culpam a federação, que por sua vez responsabiliza os clubes. Este é o atual estado do procedimento: recebidos os documentos solicitados pelo Ministério Público do Paraná, o caso está sendo analisado.''

O Procon, por sua vez, além de confirmar a investigação, acrescenta que divulgará um parecer ''em breve''.

''… A investigação preliminar instaurada em faze da Federação Paranaense de Futebol, bem como dos clubes Atlético-PR e Coritiba está sendo analisada pela divisão jurídica deste departamento, que em breve proferirá parecer concluindo pela responsabilização ou não de algum ou de todos os envolvidos…'', informou, também por meio de nota, o Procon-PR.

Segundo o órgão, se de fato for identificado um ou mais culpados, o valor da multa pode chegar a R$ 8 milhões.

A polêmica envolvendo o Atletiba surgiu quando o confronto previsto para o dia 19 de fevereiro foi adiado para 1º de março.

A Federação Paranaense de Futebol alegou que havia no gramado profissionais que não haviam feito o pedido de credenciamento com 48 horas de antecedência como de praxe. Como resultado, o jogo foi adiado. Os dois clubes tentavam fazer uma transmissão independente, por meio de mídias sociais, já que não assinaram com a Globo na TV aberta.

A partida acabou acontecendo em 1º de março, com transmissão por meio do YouTube e Facebook, com narrador, comentarista e repórter do canal Esporte Interativo, que trava uma disputa por direitos do Brasileiro com o SporTV, braço no esporte da Globosat.

Os dois jogos das finais, entre Atlético-PR e Coritiba, cujo primeiro acontece neste domingo, na Arena da Baixada, serão novamente transmitidos pelas suas redes sociais no YouTube e Facebook.


‘Ao Fla resta ir à Justiça americana’, diz Márcio Braga, sobre título de 87
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Eduardo Ohata

O presidente do Flamengo à época da Copa União, o correspondente ao Campeonato Brasileiro de 87, Márcio Braga, dispara contra o STF e a cartolagem, ao comentar a negativa do STF a recurso do clube, que tenta ser reconhecido como campeão nacional de 1987.

Entre os principais pontos, Márcio questiona a capacidade da Justiça, que deixou prescrever 68% das ações penais com foro privilegiado entre 2011 e 2016, critica as práticas da Federação de Futebol do Rio, apresenta seu argumento a favor do título do clube do qual foi seis vezes presidente e, por fim, faz uma ironia, ao dizer que ''ao Flamengo só resta recorrer à Suprema Corte Americana''.

Leia abaixo a íntegra do texto escrito por Márcio Braga, a pedido do blog:

''O Supremo Tribunal Federal, atolado nos processos da Lava-Jato e cuja morosidade, segundo a FGV, deixou prescrever 68% das ações penais com foro privilegiado entre 2011 e 2016, decidiu que a CBF não poderia ter reconhecido Flamengo e Sport como campeões de 1987. Ainda que essa decisão até pudesse ter algum fundamento jurídico, pode o STF decidir sem fazer Justiça?

Contra fatos, não há argumentos. Se há um Campeão Brasileiro em 1987 é justamente o Flamengo, que conquistou o título em campo, vencendo Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Grêmio, Internacional, Bahia, Vasco, Botafogo, Fluminense e Coritiba.

Ou algum clube pode se dizer Campeão Brasileiro jogando apenas com Criciúma, Joinville, Portuguesa, Inter de Limeira, Bangu, Ceará, CSA de Alagoas, Treze da Paraíba, Guarani e Atlético Paranaense pré-Petraglia?

Contrariando o princípio da primazia da realidade, a sentença do STF faz do branco, preto e do quadrado, redondo. Só não é justa!

Inclusive, é bom lembrar que, na história recente da humanidade, leis e tribunais referendaram escravidão, apartheid e holocausto. O Flamengo sem dúvida está do lado certo da história, será que se pode dizer o mesmo do STF?

