Blog do Ohata

Pimenta aponta herança de Aidar na gestão Leco e diz que não lhe dará cargo
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O ex-presidente do São Paulo e candidato de oposição, José Eduardo Mesquita Pimenta, nega que pensou em oferecer cargo ao também ex-presidente Carlos Miguel Aidar e acusa a situação, de Leco, de carregar uma forte ''herança'' ligada a Aidar.

Pimenta aponta que há vários cartolas que integraram a gestão Aidar nos quadros da atual gestão no Morumbi.

''A situação quer encobrir a realidade querendo me acusar de apoiar Aidar, o que é um grande absurdo, uma grande mentira'', rebate Pimenta. ''Já eles têm em seus quadros boa parte da turma que geriu o São Paulo na era Aidar.''

Declarações de Pimenta, captadas pelas TVs durante evento de inauguração de seu comitê eleitoral, esta semana, foram interpretados como uma oferta de cargo a Aidar da parte de Pimenta, em uma eventual gestão sob seu comando.

''Não existe pena permanente, na legislação brasileira não existe pena perpétua. Eventualmente podemos rever isso'', declarou Pimenta durante o evento, ao ser questionado sobre a exclusão de Aidar.

Pimenta procurou contextualizar, nesta sexta-feira, a sua polêmica declaração.

''Fiz referência às leis brasileiras e ao modelo de sociedade na qual o São Paulo se enquadra. Aidar teve grandes feitos no passado, mas se perdeu em seu retorno. Que um dia encontre a redenção dos seus atos. Mas comigo não trabalhará.''

Entre os cartolas que Pimenta apontou que ocuparam/ocupam cargos nas gestões Aidar e Leco estão Roberto Natel, Carlos Caboclo, Harry Massis Junior, Marcos Francisco de Almeida, José Moreira, Mário Jorge Ramon Quezada Paredes, Manuel José Mendes Moreira, Fernando Bracalle Ambrogi, Carlos Henrique Sadi, Rubens Antônio Moreno, Silvio Paulo Médici, José Alexandre Médicis, Vinicius Pinotti e Ataíde Gil Guerreiro, que rompeu com Aidar e chegou a agredi-lo.

Além de diretores, Pimenta aponta outros aliados de Leco que integraram a gestão de Aidar: João Paulo de Jesus Lopes, Júlio Casares, Leonardo Serafim dos Anjos e Osvaldo Vieira de Abreu.

Pimenta tem ao seu lado os ex-vices de Aidar Antônio Donizeti Gonçalves, o Dedé, e Douglas Schwartzmann, e o ex-diretor Dorival Decoussau.


Atletiba que não ocorreu é investigado e a multa pode chegar a R$ 8 milhões
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O Ministério Público e o Procon do Paraná abriram investigação para apurar os responsáveis pelo adiamento do clássico regional entre Atlético-PR e Coritiba, previsto para o último domingo. Só a multa, dependendo do que for constatado, pode chegar a R$ 8 milhões.

O Procon instaurou no dia seguinte ao clássico que não aconteceu um procedimento investigatório e já notificou a Federação Paranaense de Futebol e os dois clubes. O órgão quer ouvi-los para concluir de quem foi a culpa para aplicar as penalidades e pedir restauração ao bolso do público, que pode ir além do valor dos ingressos. Muitos arcaram com custos extra, com deslocamento etc.

O Estatuto do Torcedor prevê que para uma partida mudar de data isso tem que ser avisado com 48 horas de antecedência. Porém o clássico de domingo deixou de acontecer com milhares de pessoas já no interior do estádio.

Segundo o Procon, se de fato for identificado um ou mais culpados, o valor da multa pode chegar a até R$ 8 milhões.

A Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor de Curitiba instaurou nesta terça um procedimento para apurar o cancelamento.

Segundo o Ministério Público, os clubes e a federação deverão prestar contas, detalhadamente, do que ocorreu e se responsabilizar pelos danos causados aos torcedores que compareceram ao estádio. Porém a promotoria preferiu não falar sobre valores no momento.


Palmeiras marca para o dia 6 julgamento da validade de eleição de Leila
Comentários Comente

Eduardo Ohata

A legitimidade, ou não, da eleição de Leila Pereira, dona da Crefisa e Faculdade das Américas, patrocinadoras do Palmeiras, a uma cadeira no conselho deliberativo do clube será definida dia 6 de março, oficializou edital publicado no fim de semana.

Leila foi eleita no último dia 11. Mas associados do clube questionaram oficialmente a candidatura de Leila. Eles alegaram, assim como fizera o ex-presidente Paulo Nobre, que ela não era sócia desde 1996 e que por isso não teria tempo de clube para concorrer.

Cumprir dois mandatos no conselho é pré-requisito para quem quer, no futuro, chegar à presidência do clube do Parque Antarctica.

No dia 6, primeira segunda-feira após o Carnaval, acontecerão duas sessões. A pauta cheia criou dúvida entre conselheiros se a sessão na qual será analisada a situação de Leila poderia até ser adiada para outra data, em uma sessão extraordinária.

A primeira definirá a situação de Leila e na segunda será eleito o novo presidente e vice do conselho.

Votarão na primeira sessão, que será presidida pelo atual presidente, Antonio Augusto Pompeu de Toledo, os conselheiros da formação atual. O voto será aberto, como aconteceu nos julgamentos dos ex-presidentes Luiz Gonzaga Belluzzo e Arnaldo Tirone.

Haverá uma explanação do caso, com acusação e defesa. A defesa, provavelmente, ficará a cargo do ex-presidente e padrinho político de Leila, Mustafá Contursi. Afinal, o título de sócia de Leila, em 1996, teria sido conferido por ele.

A acusação ficará a cargo de um conselheiro ou de um dos associados que questionaram a candidatura de Leila antes mesmo do pleito.

A tendência é de que o conselho ratifique a validade do título de Leila, já que até gente de outras chapas participou de sua campanha.

Porém, se ela for impugnada, a chapa Palmeiras Forte, de Mustafá perderá os 248 votos de Leila e, por conta do coeficiente eleitoral, a chapa perderia conselheiros eleitos a reboque da expressiva votação em Leila.

A diferença de votos seria ''distribuída'', proporcionalmente, entre as outras três chapas.

A segunda sessão da noite definirá o presidente e vice do conselho deliberativo e será presidida pelo presidente do executivo, Mauricio Galiotte. Esse pleito, sim, em voto secreto, como é tradição no clube.

Seraphim Del Grande é, até agora, candidato único à presidência do conselho. Mas o prazo de inscrição termina no dia 24. Nos corredores do clube comenta-se que a UVB pode lançar também um candidato, Sylvio Mukai.

A grande disputa, porém, deve ficar por conta da vice-presidência. Dois membros do grupo Palestra apresentam-se como candidatos: Carlos Faedo e Guilerme Pereira, filho de Clemente Pereira.

Faedo, que deve contar com o apoio de Mustafá e por isso é o favorito, enfrenta rejeição dentro do próprio grupo do ex-presidente, o que pode abrir oportunidade para Guilherme.


Andrade escapa de impeachment, mas enfrentará novo desafio em dois meses
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, que escapou do impeachment na noite desta segunda-feira, enfrentará novo desafio na arena política dentro de dois meses, quando as contas referentes à gestão do ano passado serão votadas no conselho deliberativo.

De novo, o mandatário terá de mostrar articulação política para dirigir o clube, já que o item C, do artigo 106 do estatuto do clube aponta que será motivo para requerer a destituição da administração, presidente e vices, não ter as contas de sua gestão aprovadas.

Não é segredo que pesou, e muito, o apoio do ex-presidente Andres Sanchez para Andrade se manter no cargo. A paz foi selada em uma reunião de emergência, na última sexta-feira. Até então, Andres e Andrade andavam distantes.

A questão é se Andrade contará daqui a dois meses, de novo, com o apoio de seu ex-padrinho político para demonstrar força.

Andres quer que Andrade deixe a casa em ordem, que arrume politicamente o clube. Ou seja, quer que deixe claro quem é situação e oposição, e qual é o papel de cada um, o que em sua visão ajudaria a acabar com o desequilíbrio pelo qual o clube passa atualmente.

E orientou Andrade a deixar de lado a política centralizadora e que fique aberto às pessoas à sua volta que podem ajudá-lo.