Para quem quiser se aprofundar nesse assunto, o livro “1987: a História Definitiva”, escrito pelo diplomata Pablo Duarte Cardoso, conta todos os detalhes sobre a Copa União e seus desdobramentos, mas, trocando em miúdos, esse imbróglio se resume a duas palavras: incompetência e desonestidade.

Em 1987, a CBF veio a público dizer que não teria condições de organizar o Campeonato Brasileiro. Os principais clubes do país então fizeram sozinhos a melhor competição da história.

Quando a cartolagem percebeu que os clubes poderiam seguir seu caminho sem a interferência nefasta da CBF e das Federações, resolveram montar um esquema para anular a iniciativa dos clubes promovendo outra competição, querendo que os clubes da primeira divisão disputassem o título com os clubes da segunda. Seria mais uma jabuticaba, algo inimaginável em qualquer outro lugar do mundo.

Desde então, essa camarilha de cartolas que se sucede entre si no comando das entidades de administração tenta roubar esse título do Flamengo, como vem roubando o futebol brasileiro há muito tempo.

E um parênteses, às vésperas das finais do Campeonato Carioca, fala-se mais no título de 1987, num sinal claro de esgotamento desse modelo anacrônico e autoritário de organização do futebol no Brasil, em que a Federação de Futebol do Rio de Janeiro tem lucro nos jogos do campeonato estadual, e os clubes amargam um prejuízo atrás do outro, sendo obrigados a jogar partidas sem a menor relevância e sem que ninguém sequer entenda a tabela nem o regulamento da competição.

Até hoje, só a justiça americana conseguiu processar e prender algum cartola do futebol brasileiro. Pelo visto, ao Flamengo, só resta mesmo recorrer à Suprema Corte Americana.''


Orgulho do Palmeiras, troféu da Copa Rio-1951 espera por “casa própria”
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Eduardo Ohata

O símbolo de um dos principais orgulhos do Palmeiras, a taça da Copa Rio-1951, está longe do olhar dos torcedores, provisoriamente guardada em um depósito, ao lado de todas os outros troféus do clube.

A taça da Copa Rio ganhará um lar definitivo quando a WTorre erguer um memorial no Allianz Parque, instalação que faz parte do projeto, e sobre o qual Walter Torre falou com carinho com o blogueiro há alguns anos quando a arena nem havia saído do papel.

À época, Walter disse inclusive que cederia à direção do Palmeiras para ficar em exposição material de seu avô, que segundo seu discurso à época, era fanático torcedor do time do Parque Antarctica e responsável por tê-lo convertido em aficionado palmeirense.

O Palmeiras confirma que no momento o empecilho para que os troféus do Palmeiras sejam expostos é a falta de um local adequado.

''As taças estão armazenadas em um local apropriado, aguardando a definição de um projeto e local para o museu'', informou, em nota.

O local apropriado se trata de um um depósito, complementou Mauro Yasbek, diretor de arena do Palmeiras. Segundo o blog apurou com uma fonte com trânsito no departamento administrativo do clube, o depósito fica no bairro de Pinheiros.

No Palmeiras, o título da Taça Rio de 1951 é tratada com toda a reverência. Na recepção da sala do presidente Mauricio Galiotte há uma réplica, que muitos se emocionam ao ver por imaginar se tratar do troféu original. Uma das salas de reuniões do centro de excelência do Palmeiras é totalmente decorado com imagens que fazem alusão à conquista da Copa Rio 1951.

Alguns torcedores e conselheiros, porém, já estão exasperados pelo fato de o troféu estar ''sem teto''. Um deles é o ex-vice de futebol Roberto Frizzo, responsável pelo dossiê que serviu para ''recuperar'' o status de ''Mundial'' da Taça Rio junto à Fifa. A entidade, depois, mudou de posição algumas vezes sobre compará-lo a um título mundial.

''Não entendo porque o troféu da Taça Rio e todos os demais desses mais de cem anos da rica história do Palmeiras estão exilados'', dispara Frizzo. ''Nem estou me queixando por ele estar em um depósito cujo endereço não é divulgado. Enquanto ele não estiver de volta ao clube, tem que ser assim, é mais seguro, imagina se algum torcedor de outro clube descobre onde está, o que pode acontecer? Mas o que eu gostaria mesmo é que ele retornasse ao clube o mais rápido possível para ficar exposto à visitação dos torcedores.''

Quem também fez lobby pela construção do memorial foi o conselheiro Sergio Pellegrini, ligado às administrações dos presidentes Arnaldo Tirone e Paulo Nobre (no primeiro mandato).

O fato de os troféus ficarem abertos à visitação pública serviu em um passado nem tão distante para inspirar o lançamento de livros. Foi o caso de ''O Jogo Vermelho'', do ex-deputado federal Aldo Rebelo, que teve a idéia durante uma visita ao antigo museu do clube.

A WTorre argumenta que a construção depende apenas da escolha de um local no clube para erguer o memorial e que não há apenas um projeto, mas dois.

A seguir, a íntegra da nota da WTorre enviada ao blog:

''O Allianz Parque esclarece que, como era previsto em seu projeto inicial, existe dentro do complexo da arena, não uma, mas duas áreas capazes de receber um memorial do clube. Essa atração ainda não foi viabilizada por uma série de razões. Portanto, não se trata de promessa não cumprida, mas de um importante item dentro do plano de negócios da arena, ainda em desenvolvimento.

No momento, a equipe da arena analisa dois projetos distintos, apresentados por empresas especializadas nesse segmento, e que serão discutidos em conjunto com o nosso parceiro, o Palmeiras.

A responsabilidade da nossa gestão é criar um memorial não apenas bonito e atraente, mas sustentável economicamente. Alguns exemplos recentes no país reuniram acervos magníficos, mas hoje lutam para se sustentar e manter os respectivos memoriais em atividade. Precisamos evitar isso e acreditamos que somente estudando iniciativas bem sucedidas, dentro e fora do país, com gestão feita por especialistas, vamos encontrar o modelo ideal para o Palmeiras, sua torcida e o Allianz Parque.

A equipe de gestão da arena, compreende a ansiedade da torcida em termos mais este espaço concluído no complexo do Allianz Parque, mas reiteramos que nosso maior compromisso com os palmeirenses é erguer um memorial à altura do Campeão do Século XX e Maior Campeão do Brasil. Não aceitamos nada menos do que isso.''


Abaixo-assinado no Santos pede expulsão de pré-candidato Odir Cunha
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Eduardo Ohata

O jornalista Odir Cunha virou alvo de um abaixo-assinado que circula entre conselheiros do Santos e que pede sua expulsão ou suspensão do conselho deliberativo do Santos. Cunha, pré-candidato à eleição no clube, no final do ano, vê motivação política.

As acusações a ser apresentadas à Comissão de Inquérito e Sindicância do conselho são o de Odir ter ''propalado informações que obteve através de sua condição de conselheiro de forma deturpada e inverídica''.

Os principais trechos creditados pelo documento a Cunha são:

''…as práticas da gestão de Modesto Roma continuam obscuras, enganadoras, suspeitas…'', ''… anuncia-se um superavit, mas não há superavit nenhum…''. Também é citado o fato de o jornalista ter acusado membros do conselho de votarem ''politicamente'', sem ler relatórios, além de apontar ''suspeitas de fraudes'' nas contas e chamar o ex-presidente Marcelo Teixeira de ''dono do Santos''.

O documento pede sua ''eliminação do quadro associativo'' ou ''pena de suspensão'' por ''conduzir assuntos pertinentes ao clube fora do plenário e colocar em xeque a probidade, integridade, honradez e honestidade de seus pares''.

O jornalista, por sua vez, ao ser informado pelo blog da lista, não demonstrou surpresa e disse ver motivações políticas.