Georges St-Pierre explica o porquê de luta com Anderson não ter acontecido
Comentários Comente

Eduardo Ohata

Logo que foi anunciado que Georges St-Pierre, ex-campeão meio-médio do UFC, retornará aos octógonos, o primeiro duelo em que todos pensaram foi uma superluta com o brasileiro Anderson ''Spider'' Silva, ex-campeão dos médios do UFC.

Mas, em 2014, durante passagem pelo Brasil para evento promocional da Under Armour, sua patrocinadora, logo após o anúncio de sua aposentadoria, o canadense já havia explicado porque um duelo com Anderson Silva jamais havia acontecido.

''Não me sentiria confortável subindo para a categoria dos médios, e jamais me fizeram uma oferta para uma luta em um peso combinado [entre meio-médio, cujo limite é de 77 quilos, e médio, peso que vai até 83 quilos]. Sempre que se falou no assunto comigo, era para eu subir para o peso dele'', justificou à época St-Pierre, considerado um dos melhores lutadores de MMA da história, quando perguntei sobre a ''superluta''.

Ao ser confrontado com a informação de que no Brasil a versão era de que a oferta havia sido em um peso combinado, o canadense desmentiu prontamente. ''Não, nunca houve isso. Sempre foi para eu lutar no peso dele'', reiterou o lutador.

Mas, de fato, desde aquela época, o canadense era o adversário favorito de Anderson para uma superluta.

O brasileiro rechaçava a ideia de enfrentar o meio-pesado Jon Jones [limite de 93 quilos], mas falava sempre em St-Pierre.

Contra St-Pierre, Anderson teria a vantagem no tamanho, já que por vezes compete como meio-pesado, uma categoria àcima da sua, e já demonstrou ter mais pegada do que o canadense.

Pior, ao subir de peso, e contra um adversário naturalmente maior, a tendência é de que os socos de St-Pierre percam ainda mais a efetividade.


Dívida de R$ 185 mi vira arma por impeachment de presidente do Corinthians
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O impeachment do presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, é uma forma de blindar o clube do risco de ser excluído do Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal) e perder o refinanciamento e abatimento de multa e juros referentes à sua dívida fiscal, argumentam conselheiros na reta final para a votação do impeachment, prevista para esta segunda-feira.

''O clube feriu as regras do Profut quando o Roberto [Andrade] assinou documento como presidente antes de ter assumido, quando negou vistas ao contrato com a Omni e ao enviar documento com informação errada para a CVM [Comissão de Valores Mobiliários]'', explica Romeu Tuma Jr., ex-secretário nacional de justiça e conselheiro que aceitou se pronunciar oficialmente sobre o assunto.

Segundo Tuma Jr., sobre o terceiro ponto, o clube teria comunicado à CVM que fechara com a Omni contrato de concessão para exploração comercial de estacionamento. Mas, na realidade, o contrato com a Omni contemplaria uma simples locação de espaço de estacionamento.

''Isso prova que eles [direção] sabiam que a Omni não tinha alvará e por isso teria que terceirizar'', argumenta o conselheiro. ''O Profut foi ferido por atos de gestão temerária, falta de transparência e envio de informações falsas à autoridade [CVM].''

Segundo conselheiros de oposição, isso elimina o fator político do pedido de impeachment, transformando em uma questão técnica.

''A Lei do Profut prevê que se a Apfut [Autoridade Pública de Governança do Futebol] entender que o clube fiscalizou irregularidades e adotou mecanismos para responsabilizar o dirigente que as causou, pode deixar de comunicar a Receita Federal para que faça a efetiva exclusão do parcelamento das dívidas e o retorno dos juros e correção'', finaliza o conselheiro.

A dívida fiscal do Corinthians girava em torno de R$ 185 milhões no ano passado, conforme informou o Blog do Rodrigo Mattos http://rodrigomattos.blogosfera.uol.com.br/2016/04/23/divida-do-corinthians-aumenta-r-140-milhoes-em-2015/?debug=true

Andrade entrou em contato com o blog, por meio de sua assessoria de imprensa, e disse que a informação de que o refinanciamento das dívidas com a União está em risco não procede. Porém não explicou o motivo.


Nova prova fortalece pedido de impeachment de presidente do Corinthians
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O pedido de impeachment do presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, ganhou mais peso após confirmação de outra acusação relacionada ao processo que pede a sua saída.

O mandatário teria sonegado vistas aos contratos com a empresa Omni relacionados à exploração de estacionamento na Arena Corinthians.

Conselheiros a favor do impeachment de Andrade apontam que a negativa em exibir os documentos constitui motivo para destituição do presidente, por configurar não-divulgação de informações de gestão e descumprimento estatutário (art. 111, ''12''), além de descumprir as regras do Profut.

A entrega do pedido foi protocolado no conselho deliberativo no dia 1 de novembro de 2016, encaminhado à secretária do presidente do clube, que o enviou a Andrade. A informação foi confirmada nos últimos dias pelo presidente do conselho deliberativo, Guilherme Strenger, segundo correspondência trocada com um conselheiro, à qual o blog teve acesso:

''Informo a V.Senhoria que o requerimento em questão, dirigido à ''Diretoria do Sport Club Corinthians Paulista'', foi protocolado junto ao Conselho Deliberativo, no dia 01 de novembro de 2016. No mesmo dia, a secretária do Conselho Deliberativo, [nome da secretária], entregou o requerimento a secretária do Presidente Roberto de Andrade, [nome da secretária], que o enviou ao Dr. Alberto Bussab, bem como ao presidente do SCCP.''

A comprovação do pedido é relevante porque a defesa de Andrade informa que ''com referência à argumentação da não-exibição a conselheiros de documentos e/ou contratos por parte da diretoria, alegada no pedido inicial, além de não ter sido comprovada, não enseja o afastamento…''

O relatório do comitê de ética, responsável pelo parecer sobre o impeachment, também havia negado o recebimento do pedido:

''Não se tem notícia do destino de tal requerimento após seu protocolo. Não se sabe se foi efetivamente encaminhado à Diretoria. Se foi, não se sabe se passou por algum departamento ou se foi direto à Presidência. Enfim, não se sabe nem sequer se chegou ao conhecimento do Representado'', afirma o relatório. ''Para os signatários, essa circunstância põe uma pá de cal no assunto.''

Na sequência, o relatório do comitê de ética reitera o desconhecimento da parte de Andrade do requerimento. ''… sem que haja evidências de que o destinatário tenha conhecimento da ordem''.

O pedido de impeachment se fundamente, principalmente, pela assinatura de Andrade em um documento, como presidente do clube, feita dois antes de assumir o cargo.

O caso será julgado no próximo dia 20.

Procurados pelo blog, o presidente do Corinthians, Roberto Andrade, e o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Guilherme Strenger, não se manifestaram até a publicação do post.


Sem seleção, Globo exibirá apenas seis partidas da Copa das Confederações
Comentários Comente

Eduardo Ohata

Sem a participação da seleção brasileira, que não se classificou para a edição deste ano da Copa das Confederações, a Globo transmitirá apenas seis partidas da competição, o blog apurou.

Na edição de 2013, que contou com a participação da seleção, a Globo exibiu nove jogos: Os cinco do time nacional, que chegou à decisão com a Espanha, e mais quatro jogos extra.

Mesmo sem a seleção, dirigentes da emissora consideram que além de servir para o brasileiro conhecer um pouco do cenário onde será disputada a próxima Copa do Mundo, há jogos de interesse amplo, que extrapolam o do telespectador fanático por futebol.

Um exemplo citado nesse espectro seria um eventual encontro entre Chile e Rússia, ou outros nos quais o telespectador pode ser um ''olheiro'', observando adversários em potencial do Brasil.

A emissora também acredita que ''aprendeu'' muito durante a transmissão da Eurocopa como fazer uma transmissão que atraia a atenção do público, mesmo sem a participação de um time brasileiro.

No aspecto comercial, o acordo com a Fifa impõe os patrocinadoras da entidade que controla o futebol mundial nas vinhetas exibidas durante a competição.

Durante os intervalos, no mínimo já estão garantidos os comerciais avulsos de trinta segundos de patrocinadores que compram rotativos que são inseridos durante toda a programação do dia.