''Eu sou pré-candidato à eleição à presidência do Santos em dezembro, e essa pode ser uma forma de o presidente Modesto Roma se ver livre do mais forte adversário de oposição'', argumenta Odir, autor de 11 livros sobre o Santos, curador do Museu Pelé e biógrafo do ''Rei do Futebol''.

Ele argumenta não ter usado termos ofensivos e defende as acusações veiculadas por meio de seu blog.

''Se houve realmente superavit nas contas do Santos, porque o presidente [Modesto Roma] foi procurar empréstimo de R$ 13 milhões para pagar as contas do mês? E há no clube pessoas desqualificadas e sem background profissional para suas funções, com salários entre R$ 20 mil e R$ 30 mil. O que pode ser isso senão um plano de manutenção de poder?'', pergunta, de forma retórica, Odir.

''É possível que me excluam do conselho. Vou ficar muito triste e decepcionado com quem assinar e, quando a tiver em mãos, vou divulgar os nomes'', diz Odir. ''Sou jornalista há 40 anos e jamais fui processado, o que mostra que o que eu falo tem propriedade.''


Empate da Chape na Libertadores dá à Fox Sports a liderança em audiência
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Eduardo Ohata

Os índices de audiência mostram que a Chapecoense resiste como um dos times mais queridos do Brasil após o trágico acidente aéreo que vitimou a maior parte de seu elenco e profissionais de mídia.

O empate da última terça-feira, com o Nacional, do Uruguai, rendeu à Fox Sports o primeiro lugar na TV paga, entre homens entre 18 a 49 anos, que é o público-alvo dos canais de esporte.

Apesar de não ter repetido o bom desempenho que vem marcando sua campanha no Campeonato Catarinense, o jogo da Chapecoense, exibido das 21h40 às 23h45, deu à emissora o primeiro lugar isolado entre todos os canais esportivos da TV fechada com 2,06% de média de audiência.

O segundo colocado, no mesmo horário, ficou com 0,40% de média, segundo dados do Kantar IBOPE Media Brasil MW. Live.

Ainda segundo o levantamento, a partida liderou a audiência geral nessa faixa, ultrapassando todas as emissoras de TV aberta, com exceção da Globo.


Veja como ‘Caveirão’ do Bope virou atração em feira de suplemento esportivo
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Eduardo Ohata

O ''Caveirão'', veículo blindado utilizado pelo BOPE (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) que ficou famoso após o sucesso do filme ''Tropa de Elite'', virou atração em uma feira de nutrição esportiva que acontece em São Paulo.

''Caveirão'' do BOPE, em exposição em feira de suplementos esportivos

O veículo (veja foto ao lado) está exposto em um dos estandes da Arnold Classic South America, feira de nutrição esportiva, que acontece a partir de hoje, em São Paulo.

Porém antes mesmo da abertura da feira o veículo se tornou, de novo, o centro de uma polêmica.

Há quem fique curioso com o veículo, mas há também quem questiona como um blindado, de propriedade do Estado do Rio, pode ser utilizado como ''garoto-propaganda'' em um estande de suplementos em uma feira particular ao invés de estar sendo empregado no policiamento das ruas.

''Trata-se do veículo blindado 01, utilizado tão somente para exposição. Esse veículo saiu de circulação em 2005, porém por se tratar do primeiro veículo blindado do BOPE, fica em exposição no pátio da unidade'', justificou, por meio de nota enviada ao blog, a assessoria de imprensa da Polícia Militar do Rio.

''O veículo está na feira devido a uma parceria com a empresa Black Skull (em inglês, ''Caveira Negra''), que fornece suplementos aos policiais do Bope'', conclui a nota.

O ''Caveirão'' já havia protagonizado outra polêmica, entre entidades de direitos humanos, que o criticavam, e as polícias, que o vêem como medida de segurança aos policiais e argumentam ser um carro de apoio, e não de combate.