A Globo ainda não tem parceira na TV aberta para dividir a Copa das Confederações. Mas a emissora está em busca de uma.


Efeito Crefisa fortalece de novo Mustafá, padrinho de Leila no Palmeiras
Comentários Comente

Eduardo Ohata

O resultado da eleição ao conselho deliberativo do Palmeiras mostrou que saiu fortalecido do pleito o ex-presidente Mustafá Contursi, padrinho político de Leila Pereira e José Roberto Lamachia, casal dono da Crefisa e Faculdade das Américas, patrocinadoras do clube.

A chapa Palmeiras Forte, de Mustafá, fez 27 conselheiros. Mesmo número que a Palestra, de Clemente Pereira.

Mas como na eleição anterior a Palestra havia feito mais conselheiros do que a Palmeiras Forte, o empate neste fim de semana mostra um crescimento da chapa do ex-presidente.

A chapa foi beneficiada pela expressiva votação em Leila (248 votos) e Lamachia (62), já que o clube segue o sistema de votação proporcional, que lembra as eleições a vereador ou deputado, por exemplo, onde um puxador de votos ''elege'' outros candidatos.

No pleito ao Conselho de Orientação Fiscal, no fim do mês passado, o grupo Palmeiras Forte, de Mustafá, foi o que mais conselheiros elegeu.

O grupo de oposição de Wlademir Pescarmona, a UVB, manteve mais ou menos o mesmo espaço da eleição anterior, com 13 cadeiras.

Quem registrou queda foi a Academia, grupo do ex-presidente Paulo Nobre, com nove cadeiras.

Surpreendente porque Nobre deixou o cargo há menos de dois meses e, até então, tinha sua gestão envolta em elogios.

Outro fator que mostra o bom momento vivido por Mustafá é a gentileza dispensada em sua direção pelo atual presidente, Mauricio Galiotte. Aliados de Mustafá contam que Galiotte tem se mostrado atencioso com eles e sempre agradece a ''ajuda que vocês estão nos dando''. Por ''vocês'', entenda-se mais Mustafá do que esses próprios aliados.

Além de Lamachia e Leila, cuja campanha contou com estrutura compatível com a de uma campanha política, outros dois candidatos famosos fora do Parque Antarctica conseguiram cadeiras no conselho.

O ex-vereador Domingos Dissei, hoje no Tribunal de Contas do Município, em campanha desde meados do ano passado, quando passou a interagir com os sócios, se elegeu com 70 votos. Ele contou com forte trabalho de Elio Esteves, ex-vice do conselho.

O conselheiro de Michel Temer e presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros, Antonio Neto, se elegeu com 44 votos. Em uma campanha considerada rápida, com apenas dois meses de duração, contou com o apoio do atual vice do conselho, Mauro Yasbek, do ex-vice de futebol Roberto Frizzo e teve a campanha coordenada por Ricardo Pellegrini Pisani, ex-secretário geral do clube.

Os 76 novos conselheiros (no total, o conselho tem mais ou menos 270 membros) já estreiam em março com a responsabilidade de escolher o novo presidente do conselho, que já tem um postulante: Seraphim del Grande.

A disputa pela vice-presidência deve ficar entre Guilherme Pereira, filho de Clemente, e Carlos Faedo, ambos do grupo Palestra. Segundo pessoas que transitam junto a lideranças, só Faedo deve ter o apoio de Mustafá.


Por ‘patriotismo’, lei obriga hino completo em todos eventos esportivos
Comentários Comente

Eduardo Ohata

Para quem ficou se perguntando o porquê de os jogos de futebol do fim de semana terem sido precedidos pela execução do hino nacional completo, a explicação está na edição do ''Diário Oficial da União'' da última sexta-feira.

Segundo a Lei 13.423/2016, o hino deverá ser tocado integralmente na abertura das competições nacionais, como as de ligas (ou federações) regionais e nacionais, como Confederação Brasileira de Futebol ou Federação Paulista de Futebol, por exemplo, ou do Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paraolímpico Brasileiro.

O motivo?

Segundo políticos que redigiram a lei, como a população ainda não tem o sentimento em relação ao hino nacional, como ocorre em outros países, a nova lei despertará nas pessoas o sentimento de nacionalidade.